Matheus mano, eu tenho uma Jaguar Squier branca Olimpic. Confesso que demorou para eu entender e dominar esta guitarra. Tipo, como por exemplo o ideal de usar cordas 0.11/ antes eu usava 0.10. Não é uma guitarra fácil de domínio de imediato. Mas com o tempo dentre uma Mustang e Stratocaster que tenho, a Jaguar se tornou a minha melhor guitarra (predileção ) Versátil e poderosa! Parabéns pelo vídeo 🎸
Os potenciômetros da Jaguar são de 1 Meg, tanto pra volume quanto pra tone. Essa "monstruosidade" de potência de potenciômetros foi criada por causa do objetivo específico daquele sistema de cima, pois quando ele é acionado, o pot de volume continuava a ser de 1 meg, mas o de tonalidade reduzia pra impressionantes 25 k, bem menos que os de 250k de uma Strato ou Tele. Isso torna o timbre muito grave. Por que isso ? A Fender queria criar uma guitarra versátil pra músicas "comuns" mas também voltada para músicos de jazz, que usam timbres graves. Foi uma aposta mas que não deu muito certo, pois os guitarristas de jazz queriam captadores graves mas que também fossem silenciosos como os humbuckers, sendo que os captadores da Jaguar eram os barulhentos singles. Mas não foi te todo perdido, pois acabou virando uma guitarra muito usada pela Surf Music, porém ... na mesma época os Beatles invadiram os EUA e então ... músicos de Surf Music já não eram mais os mais populares. Ah se o Beatles não tivessem aparecido no mundo hehehehe
Típica para música dos anos 60 para surf músic, mas ela é versátil para músicas mais atuais. Fui base dos Sparks, banda de surf e ela é própria pra isso!
Bela guitarra e vídeo muito legal! A escala mais curta também deixa as cordas menos tensas. Por isso tem gente que usa .009 na Strato e .010 na Les Paul, por exemplo.
O problema do barulho dos singles da Jaguar abaixa consideravelmente quando se aciona os dois captadores ao mesmo tempo, pois isso forma o mesmo sistema de um humbucker, que é o que chama-se de "cancelamento de fase", o famoso "cancelamento do hum" que todo humbucker faz. Quando se usa só um dos captadores, o "hum" aparece.
Bom dia, Matheus! Tenho um conhecido que possui uma Fender Jaguar que veio com um barulho de interferência, na época a explicação que deram como solução foi que a blindagem é feita pela tinta prateada por dentro que apresentava uma falha, bastou corrigir que solucionou o problema. Por favor, explica a diferença entre a blindagem e o aterramento. Obrigado
Aterramento é o que ele fez, ligar todos os neutros na carcaça de um potenciômetro para reduzir o chiado da rede elétrica. Blindagem é revestir todas as cavidades com material condutivo, e aterrar todas as cavidades juntas na esperança de se criar um gaiola de Faraday e impedir interferência de ondas externas (celulares, rádio, tv).
Dia 5 pedindo pro matheus fazer uma LSP, agora diferente, faz ela com um sunburts invertido pra representar aquela foto do buraco negro, ja que tu é pirado na nasa kkk, aí mantem o headstock invertido 3x3 e deixa ela com ferragem preta e só um H na ponte
Meus dois centavos: guitarras tipo offset, e em especial a Jaguar, ou não são guitarras para quem só pode ter uma guitarra ou são apenas para quem já toca a muito tempo e já sabe exatamente o estilo e o timbre que gosta. Para pessoas como eu que usam o clean e e que amam o sujo do amp ela é surpreendentemente limitadora. Mas, como segunda ou terceira guitarra ela passa na frente de várias opções, justamente porque tem essa variedade aí que o Matheus demonstrou bem no video. Como eu sei que brasileiro não tem condição de colecionar modelos Fender (muito triste isso, na boa rs), eu recomendo ter isso em mente se vc estiver considerando adquirir uma assim. Aliás, pra quem tá acostumado com as guitarras de 25pol. da