Como ler bons livros e continuar burro (Podcast Filosofia a dois T03:E08)

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  • Опубліковано 9 січ 2025

КОМЕНТАРІ • 36

  • @istonaoefilosofia
    @istonaoefilosofia  19 днів тому +5

    Se você quiser ir para a Grécia conosco, envia mensagem para cá: (21) 994478156

  • @marciatippi1819
    @marciatippi1819 6 днів тому

    Hoje comecei a alargar meu pensamento. Obrigada

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому +4

    Cortiço, de Aluísio Azevedo, apesar de ter sido escrito em 1890, continua sendo uma obra que reflete aspectos profundos e atemporais do Brasil. Ao olharmos para as favelas e comunidades urbanas de hoje, vemos como os ciclos de pobreza e exploração descritos por Aluísio Azevedo continuam se repetindo. E acredito que tudo isso seja feito de propósito. Então, como uma pessoa se torna rica mental é espiritualmente.

  • @edenglish95
    @edenglish95 19 днів тому +4

    Para mim desconfiar do óbvio no sentido de buscar me aprofundar nele é uma habilidade tão essencial e tão menosprezada que deveria ser ensinada como disciplina para a gente.
    com pequenas coisas como Bom dia, bom trabalho, Como tem passado? Muito obrigado! Por favor, etc ... mais do que palavrinhas mágicas deveriam ser comportamentos cotidianos mais valorizados do que a gente vivência.
    O desejo Genuíno por trás destas pequenas coisas para mim são os remédios mais valiosos que faltam nas nossas vidas!
    PS. Desejo um ótimo Natal e Feliz ano Novo para todos vocês! 🙌🏼

  • @rafaelharten4938
    @rafaelharten4938 15 днів тому

    Gratidão, mais uma vez, por esse podcast! Sigo tudo de vocês! 🤩

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому +4

    Bom dia a todos,
    Essa história de cultura de grupos é algo de que abri mão muitas décadas atrás. Não importa o tipo de grupo: se ele limita minha expansão e experiência, prefiro não participar ativamente, apenas observá-lo. Por isso, optei por me cercar de pessoas com pensamentos imparciais.
    Minha vivência me permitiu olhar as coisas por outro ângulo, o do questionamento. O quão saudável é essa minha postura? Sinceramente, não sei. Mas, se um grupo não me permite pensar de forma independente, ele não me serve.
    Lembro de um professor que, de modo indireto, tentava incutir ideologias na minha cabeça, sem me dar a chance de construir uma visão própria. Na época, questionei:
    - Professor, onde o senhor quer chegar com esse assunto?
    Ele respondeu:
    - Você não está aqui para questionar, está aqui para fazer o que é dito.
    Respondi:
    - Fizeram isso com o senhor? Essa experiência não deveria servir de alerta em vez de ser um objeto de opressão?
    A discussão escalou até ele perder o controle e dizer:
    - Menino, cale a boca.
    Respondi calmamente:
    - Essa reação demonstra desequilíbrio emocional, professor. Talvez o senhor devesse tratar isso.
    Esse episódio resultou em meus pais sendo chamados à secretaria da escola e minha mãe falando um monte no meu ouvido.
    Na faculdade, passei por problemas semelhantes, até que conheci um servidor com "alma própria". Ele me disse:
    - Jovem impetuoso, se quiser sobreviver no campus, precisa se misturar. Ouça mais, pesquise mais, e só depois ataque. Aqui é uma fábrica de narcisistas, e você precisa aprender a usá-los como ferramentas úteis. Mas, primeiro, precisa fortalecer um propósito.
    Perguntei:
    - Como faço isso sem me contaminar?
    Ele, junto com outras pessoas, me ensinou a sobreviver naquele antro.
    Reconhecer problemas é fundamental, mas quem os cria? Com que objetivos? Por quê? Apesar do tom de suposta justiça social que muitos defendem aqui nas terras tupiniquins, percebo, ao longo do tempo, que muito do que é dito não passa de hipocrisia.
    Alguém já teve a coragem de olhar por trás das cortinas?
    Por isso, prefiro me manter distante de pensamentos de rebanho. Contudo, admito que, em alguns casos, esses rebanhos têm sua serventia para objetivos específicos.

