Excelente introdução sobre as origens da expansao capitaista. Dialoga e complementa a introdução que Ruy Mauro Marini faz na Dialetica da dependencia. Fiquei me perguntando como que os modos de produçao do periodo colonial latino-americano encontram-se subsumidos, homogeneizados, incorporados na superexploração do trabalho, nas formas e relações capitalistas moderno em latinoamerica. Programa de pesquisa pra gente! Quem tiver bibliografia pra recomendar agradeço demais.
Jones, pq vc nao faz um minicurso da Dialetica da dependencia de Marini, fazendo uma ponte com a atual situaçao economica e social brasileira? Esse video q vc fez é basicamente um resumo da Dialetica de Ruy Mauro. Vc tem um potencial muito grande d divulgar essa chave interpretativa do Brasil.
Excelente conteúdo. Sugiro que Você considere com certa relevância a atualidade do capital no campo = agronegócio - a cabeça é o sistema finaceiro acompanhado por corporações transnacionais que subsumem a agricultura e outras fontes de riquezas naturais e independentes, bloqueiam e inviabilizam qualquer indício de reforma agrária. Daí a proposição política e de luta do MST - "Lutar: Construir Reforma Agrária Popula"!
É coincidência que esse vídeo saiu justamente hoje no dia que lançaram a tribuna do Landi sobre este mesmo assunto? Esse tema é fundamental para entendermos o Brasil hj. Cada vez mais interessado na TMD por causa de Jones e Landi
camarada, fazemos muito essa comparação da transição ao capitalismo na periferia e no centro quando debatemos essa questão. mas é interessante que a gente absorva algumas teses do trabalho de um indiano chamado jairus banaji. acho que a obra dele apreende de uma forma dialética e mais avançada a transição ao capitalismo na europa ocidental. talvez, na própria interpretação etapista do capitalismo latino americano, mostram-se vícios importados da análise do capitalismo europeu
A introdução escrita pelo Luiz Bernardo Pericás, no Caminhos da Revolução Brasileira, é a melhor síntese (quase 90 páginas, mas é introdução e síntese rs) das principais interpretações sobre a formação social brasileira e das teses sobre a revolução brasileira, entre os anos 1920 e 1980, que conheço. Dá pra perceber boa parte dos erros do movimento comunista brasileiro a partir dessas concepções e a contribuição fundamental da TMD e do próprio Florestan Fernandes (embora eu concorde mais com Ruy Mauro). Essa introdução do Pericás precisa ser mais estudada.
Jones, percebo na sua argumentação um pequeno erro teorico q vc podeira refinar melhor nas suas analises. Percebo uma especie de extensao indevida do processo de desenvolvimento do capitalismo brasileiro para toda a america latina. Camarada, quando vc fala q os processos de Independencia foram feitos "por cima" sem grandes rupturas, e com muitas continuidades, cuja burguesia industrial seria a mesma elite cafeeira, latifundiaria, proprietaria de escravos, isso é verdade especificamente para o Brasil, mas nao necessariamente para outros processos de independencia da regiao, bem como para o desenvolvimento industrial da argentina, coombia etc por ex. Generalizaçoes assim sao meio complicadas de se fazer. Acho q só tem como explicar de modo unificado a Dependencia e subdesenvolvimento latinoamericano, ocorrida nos processos de Independencia do XIX, pela chave da divisao internacional do trabalho, e com o mecanismo interno da superexploração, enquanto fenomeno verificavel. A Dialética da dependencia de Marini soluciona justamente essa questao, por isso Marini é tao genial. O processo de dependencia só foi possivel pq as economias latinoamericanas eram menos desenvolvidas q os capitais industriais, de modo que nossa fragilidade economica nos deixava à mercê de todo tipo de ataques economicos e extraeconomicos pelos paises mais desenvolvidos do centro do capital. Os processos internos de independencia, desenvolvimento sao muito especificos pra se generalizar,mas isso n impede de ter uma teoria que unifique esse desenvolvimento, mas do ponto de vista da divisao internacional do trabalho e superexploraçao. O que existe em comum no desenvovimento de cada um desses paises é o fato de todos nós termos virado de costas uns para os outros pós independencia e termos caido nas maos da inglaterra no XIX, a qual nos relegou na divisao internacional do trabalho como produtores e exportadores de produtos primarios, devido seu maior poder economico, politico, militar etc. A partir da dependencia latinoamericana, sempre em função do centro do capital, que todas as relações de produçao viriam a desenvolver-se sempre de modo a assegurar a subordinaçao da regiao. A expressao interna disso q é verificavel em todas economias latinoamericanas é a superexploração do trabalhador como mecanismo de compensasao da queda da taxa de lucro pela deterioraçao dos termos de troca. Enfim, espero ter contribuido em alguma coisa. Obrigado pelo video Jones.