Fender quando vc toca uma Jaguar normal (ou seja, não Vintera) a sensação que eu (e que quem eu conheço) tem é que elas são menos bem feitas do que as _Strato_ e as _Teles_ de mesma linha/equivalentes. Isso, deixando claro, não é uma verdade factual: é uma verdade sensorial rs. Elas são mesmo feitas com o mesmo padrão que as equivalentes de suas respectivas linhas. Isso não tá em questão. Mas a sensação na pegada que fica, é essa. Quem te disser o contrário, e eu ja vi gente dizendo, ou não tocou as duas ou, com eu disse, nasceu pra tocar essas guitarras em específico porque já sabe exatamente o que quer (e o que se quer é aquilo ali). Os modelos _Vintera_, como é o caso dessa aí, são ótimas exceções. Eles são feitos com um esmero muito maior e isso faz compensar um pouco essa sensação que eu falo aqui. Fazendo muita gente até se "confundir", uma vez que cada guitarra tem uma sensação característica -- não sei se isso faz sentido pra quem não tocou em muitas guitarras, mas cada modelo traz uma sensação específica, e esses modelos especiais as vezes bagunçam esse referencial haha. As _Vintera_, por exemplo, tentam emular versões especiais da linha em questão, trazendo características consideradas "high-end" hoje ou, no bom sentido, "clássicas" botando esses detalhes em guitarras que são "populares". Evidentemente, o custo das _Vintera_ é maior também. Comprar uma _Vintera_ usada custa mais ou menos o preço de uma nova da linha dela que não seja _Vintera_. Na loja onde eu me formei, por assim dizer, as _Vinteras_ que mais retornavam para a revenda eram, justamente, as offsets como a _Jaguar_, pelas razões que eu disse ali em cima: as pessoas compram na empolgação mas depois descobrem que não era necessariamente a sua "guitarra de escolha". Fora do Brasil essa coisa de revenda de instrumentos, ainda que tenha caído um pouco em volume nos ultimos anos, representa uma cultura bem viva ainda. É muito comum comprar e vender instrumentos em lojas top, achar gente com grana pra comprar de vc a vista, etc. Já aqui no Brasil, quem quer vender ou costuma não achar quem compre o seu instrumento nos primeiros meses, ou, pelo lado de quem compra, é difícil achar alguém que não esteja cobrando o valor do instrumento se baseando no preço dele novo no Brasil, fazendo com que uma guitarra usada aqui custe as vezes mais caro do que ela custaria nova na gringa. Isso me revolta um pouco, enfim... Digo isso porque, quando os compradores de _Vintera_ perceberam lá fora que eles podiam comprar outra guitarra de linha equivalente (e mais adequada ao seu estilo) pelo preço da venda da sua usada, sem botar mais dinheiro, eu comecei a ver muita guitarra dessa linha chegando e saindo rapidíssimo da loja -- e a Jaguar era das que mais vendiam na categoria de instrumentos "usados". Por isso, pensando na realidade do Brasileiro e na dificuldade de revender ou de comprar um equipamento usado por preço justo, minha dica é pensar bem pra saber se vc tá disposto a casar com um instrumento desses se vc não tiver uma maturidade em termos de timbre ainda, etc. Abraço Ps: Se vc tem grana, f$%ˆ-se. Vai fundo porque ela é sensacional mesmo. Não tem muito o que dizer.
Guitarra bacana hein Matheus, mas deveria vir aterrada de fábrica ou não? E me fez lembrar das chaves da minha primeira guitarra que foi uma Tonante (bagulho era zuado hein), que tive há uns trinta anos atrás, vlw.
parabéns pelo vídeo! sempre aprendendo com seus vídeos! Cara tem algum site que você compra as cordas da elixir? Pergunto porque hoje em dia existe pirataria de tudo kkk
Matheus, por favor me explica direito as diferenças entre jaguar e jazzmaster, pq eu tô querendo pegar uma jazzmaster da Tagima com dois p90, já que eu já tenho uma Les paul e uma super strato.
