56. FRANZ BOAS - MÉTODO - ANTROPOLOGIA
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- Опубліковано 23 сер 2024
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Parabéns pelo vídeo! Colaborou muito com meus estudos. Destaco o exemplo do uso da máscara pelos diferentes povos, como argumento e entendimento das diversas teorias da cultura e sobre as críticas de Franz Boas.
Excelente professor, estou cursando serviço social e antropologia é uma das minhas disciplinas
Muito obrigado! Bons estudos!
Obrigada por seu tempo em gravar esse vídeo e esclarecer o método de Franz Boas, sou mestranda em Antropologia e gostaria que você fizesse um vídeo sobre os textos: Mudança e Instabilidade de Franz Boas. Grata.
esse video merece 100 mil likes
Melhor professor do UA-cam 💪
Meu grande professor , Alisson .sempre aprendo com o amigo. Do seu amigo Pernambucano
Ótima explanação, gostaria que os cursos da atualidade force desse nível.
Eu já amo esse individuo, parabéns pelo canal, lhe desejo sucesso!. Lindo D+
Se não lhe for oneroso, em reconhecimento ao trabalho do canal, se puder retribuir financeiramente este vídeo, com qualquer quantia, segue o PIX: leituras.017@gmail.com
vídeo maravilhoso, me ajudou muito
quais os elementos da crítica que Franz Boas tece aos pressupostos metodológicos e teóricos da antropologia que até então era praticada? como ele propõe superar o que ele via como problema na antropologia da sua época?
Muito bom o vídeo!
Amei os vídeos estão sendo úteis para mim arrasa demais
Esclarecedor, parabéns!
Que vídeo enriquecedor!! Sucesso!! 👏🏼♥️
Parabéns!
Que vídeo incrível!!!
arrasou amadoh
Sensacional, obrigada!!!
Ótima aula, amigo!
Obrigado!
obrigada por esse video!! ajudou muitoooo
Obg me ajudou bastante
Excelente discussões. Vc poderia falar a página
Muito booooom
Ótimo vídeo
Franz Boas é de longe uma das pessoas mais simplórias que infelizmente decidiram expor suas "ideias".
Você vai continuar? O conteúdo está bem legal, estamos usando no grupo de estudo que participo. Valeu!
Você estuda na UFJF?
A existência dos períodos da Selvageria, da Barbárie e da Civilização é um consenso na Antropologia?
Olá José, como vai? Espero que bem. Então, essas etapas evolutivas era mais coisa do Morgan e da Antropologia chamada "de gabinete" do século XIX, da 1ª Escola Antropológica que ficou conhecida como Evolucionismo Cultural. Esta escola sofreu duras críticas posteriores, tais como a de eurocentrismo, pois pressupunha que os europeus eram o modelo de civilização e eram o destino da humanidade, isto é, que tudo o que era diferente do modelo europeu era sinônimo de atraso cultural. Uma crítica muito elegante a este modo de pensar foi feita por Lévi-Strauss no livro Raça e História (1950) que consta na coleção Os Pensadores, mas acho que você também encontra neste link aqui: ( libgen.lc/ads.php?md5=B661C62F185C50B87C24EB03143EED8C). Espero ter ajudado. Abraços.
@@Leiturascanal Karl Marx endossou e explicou a teoria de Lewis Morgan. Realmente, a humanidade inteira não tende ao modo europeu de organização da sociedade? É Marx que dá uma explicação acerca da teoria de Lewis, que é incompleta, pois este não demonstra como os três estágios se desenvolveram um do outro. E a existência das gens foi historicamente confirmada. No momento atual, a organização europeia, ou seja, o capitalismo, não domina toda a humanidade? É certo que não há volta, historicamente falando, de um modo de produção. O modo de vida que surgiu na europa realmente está sendo o destino da humanidade e nada no ,momento, indica que no futuro será diferente.
@@claudioawq
Marx não afirmou leis naturais (naturalismo positivista) como Morgan, mas sim leis históricas (dialética materialista). O capitalismo é produto histórico - e não natural como afirmara Morgan.
Boa noite, tem aula sobre o princípio do parentesco de Levi Strauss??
