Geada Negra de 1975
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- Опубліковано 14 жов 2024
- Um dos grandes atrativos para as pessoas se mudarem para o norte do Paraná até a década de 1950 foi a intensa produção cafeeira. Londrina, que chegou a ser considerada a capital mundial do café, impulsionou essa tendência para outras cidades do eixo colonizado pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Entre elas, claro, estava Maringá.
Considerado o “ouro verde”, o café deixou muita gente milionária. E, em certa medida, não era só o cafeicultor que ganhava dinheiro, os colonos e meeiros que prestavam serviços em suas propriedades também conseguiam conquistar seus bens com o passar do tempo.
Mas não havia tranquilidade para as pessoas que atuavam diretamente nos cafezais. Bastava chegar o inverno que ninguém desgrudava os olhos dos termômetros. Afinal, as baixas temperaturas poderiam promover as temidas geadas, palavra quase que amaldiçoada na época.
Hoje falaremos sobre uma dessas intempéries climáticas, que mais afetou a sociedade e a economia de nossa região. Neste episódio relembraremos como se deu a famosa Geada Negra.
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Eu me lembro desse triste fato de 18 de julho de 1.975. Eu tinha 10 anos nessa época! Morávamos em Santa Elisa, distrito de Umuarama. Tínhamos cinco alqueires de café, um lindo cafezal, um tapete verde dos mais lindo já visto no intardecer, e um triste pano de chão ao meio-dia do dia seguinte.
Nunca mais recuperamos o investimento! Meu pai já havia falecido três anos antes, consequentemente meu irmão virou alcoólatra, o outro adquiriu problemas neurológico, minha irmã foi embora para Bahia com o esposo, lá ficou viúva, eu e minha mãe retornamos para Penápolis - SP, lá minha mãe também em seguida faleceu. Em fim. Em 1.986 eu cheguei em Jacareí só com a roupa do corpo na tentativa de recomeçar.
Consegui construir uma casa. Estou bem! Entretanto, a geada negra nos levou a falência e muitos outros cafeicultores amigos. Hoje estou sobrevivendo!!! Um forte abraço queridos amigos.
Lendo suas palavras voltei ao fatídico 18 de julho de 1975,também com 10 anos vi tudo que aconteceu, realmente perdemos tudo...
Eu tbm morava perto de sta Elisa. Serra dos dourados. Eu com 14. Meu pai tinha dois sitios de café. Só sobrou a terra. Que meu pai trocou por terrenos em Sarandi. Mas graças a Deus foram apenas grandes perdas econômicas. Ficamos bem em Maringá PR.
Que dureza !
meu pai e meus avós paternos depois desta geada vieram pra rondonia com toda familia, eram meieros ai no paranazão! meu pai nunca mais quis saber de café, mais a cafeicultura esta no sangue, hj eu sou cafeicultor aqui em rondonia, embora um pequeno produtor, mais com gosto no que faço!
Brabo, horando a herança da família ❤️ como vc disse ta no seu sangue, seus pais e avós estão orgulhosos de vc
Que Deus o abençoe em sua caminhada, amigo.
Foi o que aconteceu com meus pai e avós paternos tbm moraram no Paraná no cultivo do café. E depois vieram pra Mato Grosso do Sul e em 1985 foram para Rondônia região de Pimenta Bueno
Tinha 20 anos, morava em Limeira-SP, estava de férias com meus pais e irmãos em Porto Murtinho-MS nos dias 17 e 18/07/1975. Fomos apanhados desprevenidos por um frio horrível nunca visto naquela região. Como tínhamos poucos agasalhos e cobertores, no dia 19 de manhã fomos embora de carro para a casa de nossos amigos em Jardim-MS, distante a 200 Km. No caminho passamos por grandes cafezais formados ou plantados recentemente(o sul de MS também produzia café) e pastagens a perder de vista totalmente queimados. O mais chocante foi ver nos pastos a enorme quantidade de gado morto pelo frio. Coincidentemente, em 1978 fui morar em Cuiabá-MT. Trabalhei alguns anos na fábrica da Coca-Cola que ficava em frente ao famoso Quilômetro Zero da BR 364 (era uma estrada totalmente de terra) e acompanhei o grande êxodo dos colonos e trabalhadores norte paranaenses, na maioria em situação precária, indo desbravar os interiores de Mato Grosso e Rondônia, que eram regiões pobres, atrasadas e perigosas, porém, com futuro promissor. O grande desenvolvimento agrícola e urbano desses estados se deve principalmente a esses grandes homens. Parabéns Nortão do Paraná!!
Nessa noite de 17 para 18 do mês de julho de 1975 eu estava em um ônibus de São Paulo para Maringá. Presenciei toda a mudança dos verdes dos cafezais para um cinza amarronzado e um cheiro de queimado, visto tudo pela janela do ônibus. Imgens muito triste. Nunca esquecerei!
😢
Eu estava em Maringá acordava todos os dias as quatro da madruga naquele fatídico dia meu pai não foi não fomos ao cafezais porque não avia o que ser feito perdemos tudo precisamos migrar para Jundiaí SP pra comessar tudo de novo
@@altairbarbosa9757 😥
Eu tinha 5 anos de idade .morava no Paraná
Poxa... arrepiou! Isso marca pro resto da vida! Eu te entendo, pois estava a 3 quarteirões no 11 de setembro! assunto distinto, mas a experiência igual
Tinha 9 anos se idade e foi a primeira vez na vida que vi meu Pai derramar algumas lágrimas!