A diferença de ambas está somente no tipo de captadores, cada qual com ímãs diferentes, cobres diferentes e quantidade de voltas no enrolamento diferentes. Isso faz muita diferença no timbre. A Jazzmaster oferece seis timbres, enquanto a Jaguar oferece sete, sendo um deles bem mais grave. A Jaguar veio primeiro, querendo agradar os jazzistas, mas não deu muito certo. Dai inventaram a Jazzmaster querendo "arrumar" o que a Jaguar não conseguiu, mas também não deu certo. O "erro" , do ponto de vista dos jazzistas, se deu por conta da Fender adotar captadores singles, sendo que jazzistas gostam de humbuckers. Ainda assim, no final ambas as guitarras foram boas invenções, mesmo não atingiram seu alvo original: os jazzistas. Ambas são bem mais caras que uma Strato ou uma Tele, razão pela qual elas não são populares. Eu tenho uma Jaguar e um baixo Jaguar de seis cordas, o Bass IV. A guitarra é um espetáculo de timbres. Vale muito o investimento. Detalhe: a modelo Jazzmaster da Tagima é só igual no visual com a da Fender, mas ela tem absolutamente NADA de semelhança no timbre com a Jazzmaster da Fender. O timbre da Tagima é como qualquer outra chinesa que usa dois captadores singles cerâmicos. É estilosa, mas é nada mais do que isso. E nem adianta comprar captadores Fender originais, pois até no tamanho são diferentes. Você terá que abrir o tamanho do buraco dos catadores na guitarra, além de refazer 100% a elétrica.
@@TachibanaSHSFANBrasil obrigado pela explicação, eu vou pegar essa Tagima jazzmaster por que ela vem com dois captadores p90, a tempos que eu quero uma guitarra com p90, mas, eu vou trocar toda elétrica dela por originais CTS e vou comprar p90 de alnico 5, por que eu uso alnico 5 em todas minhas guitarras, e por que também eu não curto alnico 2, eu acho muito agudo e brilhante demais, o alnico 5 é mais equilibrado, o que vc acha?
@@Eduardomateus-w7t Alnico 2 é um captador mal entendido. Era o padrão no início de quase tudo quando a Fender foi criada, no tempo dos circuitos valvulados como eram feitos naqueles tempos. O Alnico 2 como era naqueles tempos (com tudo o que vinha junto naqueles tempos), fazia um timbre espetacular. Mas para ser bem usado, é preciso ter um cobre específico (e hoje caríssimo) pra enrolar os ímãs, o que pouca gente sabe. A maioria dos timbres de surf-music que ouvimos dos anos 50/60 são de alnico 2 mas com esse tipo de cobre. Sem falar que há uma enorme variável de outras coisas a se considerar, como tipos de componentes elétricos e eletrônicos, tipos de fios, tipos de cordas, tipos de pedais e, principalmente, o amplificador, sem contar que a mão do guitarrista muda muita coisa. Entretanto, pros dias atuais de fato o Alnico 5 é o mais versátil, pois é o mais adequado pra ser usado ao mesmo tempo com vários tipos diferentes de "coisas" que estão entre a guitarra e o ouvido humano. A lista é enooooorme. Detalhe: qualidade de componentes eletrônicos e tipos de fios são mais importantes do que pot CTS. Pots bons basicamente geram falta de ruídos no girar e suavidade de contatos, mas os eletrônicos é que de fato fazem mais diferença.
Matheus descobrindo o maravilhoso mundo das offsets
Bom demais hahaha
Valeu mestre, regulagem ficou sensacional como sempre!! 🤘🏽🤘🏽🤘🏽
Obrigado pela confiança de sempre man
Bonita demais! Parabéns pro Vitor!
Matheus mano, eu tenho uma Jaguar Squier branca Olimpic. Confesso que demorou para eu entender e dominar esta guitarra. Tipo, como por exemplo o ideal de usar cordas 0.11/ antes eu usava 0.10. Não é uma guitarra fácil de domínio de imediato. Mas com o tempo dentre uma Mustang e Stratocaster que tenho, a Jaguar se tornou a minha melhor guitarra (predileção ) Versátil e poderosa! Parabéns pelo vídeo 🎸
Show de bola né man
mano que guita linda, essa cor pqp... sou apaixonado por offsets
Os Indie pira nessa aí e na Jazz Master, principalmente a última (tipo eu 😬) Doido pra ver o vídeo dela também 👏👏👏
Os potenciômetros da Jaguar são de 1 Meg, tanto pra volume quanto pra tone. Essa "monstruosidade" de potência de potenciômetros foi criada por causa do objetivo específico daquele sistema de cima, pois quando ele é acionado, o pot de volume continuava a ser de 1 meg, mas o de tonalidade reduzia pra impressionantes 25 k, bem menos que os de 250k de uma Strato ou Tele. Isso torna o timbre muito grave. Por que isso ? A Fender queria criar uma guitarra versátil pra músicas "comuns" mas também voltada para músicos de jazz, que usam timbres graves. Foi uma aposta mas que não deu muito certo, pois os guitarristas de jazz queriam captadores graves mas que também fossem silenciosos como os humbuckers, sendo que os captadores da Jaguar eram os barulhentos singles. Mas não foi te todo perdido, pois acabou virando uma guitarra muito usada pela Surf Music, porém ... na mesma época os Beatles invadiram os EUA e então ... músicos de Surf Music já não eram mais os mais populares. Ah se o Beatles não tivessem aparecido no mundo hehehehe
Típica para música dos anos 60 para surf músic, mas ela é versátil para músicas mais atuais. Fui base dos Sparks, banda de surf e ela é própria pra isso!
