Sou da geração z e pra mim o grande apelo da estética old money não é o dinheiro em si, mas as experiências da estética. Pra mim O grande objeto de desejo da minha geração é a vivência, o mundo tá numa crise financeira terrível, todo mundo vivendo um momento difícil, numa época obcecada pela produtividade. Ninguém tem mais tempo nem dinheiro. O luxo hoje é viajar com amigos pra riviera italiana, praticar tênis, natação numa tarde de sexta. Na minha opinião isso explica porquê a estética old money prevalece sobre a new money, new money tá muito mais ligado a objetos, joias, roupas extravagantes, carros importados, a ostentação em si; old money é mais sutil e o foco é nas experiências do dinheiro mais do que os objetos.
experiências essas que são bem mais caras do que a classe média pode pagar, inclusive! principalmente no brasil. praticar hipismo, tênis ou natação é praticamente inviável kkkk
Vale destacar que old money é sutil, pq ñ tem essa necessidade ficar ostentando por causa que eles ja nasceram ricos e pra eles é normal ter coisas valiosas . Ja new money quanto mais caro e chamativo melhor😄
Interessante pensar que hoje nós associamos Rockefellers e Vanderbilts a "old money", mas na época em que essas famílias industrialistas do fim do século XIX ascenderam socialmente, elas tiveram muita dificuldade pra conseguir se inserir na high society da Nova Inglaterra justamemte porque eles eram considerados "new money" por seus contemporâneos. E as objeções aos "novos ricos" eram as mesmas: vinham de famílias que não eram tradicionais ou relacionadas a uma antiga nobreza europeia; o dinheiro dessas famílias não vinha de uma base de proprietários de terras, mas da explosão industrial pós-Guerra Civil; muitos deles começaram suas atividades fora da Nova Inglaterra; e por fim eram considerados pessoas de mal gosto que tentavam "comprar" seu lugar na alta sociedade através da ostentação de suas fortunas e seus poderes de compra muito maiores do que os gatekeepers do "old money" da época. Ou seja, o mesmo ciclo que tá rolando hoje já aconteceu a cerca de 150 anos atrás.
Amo ouvir o Caio falar sobre qualquer coisa. Adoro seu ponto de vista e seus questionamentos, sempre relevantes, bem pesquisados e atuais. Muito feliz com a volta do canal! Assisti o projeto Dia de Festa e achei extremamente interessante ver esse lado do Brasil, sem falar da extrema qualidade de jornalismo e produção. Parabéns Caio! Um abraço de Ottawa
Bom dia Caio, muito bacana seu conteúdo! Creio que existam ainda outras camadas nesta tendência.... como o fator " consumo consciente" visto que a tendência Old Money consagra peças clássicas do vestuário, geralmente confeccionadas em bons tecidos e com modelagens que passaram no teste do tempo sem perder o charme. A estetica ainda se comunica com tendencias minimalistas e o desejo "cápsula" em ter menos pecas e de melhor qualidade em contraponto com a enxurrada avassaladora de tendências passageiras das fast fashion. Diante da atual saturação de informações trazida pela internet ha ainda a busca do repouso estético do olhar em pecas simples e descomplicadas , paisagens campestres, cardigans quentinhos, fibras naturais e tudo mais que remeta a algum aconchego. A referência citada no video sobre hereditariedade e herança, me parece ter haver com um componente de saudosismo ancestral, o que vem sendo demonstrado pelo atual crescimento de brechós e o aumento da procura por moda vintage.
Sim. Ter um guarda-roupa (pessoas comuns, assalariadas, dificilmente têm um closet) só com tendências, não é saudável para o planeta e para o bolso. Não me esqueço, de um comentário, de um rapaz, no Instagram, sobre a princesa Kate , que repete roupas e ele disse que, suas primas, depois que aparecem duas, três vezes com a mesma roupa nas redes sociais, não querem usar .
Caio, sempre admirei seu trabalho, mas foi esse video que fez com que eu realmente me inscrevesse no canal. Necessário! Além de tudo, parece que estamos conversando na sala de casa. Você explica sem soar arrogante, e sempre com muita clareza. Parabéns!
@@marcellopereira privilégio é poder de compra, de mando, de controle, de classe, de gênero enfim... Tb fiquei pensando, quais privilégios? Daí veio vc com uma voadora sem nenhum sentido. Vc que entendeu tudo, por favor, conta pra gente.
Melhor vídeo sobre o assunto. Pessoalmente gostaria muito de te ouvir falar de outros estilos, tipo navy, country britânico, minimalismo escandinavo etc.
AMEIII O VIDEOOO! Eu amo a estética old money, mas tmb percebo essa tendencia meio classista, e é um tanto problemático se chegarmos na raiz dessa necessidade, e tudo que representa e como é contra tudo que nos lutamos. Em questão de moda o Old money tem uma vibe de não ter uma necessidade de provar que tem dinheiro, vc simplesmente tem. E colocando nos dias atuais eu leio isso como: Não precisar estar vestindo marcas caríssimas para estar bem vestido, ou ter uma necessidade de comprar todas as tendencias da moda, eu leio mais como uma moda minimalista, ter boas peças no guarda roupas, com uma qualidade boa, versátil e elegante com uma pegada clássica.
Mais do que elucidar o termo esse conteúdo está muito bem construído e didático para até quem não é da área de moda compreender o assunto! Gratidão mais uma vez Caio Braz!
Caio, adorei o vídeo! Obrigada por compartilhar tanto conhecimento com a gente. Para mim old money e new money é uma forma de destilar preconceitos. Eu vivo na Holanda, trabalho para uma marca de luxo e toda vez que um cliente sem a “aparência” old money compra muito isso é seguido do comentário isso é new money ou dinheiro ganhado de forma fácil/ duvidosa. Eu ouço isso de colegas, clientes… Parece até inveja, quando alguém fora do padrão compra coisas caras, artigos de luxo. Algo como se eu não tenho, como que essa pessoa tem…
Amei conhecer o canal! No meu caso, eu sempre gostei dessa estética. E sempre me senti muito incomodada com a tendência “logomaia” e tudo muito kardashian. Quando as pessoas começaram a falar de “old money”, pra mim, foi uma descoberta do meu próprio estilo. Eu sempre gostei de moda sustentável, investir em qualidade e não quantidade. Garimpar em brechós e ter básicos essenciais. É um alívio ver fotos nas redes sociais e ter como referência peças que eu já tenho, ou que facilmente eu posso encontrar em um brechó com um preço legal. Eu acho que a grande problemática é apenas a forma como eles começaram a se referir à esse estilo. Quando eu vou em uma loja, e a vendedora me pergunta qual o meu estilo, eu sempre falo que é básico e sem muitas cores. O grande problema é quando as pessoas mergulham e usam a estética como uma fantasia para parecerem algo que não são.
