Excelente vídeo. Acabei de me subscrever. Sou aluno do FDZ do Guilherme Freire. Excelente complemento da aula no curso dele sobre o mesmo tema. Obrigado pelo vídeo
Primeiramente, parabéns pelo conteúdo, o derramamento de habilidade dissertativa é tocante. Contudo, saliento que a virtude primordial não é a coragem pelo pensamento, é a coragem pela sabedoria. Amor ao conhecimento. Morrer, para um filósofo, é alcançar a compainha dos deuses e assim partilhar sua sabedoria.
Estudando filosofia moral e me identificando com o utilitarismo, não consigo dizer que temo a morte. Eu temo é o sofrimento. Entretanto, se valorizo certas coisas que apenas podem ser usufruídas se eu estiver vivo, o medo da morte não é derivado do entendimento de que a morte é um mal em si, se não que ela impede que eu alcance certos bens em si mesmos, como o prazer e a felicidade.
O retorno a caverna implica uma angústia desconfortante, sempre um mal retorno, uma viagem ruim, onde o conhecimento de fora e suas formas mais elevadas se chocam com realidade sensivel de ilusões e representações, ou seja caimos numa especie de "maldição do conhecimento" dentro da caverna.
Mateus, sugiro gravar vídeo sobre o problema existencial segundo Kant e outro segundo Jaspers. Jaspers é muito profundo. Como psiquiatra, psicanalista (não-freudiano) e filósofo existencialista contribuiu com ideias fundamentais para o estudo da questão existencial e da esperança na transcendência. Enfrentou o nazismo com grande coragem. Foi demitido da U. de Heidelberg por ser casado com judia. Sua breve autobiografia impressiona muito.
A morte é o sentimento dolorido da consciência infeliz, de que Deus mesmo morreu. Essa dura expressão do simples saber de si mais íntimo, o retorno da consciência ás profundezas da noite do Eu=Eu, que nada mais distingue nem sabe fora dela. Assim, esse sentimento é de fato a perda da substância e de seu contrapor-se á consciência; mas é, ao mesmo tempo, a pura subjetividade da substância, ou a pura certeza de si mesma que faltava a substância - seja enquanto objeto, seja enquanto o imediato, seja enquanto pura essência. Morreu sua abstração e carência de vida, e assim a substância se tornou consciência de si simples e universal. Hegel, 1807, fenomenologia do espírito!
É muito trabalhoso ter uma alma e viver nesse mundo sem propósito. Acho que a morte é um descanso merecido. Afinal, a vida na faria mesmo nenhum sentido sem os nossos amigos e familiares.
Ótima explicação! Você acha que o cristianismo é um platonismo do povo? _ como no pensamento de Nietzsche É o que você acha dos elementos que o cristianismo pegou de ideias de filósofos, e da mitologia grega? Queria saber oque você, com conhecimento na área, acha
É lícito adotar a religiosidade após, pela razão concluir que algo é fato, no caso, a imortalidade da alma. Sócrates no Fedro nos persuade com maestria filosófica a respeito da imortalidade da alma, mas, quem não conhece todo o corpus platônico não verá isso.
Caro Matheus, seu conteúdo é muito útil uma lástima que no Brasil são poucos os que prezam pelo bom conhecimento, parabéns pelo ótimo trabalho.
Tenho prova hj e o professor acabou de me salvar, estou grato!!!!
Sabe muito
Excelente vídeo. Acabei de me subscrever. Sou aluno do FDZ do Guilherme Freire. Excelente complemento da aula no curso dele sobre o mesmo tema. Obrigado pelo vídeo
Primeiramente, parabéns pelo conteúdo, o derramamento de habilidade dissertativa é tocante. Contudo, saliento que a virtude primordial não é a coragem pelo pensamento, é a coragem pela sabedoria. Amor ao conhecimento.
Morrer, para um filósofo, é alcançar a compainha dos deuses e assim partilhar sua sabedoria.
Estudando filosofia moral e me identificando com o utilitarismo, não consigo dizer que temo a morte. Eu temo é o sofrimento. Entretanto, se valorizo certas coisas que apenas podem ser usufruídas se eu estiver vivo, o medo da morte não é derivado do entendimento de que a morte é um mal em si, se não que ela impede que eu alcance certos bens em si mesmos, como o prazer e a felicidade.
O retorno a caverna implica uma angústia desconfortante, sempre um mal retorno, uma viagem ruim, onde o conhecimento de fora e suas formas mais elevadas se chocam com realidade sensivel de ilusões e representações, ou seja caimos numa especie de "maldição do conhecimento" dentro da caverna.
Mateus Salvadori,mais uma vez grato por postar.
Mateus, sugiro gravar vídeo sobre o problema existencial segundo Kant e outro segundo Jaspers. Jaspers é muito profundo. Como psiquiatra, psicanalista (não-freudiano) e filósofo existencialista contribuiu com ideias fundamentais para o estudo da questão existencial e da esperança na transcendência. Enfrentou o nazismo com grande coragem. Foi demitido da U. de Heidelberg por ser casado com judia. Sua breve autobiografia impressiona muito.
A morte é o sentimento dolorido da consciência infeliz, de que Deus mesmo morreu. Essa dura expressão do simples saber de si mais íntimo, o retorno da consciência ás profundezas da noite do Eu=Eu, que nada mais distingue nem sabe fora dela. Assim, esse sentimento é de fato a perda da substância e de seu contrapor-se á consciência; mas é, ao mesmo tempo, a pura subjetividade da substância, ou a pura certeza de si mesma que faltava a substância - seja enquanto objeto, seja enquanto o imediato, seja enquanto pura essência. Morreu sua abstração e carência de vida, e assim a substância se tornou consciência de si simples e universal. Hegel, 1807, fenomenologia do espírito!
Importante para fortalecer a capacidade de conhecimento.
Eu estou lendo a Obra Universo em Desencanto.
É muito trabalhoso ter uma alma e viver nesse mundo sem propósito. Acho que a morte é um descanso merecido. Afinal, a vida na faria mesmo nenhum sentido sem os nossos amigos e familiares.
Muito incrível muito incrível mesmo
Obrigado
Chorei
Terminei o livro ontem e logo vim ver seu vídeo sobre, muito bom
Bom
Ótima explicação!
Você acha que o cristianismo é um platonismo do povo? _ como no pensamento de Nietzsche
É o que você acha dos elementos que o cristianismo pegou de ideias de filósofos, e da mitologia grega?
Queria saber oque você, com conhecimento na área, acha
Parabéns!✨
❣❣❣❣👏👏👏👏
👍👍👍👍👏👏👏👏
A solução platônica é religiosa, não filosófica. Ele não lida com a morte, mas simplesmente nega que ela exista realmente. Assim fica fácil...
É lícito adotar a religiosidade após, pela razão concluir que algo é fato, no caso, a imortalidade da alma.
Sócrates no Fedro nos persuade com maestria filosófica a respeito da imortalidade da alma, mas, quem não conhece todo o corpus platônico não verá isso.
Sobre Platão estou com Carl Sagan. O que é real? Não precisamos da alegoria da Caverna para responder isso.
Fez um bom trabalho, mas esses pensamentos de Platão não me parecem ser mais do que crendices