  • @salomaocabral8816
    @salomaocabral8816 14 днів тому

    Uso esse método de pensar como o outro pra explicar ou ensinar coisas, tento entender como a pessoa pensa e entende as coisas pra explicar pra ela como ela pensa.

  • @DavidRibeiro1
    @DavidRibeiro1 18 днів тому +2

    Utilidade pública, bom demais professores.

  • @edenglish95
    @edenglish95 19 днів тому +3

    Muito obrigado pela ótima aula 🫂🔝

  • @paulosouza9030
    @paulosouza9030 18 днів тому +1

    Amei!

  • @bitcoindozero
    @bitcoindozero 17 днів тому

    Muito bom

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому +2

    Você consegue ver beleza em uma pessoa de joelhos, mergulhando o cabelo em baldes de tintas com cores diferentes e fazendo headbanging em uma parede branca? Juro que tentei chegar a uma conclusão daquela cena e apenas uma coisa me veio à mente. Mas, agora, se eu tivesse que arriscar uma conclusão (e só uma me veio à mente), diria que talvez essa cena simbolize o vazio de um mundo onde a expressão artística muitas vezes se torna apenas um espetáculo de impacto, sem alma nem substância. Uma representação do nosso tempo: barulho, cores e movimento, mas pouca profundidade. Beleza é apenas um ponto de vista e quanto se pode pagar por ela.

  • @Murky-e9s5o
    @Murky-e9s5o 18 днів тому

    Tenho que trabalhar mais nisso, mas o que mais me marcou foi a existência da legitimidade entre ser 'raso' ou 'complexo'.

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому +2

    A jovem ao lado do professor Vitor mencionou a importância de adquirir vocabulário. Um ponto interessante e, ao mesmo tempo, preocupante. O Brasil, nesse aspecto, é um país paupérrimo. Pior ainda, nossas escolas têm sistematicamente negado essa riqueza às crianças. Quando as instituições de ensino adotaram certos "modismos" vocabulares, não seria exagero afirmar que contribuíram para a redução da língua portuguesa.
    Veja, por exemplo, a expressão artística musical que domina hoje: funks e traps que mais parecem um chorume radioativo transformado em ondas sonoras. O vocabulário dos "bostejadores" que produzem essas letras é de um nível tão baixo que chega a reduzir a capacidade de expressão e entendimento das pessoas das periferias. Isso não é apenas um reflexo, mas uma arma cultural: um linguajar limitado implica pensamentos limitados.
    O mesmo ocorre em filmes, novelas e outros produtos culturais que, ao reduzirem deliberadamente a linguagem para "se aproximar do público", acabam impondo uma limitação intelectual à população. Essa estratégia, camuflada como inclusão, nada mais faz do que perpetuar a pobreza cultural, dificultando o desenvolvimento de uma visão crítica.
    Certa vez, resolvi dar atenção ao termo "a favela venceu". Mas, ao olhar para a realidade, continuo vendo as mesmas dificuldades de trinta anos atrás. A internet trouxe mudanças significativas, é verdade, mas também incomodou certas figuras que, em resposta, desejam criar barreiras para nos manter dependentes de "fontes confiáveis" - leia-se, alinhadas com o pensamento dominante.
    Então, a pergunta central é: com tantos impeditivos culturais, linguísticos e tecnológicos, como pode um cidadão da favela expandir seu vocabulário ou seu pensamento? Como ele pode se desenvolver, se sua visão de mundo é guiada por uma única direção, cercada por uma qualidade cultural decadente e propositalmente limitada?

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому +1

    Se o objetivo da filosofia é o ato de pensar, ou se o pensamento é um processo mental cujo propósito principal é desenvolver nossa percepção da realidade e avaliar as circunstâncias e o valor que estas possuem em nossas vidas, então convém aprofundar-se na questão.
    Exemplos de alargamento do pensamento incluem o pensamento reflexivo, o pensamento crítico, o pensamento lógico, o pensamento criativo e o pensamento prático. Ora, se eu conseguir reunir esses atributos, não seria isso, afinal, uma expansão genuína do pensamento?
    A ideia de alargamento do pensamento, nesse contexto, transcende o simples exercício intelectual. Trata-se de uma verdadeira abertura da mente para a complexidade da realidade, sem reduzi-la a slogans ou simplificações banais, tão comuns em tempos de decadência cultural e intelectual.