Sim. Acaba colocando um rótulo, em que gosta desse estilo básico/clássico. Uma camisa polo, nunca será datada. Também não gosto dessa ostentação da logomarca. É pagar, para fazer propaganda . Um exemplo disso é a Adidas, que até aquele casaco clássico, aumentaram a marca que antes, era discreta.
Caio tu é o cara, antenado BOA GENTE e daqueles que o carater esta maravilhosamnte a mostra. Isso que diferencia as pessoas agora o dinheiro vai e vem. Casualmente hoje tive uma intercorrência com um mendigo numa sinaleira e fui dar um troca a ele e a nota caiu da minha sem querer ai pedi desculpas a ele, dai ele com a maior delicadeza disse que ele que estava incomodando. Isso o dinheiro não compra. O dinheiro novo ou velho o que importa é a essência da pessoa. Mas que tu tem cara de rico tem. Maria de Porto Alegre
Sempre gostei desse estilo de vestir, só não fazia idéia de que se chamava assim, gostei do vídeo, vou pesquisar mais sobre. Ainda prefiro o estilo old money que me vestir igual um outdoor fazendo propaganda
Acho interessante como essa estética Old money masculina ficou entranhado nas periferias do Brasil, ta aí prova de a Lacoste, Polo, Brooksfield entre outras marcas viraram objeto de desejo dentro de um núcleo que jamais conheceu os ambientes originários dessa estética e de como até algumas marcas se reinventaram e abraçaram esse novo consumidor.
Sou sua mais nova inscrita te assistia muito no GNT no programa da Lilian fazendo alguma matéria,o melhor foi a identificação com o sotaque sou Pernambucana de Olinda. Aqui assistindo praticamente uma aula isso é muito bom,aprendo me divertindo. Em relação esse papo sério velho ou novo dinheiro não tenho,rss...O quanto é distante da minha realidade terceira classe essa "modinha'' aqui em casa sempre se teve o necessário para não dizer o mínimo,uma questão estrutural,partriacal,onde tudo começou errado deveria ter uma reparação histórica na realidade muito do velho dinheiro veio as custas de invasões,brutalidade e desumanidade até hoje é assim,quanto mais o tempo passa eu fico triste ao vê pra onde a raça humana caminha. Essa sua visão da nova geração da qual meu sobrinho faz parte sentimos junto com ele esse peso;outro dia uma colega de sala dele desmaiou a garota com apenas 19 anos por estresse e ansiedade por ser representante do curso que faz papel do coordenador,o cara um vacilão que transfere pra ela as obrigações dele. A falta de oportunidades de trabalho se for pardo ou preto são bem mais difíceis dentre tantas coisas que o jovem aqui em Pernambuco ou qualquer outro lugar do país enfrentam deixando nossa geração de tias,pais de fato preocupados.
Amei o modo como você desenvolveu o tema, como se estivesse numa mesa de bar com um amigo, zero decorado ou artificial! No "andar" da conversa identifique vários amigos old/new money's que talvez não saibam nem que seguem essa filosofia. Ótimo de verdade Caio!
Uma série da HBO ( "The Golden Age") traça na narrativa justamente a influência dessas questões do dinheiro antigo/novo, bem na época do ápice de desenvolvimento (1880´s) pós guerra entre Norte e Sul nos Estados Unidos. Os novos ricos são atravessados pela carga de preconceito daqueles que se consideravam detentores de status e poder e de repente viram uma nova galera na ativa comandando geral. Vala a pena conferir a série...
@@caiobraz *Acho que no final de tudo, é por causa da ESTÉTICA. Old money é chique clássico e modesto, New Money é opulento, ostentação, marcas de grife na nossa cara. Pra mim esse estilo só dá certo na Europa pq lá é frio e tem muitas familias tradicionais. Aqui no Brasil o pessoal tá mais pro street style mesmo pq aqui é tropical!!! Não dá pra usar cardigan aqui a não ser no outono 😂.*
ADOREI! Caio, faltou mostrar um pouco do Old Money brasileiro, com a estética que mencionou, ibérica e francesa. Só de curiosidade mesmo, até porque não sei se há aqui famílias que tenham dinheiro há tantas gerações como na América do Norte. No mais, quero dizer que adoro sua maneira de contextualizar a informação, sinto que você vai no sentido contra de uma superficialidade banalizada....Vou repetir, ADOREI!
Existem muitas famílias old money no Brasil, elas não ostentam, não aparecem na lista da forbes, mas existem. Têm suas bases ancestrais em cidades como Salvador, Rio de Janeiro e Recife. Justamente as cidades mais ricas do tempo do império.
Tem famílias assim aqui no Nordeste. Fui bolsista numa escola elitizada e eu nem conseguia (e nem queria tanto) fazer amizade com esse pessoal, pq era realmente uma bolha. Alguns eram legais, outros pareciam esnobes. Os Cavalcante de Albuquerque e os Ribeiro Coutinho aqui na Paraíba são bons exemplos, esse povo é rico desde a colônia! A estética deles é o clássico mauricinho de camisa polo e patricinha loira que usa roupas caras, puxadas pra um estilo clássico/sofisticado. As senhoras são aquelas ricas que usam colar de pérolas, e os véio são aqueles que usam camisa de botão clara e chapéu panamá, e encontram seus amigos igualmente ricos pra fumar charuto e beber em algum iate clube ou restaurante a beira mar hahaha. Isso falando na realidade do Nordeste. No RJ acho que os Bragança são um bom exemplo, os descendentes de D.Pedro II. Um estilo de arquitetura que me passa mto essa vibe é o neocolonial luso-brasileiro, ainda que esse pessoal seja herdeiro de palacetes ecléticos e fazendas coloniais antigas principalmente.
Na hora que você começou a exemplificar a moda old money, já me veio o documentário da Netflix sobre a Abercrombie & Fitch e só tô me questionando como que podem querer a volta daquilo, depois de tantos anos e tantos erros?!