Que Guitarra linda. Parabéns pela solução do desafio!!
Valeeew
Belíssimo instrumento!
Meu sonho é ter a dupla: Jaguar e Jazzmaster
Demais neah
Essa maravilha ficou aos cuidados de boas mãos.
Obrigado man
Bela guitarra e vídeo muito legal! A escala mais curta também deixa as cordas menos tensas. Por isso tem gente que usa .009 na Strato e .010 na Les Paul, por exemplo.
Siim… mas no caso dessa ponte ela acaba ficando longa o comprimento da corda, mas de fato é bem macia
O problema do barulho dos singles da Jaguar abaixa consideravelmente quando se aciona os dois captadores ao mesmo tempo, pois isso forma o mesmo sistema de um humbucker, que é o que chama-se de "cancelamento de fase", o famoso "cancelamento do hum" que todo humbucker faz. Quando se usa só um dos captadores, o "hum" aparece.
Bom dia, Matheus!
Tenho um conhecido que possui uma Fender Jaguar que veio com um barulho de interferência, na época a explicação que deram como solução foi que a blindagem é feita pela tinta prateada por dentro que apresentava uma falha, bastou corrigir que solucionou o problema. Por favor, explica a diferença entre a blindagem e o aterramento.
Obrigado
Aterramento é o que ele fez, ligar todos os neutros na carcaça de um potenciômetro para reduzir o chiado da rede elétrica. Blindagem é revestir todas as cavidades com material condutivo, e aterrar todas as cavidades juntas na esperança de se criar um gaiola de Faraday e impedir interferência de ondas externas (celulares, rádio, tv).
guitarra fantástica
Dia 5 pedindo pro matheus fazer uma LSP, agora diferente, faz ela com um sunburts invertido pra representar aquela foto do buraco negro, ja que tu é pirado na nasa kkk, aí mantem o headstock invertido 3x3 e deixa ela com ferragem preta e só um H na ponte
Essa era da boa ein! Kkkkkk aguardo pela sua criatividade no próximo comentário fazendo pedidos impediveis kkkkk 🤣🤣🤣
Como que o headstock vai ser invertido se é 3x3?
@@imsagnub vai ter torto pra esquerda
@@MarlynXX117interessante, o headstock também poderia ter um furo para passar as cordas pra trás do headstock e afinar 3 das cordas por lá
@@imsagnub n entendi direito, tipo uma ponte string through?
Como eu qria um profissinal igual vc na minha cidade, tenho q rodar 60km pra levar meu violão em um luthier.
Meus dois centavos: guitarras tipo offset, e em especial a Jaguar, ou não são guitarras para quem só pode ter uma guitarra ou são apenas para quem já toca a muito tempo e já sabe exatamente o estilo e o timbre que gosta.
Para pessoas como eu que usam o clean e e que amam o sujo do amp ela é surpreendentemente limitadora.
Mas, como segunda ou terceira guitarra ela passa na frente de várias opções, justamente porque tem essa variedade aí que o Matheus demonstrou bem no video.
Como eu sei que brasileiro não tem condição de colecionar modelos Fender (muito triste isso, na boa rs), eu recomendo ter isso em mente se vc estiver considerando adquirir uma assim. Aliás, pra quem tá acostumado com as guitarras de 25pol. da Fender quando vc toca uma Jaguar normal (ou seja, não Vintera) a sensação que eu (e que quem eu conheço) tem é que elas são menos bem feitas do que as _Strato_ e as _Teles_ de mesma linha/equivalentes.
Isso, deixando claro, não é uma verdade factual: é uma verdade sensorial rs.
Elas são mesmo feitas com o mesmo padrão que as equivalentes de suas respectivas linhas. Isso não tá em questão.
Mas a sensação na pegada que fica, é essa. Quem te disser o contrário, e eu ja vi gente dizendo, ou não tocou as duas ou, com eu disse, nasceu pra tocar essas guitarras em específico porque já sabe exatamente o que quer (e o que se quer é aquilo ali).
