Resenha: O Vermelho e o Negro, de Stendhal | TAG - Experiências Literárias
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- Опубліковано 7 сер 2016
- Este vídeo é destinado àqueles que já leram o livro. Portanto, contém SPOILERS!
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Nesta edição do Resenhas e Reverberações, a Isa traz sua resenha sobre O Vermelho e o Negro, obra enviada ao clube em julho.
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Vídeo: Isa Vichi
O que eu acho mais interessante no livro é que parece que ele foi escrito nos tempos atuais e as pessoas não mudaram nada, ainda vivem de aparências.
Oi Carlos Eduardo! Exatamente, nunca vi um livro tão antigo e tao atual ao mesmo tempo. Vida de aparências, querer ser quem não é... complicado né... Enfim, obrigada por comentar! Isa.
Natureza humana.
Adoro esses personagens complexos onde o escritor praticamente disseca a mente do infeliz! rsrs Até porque o ser humano é isso mesmo. Nem bom nem mau, mas somos movidos por conceitos mais profundos. Acredito até que Julien não agia o tempo todo consciente de suas ações. Sem dúvida era muito inteligente, porém ainda assim cometia trapalhadas típicas da "inocência" de quem não mede seus atos.
Oi Mariane! Tbm AMO histórias assim, foco no psicológico! No caso, o psicológico do "infeliz" hahah. Nossa, eu já achei que Julien tinha consciência de cada passo que dava, menino tinhoso rs. E sim, inocente por achar que estava acima de todos... Obrigada por comentar! Bjo da Isa.
Adorei o livro! O enfoque psicológico é fantástico!
Adorei o Julien. Sua ambiguidade é evidente. A forma como ele recebe e lida com os eventos é meticulosa, calculada e analítica. Valeu muito a leitura.
Isa, vermelho faz referência ao exército e o negro ao clero. Ambas formas de ascensão social. Boa resenha!
Nem terminei de escutar !!! Não quero saber !!Ainda amando e odiando Julien!!!Estou no inicio da leitura e meu coração está apertado já por ele .
Amei seu vídeo Isa...Foram perfeitas as suas colocações ...
Eu adorei ter tido a oportunidade de ler essa obra e ter sido a minha primeira experiência minha com Stendhal...Amei de verdade essa caracterização ambígua que ele configura o personagem Julian.. Muito reflexivo isso com a história social da França ...bjsss
Oláaaa! Obrigada, legal que gostou do video! Amei reler o livro e foi um grande prazer fazer essa resenha! Julien é sensacional, tanto no amor quanto no ódio rs Bjo! -Isa
Oi Isa! Adorei a oportunidade de ler esse livro! Adorei sua resenha! Maravilhosa, como sempre. A revistinha foi a melhor de todas! A minha está riscadinha como a sua. Beijos e vida longa para a TAG e para você!
Oi Dona Angela, muito obrigada! Legal que gostou do video! Essa revistinha arrasa sempre mas dessa vez foi destruidora! Beijinhos em dobro e obrigada pelo carinho! Isa!
E ae Isa, muito bom o vídeo! Curti muitos suas colocações.
Eu simplesmente adorei o livro. Assim como em Stoner acho que a TAG me colocou em contato com uma obra valiosa que seria muito difícil de obter/achar sozinho e por isso fiquei tão feliz.
Também não consegui distinguir se gosto ou não do Julien, mas também não confio em nada que ele diz ou faz. É possível entender o porque que ele age em certas oportunidades, mas a hipocrisia, falsidade, rancor e egoísmo que ele carrega a todo momento e com os quais acaba afetando a vida das pessoas a sua volta acabam p tornando uma pessoa ruim.