Ótimo vídeo Caio! Gostaria de salientar uma cena do filme The Great Gatsby, onde é possível observar a clara falta de aceitação do protagonista pelos Old Money de Nova York, onde não apenas importa o dinheiro que ele tem, e sim de onde ele vem. Segundo eles, ele não é e jamais será igual. Parabéns pelo ótimo trabalho! Abs
Essa tensão entre old money e new money é histórica (como vc bem disse). A burguesia querendo status e a nobreza querendo manter seu poder (e, por vezes, sendo derrubada por pressão dos interesses burgueses). Nesse caso, torço pela briga hahahaha
Que legal ouvir você. Aprendi muito. Moro em Lörrach Alemanha. Cheguei aqui em 2019 e me senti muito desconectada com a moda local. Afinal morava em Belém PA e tive que adaptar meu estilo de vestir ao que tinha disponível a venda nas lojas locais. Acabei fazendo curso de corte e costura e de estilo para compreender e fazer minhas próprias peças de roupas, nas cores, modelos e tamanhos do meu agrado. Claro que com as orientações de criação de looks que profissionais como você nos sugerem, é possível adaptar a minha essência ao estilo e inverno europeu. Quando fui de férias ao Brasil comprei muitas roupas nos tons de cores que harmonizam com minha beleza natural, o que não facilmente encontrava nas lojas daqui.
Eu fiquei tão feliz de ver esse vídeo! Um porque o canal está de volta e dois que ele está de volta com um conteúdo necessário e mais que maravilhoso! Manda maaaais Caio! Parabéns pelo trabalho!
Concordo!! Como costumo chamar: OS RICOS "RAIZ" mais cometidos, mais seguros de quem são, portanto não sentem tanta necessidade de ostentação e "OS NOVOS RICOS" que é pura ostentação e deslumbre. Estou me referindo mais a comportamento do que a moda.
Não é nem nome novo, é nome importado. Old money se refere especificamente a estética da elite antiga dos EUA e Reino Unido (também relacionado com o dark academia). Clássico já me remete mais ao nosso conceito BR, que tem essa influência de moda italiana e francesa.
Aí caio. sou apaixonada com vc e como vc cria os conteúdos. voltei a ver seus vídeos e me fez bem. me lembrou pq eu curto moda. eu adoro esse conteúdo que trás a parte cultural e política da moda. percebi, que não estava saturada de conteúdo de moda, e sim do conteúdo raso sobre. espero que continue, tô mandando pra uma amiga agora. parabéns. ❤❤❤ gostosim demais. espero que continue.
Caio parabéns!!! Muito bacana esse seu entendimento das diferenças entre as estéticas old money em diferentes países. Trazer o Bourdieu foi um plus fantástico, e vou me apropriar do seu bordão: "são muitas camadas" para usar nas minhas aulas. E como disse Baudelaire: A única forma de ser moderno é estar constantemente na moda! Bjs 😘
AMEI! Para mim, a maior caracteristica que difere Old Money de New Money é a questão de ter que mostrar que é rico. Enquanto Rothschilds somem do público, familias new money precisam provar que conseguiram algo.
Sou do Rio de Janeiro e acho q esse lance de old e new money, seria o que a gnt aqui chamaria de “velhos ricos”, q seria esse pessoal de familias da zona sul endinheiradas ha geracoes, e os “novos ricos”, q ha anos atras ganharam dinheiro e se mudaram de outros bairros pra região da barra da tijuca chamados como vc disse de “emergentes”. Eu como moradora da zona norte só vejo de longe hahahaaaha
Amei o vídeo!! Realmente, são muitas camadas! Acho que o problema maior está no nome preconceituoso da tendência. Porque, convenhamos, é mais barato se vestir na estética “old money” do que andar montado na grife. Pelo que vejo, são peças atemporais, que conversam muito bem entre si e multiplicam as possibilidades do guarda-roupa. Prefiro pensar que o básico e simples está na moda, e que não é preciso tanta ostentação com a logomania.
Esse cara é o Recife que a gente admira, que a gente queria viver! Infelizmente, pessoas assim acabam indo embora, pq a coisa por aqui tá uó! Hellcife tá pedindo socorro, as construtoras transformaram isso aqui numa estufa, além do caos nos dias de chuva, mobilidade zero, descaso geral! Caio sabe bem disso tudo mas, como todo recifense, a gente ama isso aqui e defende, não perde a esperança de um dia ver tudo mudar!
O melhor que podemos tirar disso na verdade é a elegância, que quer dizer mais sobre o q a pessoa é de verdade, se vc trata bem as pessoas, educação, bondade, respeito, caridade (em segredo)
Interessante reflexão, Caio. Minha primeira reação quando soube dessa tendência foi a total incompatibilidade dessa estética com a nossa cultura brasileira , achei estranhíssimo . Mas você me ajudou a destrinchar as camadas , e acho que esse desejo vem da fantasia insconsciente que muitos de nós temos em pertencer a uma certa elite , parecer membro da “realeza”, tudo isso aliado ao simbolismo que as imagens nas redes hoje representam . Parecer ser é o que importa, não é?
Caio, adoro ouvir você!!! Sempre com muita propriedade… este vídeo me lembrou uma série da HBO que retrata bem o que você falou: The Gilded age! Afffffff, para mim tudo remonta da realeza, onde uns se acham superiores aos outros!
Aqui no Brasil é o paulista quatrocentão. Em Pernambuco seriam os descendentes dos grandes usineiros? No Rio famîlias q descendiam de figuras do impērio, que frenquentavam as gdes recepções da corte.
Cheguei nesse video por indicacao de um amigo do curso de estilo masculino. Achei a teoria do old money super interessante. So nao acho que isso poderia se encaixar tao bem no calor brasileiro (apesar das excecoes do inverno e na regiao sul). Poderíamos criar uma tendencia forte totalmente brasileira de roupas mais leves e exportar isso. A cultura europeia tem raizes tao fortes aqui que as vezes nos impede de perceber o quanto somos ricos culturalmente.