Muito bom, pensei o mesmo quanto a essa generalização da explicação para a América Latina. Mas acho que haveria ainda um segundo problema do vídeo, quando se explica a funcionalidade do "atraso" em termos internos e não nos termos da divisão internacional do trabalho, como você muito bem notou.
Acho que existe um equívoco nas suas informações. Os grandes latifundiários do sul do país só aparecem no entre guerras com imigrantes vindos da Europa. Quando essas famílias começam a crescer eles migram para o centro-oeste aparecendo também grandes latifundiários lá. Um posto que era dos estados nordestinos desde o descobrimento até essa época. A política do café com leite foi que elevou o status dos estados do sudeste, mas isso é bem mais recente. Por que o nordeste que saiu na frente então ficou para trás? E por que o regime militar tentou dar esse avanço na indústria que você fala no vídeo e não conseguiu? Com a carga tributária cada vez subindo e a CLT esmagando empreendedores nunca teremos uma indústria nacional de tratores, implementos agrícolas e veículos. Muito menos de tecnologia e microcondutores.
As únicas soluções passam por enxugar a máquina administrativa, reduzir pela metade a carga tributária, acabar com a CLT e investir em educação básica de qualidade. Assim a população se educa melhor, frequenta melhores cursos superiores e tecnológicos aumentando o seu salário, deixando de brigar por um salário mínimo e por leis trabalhistas mesquinhas.
@@andersonamorimprovocê fala como se existisse um automatismo que conduz necessariamente alguém de uma formação superior à um bom emprego; como se a formação superior por si formasse todo o aparato de complexo industrial e comercial que depois irá absorver essa mão-de-obra. Dado que a lógica do mercado é o lucro, não há qualquer preocupação por parte do dito "empreendedorismo" de se aliançar ou se alinhar com qualquer projeto de compromisso com o bem estar coletivo e nacional; cada empresário está focado naquilo que é bom para os seus próprios negócios, a despeito das consequências para o tecido social e ecológico circundante; dado que no Brasil, a política monetária privilegia os juros elevados pela dinâmica que o próprio empresariado através de sua influência na sociedade impõe, há uma financeirização progressiva da economia acompanhada de desindustrialização; em outras palavras, é mais lucrativo investir no mercado financeiro do que investir em indústria para o desenvolvimento de um complexo industrial nacional; por conseguinte, se assumirmos tua solução como efetivada, consegue notar que a "ausência" de estado ou "diminuição" do mesmo não resolve o problema pela própria lógica intrínseca ao capita, a lógico do mínimo investimento com máximo rendimento (lucro eficiente)? As relações de mercado são interessantes em muitos aspectos; a história nos mostra isto; é inegável; porém, tem seus limites, especialmente quando pensamos em desenvolvimento produtivo e econômico de países que ao invés de colonizadore, foram colônias, ou para ser mais explícita, ao invés de exploradores foram os explorados e espoliados; e, consequências esta lógica mercantil/liberal além de limites, tem consequências; uma delas, é que países como o nosso tem seu processo de desenvolvimento (industrialização e complexificação de redes de comércio e prosutos) travado porque grandes corporações multinacionais diretamente associadas às nacionais "sufocam", por assim dizer, nossas chances de crescimento aplicando indiscriminadamente a lógica do lucro acima de tudo e de todos. A proposta socialista é uma tentativa de achar uma saída para isto. De enfrentar interesses que não são os interesses reais da maioria das pessoas do nosso país, que querem exatamente o que você disse, estudar mais e produzir em posições na sociedade que lhe recompensem dignamente por seu esforço ao invés de "sugarem-lhe" o