O que é História? (Heródoto, Aristóteles, Cícero e... Jon Snow!?)
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- Опубліковано 11 тра 2019
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Amo este canal ! Maís uma aula boa! Forte Abraço!
Muito boa a aula.
Parabéns! Esperando os próximos! Obrigada por compartilhar conhecimento👏👏😃
Muito bom essa série sobre história...
Estou aprendendo muito!
Obrigado
Muito bom. Conheci agora.
ta otimo, ficou muito bom...
Que prazer , você voltou .
Muito legal esse vídeo, Pedro. Poderias fazer um vídeo sobre Oakeshott e Collingwood falando sobre idealismo em história? Abraços!
Esse video pode gerar um debate muito interessante sobre a historia ensinada nas escolas. A história deve ser ensinada sob qual perspectiva? Um processo historico contínuo e "pronto" ou deve-se aprofundar minimamente sobre como se faz historia ? Ambos parecem ser necessários, mas acho complicado inserir ideias tão abstratas para crianças e jovens... Enfim, ótimo video
Vídeo ficou sensacional. Bem fluído e didático, mas achei que iria usar mais o slide. Mas ficou shopster!
O que é shopster?
Eu recordo vagamente de você falar sobre isto, mas que tal um vídeo sobre a historicidade de Jesus/Jesus histórico? :v
deu um show
Quais as sociedades que existiram antes de Heródoto como eles faziam os registros sem o método de Heródoto?
Pedro, poderíamos dizer que conhecer o contexto social, o momento histórico e a biografia do historiógrafo nos permite enxergar melhor está subjetividade tentando dar conta dos fatos? Ou isso também seria um falso pressuposto?
Quanto mais conhecemos o contexto, mais temos elementos para confrontar ou validar as afirmações da fonte. Sem dúvida! Esse, no meu entender, o passo número um de um investigador da história que é contemporâneo nosso: recolher uma coleção considerável de conhecimentos que estão ao redor do texto sob análise (o que implica conhecer outros textos contemporâneos, mas também coisas como arqueologia e até mesmo a gramática da língua do texto analisado), para fazer uma leitura do texto como parte de um todo de vestígios que se referem a um fato que investigamos.
A primeira fase, a de coleta e delimitação do escopo, pode futuramente ser criticada por outro historiador que analise o mesmo objeto. Desse modo a gente tem uma epistemologia intersubjetiva que produz de fato afirmações falseáveis com base em elementos objetivos (a soma dos vestígios existentes).
Cumpre ressaltar que a palavra Απόδειξη engloba também o conceito de prova, vide os juízos apodíticos que Kant colocava como auto-evidentes. É curioso notar também que os jônios, povo helênico antigo tiveram participação na criação da ciência ocidental e da filosofia pós-asiática...
E verdade esse bilete! Kkkkkk Ao final do vídeo fiquei pensando sobre a oralidade e a escrita. Povos com cultura oral foram visto como atrasados e pré históricos, então a história surgiu com a escrita segundo eles. Porém é obvio que não e a verdade, e assim como no livro A Revolução dos bixos, a ideia que o que estava escrito não mudaria e seria mais confiável, não e a realidade de fato, a história escrita e uma fábricacao, e um ponto de vista. A relatos que sao mais famosos que outros nao porque são a verdade. Se o que está escrito está condicionado a a perspectiva de que escreveu. Os relatos orais seria então mais confiáveis, já que são repassados e guardados pelo grupo, atualizado por eles , e assim sendo uma forma de passar idéias mais difícil de monopolizar o controle da mudança de informação. A escrita faz parte do Estado moderno menos coletivo mais desigual. O que acha disso? Viajei muito?!kk Obrigado pelo vídeo Pedro, sou fã antigo e gosto muito do canal, e importante pra mim. Vlw msm...
Não tem como dizer que os relatos orais são mais confiáveis. Para isso basta pensar na metáfora da brincadeira do "telefone sem fio". Se o escrito por um autor passa por sua subjetividade, a transmissão oral passa por diversas subjetividades. E as elaborações orais nesse sentido também têm um enviesamento, que é o pedagógico. Certamente a transmissão vai se adaptando na medida do que os que transmitem acham melhor para relatar na educação dos seus. As diferenças entre narrativas colocadas nas tragédias gregas em relação à épica mais antiga talvez possam funcionar como uma espécie de exemplo desse fenômeno. Os relatos mudam, não ficam fieis a uma impressão inicial.
Penso que o mais correto seria dizer que a Historiografia vem com a escrita (o que não passa de uma afirmação redundante, considerando que o sufixo de historiografia se remete exatamente a escrever), mas não que "História" vem com a escrita, já que comumente falamos que "História" se refere aos fatos ocorridos no passado. Seria ridículo dizer que povos que não escrevem não têm passado. A confusão está claramente no que eu falei, a mistura de significados quando se usa História de maneira polissêmica, significando tanto o passado, quanto a escrita sobre o passado. Por isso eu disse que é melhor evitarmos essa polissemia, justamente para esclarecer as coisas.
A solução que escolas mais à esquerda têm dado para o problema do seu exemplo é reconhecermos uma pluralidade DE FONTES (e não usar só fonte oficial como 'mais válida') e uma pluralidade DE METODOLOGIAS. No caso da metodologia tem seu ponto positivo e seu ponto negativo, porque a gente acaba criando uma espécie de anarquia metodológica, que pode gerar bastante maluquice com o selo de "ato acadêmico", o que gera boa parte do hate que a gente vê desses moleques preguiçosos de ciências da natureza, já que no fundo o rage deles tem um fundo de razão (apesar deles apenas perceberem que há um problema, mas acharem que a culpa é do "pós-modernismo", ou qualquer simplificação boçal assim).
@@ateuinforma Obrigado, boa resposta. Precisamos dessa pluralidade mesmo, pensando bem vi que ainda utilizamos a oralidade pra repassar conhecimentos como ocorre no UA-cam. A confiabilidade sempre deverá ser testada, já que o conhecimento passado através da escrita tmb ocorre erros de tradução,( você sempre falar pra ler os originais ) conhecimento e poder ! Mesmo os 10 mandamentos sendo escritos lapidados em rocha , a interpretação e aplicação tmb e subjetiva assim como na oralidade também passa pela adptacao de narrativa aos seus.. Enfim tuas aulas são massa.