Caio, amei muito esse vídeo. Queria colocar mais uma coisa que você falou muito rapidamente, mas que é essencial: a relação da terra e do colonialismo. Todo o old money não é cosmopolita. Ele é agricultor. Já era na época da nova Inglaterra, com os pais fundadores dos EUA, mas também na Inglaterra (que como país é muito mais rural que qualquer outra coisa). Por isso os “country clubs”, as hípicas e coisas do tipo. A diversidade, o ser cosmopolita, o ser artístico que corrompe o que já estabelecido é mal visto. Preconceito e arrogância mascarados de “bom gosto e classe”.
muito interessante o assunto dessa video, não tinha reparado que está em pauta o "old money". O que me pareceu, esse resgate para reverenciar o old money da geração Z, para mim seria uma busca por estabilidade, sem perder os acessos e bens que possui, e sem fazer esforços. Minha análise dessa geração é que ela não está consciente dos processos de conquista de direitos e bens próprios, quando nasceram tudo já estava ai, e como agora vivemos um momento de perda de direitos eles querem estabilidade sem precisar fazer o seu corre
Pra usar uma expressão inglesa eu acho boring a estética old money, apesar da simbologia muito forte que ela carrega: é quase inato você ver uma pessoa com essas roupas e pensar 'que chique/ pessoa importante'. Hoje em dia não tenho mais paciência pra consumir coisas que não são diversas: filmes, séries, moda.. se não tiver diversidade não me atrai, não fala comigo. Deficil é manter essa atitude quando a lógica do algoritmo quer te manter na bolha pra te expor constantemente a uma estética pra te vende-la depois.
Caio, adorei! Sua explicação foi ótima! Quanto ao que me vem a cabeça quando falamos em old money é a palavra cafona! Atraso! Depois da dificuldade que foi o mundo começar a enxergar novos corpos e culturas vem um povo querendo que a gente volte para valores de uma branquitude, magra e rica. Aff! Tem hora parece que damos um passo a frente e três atras.
Não uso TikTok, que louco em 2022 essa discussão de Old money x New money. Isso rolava no século XVIII/ XIX qd a nobreza inglesa se distinguia da burguesia. Há tb uma discussão da alta costura e do prét-à-porter, uma moda da alta classe e outra do restante da população. É uma discussão bem densa.
Eu não gosto do significado eurocentrico que old money traz, porém eu amo a estética. O problema é quando essa estética é usada para diminuir e valor social de um outro grupo. Como o Caio bem disse são muitas camadas, mas no final eu gosto quando a moda se apropria dessa linguagem para hackear os signos visuais e popularizar o que era até então seleto.
concordo, tem também algo que não mencionei no vídeo mas que é bacana: muita gente da Gen Z usa essas roupas dos seus pais/avós então tem um quê de 'brechó'/'upcycling' nessa tendência
Triste! Um misto de retrocesso e preconceito. Lutamos tanto por respeito à todos os tipos de corpos pra agora ver gente enfatizando uma estética branca e magra como superior, isso me lembra alguma coisa. Parece piada darem atenção a essa cretinisse num país como o nosso. Acho que o Tik tok adoece mais que as outras redes. Caio vc é maravilhoso! P.s : Na hora de votar, não se esqueçam, somos pobres! Acordem.
Sou da geração z e pra mim o grande apelo da estética old money não é o dinheiro em si, mas as experiências da estética. Pra mim O grande objeto de desejo da minha geração é a vivência, o mundo tá numa crise financeira terrível, todo mundo vivendo um momento difícil, numa época obcecada pela produtividade. Ninguém tem mais tempo nem dinheiro. O luxo hoje é viajar com amigos pra riviera italiana, praticar tênis, natação numa tarde de sexta. Na minha opinião isso explica porquê a estética old money prevalece sobre a new money, new money tá muito mais ligado a objetos, joias, roupas extravagantes, carros importados, a ostentação em si; old money é mais sutil e o foco é nas experiências do dinheiro mais do que os objetos.
experiências essas que são bem mais caras do que a classe média pode pagar, inclusive! principalmente no brasil. praticar hipismo, tênis ou natação é praticamente inviável kkkk
Falta de liberdade econômica
Mas pra ter essas experiências vc precisa do que ? Kkkkkk
MONEY seja new ou seja old 😂
Vale destacar que old money é sutil, pq ñ tem essa necessidade ficar ostentando por causa que eles ja nasceram ricos e pra eles é normal ter coisas valiosas . Ja new money quanto mais caro e chamativo melhor😄
Interessante pensar que hoje nós associamos Rockefellers e Vanderbilts a "old money", mas na época em que essas famílias industrialistas do fim do século XIX ascenderam socialmente, elas tiveram muita dificuldade pra conseguir se inserir na high society da Nova Inglaterra justamemte porque eles eram considerados "new money" por seus contemporâneos. E as objeções aos "novos ricos" eram as mesmas: vinham de famílias que não eram tradicionais ou relacionadas a uma antiga nobreza europeia; o dinheiro dessas famílias não vinha de uma base de proprietários de terras, mas da explosão industrial pós-Guerra Civil; muitos deles começaram suas atividades fora da Nova Inglaterra; e por fim eram considerados pessoas de mal gosto que tentavam "comprar" seu lugar na alta sociedade através da ostentação de suas fortunas e seus poderes de compra muito maiores do que os gatekeepers do "old money" da época. Ou seja, o mesmo ciclo que tá rolando hoje já aconteceu a cerca de 150 anos atrás.
Amei que citou Bourdieu. Li na escola com 16 anos e me ajudou muito a compreender as dinâmicas sociais através do capital simbólico.
Amo ouvir o Caio falar sobre qualquer coisa. Adoro seu ponto de vista e seus questionamentos, sempre relevantes, bem pesquisados e atuais. Muito feliz com a volta do canal! Assisti o projeto Dia de Festa e achei extremamente interessante ver esse lado do Brasil, sem falar da extrema qualidade de jornalismo e produção. Parabéns Caio! Um abraço de Ottawa
Obrigadoooo
Também amo ouvir o Caio falar sobre qualquer coisa rs
Bom dia Caio, muito bacana seu conteúdo! Creio que existam ainda outras camadas nesta tendência.... como o fator " consumo consciente" visto que a tendência Old Money consagra peças clássicas do vestuário, geralmente confeccionadas em bons tecidos e com modelagens que passaram no teste do tempo sem perder o charme. A estetica ainda se comunica com tendencias minimalistas e o desejo "cápsula" em ter menos pecas e de melhor qualidade em contraponto com a enxurrada avassaladora de tendências passageiras das fast fashion. Diante da atual saturação de informações trazida pela internet ha ainda a busca do repouso estético do olhar em pecas simples e descomplicadas , paisagens campestres, cardigans quentinhos, fibras naturais e tudo mais que remeta a algum aconchego. A referência citada no video sobre hereditariedade e herança, me parece ter haver com um componente de saudosismo ancestral, o que vem sendo demonstrado pelo atual crescimento de brechós e o aumento da procura por moda vintage.