"PERDEMOS TUDO MEU FILHO, VAMOS TER QUE RECOMESSAR OUTRA VEZ".
Só alguns anos mais tarde, eu iria entender o real significado das lágrimas e daquelas palavras!
Em 1979 deu outra geada na nossa região, município de Terra Rica, ai sim acabou de vez a cultura cafeeira da região!
Video espetacular...Eu morava em Apucarana e tinha 5 anos. Passamos um grande aperto. Mudamos para Ouro Fino MG. Depois para Serrana/SP para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar. Até hoje encontro muitas pessoas do Paraná, aqui é todos contam a mesma história..." A TERRÍVEL GEADA NEGRA".
Eu sou de Jacutinga, do lado de Ouro Fino
Eu era motorista do Expresso Maringá, meu roteiro era Maringá-Guaira via Umuarama- Pérola e Altônia.De Altônia para Guaíra, tínhamos que atravessar o Rio Piquiri por uma pequena balsa. Nesta madrugada de geada, o Ônibus não conseguia subir na prancha para entrar na balsa que estava escorregadia pela camada de gelo.A solução foi jogar areia nas pranchas.Foi muito cruel.
Foi terrível eu cortava cana na usina sj
Eu morava em Jandaia do sul, esse dia é inesquecível
Eu nasci no dia 18 de julho, fiz neste dia cinco anos.
Mesmo com esta idade, me lembro do sofrimento que passamos,
Minha Mãe hoje com 75 anos, tbm comenta sobre esta tragédia, da natureza, Tinhamos uma bacia na calçada atrás da casa, neste dia eu vi minha Mãe, virando a bacia, que era uma única pedra de gelo. Forravamos a casa toda com, pó da serra, da madereira.
Para suportar a friagem.
Ainda guardo como lembrança desta época, um batedor de carne, feito de madeira, que veio no meio da serragem.
Já sou cinquentão,
Minha Mãezinha vai fazer 76 anos dia 25/12.
Meu Pai 87 anos
Este vídeo pra nós
Foi só nostalgia
Saudade de minha
Apucarana Paraná.
Estamos morando
Em Campinas SP.
Fico lendo os comentários e na mesma hora admirando admirando a força do estado do Paraná, povo trabalhador e honrado, sabe trabalhar na terra e se reergueu rapidamente depois de uma tragédia climática dessas.
Mas que voz e dicção tem esse rapaz... há tempos que não via nossa língua portuguesa tão bem falada... Parabéns a ele.
Foi muito triste
Escolheram muito bem! Dicção e excelente narrativa! Parabéns ao jovem.
Eu tinha 12 anos e morava em Brasilia mas me lembro dos noticiários da época sim .
Meu avo 3 anos antes da geada ele vivia no município de São Jeronimo Da Serra Paraná, ele tinha acabado de migrar para o Paraguai e junto com ele ele levou vários irmãos com as suas famílias, e graças a Deus ele prosperou no Paraguai.
Excelente reportagem. Parabéns! Nasci em Londrina e vim estudar na Capital em 67, onde acabei criando raízes. Morando e trabalhando como alfaiate em Londrina, meu pai formou um cafezal em Paiquerê, mas teve o bom senso, no início dos anos 60, de vender aquele sítio e investir na criação de gado numa área poucos kms depois do aeroporto. Fez isso pq sofria todo inverno com a ameaça de geadas. No dia da geada negra nevou em Ctba. Foi um dia mto triste para o Paraná.
Eu era Técnico Agrícola do IBC - SERAC de Maringá, lotado no município de Goioerê. Na tarde do dia 17, quando começou o vento frio da geada negra, eu estava numa lavoura de café no município de Boa Esperança. Ao voltar para Goioerê já se sentia a transformação das plantas de café. Termômetro registrou 2⁰C em nossa estação na noite de 17 para 18/07/1975.
Foi muito triste ver o cenário pós geada.
Em 1975 eu tinha 1 ano de idade, morava com meus pais na minha cidade natal '' Borrazópolis" 3 anos depois dessa geada meus pais vieram morar no sul de Minas Gerais onde vivo até hoje.
Ainda ouço de minha mãe e meus irmãos mais velhos sobre essa geada devastadora. Tempos sofrido muito miséria quase não tinha alimento. Deus é mais 🙏
Vc mora ppr perto de Jacutinga , MG?
@@adenirfelixdeoliveira7833eu moro em Jacutinga e sou daqui
Meu amado parana meu eterno paraiso minha melhor fase da vida maravilhosos cafesais pessoas muito boas tenho excelentes lembrancas te amarei para sempre parana
Nessa época, eu morava em Londrina. O frio foi tanto, que havia gelo até debaixo da terra... Água não saia das torneiras. Algo inesquecível!!!
Tinha eu treze anos de idade, fizemos mudança de Nova Aurora para o Paraguai, chegamos em Santa fé em em 12 de julho de 1975 fomos morar em um rancho de ripas de coqueiro, éramos em sete irmãos, o rancho de chão batido, era muito frio congelou tudo, nosso cobertor era uma lona plástica que papai ganhou, um fogão a lenha e a misericórdia de Deus, então nesse dia estávamos no Paraguai, abraços Domingos Tramontin de Navegantes SC
Minha mãe foi praticamente criada em meio aos pés de café em Terra Roxa-PR, tendo morado antes em Maringá, e já me contou sobre isso. Apesar de ser uma excelente terra, o clima do Paraná é cruel com plantas que originalmente são de locais quentes. É o caso do café. Quem conhece essa planta sabe que se trata de uma planta originária da Etiópia e aí já viu. Um detalhe que mal foi observado é que no Paraná proliferava, mesmo no Norte do Paraná, as araucarias, conhecido popularmente como Pinheiro do Paraná. Essa árvore, como todo o pinheiro, ama um clima frio. Aprendi que onde tem muita araucaria, o inverno é intensamente frio em certos dias.