Eu não acho que ele realmente amou a Sra. de Rênal e a Srta. de La Mole. Acho que o romance com a Sra. de Rênal começou mais como uma conquista ou tática para ele do que por desejo ou "amor". Porém, acho que depois de um tempo ele se apegou bastante a ela, como você citou criou um carinho por ela. Já com a Srta. de La Mole eu acho que foi apenas uma batalha para ele. Eu percebi que para ele aquilo era uma guerra e que ele simplesmente tinha que ganhar, até porque em um momento ela não o quis mais pela sua posição social e etc. Vendo isso ele luta estrategicamente, fazendo um cinismo até com outra mulher para ganhar a atenção e conquistar a dama novamente. Portanto, com a Srta. de La Mole foi uma batalha, para mostrar que mesmo ele sendo de ascendência pobre e algumas vezes visto apenas como lacaio ou aprendiz de padre ele conseguiria conquistar o coração dela. Mas também, no final o Julien percebe o tanto que ele se apegou a Sra. de Rênal e quanto carinho ele sente por ela. Senti que foi como se durante todo o tempo que ele passou distante dela, ele estivesse rumando, sem saber direito para onde ir, e sentindo que o que ele queria conquistar era difícil, sentindo a falta de alguém que ele realmente gostasse para o apoiar, e no final ele descobre isso nela. Até na própria compaixão dela, que dá para se comparar a compaixão de mãe, que por mais que haja erros continua reconhecendo seu filho. É uma ligação de afeto e carinho mas não um amor propriamente.
Gosto muito da escrita do Stendhal, focada no psicológico. Uma escrita que eu gosto de descrever como a que dá dor de cabeça, porque a todo momento de faz pensar e ficar vidrado na história. Acho que esses livros acabam entrando mais em nossas entranhas pois depois de tanto tempo no psicológico dos personagens você se sente como eles. Sente a aflição, alegria, cinismo que eles sentem e como você disse faz você até saber o que será dito ou feito.
Enfim, uma obra muito valiosa e que fiquei muito contente em ter acesso!
Espero que leia meu comentário, gostaria de saber o que você acha :D
Oi Cristiano! É esse o grande mérito da TAG, tirar a gente da zona de conforto, né? Confesso que quando soube que o livro seria O Vermelho e O Negro, já esperei que muita gente não fosse gostar, mas acho que a maioria da galera gostou sim! Fico feliz que tenha gostado tbm! É um dos meus livros preferidos!
E sim, foi o que eu disse... não acho Julien tão ruim, mas tbm ele não é uma pessoa tãaao boa rs justamente pelos sentimentos negativos que ele carrega. Amei sua definição quanto a escrita de Stendhal: escrita que dá dor de cabeça rsrs Como a própria tag disse na revistinha, nos tornamos cúmplices dos personagens do livro, principalmente de Julien, né? Em várias partes eu me peguei pensando "não julien, vc não pode fazer isso" rs Mas não adiantou, ele não me ouviu hahaha
Enfim, adorei sua colocações! E claro que vou ler seu comentário! Posso demorar um pouquinho mas eu sempre respondo! Bjo da Isa.
Isa, terminei a leitura e estou convicto de que este livro entrou para o rol dos meus preferidos. Trata-se de um livro opimo. Maravilhoso, seja pela constante introspecção das personagens que nos remete, não raro, a uma avaliação dos valores que imperavam na França daquele tempo. Sobre Julien, eu tenho por mim que ele era produto das circunstâncias, razão pela qual a inconstância em pessoa. Acredito, pela análise dos textos, que ele estava apaixonado pela sra de Rênal, por força das circunstâncias assim como pela srta. de La Mole. A personagem de Julien não é fácil desse delinear tal qual o é a das mulheres e dos demais, mas tenho por mim que a inconstância emotiva e comportamental dele é que dá azo para uma real visão dos estamentos sociais da França do séc. XIX, o que permite ao leitor analisar e criticar a moral das personagens. Enfim, gostei muito da obra. Decerto a lerei no porvir.
Desculpe os erros, mas apanho desses Smartphones.
Eu também fiquei sem saber se gostei ou não de Julien! Ele estava a "dar uma lição" aquela sociedade, mas usou essas mulheres (mesmo eu tendo ficado com dúvidas dos seus sentimentos, ele usou mesmo).
Ele foi bem hipócrita em diversas situações, mas o que é incrível é que essa hipocrisia vê-se muito até nos dias de hoje. Acho que isso torna mesmo este romance atemporal.