Sim. Ter um guarda-roupa (pessoas comuns, assalariadas, dificilmente têm um closet) só com tendências, não é saudável para o planeta e para o bolso. Não me esqueço, de um comentário, de um rapaz, no Instagram, sobre a princesa Kate , que repete roupas e ele disse que, suas primas, depois que aparecem duas, três vezes com a mesma roupa nas redes sociais, não querem usar .
Adorei o vídeo! Boas colocações. Novo inscrito.😊
Caio, sempre admirei seu trabalho, mas foi esse video que fez com que eu realmente me inscrevesse no canal. Necessário! Além de tudo, parece que estamos conversando na sala de casa. Você explica sem soar arrogante, e sempre com muita clareza. Parabéns!
Obrigado!!! ❤️
Sem duvidas essa estética tá bem ligada ao desejo de pertencimento! Achei o máximo seu vídeo, obrigada ♥️
Seu canal está ótimo 👍🏽
Pra mim, o Caio é um dos influenciadores mais conscientes apesar de todos os privilégios
Concordo
Sim
Que privilégio? O cara só estuda e se aprofunda no tema
O mesmo Google que ele tem nós temos
A mesma câmera de celular que ele tem nos temos
@@McCabecadePorco se vc pensa assim vc não entendeu nada rsrsrs
@@marcellopereira privilégio é poder de compra, de mando, de controle, de classe, de gênero enfim... Tb fiquei pensando, quais privilégios? Daí veio vc com uma voadora sem nenhum sentido. Vc que entendeu tudo, por favor, conta pra gente.
Melhor vídeo sobre o assunto. Pessoalmente gostaria muito de te ouvir falar de outros estilos, tipo navy, country britânico, minimalismo escandinavo etc.
AMEIII O VIDEOOO! Eu amo a estética old money, mas tmb percebo essa tendencia meio classista, e é um tanto problemático se chegarmos na raiz dessa necessidade, e tudo que representa e como é contra tudo que nos lutamos. Em questão de moda o Old money tem uma vibe de não ter uma necessidade de provar que tem dinheiro, vc simplesmente tem. E colocando nos dias atuais eu leio isso como: Não precisar estar vestindo marcas caríssimas para estar bem vestido, ou ter uma necessidade de comprar todas as tendencias da moda, eu leio mais como uma moda minimalista, ter boas peças no guarda roupas, com uma qualidade boa, versátil e elegante com uma pegada clássica.
Mais do que elucidar o termo esse conteúdo está muito bem construído e didático para até quem não é da área de moda compreender o assunto!
Gratidão mais uma vez Caio Braz!
Caio, adorei o vídeo! Obrigada por compartilhar tanto conhecimento com a gente. Para mim old money e new money é uma forma de destilar preconceitos. Eu vivo na Holanda, trabalho para uma marca de luxo e toda vez que um cliente sem a “aparência” old money compra muito isso é seguido do comentário isso é new money ou dinheiro ganhado de forma fácil/ duvidosa. Eu ouço isso de colegas, clientes… Parece até inveja, quando alguém fora do padrão compra coisas caras, artigos de luxo. Algo como se eu não tenho, como que essa pessoa tem…
Vc é mto necessário caio, muito bom vc ter voltado 💙
Amei conhecer o canal!
No meu caso, eu sempre gostei dessa estética. E sempre me senti muito incomodada com a tendência “logomaia” e tudo muito kardashian.
Quando as pessoas começaram a falar de “old money”, pra mim, foi uma descoberta do meu próprio estilo.
Eu sempre gostei de moda sustentável, investir em qualidade e não quantidade. Garimpar em brechós e ter básicos essenciais.
É um alívio ver fotos nas redes sociais e ter como referência peças que eu já tenho, ou que facilmente eu posso encontrar em um brechó com um preço legal.
Eu acho que a grande problemática é apenas a forma como eles começaram a se referir à esse estilo.
Quando eu vou em uma loja, e a vendedora me pergunta qual o meu estilo, eu sempre falo que é básico e sem muitas cores. O grande problema é quando as pessoas mergulham e usam a estética como uma fantasia para parecerem algo que não são.
Sim. Acaba colocando um rótulo, em que gosta desse estilo básico/clássico. Uma camisa polo, nunca será datada. Também não gosto dessa ostentação da logomarca. É pagar, para fazer propaganda . Um exemplo disso é a Adidas, que até aquele casaco clássico, aumentaram a marca que antes, era discreta.
Caio tu é o cara, antenado BOA GENTE e daqueles que o carater esta maravilhosamnte a mostra. Isso que diferencia as pessoas agora o dinheiro vai e vem. Casualmente hoje tive uma intercorrência com um mendigo numa sinaleira e fui dar um troca a ele e a nota caiu da minha sem querer ai pedi desculpas a ele, dai ele com a maior delicadeza disse que ele que estava incomodando. Isso o dinheiro não compra. O dinheiro novo ou velho o que importa é a essência da pessoa. Mas que tu tem cara de rico tem. Maria de Porto Alegre
Sempre gostei desse estilo de vestir, só não fazia idéia de que se chamava assim, gostei do vídeo, vou pesquisar mais sobre.
Ainda prefiro o estilo old money que me vestir igual um outdoor fazendo propaganda
Acho interessante como essa estética Old money masculina ficou entranhado nas periferias do Brasil, ta aí prova de a Lacoste, Polo, Brooksfield entre outras marcas viraram objeto de desejo dentro de um núcleo que jamais conheceu os ambientes originários dessa estética e de como até algumas marcas se reinventaram e abraçaram esse novo consumidor.
Sim, acho muito interessante, principalmente o fenômeno Lacoste!
Te acho muito consciente e ligado. Além de simpático fala com muita fluidez é também elegância. Um abraço.
Adorei o vídeo, Caio! Explicação objetiva com comentários inteligentes que convidam para o questionar. Arrasou ✨👏
Gosto muito do que vc fala e tb do jeito que aborda. É leve e ao mesmo tempo profundo. Parabéns! ☺👍
Sou sua mais nova inscrita te assistia muito no GNT no programa da Lilian fazendo alguma matéria,o melhor foi a identificação com o sotaque sou Pernambucana de Olinda. Aqui assistindo praticamente uma aula isso é muito bom,aprendo me divertindo. Em relação esse papo sério velho ou novo dinheiro não tenho,rss...O quanto é distante da minha realidade terceira classe essa "modinha'' aqui em casa sempre se teve o necessário para não dizer o mínimo,uma questão estrutural,partriacal,onde tudo começou errado deveria ter uma reparação histórica na realidade muito do velho dinheiro veio as custas de invasões,brutalidade e desumanidade até hoje é assim,quanto mais o tempo passa eu fico triste ao vê pra onde a raça humana caminha. Essa sua visão da nova geração da qual meu sobrinho faz parte sentimos junto com ele esse peso;outro dia uma colega de sala dele desmaiou a garota com apenas 19 anos por estresse e ansiedade por ser representante do curso que faz papel do coordenador,o cara um vacilão que transfere pra ela as obrigações dele. A falta de oportunidades de trabalho se for pardo ou preto são bem mais difíceis dentre tantas coisas que o jovem aqui em Pernambuco ou qualquer outro lugar do país enfrentam deixando nossa geração de tias,pais de fato preocupados.