NESSE TEMPO MEU FINADO PAI TINHA UM SÍTIO DE CINCO HEQUITARES EM NOVA ESPERANÇA , TAMBÉM PERDEU DEPOIS VENDEU O SÍTIO, TENHO MUITA SAUDADE ,PARANÁ LINDO ESTADO PARABÉNS , UM ABRAÇO PARA TODO POVO ,MINHA IRMÃ MORA EM MARILUZ ❤ ❤ ❤ 👏 👏 👏 👏 👏
Narrativa fantástica e emocionante....
Principalmente para quem viveu diretamente ou de forma indireta, como eu....através de relatos do meu pai!!!
Lembro MT bem desse dia.eu trabalhava de doméstica tinha 18 anos ,esquentava água pra lavar roupa ,Deus me deu força, hoje estou aqui na Italia.
Parabéns Valdelice ...Deus sempre ajuda aqueles que cem neles...um abraço aqui de São José do rio preto ..interior de São paulo
Eu e minha família morávamos em Presidente Prudente na época e eu tinha 14 anos, lembro perfeitamente fo frio intenso e minga mãe fazendo um café a tarde pra gente, nas nossa cozinha não tinha forro e o frio intenso entrava pelas brechas entre as telhas, e pelo rádio e TV acompanhavam com tristeza as notícias que chegaram.
Eu estava trabalhando em Maringá nessa época. Vivenciei essa geada, realmente foi cruel a situação. Hoje moro no Ceará, tenho saudades dessa belíssima Cidade Brasileira. Alberto Uchoa
Eu iniciava minha vida de bancário lá em Aparecida do Taboado-MT (hoje Mato Grosso do Sul). Lembro que o desespero e a incerteza dominavam, pois foi muito grande o impacto daquele fenômeno (geadas) estrangulando esperanças de dias melhores. Tudo caminhava bem. De repente, a realidade era outra. Parabéns pela informação. Gente civilizada é organizada. Sabe guardar sua memória. Abraços daqui de Campo Grande-MS.
Eu havia sido contratado por Fundação IAPAR há 8 meses e 15 dias, recém formado pela UFPR. À tarde do dia 17 já estava geando e andávamos pelo campo procurando proteger os experimentos de variedades recebidas do IAC, num frio insuportável...
na época eu tinha acabado de completar 15 anos de idade trabalhava em um bar aqui em londrina na rua souza naves esquina com a goias hj no local funciona uma ótica por nome de visolux ... o bar se chamava bar iguaçú me recordo que estourou até os canos d águas tamanha a intensidade do frio
Parabéns essa história faz parte da minha 1975 Tinha 10 anos morava em Boa Esperança hoje é Esperança Nova essa data ficou marcada meus Pais tinha plantação de café sofreram muito 👏👏👍🏻🙏
Eu nasci três meses depois, nossas famílias continuaram na roça! Na infância tive a oportunidade de viver e ver as velhas colônias de casas abandonadas no meio ao pasto com vacas de leite. Essas colônias com casas velhas e pomares abandonados eram um paraíso para nós crianças! As frutas como pé de manga, pé de mexerica laranjas, goiabas pêssego etc... Isso foi um paraíso na terra para mim! Que infância feliz!
Eu também vivi isso era bem assim mesmo
Quem já tinha noção das coisas, naquele tempo,nunca vai esquecer...o lamento dos cafeicultores... eu morava na região de Carboneira, município de Umuarama na fazenda são Joaquim... tinham oito anos de idade; naquele 17-de julho de 1975!!!
Em Ribeirão Claro, nordeste paranaense,a geada ocasionou a mudança da minha família para São Paulo. Fomos no início de 1976. Hoje moro novamente na minha cidade natal .
Meu avô tinha uma fazenda na região de Umuarama e foi uma das poucas que se salvaram da Geada Negra.
Sera k somos parente kkk mesmo sobrenome
Oi .....em Umuarama a frio foi menos?
Era criança lembro de tudo da geada em 1975 no retorno a escola o chão estava forrado de pardais e pássaros que dormiam nas árvores da escola nós alunos que juntamos eles pra depois a prefeitura veio retirar com caminhão basculante de tanto pássaros mortos pelo frio foi muito frio muito vento gelado. Torrou tudo ficou tudo preto as árvores. 🌍🙏🙏🙏
Eu li um artigo sobrea a imigração no Brasil, que vários imigrantes da Italia e Japão vieram trabalhar nas lavouras de Café no Brasil, e que naquela época de cada dez xicaras de Café que era bebida no mundo, oito era do Café produzido no Brasil.
Eu tinha 09 anos e morava perto de Maringá me lembra esse tempo hoje moro pertinho de cámpo grande m s foi muito triste muita gente perdeu seus trabalhos que Deus abençoe nossas nações ótimo domingo a todos
Em 1975, eu morava em Altonia PR, lá torrou tudo, eu tinha 12 anos, foi um êxodo rural em direção as grandes cidades, hj moro em Curitiba, com 60 anos de idade
Eu morava em Minas Gerais tava com onze ano agente era tão pobre não tinha cobertas cobria com saco d estopa colchão cheio d palha ou capim . fazia pequenas fogueira dentro d casa p esquentar .nas noite gelada. Morava na fazenda casa d Madeira coberta com folhas d palmeira . Mais era muito feliz apesar de passar frio. hoje agente tem todo conforto. não passa frio. Da Quele tempo só resta saudade .