Estou preparando um curso sobre Lévi-Strauss e devo ofertá-lo em setembro. Lá vai ter. Ainda irei anunciar certinho no canal.
Boa noite. Excelente aula e sinopse. Parabéns ! Gostaria de saber se o livro Sociologia e Antropologia de Marcel Mauss é bom ?
Obrigado pela parabenização! Quanto ao livro, é muito bom. Recomendo principalmente a introdução feita por Lévi-Strauss (e sua crítica quanto à separação de conceitos nativos e conceitos científicos) e o "Ensaio sobre a dádiva" de Mauss. Há outros temas interessantes, como técnicas do corpo e a categoria de pessoa...
Muito obrigado. Sua estante é rica em conhecimento literário. Tenho anseio de compra essa biografia de Santo Agostinho , capa branca. Dizem ser a melhor, procede ? Outra obra que está no meu radar é " Enxada e a lança, box em 2 volumes que narra um híbrido de matriz africana com histórico-cultural-antropológico. Recomenda essa obra ? O Sr conhece alguma obra que trata das religiões de matriz africana ? As que conhece não tratam desse continente e quando o abarcam e sobre cristianismo/islamismo.
@@escoladeatenas1981 Desculpe a demora. Então, eu esperava mais da biografia do Santo Agostinho do Santo Agostinho. Talvez, por estar acostumado com algumas biografias de personalidades mais contemporâneas que costumam ter mais informações, tanto da vida pessoal quanto do contexto histórico. Mas, em se tratando da biografia de Santo Agostinho, acho que é a melhor no mercado.
Infelizmente, não conheço a obra "Enxada e a lança" e nem sobre religiões de matriz africana. Mas se eu vier a ter conhecimento, retorno aqui para contar a respeito.
Mas já adianto uma dica de onde encontrará bibliografias a respeito. A UFPR está oferecendo diversos minicursos pelo departamento de história, entre eles:
10- Religiões de Matriz Africana: da Diáspora à Contemporaneidade
O endereço para se inscrever gratuitamente é:
dialogoshistoriaufpr.com/lista-de-minicursos/
Parabéns pelo vídeo, gostei muito. No entanto, discordo de você quanto a sua ressalva ao comentário do organizador Celso Castro no que se refere ao método proposto por Boas. Você diz que o pressuposto único de Boas é "que houve um desenvolvimento independente" e que o autor criticaria "o pressuposto de que houve um contato cultural entre os povos". Para evidenciar o fundamento de minha crítica, recorro as palavras do próprio Boas.
O método proposto por Boas é o seguinte: “Estudo detalhado de costumes em sua relação com a cultura total da tribo que os pratica, em conexão com uma INVESTIGAÇÃO DE SUA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA ENTRE TRIBOS VIZINHAS. Isso permite determinar as causas históricas que levaram à formação dos costumes em questão e os processos psicológicos que atuaram em seu desenvolvimento.” (p. 33-34). Pode revelar 3 aspectos: 1. “as condições ambientais que criaram ou modificaram os elementos culturais; 2. esclarecer fatores psicológicos que atuaram na configuração da cultura; 3. mostrar os efeitos que as conexões históricas tiveram sobre o desenvolvimento da cultura.” (p. 34).
Quando se refere às condições ambientais, ressalta: “Há limites na afirmação de que similaridade de ambientes geográficos podem ser a causa de similaridade cultural. O meio ambiente exerce efeito limitado sobre a cultura humana, visto que povos os mais diversos em termos de cultura e linguagem vivem sob as mesmas condições geográficas (p. 35-36). Tanto a arqueologia quanto a etnografia nos ensina que OS INTERCÂMBIOS ENTRE TRIBOS VIZINHAS SEMPRE EXISTIU e estende-se sobre áreas imensas”. “Casamentos intertribais, guerras, escravidão e comércio têm sido algumas das muitas fontes de constante introdução de elementos culturais estrangeiros, de maneira que uma assimilação cultural deve ter ocorrido sobre áreas contínuas” (p. 36).
