Це відео не доступне.
Перепрошуємо.

GARUDA | Friedel Kloke-Eibl | Dançando com Sonia Lima

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 15 бер 2024
  • GARUDA - Friedel Kloke-Eibl
    Música: Oh, My Sweet Springtime - Vangelis & Irene Papas
    Friedel posiciona as mãos no 17o compasso e inicia a dança no 19o.
    Meu grupo gosta de estar com as mãos prontas praticamente no 9o compasso, como que em oração, aguardando o início da dança.
    No grupo da Madre Cabrini, Rosana Vieira (in memoriam) adorava música/dança. Com a Marina sempre dançamos Garuda no final da aula e tanto a Marina quanto a Kátia Lima já decidiram que será a música derradeira.
    Na apostila da Vaneri de Oliveira, do Grupo do SINESP - Aprofundamento 15 de Fevereiro a Junho de 2013, segundo Judith Sablowski, GARUDA, ou Agradecimento ao Sol, é uma coreografia de Friedel Kloke-Eibl para a maravilhosa música “My Sweet Springtime” e é uma dança que mobiliza profundamente muitas pessoas.
    O texto da Revista Grapewine foi traduzido do alemão por Helen Baxter e do inglês por Célia Maria de Moraes Dias e eu tive de fazer um resumo, pra caber aqui no UA-cam.
    Com o primeiro passo, com o pé esquerdo, Garuda abre suas majestosas asas e voa para os 4 cantos do mundo. Na mitologia Indiana, o pássaro é representado pelo Deus Vishnu, que leva nas suas mãos o disco solar, que arremessa contra seus opoentes, contra o poder do mal. Pássaros, com seu voo livre sobre os homens e em muitas mitologias, animais símbolos do bem.
    Bem no início, com o primeiro passo, Garuda é confrontado pelo princípio da polaridade, que se manifesta em opostos contrários como em: bom/mau, luz/sombra, dia/noite, alto/baixo. Enquanto as asas se movem para elevar o pássaro no voo, a perna esquerda afunda simultaneamente nas profundezas, sendo que cada salto começa com um movimento oposto, um plié.
    Depois que Garuda confronta o princípio da polaridade, voa nas 4 direções do céu para os 4 confins da terra. Nos passos da dança, o número 4 também tem importante papel, porque a direção da dança, para o centro e para trás, ao longo da direção do círculo, o movimento é sempre de 4 singularidades que também se repetem constantemente. O número 4 é aquele do mundo visível. A quatridade não somente nos dá a base do nosso mundo visível, material (os 4 elementos), mas também possibilita que a humanidade se oriente no mundo (4 direções, 4 ventos, 4 temperamentos, 4 estações...). Através das asas abertas do imenso Garuda, nós percebemos o mundo à nossa frente, nós ganhamos uma visão ampla de tudo o que podemos perceber desse mundo, com nossos 5 sentidos.
    Na quatricidade dos passos da dança repousa outro segredo. Nós não fazemos simplesmente 4 passos na direção da dança; nós começamos com o anti-movimento. Nós, mais uma vez experenciamos a polaridade, de forma a conseguirmos apreciar a noção de “direção da dança”, ou “para frente”’, eu tenho de entender o oposto, ou “anti-direção da dança” ou “para trás”, assim como “luz” é um termo sem sentido se eu não sei o que é “sombra”. Nos 4 passos há uma divisão, mas não é 2 + 2, é mais 1 + 3. Singularidade e trindade trazem nosso entendimento mais uma vez no mudra (dedo anelar e polegar juntos para formar um círculo) com um passo profundo para a frente, antes que dancemos para trás, contra a linha da dança.
    O poeta Ruckert assim expressa isso: “O duo é dúvida, dissensão, discórdia, disputa, dualidade: O dois é fruta gêmea no galho, ao mesmo tempo doce e amarga”.
    “Todas as coisas boas vem em 3”, diz o provérbio. Em 3 o relacionamento tenso entre 1 e 2 é cancelado; 3 é o símbolo da unidade verdadeira - o 3 em 1. O 3 representa a Criação completada; muitas religiões tentam encapsular e articular o mistério que é 3 - Pai, Filho e Espírito Santo; Ísis, Osiris e Horus; e, ficando com nosso pássaro Garuda, Brahma, Vishnu e Shiva.
    Em 3, reconhecimento é tudo; somente no 3 a unidade pode ser verdadeiramente percebida. E o que exatamente nosso pássaro de fogo representa? A resposta está nos movimentos, no modo como nossos pés nos levam de volta para a linha do círculo; nós estamos unindo cabeça e coração, razão e sentimento. Com um movimento infinitesimalmente pequeno, de forma despercebida ou imprevista, ambas as mãos são mais uma vez juntas - em frente ao chacra cardíaco. Em outras palavras: somente no amor a polaridade pode ser conquistada, transcendida.
    A dança termina com 8 passos; nós obviamente não temos mais necessidade de voar para os 4 cantos da terra. Com esses últimos 8 passos, nossa jornada pode chegar ao fim. Mas qual o segredo subjacente no número 8 ao final da dança? O pássaro Garuda percebe que há ainda outra dimensão em nosso mundo: com o 8, algo novo está começando.
    O máximo que podemos esperar é um sopro, uma rápida visão desse oitavo dia nos últimos movimentos da dança; braços estendidos: Eu me abri; Eu estou totalmente aberto; Eu só posso descrever esse sentimento através das palavras das últimas linhas de um poema de Rainer Maria Rilke:
    “E então minha alma será grande, será grande. Que sua vida pode ser totalmente preenchida, espalhando-se como um vestido festivo refletindo sobre as demais coisas”.

КОМЕНТАРІ • 4

  • @vanerideoliveira7672
    @vanerideoliveira7672 4 місяці тому +1

    Grata Sonia, pelo registro da dança em vídeo e pelo cuidado em todas considerações !

  • @arlanitavares9063
    @arlanitavares9063 4 місяці тому

    Dancei com você! Linda, demais... 🙌🏽💃🏻🎶🙏🏾

  • @andreadiasdeoliveira9235
    @andreadiasdeoliveira9235 4 місяці тому +1

    Lindo !
    Dança reflexiva e me dá a sensação de estar me despedindo de alguém .Alguém sente isso tb ?

    •  4 місяці тому

      Tanto a Katia como a Marina de SP, querem essa música, quando se despedirem dessa vida.