Meu irmão nasceu 2 dias antes dessa geada. Meus pais moravam em sítio de café, disseram que no dia anterior na parte da tarde já começou a subir cheiro de café queimado....no outro dia acabou com tudo. Detalhe, meus pais moravam em casa de madeira, sem conforto nenhum e com duas crianças e uma delas recém nascida 🥶🙏
Foi nessa época que Curitiba e região metropolitana tiveram intenso processo de crescimento demográfico oriundo de pessoas que trabalhavam no café, foram tentar condições melhores de vida, uma grande parte da população da região metropolitana é descendente dessas regiões do norte, pós geada negra,tudo mudou após esse dia e modificou toda característica econômica do estado!
Szzz
Lembra -me a neve em Curitiba
Lembro como fosse hoje, morava em Mambore pr,e tambem a maior seca em 1977
Eu tinha 8 anos nesse ano e morávamos em Paranavai, numa fazenda enorme de café. Me lembro até hj da desolação dos meus pais que trabalhavam na lavoura de café e dos demais colonos. Foi triste mesmo. Meu pai faleceu em 1994 e ainda falava sobre a geada de 1975. 😔😔
Eu tinha 5 anos morava em Tamboara
Muito bom o vídeo, me lembro muito bem desse dia, eu trabalhava na antiga viação Maringá, era mecânico, quando cheguei na garagem da empresa, fomos auxiliar os motoristas a funcionar os ônibus , como estava muito gelado, os motores não funcionavam sem uma mãozinha, a gente tirava o filtro de ar dos motores, acendia uma tocha e com isso aquecia o sistema de alimentação e os motores funcionavam!
Lembro dessa geada, morava em Rolandia Paraná e trabalhava em uma indústria de café. Estava indo trabalhar e tive que correr para pegar o ônibus, estava de tênis, escorreguei na geada, cai de costa no chão e fiquei alguns minutos apagado.
Foi em 75 eu morava em Maringá em Venda Velha. Nós éramos em 09 irmãos. E me recordo Que donos dos cafezais queimavam pneus de 100 em 100 metros na tentativa de espantar a geada. Eu tinha 5 anos. Me lembro que Minha mãe foi pegar água pra fazer café de manhã a água estava congelada. Meu pai tocava roça de ameia e perdemos tudo. Chegamos a passar fome….Viemos embora pro interior de São Paulo/ Olímpia. Mas vivi momentos bons lá. E ano passado aos 50 anos fui rever Maringá. Cidade linda. Que me marcou demais. Obs: depoimento de meu marido Gesair. Me emocionei com suas lembranças.
Eu gostei muito do seu vidio , eu tinha 12 anos de idade morava no município de xambrê. Tínhamos uma chácara toda de café um café de três metros de altura dava em média 150 sacas por mil pés , Nossa propriedade ficava a três km do distrito de casa Branca. Neste dia 13 de julho a tuia estava cheia de café seco até a cumunheira . O terreirão tinha três monte de café secando, nós eu e meu posamos dentro da tulha em cima do café , sobi a cumunheira , levamos uns dois colchoados e se agasalhamos bem mais não esquentou, pois o friu era uma coisa fora do normal quando o sol nasceu nós abrimos o aliado e décimos ao solo onde tudo estava congelado o cheiro de queimado era intenso , a água da cacimba dos patos virou uma pedra , o cocho dos porcos outra pedra a caixa dagua dos bovinos outra pedra de gelo . Afinal matou até a madeira do café , foi o fim . Hj sou servidor público a 32 anos moro em hortolandia sp . Um abraço amigo
Eu estava num sítio perto de Maringá numa cidadezinha chamada doutor Camargo tivemos que vir prá são Paulo eu tinha doze anos , aínda sinto muitas saudades forte abraço há todos na geral JJ
Também recordo desse dia era criança, morador de Icaraíma PR.
Após o acontecido a maioria de meus familiares que era grande ali se mudou pra várias regiões do Brasil.
Se mudaram principalmente para o MT e SP.
Meu pai fala desta geada,acabou tudo aq região de ribeirão do pinhal,cafezal,pastagem,fruteiras, até as árvores no mato tbm queimaram,
Neide Hoje moro em Curitiba mas na época eu e minha família morávamos na fazenda ouro verde município de alto Piquiri o café era um espetáculo um verde de encher os olhos , infelizmente queimou tudo foi muito triste eu tinha na época 14 anos foi um dia muito triste acordar e ver tudo queimado
Já moravavamos em São Paulo, tinha 22 anos,meu pai,Sylvio Bonoldi,que foi médico em Maringá havia falecido em 1971 e tínhamos uma fazenda deixada por ele em Xambre, praticamente foi dizimada.foi muito triste,foi o fim de uma época!!
Eu tinha 15 anos e estava exatamente ai em Maringá. Quase fomos a falência, mas sobrevivemos. Na sequência faleceu meu pai, então fomos p Curitiba e estamos aqui. O Paraná mudou e voltou a crscer, se desenvolveu e hoje é o que o que cinhecemos.