Excelente comentário coberta de razão
Amei o modo como você desenvolveu o tema, como se estivesse numa mesa de bar com um amigo, zero decorado ou artificial! No "andar" da conversa identifique vários amigos old/new money's que talvez não saibam nem que seguem essa filosofia. Ótimo de verdade Caio!
Uma série da HBO ( "The Golden Age") traça na narrativa justamente a influência dessas questões do dinheiro antigo/novo, bem na época do ápice de desenvolvimento (1880´s) pós guerra entre Norte e Sul nos Estados Unidos. Os novos ricos são atravessados pela carga de preconceito daqueles que se consideravam detentores de status e poder e de repente viram uma nova galera na ativa comandando geral. Vala a pena conferir a série...
Vou assistir. Tá na lista!!!
Ia comentar sobre essa série tbm! Perfeita como exemplo!
@@caiobraz *Acho que no final de tudo, é por causa da ESTÉTICA. Old money é chique clássico e modesto, New Money é opulento, ostentação, marcas de grife na nossa cara. Pra mim esse estilo só dá certo na Europa pq lá é frio e tem muitas familias tradicionais. Aqui no Brasil o pessoal tá mais pro street style mesmo pq aqui é tropical!!! Não dá pra usar cardigan aqui a não ser no outono 😂.*
Nem sabia sobre esses termos! Achei o vídeo super interessante e com mto embasamento!! Ameii
Que vídeo incrível. Eu amo quando encontro alguem que tras a reflexão da moda como ela é! Cheiaaa de camadas e mais camadas.
Amo seu conteúdo. É pra assistir com velocidade padrão e quando se tem tempo para pensar junto e tirar conclusões. 🤗
caio ❤️ sempre trazendo assuntos relevantes e com senso crítico!
Passada kkk pesquisei esses dias e ele pahhhh antenadissimo já posta. Amando esse canal a todo vapor
Seu conteúdo é sempre muito interessante e sempre aprendo alguma coisa,obrigada!!!!
ADOREI! Caio, faltou mostrar um pouco do Old Money brasileiro, com a estética que mencionou, ibérica e francesa. Só de curiosidade mesmo, até porque não sei se há aqui famílias que tenham dinheiro há tantas gerações como na América do Norte. No mais, quero dizer que adoro sua maneira de contextualizar a informação, sinto que você vai no sentido contra de uma superficialidade banalizada....Vou repetir, ADOREI!
Obrigado!
Existem muitas famílias old money no Brasil, elas não ostentam, não aparecem na lista da forbes, mas existem. Têm suas bases ancestrais em cidades como Salvador, Rio de Janeiro e Recife. Justamente as cidades mais ricas do tempo do império.
@@ladyancap007 Muito grata pela sua resposta. Faz todo sentido!
Tem famílias assim aqui no Nordeste. Fui bolsista numa escola elitizada e eu nem conseguia (e nem queria tanto) fazer amizade com esse pessoal, pq era realmente uma bolha. Alguns eram legais, outros pareciam esnobes. Os Cavalcante de Albuquerque e os Ribeiro Coutinho aqui na Paraíba são bons exemplos, esse povo é rico desde a colônia! A estética deles é o clássico mauricinho de camisa polo e patricinha loira que usa roupas caras, puxadas pra um estilo clássico/sofisticado. As senhoras são aquelas ricas que usam colar de pérolas, e os véio são aqueles que usam camisa de botão clara e chapéu panamá, e encontram seus amigos igualmente ricos pra fumar charuto e beber em algum iate clube ou restaurante a beira mar hahaha. Isso falando na realidade do Nordeste. No RJ acho que os Bragança são um bom exemplo, os descendentes de D.Pedro II. Um estilo de arquitetura que me passa mto essa vibe é o neocolonial luso-brasileiro, ainda que esse pessoal seja herdeiro de palacetes ecléticos e fazendas coloniais antigas principalmente.
Na hora que você começou a exemplificar a moda old money, já me veio o documentário da Netflix sobre a Abercrombie & Fitch e só tô me questionando como que podem querer a volta daquilo, depois de tantos anos e tantos erros?!
ótima referência também. extremamente WASP! white anglo saxon protestant. padrão do padrão
nem sabia desse doc
Nunca assisti essa série!!! Querooo
Quais erros? Tô por fora
Melhor explicação que eu tive até agora sobre esse assunto !
Adorei os conceitos e camadas bem explicados. Gosto da sua forma de interpretar o mundo. Obrigada. Aqui tens uma nova inscrita 😍.
Ótimo vídeo Caio! Gostaria de salientar uma cena do filme The Great Gatsby, onde é possível observar a clara falta de aceitação do protagonista pelos Old Money de Nova York, onde não apenas importa o dinheiro que ele tem, e sim de onde ele vem. Segundo eles, ele não é e jamais será igual. Parabéns pelo ótimo trabalho! Abs
Essa tensão entre old money e new money é histórica (como vc bem disse). A burguesia querendo status e a nobreza querendo manter seu poder (e, por vezes, sendo derrubada por pressão dos interesses burgueses). Nesse caso, torço pela briga hahahaha
Torço pela arenga também e por money pra todo mundo
Te adoro Caio! Bom te ouvir! Tao sensato e antenado! Me atualizando com você
Caio, so pra dizer que te acompanho há muito tempo e nunca comento mas sou MUITO SUA FÃ. Amo tudo que vc faz ❤️
obrigado!
