Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade (1938)
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- Опубліковано 26 січ 2025
- Missão de Pesquisas Folclóricas realizada em 1938 pelo Norte e Nordeste do Brasil, por iniciativa de Mário de Andrade, colecionando material áudio-visual das manifestações folclóricas antes de sua descaracterização, provocada pela crescente urbanização do país à época.
PS: Desculpem a qualidade ruim do áudio e do vídeo, é que tudo foi retirado de VHS. Quem tiver o Doc. em qualidade melhor, favor postar! Mas vale o registro...
Mário de Andrade era a frente de seu tempo. Registros maravilhosos, principalmente de minha amada Paraíba.
Maravilhoso...é uma preciosidade essas imagens...sou professora de Dança na SEDF. Esse registro vai ser muito importante para meus planos de aulas...é Documento da nossa identidade cultural que é uma miscelândia riquíssima, e por isso mesma a faz tão especial. O brasileiro tem mania de valorizar mais tudo que vem de fora do país, e assim sendo, desvaloriza o que somos e que temos nesse Brasilzãoooo de meus Deus. Povo brasileiro, acorde! Podemos ser tão bons ou até melhores que qualquer outro povo, outro país...
Obrigado, obrigado e obrigado! De arrepiar ter encontrado esses registros aqui! Nossa cultura e ancestralidade agradecem!!!
Vão se perdendo no tempo muitas destas manifestações folclórico-religiosas, como as documentadas por Mário de Andrade em 1938. Ainda hoje vemos alguns resquícios desta riqueza que foi a miscigenação brasileira com os povos indígenas e africanos. Ainda é possível ver esta alegria em algumas cidades de Minas, Rio, São Paulo, Goiás e Espírito Santo, sem esquecer que tudo começou pelo Norte e Nordeste. Obrigado Daniel "Ventoré" pela lembrança.
Sim. Aqui na Paraíba tem muitos grupos . Na minha dissertação achei registros de uma comunidade praieira que nenhum autor havia procurado e davam o coco desta comunidade como esquecido ou sem atividade. Encontrei também uma brincante que relembrou o coco na época e como a sua narração corroborou com os documentos que eu havia encontrado. Vislumbro dois problemas nas manifestações populares: uma é que há uma desvalorização e outra é que, com certas ressignificações, as manifestações folclóricas se mercantilizaram. Antes, víamos as danças folclóricas ensaiando e se apresentando na/para a comunidade. Hoje, em dia se escondem para ensaiar e só se apresentam em campeonatos ou mediante cachês. Aquela presença espontânea e abnegada não existe mais.
Fiquei emocionada por encontrar esse registro. Sou professora de artes e trabalho o côco de roda com meus alunos. Já tinha falado um pouco sobre a contribuição de Mário de Andrade na documentação sobre as danças dramáticas e agora estou me aprofundando no assunto
Por essa razão que somos levados a pensar: MARIO DE ANDRADE PENSOU EM TUDO...
Muito bom termos oportunidade de acessar documentos dessa natureza. Porque os meios de comunicação não fazem menção alguma a elementos formadores do que temos hoje como nossa marca de identidade. As praticas culturais eram mestiças por um contexto politico de mistura. Não devemos esquecer desse vetor político da formação do conceito de Brasil. Dizer que tal ritmo é forçosamente de um lugar é considerar apenas o lugar geográfico, correndo o risco de pouco valorizar as pessoas que ali viveram e fizeram surgir elementos que hoje são nossa referencia cultural. A tradição é das pessoas, e não do lugar. Um grupo humano do Nordeste é aquele que por força das circunstancias de sua historia ali se edificou e se radicou. Venho aqui requerer que as comunidades que ainda guardam costumes de tradição oral sejam homenageadas pelo poder de resistência e compromisso com um saber dessa natureza. Vejo muitos conceitos políticos usarem a tradição com ferramenta de auto promoção. Precisamos valorizar as pessoas! As praticas expressivas, as formas de ver e viver a vida, as sabedorias populares, os modos de fazer e acontecer cultura, a importância das festas que formam o simbolismo nacional, os jeitos de dançar, os modos de cantar e tocar instrumentos A tradição implica exercitar uma memória. Uma memória que não é mais tão interessante para as novas dinâmicas da vida globalizada que privilegia o consumo dos costumes como fetiche, como objeto de se vangloriar. Não adianta irmos de férias para um lugar especial e apenas brincar no carnaval ou Sao Joao como se tudo