máximo possível buscando o lucro. A ideia é desenvolver mecanismos coletivos, representandos em ações estatais que visam justamente ir contra essa lógica ao investir naquilo que não é necessariamente lucrativo num dado momento mas é importante e tem muito valor coletivamente. Por exemplo: Hoje, é muito mais vantajoso (ainda que se tenha um salário rebaixado, leis de proteção ao trabalhador porosas e etc) investir na bolsa do que investir numa empresa de microchips. Seguindo a lógica de mercado, o empresariado vai continuar investindo naquilo que lhe for mais lucrativo. Por outro lado, seguindo uma lógica mais focada nos interesses nacionais e do população, podemos ter um estado que investe no setor de tecnologia, investe em pesquisa, criação de universidades, até mesmo empresas estatais voltadas para este fim. Você percebe a diferença? Se ficou com alguma dúvida ou tem alguma contestação, será um prazer ler. Abraços
Quando ele manda um beijo no final, eu sinto/sei que é pra mim. Na minha fanfic, eu e o Jones somos grandes amigos😂😂😂
mais simpatico que o Jones só o Manoel
😂😂😂😂😂
dos criadores da relação parasocial, vem a novidade!
Parasocialismo.
Melhor comunicador pra entender o Brasil !! Ótimo como sempre
Chegando logo cedo
Excelente introdução sobre as origens da expansao capitaista. Dialoga e complementa a introdução que Ruy Mauro Marini faz na Dialetica da dependencia. Fiquei me perguntando como que os modos de produçao do periodo colonial latino-americano encontram-se subsumidos, homogeneizados, incorporados na superexploração do trabalho, nas formas e relações capitalistas moderno em latinoamerica. Programa de pesquisa pra gente! Quem tiver bibliografia pra recomendar agradeço demais.
Jones, pq vc nao faz um minicurso da Dialetica da dependencia de Marini, fazendo uma ponte com a atual situaçao economica e social brasileira? Esse video q vc fez é basicamente um resumo da Dialetica de Ruy Mauro. Vc tem um potencial muito grande d divulgar essa chave interpretativa do Brasil.
Saravá camarada Jones! 🤘🏽
Salve Jones
Pode crer, LocoJones.
assunto central, muito bom
Salve camarades
👏👏👏
Excelente conteúdo. Sugiro que Você considere com certa relevância a atualidade do capital no campo = agronegócio - a cabeça é o sistema finaceiro acompanhado por corporações transnacionais que subsumem a agricultura e outras fontes de riquezas naturais e independentes, bloqueiam e inviabilizam qualquer indício de reforma agrária. Daí a proposição política e de luta do MST - "Lutar: Construir Reforma Agrária Popula"!
É coincidência que esse vídeo saiu justamente hoje no dia que lançaram a tribuna do Landi sobre este mesmo assunto? Esse tema é fundamental para entendermos o Brasil hj. Cada vez mais interessado na TMD por causa de Jones e Landi
queria ter uma aula assim todo dia
Excelente análise, viável, factível e tvz, smj a definitiva. Obrigado Jones!
Ótima síntese, mestre Jones.
Que vídeo foda hein
Me pergunto pq o Jones ainda não foi em vários podcasts.
ey bugo total quando o assunto ser economia, incrivel
to lendo raça, classe e revolução
camarada, fazemos muito essa comparação da transição ao capitalismo na periferia e no centro quando debatemos essa questão. mas é interessante que a gente absorva algumas teses do trabalho de um indiano chamado jairus banaji. acho que a obra dele apreende de uma forma dialética e mais avançada a transição ao capitalismo na europa ocidental. talvez, na própria interpretação etapista do capitalismo latino americano, mostram-se vícios importados da análise do capitalismo europeu
Jones, que vídeo irado
Poder de síntese sem prejuízo da análise
Muito bom!👏🏽👏🏽
Bela análise, Jones! Obrigado!
que vídeo maravilhoso. puta teoria
Análise do Brasil real e da necessidade da revolução socialista brasileira
Quijano vai dizer que “La Modernidad, el Capitalismo y América Latina nacen el mismo día”.