ATENÇÃO AOS SEGUINTES TRECHOS das páginas 37 e 38: “Quando se pode comprovar que há uma conexão histórica entre dois fenômenos, estes não devem ser aceitos como evidências independentes. Alguns fenômenos têm suas distribuição tão extensa, que a descoberta de uma ocorrência em grandes áreas contínuas prova de imediato que certos aspectos da cultura dessas áreas espalharam-se a partir de uma mesma fonte.” (p. 37)
E então Boas traz alguns exemplos nas páginas 37 e 38. Coloco apenas 2: 1. “quando os polinésios empregam um método de fazer fogo que consiste em esfregar um graveto num sulco, enquanto quase todos os outros povos usam a broca de fogo, isso mostra que suas técnicas de produção de fogo têm uma ÚNICA ORIGEM; 2. O ordálio que é encontrado por toda a África enquanto que em outras partes distantes da África não é encontrado em absoluto, isso mostra que ele tal como é praticado na África teve uma ORIGEM ÚNICA.” (p. 37-38).
Aqui ele está se referindo aos povos de culturas distintas mas que por contato interétnico assimilaram costumes uns dos outros. Boas toca neste assunto das páginas 35 a 38. Ou seja, ele não exclui a possibilidade de contato intercultural e seus respectivos intercâmbios como você coloca em sua ressalva ao comentário de Celso Castro.
Olá, Tatiane! Fico feliz com seu comentário atento e arguto ao vídeo e à obra de Boas. Meu ponto na crítica não é o de que Boas não reconheça o contato intercultural, mas sim de que, ao constatar semelhanças culturais entre povos o pressuposto não deve ser o contato, mas deve-se investigar empiricamente para ver se a origem foi, de fato, por contato ou se teve seu próprio caminho histórico. Em outras palavras, não se deve partir da premissa de que houve o contato entre povos para explicar a semelhança cultural, mas proceder indutivamente para verificar se é possível a generalização a partir do contato ou se teve como causa o desenvolvimento histórico na própria sociedade. Meu ponto é o de que Boas enfatiza a possibilidade de um desenvolvimento singular, de que semelhanças culturais podem ter origem distintas, caminhos próprios. Porém, você tem razão em enfatizar que Boas não exclui o contato entre os povos, como minha crítica pode dar margem a entender. Obrigado pelo empenho na resposta (com citações) e pela sua participação tão rica! Abraços!
@@Leiturascanal Na sua fala no vídeo pode dar a entender que Boas toma como pressuposto o desenvolvimento independente dos fenômenos etnológicos em diferentes culturas -- refiro-me principalmente ao ponto em que você menciona que fenômenos etnológicos similares entre povos distantes geograficamente não devem ser entendidos como tendo causas iguais, o que concordo.
No entanto, como você evidenciou no comentário e que também está na descrição do método proposto pelo autor, o objetivo [ou pressuposto] é estudar os processos históricos que levaram ao desenvolvimento de certos fenômenos etnológicos -- que podem ter suas causas em desenvolvimentos independentes ou através do contato interétnico numa região geográfica.
Agora pude compreender seu ponto. Agradeço pelo seu comentário e vídeo, ajudaram-me a compreender melhor o texto do autor.
Diz autores para trabalhar cultura quilombola ou indígena.
Olá História É Ciência. Infelizmente não poderei ajudar a contento pois minha linha de pesquisa não se voltou para etnologia clássica e nem para a cultura quilombola. Todavia, pra não te deixar de mãos vazias, indico sobre quilombos:
FLAVIO DOS SANTOS GOMES
www.amazon.com.br/Mocambos-quilombos-Fl%C3%A1vio-Santos-Gomes/dp/8581661238/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=quilombo&qid=1589558590&sr=8-1
E sobre cultura indígena:
EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO
www.amazon.com.br/inconst%C3%A2ncia-selvagem-Eduardo-Viveiros-Castro/dp/8592886279/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=3T7ZIRQ889QFH&keywords=eduardo+viveiros+de+castro&qid=1589558749&sprefix=eduardo+viveiros+de%2Caps%2C309&sr=8-1
MANUELA CARNEIRO DA CUNHA
www.amazon.com.br/Cultura-aspas-Manuela-Carneiro-Cunha/dp/8592886457/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=KA4U84VJ82HK&keywords=manuela+carneiro+da+cunha&qid=1589558827&sprefix=manuela+carneiro+%2Caps%2C312&sr=8-1
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