O you tube possibilitou a muita gente ter acesso à História e à cultura,em canais como o vosso. Muito obrigado e Deus te ilumine.
Em 1975, então com meus 13 anos de vida, lembro o quanto esfriou aqui no município do Rio de Janeiro. Não havia plantação onde eu residia, mas dá arrepios quando recordo das temperaturas chegando próximo aos 10°C!!
Rio de Janeiro RJ.
Eu estava com vinte anos, estava de ferias no trabalho e visitava familiares em Londrina, todos ligados a cafeicultura, foi algo inesquecivel. Todavia, foi quando conhecia uma moca bonita que depois de tres anos veia a ser a minha esposa, e ate hoje continua sendo. kkkk
Me lembro como se fosse hoje. Eu tinha 9 anos. O tanque de roupas ficava do lado de fora de casa, a céu aberto. A roupa que minha mãe deixou no tanque virou sorvete.
A cultura cafeeira era tão importante para economia que os impactos nestas foram gigantes, com isto veio o êxodo rural, inchamento de alguns municípios entre outros. Apesar de ainda termos um estado forte e bem financeiramente aonde a agricultura conseguiu se recuperar uma grande massa dos municípios da região Norte e Noroeste do estado nunca mais foram as mesma tendo reduzido drasticamente o número de habitantes nestes locais e pra fechar com chave de ouro estes municípios viram poucos anos depois as poucas famílias que permaneceram na zona rural sendo empurradas pra cidade por conta das culturas mecanizada que tirava o trabalho braçal do agricultor o que restou hoje são municípios subdesenvolvidos e a cada ano com um número menor de moradores, e tem gente que acredita que a agricultura não influencia em nada a economia e o desenvolvimento de um país, estado e municípios.
Vdd.
Pura verdade eu vi o fim da de muitos trabalhadores braçais ....minhas irmãs mesmo colhia feijão soja milho do lado da minha casa , contava os dias pra chegar a colhetas ..Assis chateaubriand muito bom saudade daaquele lugar..
Fernandes de Oliveira,vc tem razão amigo,o que seria de nosso Brasil sem a força da agricultura, parabéns pelo belo comentário
@@fabiobissoli1085 obrigado amigo
Eu tinha 5 anos e morava em Santo Anastácio SP na minha inocência de crianca achei muito divertido a tina de água amanheceu congelada,nem imaginava que por causa disso teríamos de nos mudar pra votorantim cidade vizinha de Sorocaba
Eu adorei esse vídeo do passado,nesse ano da geada negra eu estava aí morando em Miraselva Paraná,trabalhava no café com meus pais,vim embora para o Pernambuco em Dezembro de 1975 casei aqui na cidade de Ouricuri Pernambuco e hj sou viúva,mas tenho um grande sonho de voltar lá em Miraselva para as minhas colegas que na época tinha a minha idade,no ano de 1975 eu morava no sitio chamado Água das Pelotas em Miraselva Paraná. Tenho saudade demais do meu lugar me ajude a realizar esse grande sonho .Cida moro em Ouricuri Pernambuco desde 1975 .
Maria Aparecida minha família também se mudou de Prado Ferreira, para Miraselva,no ano de 76 onde trabalhamos pra um homem chamado Mané Barriga, saímos do Paraná em junho de 77,pra Minas Gerais, onde estou até hj na mesma fazenda.
Todos anos vou ao Paraná passear.
Vou em todas as cidades,da região. MARINGÁ, LONDRINA, ASTORGA, JAGUAPITÃ PRADO FERREIRA, PORECATÚ,FLORESTÓPOLES ,MAS O MEU CORAÇÃO BATE MESMO É POR MIRASELVA,ME LEMBRO QUE FOI LÁ QUE EU TIVE, MINHA PRIMEIRA NAMORADA,EU TINHA 15 ANOS QUANDO VIM PRA MINAS,MAS NÃO ME ESQUEÇO DO PARANÁ.
Lembro de notícias em jornal quando era criança, aos 11 anos. Bom número de mineiros que migraram ao Paraná, para trabalhar com agricultura, fizeram o caminho de volta e até mesmo bom número de paranaenses vieram para Minas fazer o mesmo depois.
Amei essa história,minha família e eu morava,mos no interior d, São Paulo e trabalhava em lavouras do café,quando então no ano 1975 a geada acabou com quase todas as plantações d café,meu pai desanimado com tudo isso resolveu pegar carona com um caminhoneiro,q ia d viagem pra'Campo Grande MS'onde já morava alguns dos seus irmãos,e assim o fizemos .
Me lembro como se fosse hoje! Novinha recém casada, vi meu sogro chorando, mas arrancou os pés secos , maior trabalho, pagar pra arrancar depois queimar e preparar a terra, comprar mudas e tudo continuou! Deus da força pra quem persiste.
Vei isso aí foi tudo por causa da bruxa Isabela
Como me lembro! Isso aconteceu seis dias após o dia em que me casei, doze de julho de 1975. Estava no litoral Paranaense, Matinhos, colônia de férias do SESC em lua de mel com minha esposa. Como naquela época não havia comunicação ao vivo pela TV, só ficamos sabendo uns dois dias depois quando subimos a serra para Curitiba. Foi muito marcante, havia Nevado pela primeira vez na Cidade após uns 80 anos onde iríamos iniciar nossa vida de casados, pois minha esposa morava em Cianorte, onde me criei mas já estava residindo em Curitiba há cinco anos. Difícil de esquecer!