Adorei! Traduziu muito do que venho observando…
Sou carioca/baiana rs.Gostei d tu rapaz conhecedor profunfo dos temas abordados.Tenho necessidade de conhecimento.Vida longa ein
Que legal ouvir você. Aprendi muito. Moro em Lörrach Alemanha. Cheguei aqui em 2019 e me senti muito desconectada com a moda local. Afinal morava em Belém PA e tive que adaptar meu estilo de vestir ao que tinha disponível a venda nas lojas locais. Acabei fazendo curso de corte e costura e de estilo para compreender e fazer minhas próprias peças de roupas, nas cores, modelos e tamanhos do meu agrado. Claro que com as orientações de criação de looks que profissionais como você nos sugerem, é possível adaptar a minha essência ao estilo e inverno europeu. Quando fui de férias ao Brasil comprei muitas roupas nos tons de cores que harmonizam com minha beleza natural, o que não facilmente encontrava nas lojas daqui.
Sempre aprendendo muito com você 👍 conteúdo de valor 🤍
Eu fiquei tão feliz de ver esse vídeo! Um porque o canal está de volta e dois que ele está de volta com um conteúdo necessário e mais que maravilhoso! Manda maaaais Caio! Parabéns pelo trabalho!
Old Money é basicamente estilo clássico... não sei pq ficam inventando nome novo pra estética q já existe.
Ora, tenha a santa paciência!
Concordo!!
Como costumo chamar:
OS RICOS "RAIZ" mais cometidos, mais seguros de quem são, portanto não sentem tanta necessidade de ostentação e "OS NOVOS RICOS" que é pura ostentação e deslumbre.
Estou me referindo mais a comportamento do que a moda.
Não é nem nome novo, é nome importado. Old money se refere especificamente a estética da elite antiga dos EUA e Reino Unido (também relacionado com o dark academia). Clássico já me remete mais ao nosso conceito BR, que tem essa influência de moda italiana e francesa.
caio, os seus vídeos são uma DELÍCIA de assistir, sério mesmo! Eu fico chocado como eu DO NADA clico no vídeo e assisto kkkkkkk gosto mt
que bom! espero que se inscreva no canal
Aí caio. sou apaixonada com vc e como vc cria os conteúdos. voltei a ver seus vídeos e me fez bem. me lembrou pq eu curto moda. eu adoro esse conteúdo que trás a parte cultural e política da moda. percebi, que não estava saturada de conteúdo de moda, e sim do conteúdo raso sobre. espero que continue, tô mandando pra uma amiga agora. parabéns. ❤❤❤ gostosim demais. espero que continue.
que bom! volta semana que vem que tem mais
Muito interessante Caio, pode trazer mais informações.
Eu gosto do old money pq trás certas semelhanças com o parisiense look, tem listras, um pouco de navy, cores sóbrias, deixando aquele ar arrumadinho.
Mais um vídeo delicioso de assistir, cheio de conteúdo e quando tu lagar um 'entendesse' pronto, acabou. Zera tudo!
Que leveza p tratar de um assunto... Excelente, Caio e equipe!
Caio parabéns!!! Muito bacana esse seu entendimento das diferenças entre as estéticas old money em diferentes países. Trazer o Bourdieu foi um plus fantástico, e vou me apropriar do seu bordão: "são muitas camadas" para usar nas minhas aulas. E como disse Baudelaire: A única forma de ser moderno é estar constantemente na moda! Bjs 😘
Bom dia Caio! O teu conteúdo e um dos mais relevantes…
Que papo profundoooooo muito bom seu trabalho! Parabens
Vejo que tenho que trabalhar bastante, para alcançar certas camadas da nossa SOCIEDADE, e como me relacionar com ela 😮💨.
Falo de Recife-Pe 😍
Nossa Caio, estou tão feliz com essa volta do canal, temas super pertinentes!!!
Seu conteúdo é incrível Caio, amo amo amo 👏🏽 continue please
Não fazia ideia desses termos...adorei teu vídeo Caio!
Boa reflexões. Valeu 👌
AMEI! Para mim, a maior caracteristica que difere Old Money de New Money é a questão de ter que mostrar que é rico. Enquanto Rothschilds somem do público, familias new money precisam provar que conseguiram algo.
Vc é maravilhoso Caio. Tão inteligente. Fica!
Sou do Rio de Janeiro e acho q esse lance de old e new money, seria o que a gnt aqui chamaria de “velhos ricos”, q seria esse pessoal de familias da zona sul endinheiradas ha geracoes, e os “novos ricos”, q ha anos atras ganharam dinheiro e se mudaram de outros bairros pra região da barra da tijuca chamados como vc disse de “emergentes”. Eu como moradora da zona norte só vejo de longe hahahaaaha
E os dois não gostam de pobre. Para quem tem parentes de trabalham ou trabalharam em serviços domésticos e afins, no Rio de Janeiro, sabe disso.
@@jacquelinelima7327 mas pagam de humildes
@@luizasilveira1354 Sim. Na ZS, muita gente se acha moderna, porque puxa um fumo. Na SO, se acha povão, porque gosta de Pagode, Funk.
Boa noite ! Pelo amor de deus ! Puxa a orelha do Maurício; quero ver seu AP no copam pro tô ! Obrigado
Aula boa. Valeu 😊
Amei o vídeo!!
Realmente, são muitas camadas!
Acho que o problema maior está no nome preconceituoso da tendência.
Porque, convenhamos, é mais barato se vestir na estética “old money” do que andar montado na grife.
Pelo que vejo, são peças atemporais, que conversam muito bem entre si e multiplicam as possibilidades do guarda-roupa.
Prefiro pensar que o básico e simples está na moda, e que não é preciso tanta ostentação com a logomania.
Esse cara é o Recife que a gente admira, que a gente queria viver! Infelizmente, pessoas assim acabam indo embora, pq a coisa por aqui tá uó! Hellcife tá pedindo socorro, as construtoras transformaram isso aqui numa estufa, além do caos nos dias de chuva, mobilidade zero, descaso geral! Caio sabe bem disso tudo mas, como todo recifense, a gente ama isso aqui e defende, não perde a esperança de um dia ver tudo mudar!
Ô rapaz. Meu sonho que Recife volte a ser a cidade do futuro do Nordeste, antenada na tecnologia e na cultura. Esse tempo se esvaiu. Mas voltará
@@caiobraz vai sim! Estaremos aqui pra contar! 💚
O melhor que podemos tirar disso na verdade é a elegância, que quer dizer mais sobre o q a pessoa é de verdade, se vc trata bem as pessoas, educação, bondade, respeito, caridade (em segredo)
amo assistir seus vídeos, Caio! ❤
é bom pensar sobre esse monte de camada que vai compondo as tendências atuais
Cada video, uma aulaaaa! Vc arrasa mto!