Os modelos _Vintera_, como é o caso dessa aí, são ótimas exceções.
Eles são feitos com um esmero muito maior e isso faz compensar um pouco essa sensação que eu falo aqui. Fazendo muita gente até se "confundir", uma vez que cada guitarra tem uma sensação característica -- não sei se isso faz sentido pra quem não tocou em muitas guitarras, mas cada modelo traz uma sensação específica, e esses modelos especiais as vezes bagunçam esse referencial haha.
As _Vintera_, por exemplo, tentam emular versões especiais da linha em questão, trazendo características consideradas "high-end" hoje ou, no bom sentido, "clássicas" botando esses detalhes em guitarras que são "populares".
Evidentemente, o custo das _Vintera_ é maior também. Comprar uma _Vintera_ usada custa mais ou menos o preço de uma nova da linha dela que não seja _Vintera_.
Na loja onde eu me formei, por assim dizer, as _Vinteras_ que mais retornavam para a revenda eram, justamente, as offsets como a _Jaguar_, pelas razões que eu disse ali em cima: as pessoas compram na empolgação mas depois descobrem que não era necessariamente a sua "guitarra de escolha".
Fora do Brasil essa coisa de revenda de instrumentos, ainda que tenha caído um pouco em volume nos ultimos anos, representa uma cultura bem viva ainda. É muito comum comprar e vender instrumentos em lojas top, achar gente com grana pra comprar de vc a vista, etc. Já aqui no Brasil, quem quer vender ou costuma não achar quem compre o seu instrumento nos primeiros meses, ou, pelo lado de quem compra, é difícil achar alguém que não esteja cobrando o valor do instrumento se baseando no preço dele novo no Brasil, fazendo com que uma guitarra usada aqui custe as vezes mais caro do que ela custaria nova na gringa. Isso me revolta um pouco, enfim...
Digo isso porque, quando os compradores de _Vintera_ perceberam lá fora que eles podiam comprar outra guitarra de linha equivalente (e mais adequada ao seu estilo) pelo preço da venda da sua usada, sem botar mais dinheiro, eu comecei a ver muita guitarra dessa linha chegando e saindo rapidíssimo da loja -- e a Jaguar era das que mais vendiam na categoria de instrumentos "usados".
Por isso, pensando na realidade do Brasileiro e na dificuldade de revender ou de comprar um equipamento usado por preço justo, minha dica é pensar bem pra saber se vc tá disposto a casar com um instrumento desses se vc não tiver uma maturidade em termos de timbre ainda, etc.
Abraço
Ps: Se vc tem grana, f$%ˆ-se. Vai fundo porque ela é sensacional mesmo. Não tem muito o que dizer.
26:22 qual o nome desse riff? ja to tendo pesadelos depois de maratonar tantos videos do matheus
Chama: eu quero ouvir um blues - bebados e acústicos
@MatheusLuthier vlw KKkk
Guitarra bacana hein Matheus, mas deveria vir aterrada de fábrica ou não? E me fez lembrar das chaves da minha primeira guitarra que foi uma Tonante (bagulho era zuado hein), que tive há uns trinta anos atrás, vlw.
parabéns pelo vídeo! sempre aprendendo com seus vídeos!
Cara tem algum site que você compra as cordas da elixir? Pergunto porque hoje em dia existe pirataria de tudo kkk
Pega na Amazon… as vezes tem promoção lá
@@MatheusLuthier pensei nisso ! Valeu!
vc é de qual cidade?
Mano que trilha sonora é essa 5:15 ? Groove massa demais
E do próprio UA-cam… aquelas músicas sem direitos autorais
@MatheusLuthier tem um nome específico?
Matheus, por favor me explica direito as diferenças entre jaguar e jazzmaster, pq eu tô querendo pegar uma jazzmaster da Tagima com dois p90, já que eu já tenho uma Les paul e uma super strato.