Eu nasci em garça SP e essa geada foi terrível acabou com o cafe da região foi um grande prejuízo grande mudança na vida de muitas famílias
Bauru, Piratininga, Duartina, Garça, todas essas cidades foram desimadas lavouras de café, amora " bicho da ceda" acabou com tudo.
Relatos de meus pais.
Época que eu nasci.
Eu nasci em Garça mas cresci em Vera Cruz e a geada foi no dia do meu casamento,casei numa quinta feira
@@LuzClarita59 nossa que história heim , você viu de pertoessa geada heim kkkk.
Eu morava em Terra Boa, tinha 5 anos na Época, morávamos na Fazenda São Pedro.
Meu pai era admistrador da Fazenda, e teve que cortar todo o café, desde então moramos em Sarandi.
Eu também morava em Terra Boa. Mudamos para Sarandi jardim independência. Hoje moro em Ariquemes RO. Abraço.
Vc conheceu a Muda e a mãe da Juma Marrua ai no Sarandi??
Sou do MS , e minha mãe conta a respeito dessa geada , nunca houve outra geada assim depois , mas foi muito difícil tínhamos poucos abrigos éramos eu e meus irmãos abaixo de dez anos , nossa salvação foi o fogão de lenha .
Nasci em Maringá, mas morava em Umuarama nessa época. Lembro que após a geada depois vieram a seca e as queimadas, com o fogo quase chegando nas cidades da região ali de Umuarama. Eu nessa noite estava trabalhando no Jornal Umuarama Ilustrado. Não foi fácil, chegou a congelar as mãos montando o jornal na tipografia. (Sergio Bortot, de SP)
Eu me lembro eu estava na cidade de jesuíta nó estado do Paraná eu sítio d de.cafe me lembro que invés colher o café com as mãos como os pés de café estavam queimados nós batia com varas para cair no chão os grãos de café fomos obrigados a corta todos os pés de café. E fazer novos plantios isso e 1975 foi isso que aconteceu
Muito bem explicado Miguel! A geada foi traumática e antecipou o processo de substituição de culturas, com a erradicação da cafeicultura, que já estava em andamento. Didaticamente perfeito, parabéns!
✌️✔️
Me lembro deste dia, eu tinha 11 anos de idade, congelou tudo, água na torneira, água nos baldes, morava em mariluz pr. O interessante a cidade era cercada por duas fazenda de café, após este evento, houve um erradicacao em massa dos pés de café e prantaram pasto.
Nessa época eu tinha 11 anos, morava em Dourados,m.s.nao foi diferente a queda da temperatura foi drástica, no encanamento não tinha água, estava congelada nos canos.nos ficávamos em volta do fogão a lenha o dia inteiro.
Eu morava na colônia Federal da grande Dourados eu alembrou muito bem depois da geada veio a chuva quê demorou muitos dias foi muito triste de vê a tristeza das pessoas hoje eu moro em Campo Grande MS tenho 78 anos abraço a todos
Eu morava em Palmeira d'Oeste-SP, cidade com quase toda cafeeira, estávamos fazendo uma serenata e sentimos os dedos endurecerem de tanto frio, qdo.vimos a temperatura era de 7,5° graus negativos, na manhã seguinte tudo congelado e choros por toda parte, era um município em os que trabalhavam como.meeiros depois de 5 anos compravam seu próprio sítio de café, muito dinheiro rodava por ali, famílias ricas se tornaram pobres da noite para o.dia!
Eu tinha 15 anos e morava em Ribeirão do Pinhal, na verdade na fazenda Santa Amélia, margem do rio laranjinha, 3 anos depois vim para o estado de São Paulo
Em 1975 eu tinha 14 anos e meu pai era meeiro em um sitio na região de Andirá norte do Paraná , estamos bem, mas a geada acabou trazendo muita pobreza para para nós e com isso passamos tempos difíceis, foi a única vez que vi meu Pai chorar andando pela lavoura toda queimada , muito triste.
NA ÉPOCA DESSA GEADA EU MORAVA NA CIDADE DE GUAIRAÇÁ REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ, PASSEI TANTO FRIO QUE ATÉ HOJE TENHO TRAUMA. ME MUDEI PARA SÃO PAULO EM 1977 , MORO AQUI JÁ TEM 44 ANOS, NUNCA FUI VISITAR A MINHA FAMÍLIA NO PARANÁ NO INVERNO, SÓ VOU NO VERÃO, PARABÉNS PELA REPORTAGEM.
Ja morei em guairaca qd criança meu pai trabalhava em serraria..
@@heloizamafalda9597 Oi Heloísa tudo bem? As serrarias que tinha lá mudaram para o Mato Grosso nos anos 70 . Cafezais naquela região praticamente acabou, a agricultura que predomina lá e plantio de laranja e cana , resto é pastagens.
eu moro vizinho de Guaraça diamante do Norte noroeste do Paraná
Lembro muito bem dessa epoca eu tinha 15 anos nos moravamos no municipio de congonhinhas eramos uma familia de 9 irmãos que trabalhava na roça. Fui ultimo ano na agricultura em 1976 mudamos para londrina e em 1978 mudamos para São paulo onde moro ate hoje. Mais foi muito triste aquele dia nunca mais a vida foi a mesma
Jair meu pai morava em Congonhias tambem, minha esposa era nacida em Congonhinhas tambem mas eu ja casado morava no meu sito em Cornelio Procópio fiquei sem um galho dos meus 28.304 pés de café!!!
Fali e tive que vir pra São Paulo, hoje tenh uma pequena tranportadora em Diadema!