Amei o vídeo!! Eu vou te falar que fiquei com preconceito no início do vídeo, mas depois de ver as referências uso várias 😬
Excelentes explicações, bem esclarecedor!!!
Falou muito, falou bem! Amei! Continue trazendo videos assim!
Interessante reflexão, Caio. Minha primeira reação quando soube dessa tendência foi a total incompatibilidade dessa estética com a nossa cultura brasileira , achei estranhíssimo . Mas você me ajudou a destrinchar as camadas , e acho que esse desejo vem da fantasia insconsciente que muitos de nós temos em pertencer a uma certa elite , parecer membro da “realeza”, tudo isso aliado ao simbolismo que as imagens nas redes hoje representam . Parecer ser é o que importa, não é?
É bem isso
Olá money, não tenho.
New money, não tenho.
Bom gosto, tenho e por isso sou inscrita no seu canal.
Caio, adoro ouvir você!!! Sempre com muita propriedade… este vídeo me lembrou uma série da HBO que retrata bem o que você falou: The Gilded age!
Afffffff, para mim tudo remonta da realeza, onde uns se acham superiores aos outros!
Aqui no Brasil é o paulista quatrocentão. Em Pernambuco seriam os descendentes dos grandes usineiros? No Rio famîlias q descendiam de figuras do impērio, que frenquentavam as gdes recepções da corte.
Exatamente isso. Esse é o
old money no Brasil
Análise, perfeita, Caio. Por aqui a estética é nomoney msm hahahah
Muito bom o vídeo! Faz pensar e refletir
Cheguei nesse video por indicacao de um amigo do curso de estilo masculino. Achei a teoria do old money super interessante. So nao acho que isso poderia se encaixar tao bem no calor brasileiro (apesar das excecoes do inverno e na regiao sul). Poderíamos criar uma tendencia forte totalmente brasileira de roupas mais leves e exportar isso. A cultura europeia tem raizes tao fortes aqui que as vezes nos impede de perceber o quanto somos ricos culturalmente.
Meus parabéns pelo canal vc e mil pra mim
Não uso Tik Tok nem similares, mas AMO saber dessas tendências e dessa ruma de camadas! Rs
Gostei mto. Por favor, será que dá pra falar mais sobre essa coisa do "capital". Dinheiro e capital, coisas diferentes achei né
Caio, amei muito esse vídeo. Queria colocar mais uma coisa que você falou muito rapidamente, mas que é essencial: a relação da terra e do colonialismo. Todo o old money não é cosmopolita. Ele é agricultor. Já era na época da nova Inglaterra, com os pais fundadores dos EUA, mas também na Inglaterra (que como país é muito mais rural que qualquer outra coisa). Por isso os “country clubs”, as hípicas e coisas do tipo.
A diversidade, o ser cosmopolita, o ser artístico que corrompe o que já estabelecido é mal visto. Preconceito e arrogância mascarados de “bom gosto e classe”.
Cirúrgico!
muito interessante o assunto dessa video, não tinha reparado que está em pauta o "old money". O que me pareceu, esse resgate para reverenciar o old money da geração Z, para mim seria uma busca por estabilidade, sem perder os acessos e bens que possui, e sem fazer esforços. Minha análise dessa geração é que ela não está consciente dos processos de conquista de direitos e bens próprios, quando nasceram tudo já estava ai, e como agora vivemos um momento de perda de direitos eles querem estabilidade sem precisar fazer o seu corre
Sensacional!
Call me by your name é super old money. E acho que essa ideia de tranquilidade privilegiada é uma super tendência ha algum tempo.
gente, chocado que o Bordieu também pode ser usado como referência na moda!!! achei massa 🤩
Caio, você é fofo, entenda!
Tô adorando a tua fase cacheada Caio :)
Caio eu amo seu trabalho!!!! Vc é diferenciado
Pra usar uma expressão inglesa eu acho boring a estética old money, apesar da simbologia muito forte que ela carrega: é quase inato você ver uma pessoa com essas roupas e pensar 'que chique/ pessoa importante'. Hoje em dia não tenho mais paciência pra consumir coisas que não são diversas: filmes, séries, moda.. se não tiver diversidade não me atrai, não fala comigo. Deficil é manter essa atitude quando a lógica do algoritmo quer te manter na bolha pra te expor constantemente a uma estética pra te vende-la depois.
Adoro seus papos Caio!
Conteúdo sempre maravilhoso 💖
Caio, adorei! Sua explicação foi ótima! Quanto ao que me vem a cabeça quando falamos em old money é a palavra cafona! Atraso! Depois da dificuldade que foi o mundo começar a enxergar novos corpos e culturas vem um povo querendo que a gente volte para valores de uma branquitude, magra e rica. Aff! Tem hora parece que damos um passo a frente e três atras.
Militante chata
tu é um gênio da moda meu caro, mas vai ler sobre economia básica, não fora bobeira não, fora isso teu conteúdo é espetacular
old money = conservadorismo. Adoro suas análises e consciência, vc è empático e inteligente. 🌹
Eu encontrei esse cara no hospital um dia desse kkkkkkk que louco
Não uso TikTok, que louco em 2022 essa discussão de Old money x New money. Isso rolava no século XVIII/ XIX qd a nobreza inglesa se distinguia da burguesia. Há tb uma discussão da alta costura e do prét-à-porter, uma moda da alta classe e outra do restante da população. É uma discussão bem densa.
Eu não gosto do significado eurocentrico que old money traz, porém eu amo a estética. O problema é quando essa estética é usada para diminuir e valor social de um outro grupo. Como o Caio bem disse são muitas camadas, mas no final eu gosto quando a moda se apropria dessa linguagem para hackear os signos visuais e popularizar o que era até então seleto.
concordo, tem também algo que não mencionei no vídeo mas que é bacana: muita gente da Gen Z usa essas roupas dos seus pais/avós então tem um quê de 'brechó'/'upcycling' nessa tendência
Triste! Um misto de retrocesso e preconceito. Lutamos tanto por respeito à todos os tipos de corpos pra agora ver gente enfatizando uma estética branca e magra como superior, isso me lembra alguma coisa. Parece piada darem atenção a essa cretinisse num país como o nosso. Acho que o Tik tok adoece mais que as outras redes. Caio vc é maravilhoso!
P.s : Na hora de votar, não se esqueçam, somos pobres! Acordem.
Concordo com vc
É cretinismo sem tamanho
Melhor comentário.
Vale lembrar que foram famílias brancas q acumularam dinheiro o suficiente pra passar de geração pra geração...
Amei!!!