Eu não entendi a diferença, pq as duas tem o mesmo formato
A diferença de ambas está somente no tipo de captadores, cada qual com ímãs diferentes, cobres diferentes e quantidade de voltas no enrolamento diferentes. Isso faz muita diferença no timbre. A Jazzmaster oferece seis timbres, enquanto a Jaguar oferece sete, sendo um deles bem mais grave. A Jaguar veio primeiro, querendo agradar os jazzistas, mas não deu muito certo. Dai inventaram a Jazzmaster querendo "arrumar" o que a Jaguar não conseguiu, mas também não deu certo. O "erro" , do ponto de vista dos jazzistas, se deu por conta da Fender adotar captadores singles, sendo que jazzistas gostam de humbuckers. Ainda assim, no final ambas as guitarras foram boas invenções, mesmo não atingiram seu alvo original: os jazzistas. Ambas são bem mais caras que uma Strato ou uma Tele, razão pela qual elas não são populares. Eu tenho uma Jaguar e um baixo Jaguar de seis cordas, o Bass IV. A guitarra é um espetáculo de timbres. Vale muito o investimento.
Detalhe: a modelo Jazzmaster da Tagima é só igual no visual com a da Fender, mas ela tem absolutamente NADA de semelhança no timbre com a Jazzmaster da Fender. O timbre da Tagima é como qualquer outra chinesa que usa dois captadores singles cerâmicos. É estilosa, mas é nada mais do que isso. E nem adianta comprar captadores Fender originais, pois até no tamanho são diferentes. Você terá que abrir o tamanho do buraco dos catadores na guitarra, além de refazer 100% a elétrica.
@@TachibanaSHSFANBrasil obrigado pela explicação, eu vou pegar essa Tagima jazzmaster por que ela vem com dois captadores p90, a tempos que eu quero uma guitarra com p90, mas, eu vou trocar toda elétrica dela por originais CTS e vou comprar p90 de alnico 5, por que eu uso alnico 5 em todas minhas guitarras, e por que também eu não curto alnico 2, eu acho muito agudo e brilhante demais, o alnico 5 é mais equilibrado, o que vc acha?
@@Eduardomateus-w7t Alnico 2 é um captador mal entendido. Era o padrão no início de quase tudo quando a Fender foi criada, no tempo dos circuitos valvulados como eram feitos naqueles tempos. O Alnico 2 como era naqueles tempos (com tudo o que vinha junto naqueles tempos), fazia um timbre espetacular. Mas para ser bem usado, é preciso ter um cobre específico (e hoje caríssimo) pra enrolar os ímãs, o que pouca gente sabe. A maioria dos timbres de surf-music que ouvimos dos anos 50/60 são de alnico 2 mas com esse tipo de cobre. Sem falar que há uma enorme variável de outras coisas a se considerar, como tipos de componentes elétricos e eletrônicos, tipos de fios, tipos de cordas, tipos de pedais e, principalmente, o amplificador, sem contar que a mão do guitarrista muda muita coisa. Entretanto, pros dias atuais de fato o Alnico 5 é o mais versátil, pois é o mais adequado pra ser usado ao mesmo tempo com vários tipos diferentes de "coisas" que estão entre a guitarra e o ouvido humano. A lista é enooooorme.
Detalhe: qualidade de componentes eletrônicos e tipos de fios são mais importantes do que pot CTS. Pots bons basicamente geram falta de ruídos no girar e suavidade de contatos, mas os eletrônicos é que de fato fazem mais diferença.
Salve Matheus, daria para resolver esse problema usando uma tinta condutiva nos carrinhos?
Não daria… mta gambiarra kkk e a tinta não tem tanta eficiência saca… ela ia acabar desgastando além da necessidade de muitas demãos
Achei que não saiu o barulho com o aterramento 😅
Compara o antes e depois que não é possível que não perceba hahahaha
Cordas Elixir são revestidas com material não condutor 😉
Bem isso… no baixo então em que todas tem o COAT… é um saco… sempre um chiadinho, por mais isolado que o baixo esteja.
Mas em guitarras ela aterra sim… eu uso em todas as minhas, mas em bass já vi ALGUNS casos (não todos) que ela não aterra mesmo.
Minuto 6:11
Que Papinho estranho... Lá ele
1 pol = 25,4mm
Boaaa
Então a Fender pega a madeira das florestas do Brasil, faz guitarra com ela, e vende pra gente devolta? Capitalismo Selvagem
Dramatico! 😂 só problemas corriqueiros e normais numa guitarra.
Essa guitarra esta zuada, muita chiadeira!
No gosto desse formato de ameba. Extremamente não viril ahhahahaa
Huehueheueheue
Lá deve ter custado o preço de um lanche, já aqui...
Aqui é o preço da lanchonete inteira kkkk