fosse um produto que se pode usar por ter dinheiro. Essa pessoas do video tinha outros valores para o que faziam. Tudo isso foi botado de lado. E o que estamos fazendo desse conhecimento guardado em museus? Por isso dou meu parabens ao colega que disponibilizou um documento desse! E que se faça mais que isso! Que levemos para os cinemas, para as escolas, para nossos ZapZap, Face, Twiter, que isso venha a compor nosso cotidiano. e que venhamos a possibilitar aqueles que ainda fazem cultura de tradição oral terem uma vida digna e estimulante para manter isso tudo vivo. Porque nós das metrópoles não vamos de forma alguma reviver isso na pratica. São eles que estão la que irão. Os carnavais e festejos juninos somente agraciam artistas midiatizados que usao esse conhecimento. E as pessoas dessas comunidades ficam passando fome e necessidades por todo ano. Mesmo sempre buscando motivos para sorrirem. Mas os mais jovens desses recantos de tradição ja não querem ficar revivendo algo que não os dá méritos e nem os dá condições de viver. Agora a onda é o Funk, o Rock, o Jazz, a Bossa, a MPB, o Axé, o Sertanejo. Onde e em quê lugar pessoas desses lugares poderão recriara sua tradição? Onde em que que espaço poderão reviver suas memórias herdadas dos mais velhos. As pessoas, os intelectuais, a industria do entretenimento, os meios de comunicação pensam que ser negro, índio, mestiço, e pobre representa ser eternamente mantenedor de marcas de brasilidade. Hoje as pessoas querem ser americanas, europeias, estrangeiras, cantar reggae, rock, blues, punk..............Enganam-se que não entende que nossa identidade so irá ficar em museus!
Obrigado Remisses Silva por sua iniciativa!
Excelente reflexão. Estou trabalhando em uma pesquisa acadêmica retratando memórias orais integradas às praticas educativas na escola onde trabalho a fim de resgatar a cultura de coco de roda que está tão esquecida na comunidade
Só agora tive a oportunidade de ver esse sensacional vídeo. Seu comentário deveria ser lido por todos que acessarem o video! O que escreveu é uma reflexão extraordinária sobre a manipulação incessante do sistema capitalista que, infelizmente, não encontra resistência e vai se alastrando e impondo padrões, com o intuito de devorar as culturas de raiz, rechaçando o que é original e verdadeiro e enaltecendo a mediocridade lucrativa e sem freios!
Parabéns pelo texto. Pena que poucos leem, uns por pura preguiça e outros porque não entendem, preferindo os memes infindáveis, que pretendem acabar definitivamente com a capacidade de pensar, refletir e se posicionar!
A minha dissertação de mestrado foi escrita sobre o coco de roda na praia da Penha bem perto da praia de Tambaú onde Mário de Andrade fez essa pesquisa do coco. Utilizei esses valiosos documentos de Mário de Andrade na minha pesquisa
Acervo da mais alta relevância sucateado pelo gov Bolsonaro, na atual gestão da Cultura! Vários filmes e docs perdidos por conta do desprezo que esses cretinos têm pela Cultura e pela Inteligência.
Obrigada por disponibilizar!
excelente documentário: registro histórico da verdadeira cultura brasileira...
Obrigado Ramssés Silva!
Precioso esse filme. Grata.
Que Brasil excepcional esse de Mario de Andrade!
Gratidão por esse compartilhamento!
Excelente material! Parabéns!
Que vídeo maravilhoso! 😍😍😍 Uma pena que eles não vieram a Macapá registrar o marabaixo e o batuque daquela época.
Orgulho da minha Torrelandia.
estou lendo o livro de Jason tercio ,em busca da alma brasileira , biografia de Mario de Andrade no capitulo 8 ele explica como Mario conseguiu fazer esse filme , e porque a equipe teve de parar as filmagens, livro excelente
Magnífico! Muita riqueza
Com relação ao Maranhão, essa narração da TV Escola têm muitos equívocos, mas a apreciação filmo e fonográfica da gravação original compensa isso. Muito bom.
Pode citar exemplos?
onde conseguimos acessar as anotações e os manuscritos?
Esses registros são maravilhosos, acho uma pena que eles não tenham vindo ao Amapá filmar o marabaixo e o batuque dos anos 30.
Creio q pela dificuldade de acessar o Amapá, tenha sido um fator pra que isso não acontece-se, assim como tbm outros estados só Norte
Lindo
Uauuu
OLHA NOIS DA ONHB AQUI SENDO CHATO =)
O que é ONHB?
@@jota1024 olimpiada nacional de historia brasileira, é uma prova ae
@@gabrielgomesfreita2033 ahh conheço! Ano passado alunos de uma escola daqui de Recife faturaram uns prêmios nela 🙌🏽