Manejo da Dor - Dr Hazem Adel Ashmawi

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  • Опубліковано 4 гру 2024

КОМЕНТАРІ •

  • @MedicinaInternaHCFMUSP
    @MedicinaInternaHCFMUSP  2 роки тому +1

    Seguem abaixo algumas das dúvidas que surgiram no dia 18/01/2022
    1. Quão otimizada deve estar a analgesia com analgésicos simples e opióides para se optar pelo início de drogas adjuvantes?
    A ideia é utilizar o conceito de analgesia multimodal, então, sempre que possível e indicado, devem ser usados os adjuvantes, principalmente, quando houver uso de opioide, de maneira a diminuir as doses usadas. Eu não falei na aula, mas a associação analgésicos simples, AINE e opioide é o tipo de analgesia multimodal, na verdade, mais usado.
    2. O senhor comentou sobre a ausência do papel dos opióides, de forma geral, para dor neuropática. Mas existe um papel especificamente do tramadol no contexto ambulatorial ou da metadona considerando um mecanismo de ação que extrapola o receptor MI?
    O tramadol apresenta também o mecanismo de diminuição de recaptação de serotonina e noradrenalina e a metadona o efeito de antagonismo de receptor de NMDA, então, são os preferidos quando se decidir pela prescrição de opioide para paciente com dor neuropática, entretanto, nunca são os fármacos de primeira escolha, mas em casos de dor de difícil controle com as medicações usuais, eles podem ser usados.
    3. Tem uma dose de morfina que o senhor considera segura no paciente com disfunção renal?
    Não há uma regra de ajuste de dose de morfina em insuficiência renal, muito pelo fato dos opioides mu não terem doses máximas ou efeito teto, assim, é uma pergunta de difícil resposta, nestas situações, melhor diminuir as doses e aumentar os intervalos entre doses (morfina simples, normalmente, é dada de 4/4hs) ou usar outros opioides mais seguros em pacientes com insuficiência renal, como o fentanil (IV ou transdérmico) e a metadona.