Eu adorei o tipo de escrita e a temática, além de ter sido uma excelente forma de viajar até aquela sociedade naquela época. Adoro entrar na cabeça dos personagens. O final foi bem forte e bonito, adorei :)
Oi Marcia! Vc teve exatamente os mesmos sentimentos que os meus! E a hipocrisia, a vida de aparências retratada por Stendhal com certeza é o que torna o livro tão atemporal. Eu adoro esse livro! Obrigada por comentar! - Isa.
Olá, a capa está linda, de quem é a tradução desse livro? Por gentileza. É possível encontrar ainda essa edição para comprar?
AMEI! Ler este livro reverberou na minha vida. Foi uma experiência muito importante para mim, e entrou para minha lista de favoritos.
Interessante que sua leitura do personagem é bem diferente da do prof. Clóvis de Barros Filho. Vou ler o livro e tirar minhas próprias conclusões rs. Forte abraço!
HAHAHAHAHA... Adorei ver você colando! Adorei a resenha!
Oi Rodrigo! Eu sempre recorro a essa cola hahah Bjo! - Isa.
Eu ainda também não formei um opnião sobre Julien! HAHAHAH. Muito complexo, em partes do livro eu me pegava pensando "sujeitinho miserável" em outras eu tava quase abraçando ele. HAHAHA. Em relação aos seus amores, acho que no fundo, lá no fundinho ele amou a Sra. De Renal, mas ele tava tão determinado em conseguir os objetivos dele que esse amor ficou apenas num cantinho escuro, nos últimos capítulos dá pra perceber, bate um remorsinho em Julien por não ter vivido direito esse amor. Em relação as duas mulheres, pasmem, mas acho que nenhuma amou verdadeiramente Julien, a Sra. De Renal, eu acredito que viu em Julien uma fantasia gostosa num deserto de tédio que era a vida dela, virou obsessão viver esse amor, ela que tinha casado cedo, sem amor, ficou enlouquecida, acredito mesmo que não era amor. Já a Srta. de la mole também acredito que foi por pura obsessão, filha do marques, tinha tudo sempre em suas mãos, tinha o coração dos "melhores partidos" de Paris, quando se deparou com a indiferença de Julien, (de quando eles se conhecem) ficou inconformada de existir um ser humano na terra que não fosse apaixonado por ela. Será que só eu achei isso? AHAHAHAHAH. Vou ler mais uma vez para ver se esse amor me convence. (Pq não me convenceu! haha)
Oi Camila! Olha só, vc está dizendo que as mulheres tbm usaram Julien, né? Adorei o ponto de vista, seria um ótima vingança rs. Acho que vc tem sim razão! Mas creio que a Sra de Renal foi mas bacana (gostei dela rs) já a Srta de La Mole ficou mais naquele jogo de "agora de te amo, agora não te amo mais", justamente para mexer com seu ego, mulherzinha tinhosa rs... Acho que no final das contas, ela se deu bem mal, né... Enfim, adorei sua colocações, obrigada por comentar! Bjo da Isa.
Eu amo o Julien desde a primeira página ❤
hahahahah eu acho que amo mais do que odeio rsrs Bjão!! -Isa
Eebaaa!! Estava ansiosa pela resenha! Mas ja notei que ansiedade é inerente ao universo TAG pois ja estou ansiosa pela minha 2a caixa....
hahaha Essa tal de TAG acaba com nossos nervos rsrs Bjo da Isa.
É possível comprar essa edição? Estou pensando em assinar a
TAG - Experiências Literárias, mas especialmente esse livro me interessa muito!
Fernando Vargas Vieira se vc se associar à TAG, pode comprar qualquer edição passada.
Terminei ontem, depois de vários meses na luta! Um drama amoroso, ainda não superei o fim... hahaha
Fantástica esta obra. Julien é um belo anti-herói.
Adorei o vídeo, muito obrigado! Não vejo a hora de receber minha primeira caixa da TAG Experiências literárias! Apenas uma observação: posso estar equivocado, mas não seria melhor pronunciar "Stendhál" em vez de "Stêndhal"? Já que se trata de um escritor francês e a pronúncia como um oxítono não é nada estranha ao português para que uma adaptação fosse necessária. Mas como eu disse posso estar equivocado. De qualquer forma muito obrigado e até a próxima!