  • @katesantos8473
    @katesantos8473 18 днів тому

    Por isso que Jung disse que os psicólogos teriam de ser um tanto filósofos: as cosmovisões [e muitas delas separam corpo e alma,até porque numa viagem teu corpo está ali, mas a alma pode não estar e, somente viajar por uns dias, não é realmente conhecer o lugar] e o inconsciente pessoal que muitos não conseguem atravessar e é o mais difícil de atravessar. Platão já dizia para tentarmos enxergar o pensamento geral e sair dele, o que seria o inconsciente coletivo. As formas de apreender conhecimento dependem da psicologia para explicar de uma maneira mais ampla.

  • @ZoltanOChivay
    @ZoltanOChivay 9 днів тому

    Professor, uma pergunta: Se precisamos de contexto para entender certas coisas que não conseguimos entender por conta própria, como eu sei que o entendimento que eu tenho é realmente meu?

  • @edenglish95
    @edenglish95 19 днів тому +2

    Depois desta Live de hoje eu saí um individuo mais alargado
    PS. Soou 5ª série mas Foi mais forte do que eu 🤭

  • @katesantos8473
    @katesantos8473 18 днів тому

    Esse alargamento seria uma suspensão do juízo?

    • @istonaoefilosofia
      @istonaoefilosofia  18 днів тому +1

      Sim, uma fase exige uma espécie de suspensão do juízo. Está no nosso método TEA, inclusive.
      Na forma como ensinamos Filosofia na nossa formação. A suspensão é uma etapa e não um fim. Pro assunto do podcast, uma etapa fundamental.

  • @mrLeonardo987654321
    @mrLeonardo987654321 18 днів тому +1

    Eu assisto muito conteudo da extrema direita , e o principal pensamento que vem a minha cabeca é .
    Como eu deveria pensar para entender essa galera com uma terra plana encravada no incociente.
    Me esforço ao maximo .

    • @istonaoefilosofia
      @istonaoefilosofia  18 днів тому

      Talvez começando por tentar não adjetivá-lo tão intensamente como “galera com uma terra plana encravada no insconsciente”. É difícil quando a gente discorda. Eu sei. Tenho minhas aversões e incompreensões. Mas se o objetivo é o olhar através da ótica do outro, é preciso fazer isso de boa fé e total disponibilidade, mesmo que ao final você conclua que é asneira de qualquer modo. Recomendo o livro “A mente moralista” para entender melhor o que mencionou (extrema direita) e também religião.

    • @mrLeonardo987654321
      @mrLeonardo987654321 18 днів тому

      @istonaoefilosofia pois é , já conclui .
      Eu também já fui assim e perdi boa parte da minha vida tratando mal as pessoas por pensar conforme está lógica .
      Melhorei bastante depois que sai fora deste pensamento , mas vou ver o livro obrigado.

    • @mrLeonardo987654321
      @mrLeonardo987654321 18 днів тому

      @@istonaoefilosofia vi a resenha do livro e comprei , obrigado Vitor 👍

  • @lcesareventos
    @lcesareventos 18 днів тому

    O senhor mencionou seitas, e vejo aqui uma ótima oportunidade para perguntar: as universidades estaduais e federais não se tornaram uma espécie de seita? Sobre as particulares, não posso afirmar, mas nas públicas, é notório que se transformaram em habitats nada imparciais, se é que me entendem.
    Minha disciplina era mecânica, mas o profissional que ministrava a aula parecia não ter domínio sobre o assunto. Certa vez, uma ativista entrou na sala gritando slogans de guerra. Questionei o professor:
    - O que esses gritos têm a ver com a disciplina?
    A situação foi ignorada, e ficou claro que o espaço havia perdido o foco acadêmico.
    Seitas, de fato, não são recomendáveis. E quando elas vestem o manto de instituições de ensino, tornam-se ainda mais perigosas, pois não formam cidadãos, mas súditos.

  • @mrLeonardo987654321
    @mrLeonardo987654321 18 днів тому

    Eu aqui ateu e sempre utilizando a biblia para poder convencer as pessoas.