Meu Pai e minha Mãe e familha forão pra Rondônia, hoje todos falecido, e minha vélha companheira e amada esposo faleceu com a covide e Diadema em 30 06 2021
Só SAÚDADE E TRISTESA, no meu coração paranaense!!!
Meu Deus ! Miguel eu já estava em São Paulo capital, pois no ano de 1966 ouve uma outra igual a essa ou próxima onde também queimou- se tudo , quatro anos mais tarde tivemos que nos mudar para a capital paulista , tinha eu onze anos ; até hoje doi meu coração, mas, nunca esqueci minha querida Maringá.
me lembro dessa de 1966, Mas Eu era pequeno com 6 anos, Me Lembro dos bois no pasto caiu varios bois morreu, passando ums 2 dias, no ceu era nuvens de urubus vinha comer os bois, nessa epoca Eu morava perto da minha Cidade Natal. Moreira Sales.
Nossa a sua história é a minha minha família veio pra capital paulista depois dessa geada eu tinha 9 anos de idade vim de trem e deixando a minha Maringá
Saudades
Boa noite amigo que saudade desta terra Boa.cidade abençoada sai de Maringá 1972 é hoje moro em São Paulo mais já morei aí no sitio já colhi café é muito mais é morei na cidade de Maringá na Rua Bogotá uma travessa a v Tuiuti
Eu morava em Borrazópolis quando aconteceu esta geada, meus avós tinham lavoura de café,( mundo novo) quem conhece café sabe como é , eram arvores altas e saudaveis, a cidade chegou a ter quase 30 mil habitantes, após a geada muitos foram embora, assim como minha familia para outras cidades. Muito triste ver os pés de café serem arrancados. Até hoje sempre que posso vou visitar minha cidade natal. Parabens pelo video abc
Eu Fidêncio estava em Jardim Alegre tocava café de ameia não ficou uma folha tive ir embora para Campinas onde até hoje moro e rezido em Holambra obrigado por contar esse fato obrigado foi mita tristeza e pobreza
Boa tarde amigo.. nos Aqui dó interior Botucatu sp vimos pela tv. Jornais. Rádio. Essa notícia é foi muito triste. Nossa pra quem plantou deveria ser uma dor horrível triste. Meu tio plantou nessa época arroz no sítio em itatinga sp. Realmente foi uma grande perda dos paranaenses. Olha vamos ter mais giadas essa semana novamente esperamos que o povo dó Paraná estejam mais preparados para esse evento novamente. É triste. Mas com a natureza a única coisa é prevenir. Semana passada deu giadas em nossa cidade Botucatu sp e pessoas que tinham suas hortas comunitárias de legumes e verduras perdeu todas suas produções. Em itatinga também mencionado perdeu todas suas produções agrícolas. E lamentavel Triste. Abraço amigo obrigado
Meus avós paternos e maternos eram produtores de café nessa região neste período. Mudaram para o ABC Paulista devastados pela perda de toda lavoura.
Meu finado Avô descrevia exatamente como descrito neste vídeo!!! Parece até ele me contando essa história novamente.
Foi um frio terrível tínhamos mudado de paraíso do Norte para São José dos pinhais havia cinco anos as geadas daqui já eram terrivelmente geladas,aí veio o pior a neve .
Já morei em Paraíso do Norte e Tamboara
Meu pai migraram prô Paraná com meu avós e eu naci numa fazenda de café no município de Cornélio Procópio minha mãe me contava que eu naci no dia 12 09. 1959. As. 04 30 horas da manhã e que 09. 00 horas. A pateira. Abriu a janela e ela avistou. As lavouras de cafezais. Branca de de flores. Depois que minha faleceu nunca mais. Cocigui ouvir a música flor do cafezais
Melhor 😀 repórter q vi até hoje profissional
Eu morava em Porecatu. Lembro-me como se fosse hoje do frio que fez naquele dia. Parabéns pelo excelente documentário.
Em 18 de julho de 1975 eu trabalhava na Harlo do Brazil em Cumbica .fez um frio menos 6 graus um quarto de café chegou a custar em valores corridos hoje 300.00 reais não presta jogar alimentos fora que deus nos dá .....
Tinha meus 3 anos aqui no sul de minas. Quando tinha meus 11 anos já ouvia meu pai comentar essas coisas tristes por incrível q pareça fomos afetados drasticamente as lavouras de cafés em 2021 perdendo a metade das lavouras. É muito triste.
Nascí em Bela Vista do Paraíso em 1954. Passei pela Geada de 55 e Estava presente na Geada Preta de 1975
Me lembro dessa tragédia!
Muitas famílias descendentes de mineiros vieram para Mogi Guaçu-SP., pois aqui tinham parentes e a cidade tinha muitas indústrias cerâmicas e era grande produtora de algodão. Minha família tinha uma loja de móveis, vendemos muitas camas, colchões e fogões para os paranaenses.
Ouvi a história triste por muitas pessoas que viram e viveram a tragédia.
Entre minha família e centenas deles nasceu forte amizade até os dias de hoje.
Meu pai me contou que em 1975 ouve geada negra aqui na minha cidade, Socorro SP localizada aos pés da Serra da Mantiqueira, a descrição é exatamente a mesma, água congelada nós encanamentos , frio extremo e as plantas de café morriam durante o dia.
18 de julho de 1975,me lembro bem desse dia fatídico, ao amanhecer não saia água das torneiras, congelou a água na caixa que ficava em cima da casa,as roupas congeladas no tanque e no varal,muito triste, tinha 10 anos.