Oi Alex! Aguarde sua caixinha, tenho certeza que vai gostar! Quanto a pronúncia do no nome do Autor, não sei, falo desse jeito desde que me lembro rs. Mas dei uma "colada" no google e aparentemente a ênfase no "E" está correta... Mas lembre-se que Stendhal é um pseudônimo, né? O verdadeiro nome dele é Henri-Marie Beyle, esse sim, 100% francês! Beijinho e obrigada por comentar! -Isa
Isa, ainda não recebi minha primeira caixa, mas já tá valendo a pena fazer parte do clube. Muito gentil seu retorno, obrigado! Nem esperava ser lido! Acho que não podemos ficar muito "encucados" com essa questão da pronúncia de nomes estrangeiros - o Porta dos Fundos tem até um vídeo legal sobre isso, chamado "Woody Allen"... Entretanto, em certo momento do vídeo, o personagem interpretado pelo Duvivier (olha que bacana: um dos curadores da TAG!) pronuncia "Regina Casé" com sotaque americano... Isso é o que me deixa preocupado às vezes; óbvio que a intenção do GD foi ser irônico: ver essa intermediação da cultura inglesa onde ela não existe ou não é necessária... A mensagem ficou longa, desculpe-me! Mas aproveito a oportunidade para sugerir algo ao pessoal da TAG. Eles são tão cuidadosos e se esforçam tanto para que tenhamos uma excelente experiência literária... (sei disso pelos depoimentos!) Sugeriria que na revista da TAG viesse, quando for o caso (autores com nomes estrangeiros), uma sugestão de pronúncia (transcrição fonética) - ou duas transcrições: uma da língua original, outra de uma adaptação para o português. Tudo a título sugestivo, claro, nada dogmático. Isso valeria até para nomes de personagens que despertam dúvida. Seria interessante e mais um serviço ao leitor! Infelizmente não temos na língua portuguesa um dicionário de fonética com nomes próprios (eu tenho um aqui, em inglês, que tem entrada até para cidades brasileiras e como o nome delas é pronunciado em português e em inglês!). É isso! Mais uma vez muito obrigado pela atenção e até a próxima!
Puxa, ainda não terminei o livro, falta umas 100 páginas para que eu o acabe, mas acredito que amanha ou depois já termine para poder voltar aqui e assistir o vídeo completo sem medo de spoilers! rs
No mais, to começando o meu canal agora e hoje lancei um vídeo com uma resenha de dois livros enviados pela TAG nesse ano: "A improvável jornada de Harold Fry", de Rachel Joyce, e "Stoner", de John Williams. Se vocês puderem assistir e me dar um feedback, me ajudariam muito. E não se esqueçam de se inscrever no canal! :p
Oláaaaa!!! Já terminou o livro? O que achou? Bjo da Isa.
Terminei sim! Demorei pra voltar aqui pq já recebi o kit de agosto (aliás, tem um unboxing no meu canal pra quem ainda não recebeu), e só consegui parar de ler agora que o terminei! rs
O vermelho e o negro pra mim é nitidamente um clássico, tanto pela sua escrita quanto pela história! O final me surpreendeu bastante, deixando claro o quanto Julien se importava com o que os demais (tanto conhecidos quanto desconhecidos), pensavam e pensariam sobre ele.
É um personagem extremamente calculista, fazendo-nos duvidar até mesmo se ele realmente possui sentimentos ou apenas fingi sentir pelas mulheres que passam pela sua vida.
Enfim, não vou me alongar muito mais, pois pretendo gravar uma resenha em breve também! :p
Vc poderia me informar como está essa tradução e quem é o tradutor? (Ela é semelhante às traduções da Nova Fronteira, péssimas, porém esteticamente perfeitas, ou não?)
Eu amei e odiei o Julien. Acho também que ele não amou ninguém.
Mas foi igualzinho a mim, Arlindo! Até agora não sei se gosto dele haha Bjo! -Isa.