Bah, matou...a partir do min 13 ficou muito claro.
bom demais
Engajamento, camaradas ✊🏽⚧☭
A introdução escrita pelo Luiz Bernardo Pericás, no Caminhos da Revolução Brasileira, é a melhor síntese (quase 90 páginas, mas é introdução e síntese rs) das principais interpretações sobre a formação social brasileira e das teses sobre a revolução brasileira, entre os anos 1920 e 1980, que conheço. Dá pra perceber boa parte dos erros do movimento comunista brasileiro a partir dessas concepções e a contribuição fundamental da TMD e do próprio Florestan Fernandes (embora eu concorde mais com Ruy Mauro). Essa introdução do Pericás precisa ser mais estudada.
ótimo video
Dá lhe Jones
Aulas
Vídeo do Jones cortado com propaganda do Brasil para lerdos. É foda 🤬🤬🤬🤬
O meu iniciou assim
Brabo
Cara, está passando anuncio da Brasil Paralelo no seu vídeo!
Jones, percebo na sua argumentação um pequeno erro teorico q vc podeira refinar melhor nas suas analises. Percebo uma especie de extensao indevida do processo de desenvolvimento do capitalismo brasileiro para toda a america latina. Camarada, quando vc fala q os processos de Independencia foram feitos "por cima" sem grandes rupturas, e com muitas continuidades, cuja burguesia industrial seria a mesma elite cafeeira, latifundiaria, proprietaria de escravos, isso é verdade especificamente para o Brasil, mas nao necessariamente para outros processos de independencia da regiao, bem como para o desenvolvimento industrial da argentina, coombia etc por ex. Generalizaçoes assim sao meio complicadas de se fazer.
Acho q só tem como explicar de modo unificado a Dependencia e subdesenvolvimento latinoamericano, ocorrida nos processos de Independencia do XIX, pela chave da divisao internacional do trabalho, e com o mecanismo interno da superexploração, enquanto fenomeno verificavel. A Dialética da dependencia de Marini soluciona justamente essa questao, por isso Marini é tao genial. O processo de dependencia só foi possivel pq as economias latinoamericanas eram menos desenvolvidas q os capitais industriais, de modo que nossa fragilidade economica nos deixava à mercê de todo tipo de ataques economicos e extraeconomicos pelos paises mais desenvolvidos do centro do capital.
Os processos internos de independencia, desenvolvimento sao muito especificos pra se generalizar,mas isso n impede de ter uma teoria que unifique esse desenvolvimento, mas do ponto de vista da divisao internacional do trabalho e superexploraçao. O que existe em comum no desenvovimento de cada um desses paises é o fato de todos nós termos virado de costas uns para os outros pós independencia e termos caido nas maos da inglaterra no XIX, a qual nos relegou na divisao internacional do trabalho como produtores e exportadores de produtos primarios, devido seu maior poder economico, politico, militar etc. A partir da dependencia latinoamericana, sempre em função do centro do capital, que todas as relações de produçao viriam a desenvolver-se sempre de modo a assegurar a subordinaçao da regiao. A expressao interna disso q é verificavel em todas economias latinoamericanas é a superexploração do trabalhador como mecanismo de compensasao da queda da taxa de lucro pela deterioraçao dos termos de troca.
Enfim, espero ter contribuido em alguma coisa. Obrigado pelo video Jones.
Muito bom, pensei o mesmo quanto a essa generalização da explicação para a América Latina. Mas acho que haveria ainda um segundo problema do vídeo, quando se explica a funcionalidade do "atraso" em termos internos e não nos termos da divisão internacional do trabalho, como você muito bem notou.
