Formação da Martensita | Transformação Martensítica | Têmpera | Aula 17
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- Опубліковано 2 гру 2024
- Nessa aula falaremos sobre a formação da martensita, explicando o mecanismo de obtenção dessa fase metaestável. Explicaremos o que é a distorção de Bain, o efeito do carbono na martensita e os tipos de martensita formadas.
Esse curso será baseado principalmente em 5 livros:
ASKELAND, D.R. Ciência e Engenharia dos materiais. 3ª Edição.
CALLISTER. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma introdução. 9ª Edição.
Costa e Silva| Mei. Aços e Ligas Especiais. 2021
Chiaverini. Aços e ferros fundidos.
Chiaverini. Tratamentos térmicos das ligas metálicas
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:D
Parabéns professor! Muito obrigado pela excelente aula!
Bons estudos Arnaldo, obrigado!
Muito boa a aula👏👏
Obrigado Giordano!
Professor comecei a seguir hoje e estou adorando as aulas. Professor , tenho uma dúvida ... eu trabalho na área de tratamento térmico de aços e gostaria de saber se no caso de um aço Crv2 com resfriamento em martempera há riscos de trincas ou quebras se o resfriamento for superior a 180c° ? e se for inferior a 180 c° mesmo com resfriamento relativamente rápido corre risco de alterar para ferrita ou perlita ao invés de maternsita ? o que leva o aço Crv2 a ficar mais fragil ?
Fala Allan, essa é uma pergunta bem específica e fica um pouco difícil de eu falar assim só por cima. Esse é um aço de cutelaria? Ou diz respeito ao SAE6150? A primeira opção pelo que vi, possui um alto teor de carbono, enquanto o segundo é um médio carbono... elemento que influi bastante na fragilidade. De toda forma, esse aço parece formar martensita com facilidade, seja qual for a opção (para verificar se forma, tente fazer um teste de dureza na superfície). Considerando que se forma martensita o revenimento é essencial para assegurar uma recuperação da tenacidade do material, ficando menos frágil. PS: em taxas normais de resfriamento, dificilmente tu vai obter ferrita e perlita. Desculpe não conseguir responder de forma mais direta, como é um caso específico, precisaria de mais informações.
Professor, conseguimos obter a martensita apenas no aços? Não digo apenas aço, mas nas ligas predominantes de ferro e carbono.
Marcus, a transformação martensítica ocorre em outros tipos de materiais também, como o caso de algumas ligas de níquel e titânio. Mas não necessariamente o resultado será uma fase com propriedades tal qual vemos nos aços.
@@ExplicaProfessor Muito obrigado!!
Disponha, @@marcusviniciussilvadejesus7512
sou cuteleiro, e tenho uma pergunta, quando o aço extrapola a temperatura de tempera, o o aço fica queimado, quebradiço. tem como salvar a peça, ou só jogando fora..
Mendes, acredito que se não houve nenhum trincamento basta realizar um recozimento e deixar resfriando no próprio forno para ter um resfriamento muito lento (em caso do material ser muito temperável). Se isso é algo recorrente, considere alterar seu meio de tempera para um menos severo. Abraço
@@ExplicaProfessor
Esse quebradiço se dá pelo crescimento excessivo do grão da micro estrutura e migração do carbono difuso gerando núcleos de grafite, o recozimento não irá resolver esse problema, apenas piorá-lo
Para diminuir novamente o tamanho do grão é preciso de uma ação mecânica de encruamento antes da têmpera, no teu caso as "marteladas" que faz na confecção da peça.
após essa etapa de encruamento o material possui resistência mecânica equivalente de antes da têmpera.
@@betolee4292 Opa muito bacana Beto, conhecer mais sobre os termos, queimar a têmpera então é ter aquecimento prolongado ne? Obrigado pela contribuição
@@ExplicaProfessor
Isso mesmo, quando a peça fica tempo excessivo no forno automático ou em forno sem controle de temperatura quando a temperatura está mais alta.
Esse efeito dá para perceber visualmente quando se solda um aço inox e a região fica azulada/escura, onde esse fenômeno é bem mais crítico.