"A terceira margem do rio", de conto de João Guimarães Rosa | Conto

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  • Опубліковано 18 жов 2024
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    Guimarães Rosa (1908-1967) é amplamente reconhecido como um dos maiores escritores da literatura brasileira. Nascido em Minas Gerais, Rosa trouxe para sua obra uma linguagem inovadora e uma visão profunda do sertão brasileiro, tanto em termos de cultura quanto de paisagem. Sua prosa é marcada pela riqueza de neologismos, pelo ritmo poético e por uma abordagem filosófica e universal dos dilemas humanos. Em romances como *Grande Sertão: Veredas*, ele explora questões como o bem e o mal, a vida e a morte, o destino e o livre-arbítrio, sempre utilizando a cultura e o imaginário do sertão como pano de fundo.
    *Primeiras Estórias*, publicado em 1962, é uma das coletâneas mais importantes de Guimarães Rosa. Composta por 21 contos, a obra reúne narrativas curtas que capturam momentos de revelação e transformação na vida dos personagens, muitas vezes ambientadas no interior do Brasil. O livro reflete o estilo único de Rosa, em que o coloquial se mistura ao erudito, e o cotidiano se entrelaça com o fantástico e o metafísico. Em *Primeiras Estórias*, Rosa explora temas como a infância, a morte, a fé e o mistério da existência, sempre com uma profundidade filosófica e uma escrita repleta de invenções linguísticas que desafiam o leitor a ir além da superfície da narrativa.
    O conto "A terceira margem do rio", uma das histórias mais emblemáticas de *Primeiras Estórias*, é um exemplo claro do poder de Guimarães Rosa em criar narrativas que transcendem o real. Nele, o narrador conta a história de seu pai, um homem que, de maneira inexplicável, decide construir uma canoa e passar o resto da vida à deriva no rio, sem jamais retornar à margem. A história é carregada de simbolismo e ambiguidade, abordando temas como o isolamento, o mistério do destino e o incompreensível nas escolhas humanas. "A terceira margem do rio" é uma metáfora poderosa para a separação entre o mundo material e o espiritual, e a busca por significado em uma existência marcada pela incerteza e o enigma.

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