Ótimo comentário, camarada. Agradeço demais
Acho que existe um equívoco nas suas informações. Os grandes latifundiários do sul do país só aparecem no entre guerras com imigrantes vindos da Europa. Quando essas famílias começam a crescer eles migram para o centro-oeste aparecendo também grandes latifundiários lá. Um posto que era dos estados nordestinos desde o descobrimento até essa época. A política do café com leite foi que elevou o status dos estados do sudeste, mas isso é bem mais recente. Por que o nordeste que saiu na frente então ficou para trás? E por que o regime militar tentou dar esse avanço na indústria que você fala no vídeo e não conseguiu? Com a carga tributária cada vez subindo e a CLT esmagando empreendedores nunca teremos uma indústria nacional de tratores, implementos agrícolas e veículos. Muito menos de tecnologia e microcondutores.
As únicas soluções passam por enxugar a máquina administrativa, reduzir pela metade a carga tributária, acabar com a CLT e investir em educação básica de qualidade. Assim a população se educa melhor, frequenta melhores cursos superiores e tecnológicos aumentando o seu salário, deixando de brigar por um salário mínimo e por leis trabalhistas mesquinhas.
@@andersonamorimprovocê fala como se existisse um automatismo que conduz necessariamente alguém de uma formação superior à um bom emprego; como se a formação superior por si formasse todo o aparato de complexo industrial e comercial que depois irá absorver essa mão-de-obra. Dado que a lógica do mercado é o lucro, não há qualquer preocupação por parte do dito "empreendedorismo" de se aliançar ou se alinhar com qualquer projeto de compromisso com o bem estar coletivo e nacional; cada empresário está focado naquilo que é bom para os seus próprios negócios, a despeito das consequências para o tecido social e ecológico circundante; dado que no Brasil, a política monetária privilegia os juros elevados pela dinâmica que o próprio empresariado através de sua influência na sociedade impõe, há uma financeirização progressiva da economia acompanhada de desindustrialização; em outras palavras, é mais lucrativo investir no mercado financeiro do que investir em indústria para o desenvolvimento de um complexo industrial nacional; por conseguinte, se assumirmos tua solução como efetivada, consegue notar que a "ausência" de estado ou "diminuição" do mesmo não resolve o problema pela própria lógica intrínseca ao capita, a lógico do mínimo investimento com máximo rendimento (lucro eficiente)?
As relações de mercado são interessantes em muitos aspectos; a história nos mostra isto; é inegável; porém, tem seus limites, especialmente quando pensamos em desenvolvimento produtivo e econômico de países que ao invés de colonizadore, foram colônias, ou para ser mais explícita, ao invés de exploradores foram os explorados e espoliados; e, consequências esta lógica mercantil/liberal além de limites, tem consequências; uma delas, é que países como o nosso tem seu processo de desenvolvimento (industrialização e complexificação de redes de comércio e prosutos) travado porque grandes corporações multinacionais diretamente associadas às nacionais "sufocam", por assim dizer, nossas chances de crescimento aplicando indiscriminadamente a lógica do lucro acima de tudo e de todos.
A proposta socialista é uma tentativa de achar uma saída para isto. De enfrentar interesses que não são os interesses reais da maioria das pessoas do nosso país, que querem exatamente o que você disse, estudar mais e produzir em posições na sociedade que lhe recompensem dignamente por seu esforço ao invés de "sugarem-lhe" o máximo possível buscando o lucro.
A ideia é desenvolver mecanismos coletivos, representandos em ações estatais que visam justamente ir contra essa lógica ao investir naquilo que não é necessariamente lucrativo num dado momento mas é importante e tem muito valor coletivamente.
Por exemplo:
Hoje, é muito mais vantajoso (ainda que se tenha um salário rebaixado, leis de proteção ao trabalhador porosas e etc) investir na bolsa do que investir numa empresa de microchips. Seguindo a lógica de mercado, o empresariado vai continuar investindo naquilo que lhe for mais lucrativo. Por outro lado, seguindo uma lógica mais focada nos interesses nacionais e do população, podemos ter um estado que investe no setor de tecnologia, investe em pesquisa, criação de universidades, até mesmo empresas estatais voltadas para este fim.
Você percebe a diferença?
Se ficou com alguma dúvida ou tem alguma contestação, será um prazer ler. Abraços
👏👏👏