Foi o primeiro ano que meu pai iria tocar café como meeiro,mais infelizmente aconteceu essa tragédia, morávamos em uma fazenda próximo a São Jorge, com esse acontecido meu pai decidiu vir para o estado de São Paulo endereço vivo até hoje.
Parabéns pela reportagem, me fez voltar 47 atrás, excelente trabalho...
Como esquecer esse dia fatídico, morávamos em Tapira, meu pai tinha 3 mil pés de café e era meeiro em um outro sítio vizinho, levantamos cedo para ver o que sobrou, eu aí da era criança tinha apenas 9 anos mas não esqueço o semblante de tristeza e preocupação do meu pai e meu avô, na nosso região teve muitos pequenos sitiantes que não se deram por vencidos não, plantaram novos cafezais e em 82 tivemos safras recorde na regiao, ainda pude viver parte desta época de riqueza e fartura, infelizmente veio a nematoide e em pouco tempo devastou os cafezais aí sim, teve um grande êxodo rural na região, inclusive eu vim para Piracicaba SP onde vivo até hoje.
Oi.
Eu estava nesta semana.
Tenho uma foto junto de um cafezal.
Sou de Caxias Sul. Parabéns pelo documentário.
46 anos.
Eu ouvia muito rádio, a destruição nos cafezais foi amplamente noticiada. Lembro-me de que uma comissão da Bolsa Internacional do Café (acho que era esse o nome) veio ao Brasil para ver de perto os cafezais destruídos porque o preço do produto estava disparando. (Continua...)
Sempre morei em Mauá, na Grande São Paulo, que naquele tempo era uma cidade-dormitório. Naquele ano minha pequena família vivia numa casa antiga, de tijolos assentados com barro. O forro era baixo, feito de lambril, que é um tipo de tabuinha de madeira; as paredes também eram rebocadas com barro vermelho e recobertas com uma caiação grossa. Acreditem, o frio também chegou forte em São Paulo mas dentro da minha casa a temperatura era agradável, porque a madeira e o barro são isolantes térmicos. Um dos quartos tinha até assoalho e era bem quentinho mesmo. Hoje em dia ninguém mais usa barro como reboco, mas se algum maluco quiser usar na sua casa, saiba que o resultado vai ser ótimo pois esse material da natureza é quentinho no inverno e fresco no verão. Só é preciso ter cuidado para não dar pancadas na parede...
NO DIA ANTERIOR A GEADA MEU PAI MOSTROU PARA MIM A PARTE DE BAIXO DAS FOLHAS DO CAFEZAL QUE JÁ ESTAVA QUEIMANDO PELO VENTO FRIO E DISSE COM LÁGRIMAS NOS OLHOS. # AMANHÃ ESTARÁ TUDO QUEIMADO# E FOI ACONTECEU.
Eu estava na fazenda Monte Alegre, município de Telêmaco Borba pr , trabalhava no plantio de pinus na empresa Klabin do Paraná.
Lembro da friagem , nos saímos as 6:00h para o trabalho , daí já da para imaginar o tamanho do frio
Eu estava em nosso antigo sítio no município de Roncador/PR. Não sobrou nada do nosso cafezal.
Foi um divisor, infelizmente definiu a economia pra pior.
Me lembra dessa geada,eu trabalhava na roça,e senti isso na pele,e foi no estado de são Paulo, queimou 100 mil pes de café na fazenda onde eu morava. Eu estava colhendo café nesse dia, tinha quatorze anos.
Muito boa a materia, eu nao fui impactado diretamente, mas vi o resultado final. Sou de Petropolis, RJ, lugar de Serra Frioo, hoje estou em Minas. Mas ou menos pelos idos de 76/80 estava em SINOP, Mato Grosso, Colonizadora Norte do Parana, abrindo as fronteiras. Nao trabalhei nela mas testemunhei parte desse movimento de Colonizacao. Fiz umas 3 viagens pra lah. Era uma aventura nos carros da Expresso Maringa, saia de Cuiaba para Sinop, nao existiam estradas. Hoje Sinop virou a Capital do Nortao de MT. Parabens pela materia.
Doze minutos e trinta e seis segundos de uma super produção e excelente informação. Dia 17/07/1975 alegria em Curitiba por conta da neve . Dia 18 , tristeza peloa perda do café do nosso Paraná. O governador Jayme Canet com os olhos quase em lágrimas. Que viagem no tempo. Obrigado.
Sou paranaense ñ lembro desse governo Jaime canet
Eu estava em Santa Fé, Marialva, em um sítio na estrada da venda do quilômetro 12, à época de Romualdo Borsari, então prefeito marialvense! Com 13 anos de idade, a geada foi uma diversão! Tudo virou gelo e depois folhas queimadas!
Eu lembro dessa geada, nessa época tinha 10 anos e morávamos na cidade de Pacaembu SP, não sobrou nenhum pé de café. Congelou a água da torneira, muito frio mesmo.
Neste dia 🌻 dá geada Eu e meu irmão já partiu saímos de Santa Cruz do Rio pardo SP prá ir Tirar Leite numa distância 25 k em ensima de um trator 65 id chegando na mangueira tivemos que fazer uma fogueira kk e C10 Chevrole d10 kk na garagem isso é educar filho kkk abraço Jaú
Bom dia, morávamos em Fênix, ali próximo d Quinta do sol e Barbosa Ferraz, q dia triste ; tinha eu 14 anos!