2 . Djonga - JUNHO DE 94

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  • Опубліковано 8 вер 2024
  • Faixa integrante do Albúm "O Menino Que Queria Ser Deus - Djonga"
    Produção: CoyoteBeats, DJ Cost
    Voz: Djonga, Jeffinho 12duoito
    Letra:
    Letra verificada de "JUNHO de 94" com Djonga
    [Intro]
    E aí, Coyote
    Original GE
    [Verso 1]
    Tentando dar meu melhor na minha pior fase
    Sabe como é, menor
    Feridas se curam com o tempo, não com gaze
    E quando ganhei meu dinheiro eu perdi a base
    Logo eu que fiz gritos pros excluídos
    Tiração pros destruídos
    Chegar aqui de onde eu vim
    É desafiar a lei da gravidade
    Pobre morre ou é preso, nessa idade
    Saudade quando era chinelin no pé
    E quase nada pra te provar, camará
    Minha vó falou que Deus é pai, não é padrasto
    Então ele me pôs de castigo pra pensar
    Fazendo famílias sorrir de norte a sul
    Eu fiz minha família chorar e ficar sem norte
    Nessa vida pouca coisa faz sentido
    Só que ainda eu não tô pronto para a morte
    Hoje eu acordei meio Renato Russo
    Querendo recuperar o tempo perdido
    Ela diz que ainda é cedo pra chorar
    O mundo tá tão complicado pra esses pais e filhos
    O seu herói não consegue voar
    Virei a porra do vilão que vocês criaram
    Cedo demais mirei as estrelas
    E foi na porra da minha testa que eles miraram
    [Refrão]
    Porque o menino queria ser Deus
    Queria ser Deus
    Porque o menino queria ser Deus
    Queria ser Deus
    Porque o menino queria ser Deus
    Queria ser Deus
    O menino queria ser Deus
    Queria ser Deus
    [Verso 2]
    Antigamente enfrentar medo era fugir de bala
    Hoje em dia enfrentar medo é andar de avião
    Antigamente eu só queria derrubar o sistema
    Hoje o sistema me paga pra cantar, irmão
    Eu sou daqueles que dá o papo reto e vive torto
    Assim é fácil, né?
    Igual um médico fumante
    Ou tipo querer descansar e continuar de pé
    Outro dia abri a porta e vi o Trump bem em cima da Hillary Clinton
    Traguei o Carlton e vi que não é a toa
    Que a capital do mundo é Washington, não Compton
    Eu só queria meu brinquedo de furar moletom
    Pra acabar com esses bucha tudo
    E morrer ídolo, tipo Ayrton
    Não morrer cedo, tipo Ayrton
    Eu tô um livro de Tim Maia escrito por Nelson Motta, tragédia
    Fiz da minha vida um omelete de Brasil com Hamlet, tragédia
    [Refrão]
    [Verso 3]
    Tirei várias pessoas da depressão
    Mas não consigo dar um só riso
    Seu reflexo é mais cruel que a imagem de qualquer um
    Disso aí morreu Narciso
    Perdido por camarins em algum olhar lascivo
    Pra levar ela pro quarto eu fui conciso
    E agora ninguém vai chorar meu choro
    Mas até quem eu não conheço quer sorrir o meu sorriso
    Tive que ouvir que eu tava errado por falar pro ceis
    Que seu povo me lembra Hitler
    Carregam tradições escravocratas
    E não aguentam ver um preto líder
    Eu devolvi a auto estima pra minha gente
    Isso que é ser hip hop
    Foda-se os gringo que você conhece
    Diferencie trabalho de hobby
    Os irmão me ofereceram arma
    Ofereci um fone
    Cada um faz suas escolhas
    Pra não passar fome
    Pro destino ofereceram a alma
    Foram sujeito homem
    E quando eu penso em julgar
    O silêncio me consome
    É pelo Neném e o Dieguin
    Pedro, eu volto pra te buscar
    Esses filha da puta nunca mais vai te atirar (não)
    Nunca mais vai te atirar
    Eu percebi que tava tudo errado
    Quando esqueci que meu primeiro som chama "Corpo Fechado"
    E que se eu pular daqui
    Eu deixo vários pai e mãe desamparado
    Eu vou descer dessa marquise
    Depois de tudo que eu andei seria retrocesso
    Não sou o primeiro que falou verdades
    Mas um dos únicos que fez sucesso
    [Refrão]
    [Verso 4]
    E quem falou que o disco antigo é fraco
    Vai tomar no cu
    Acredito que seja inveja
    Vai tomar no cu
    Reclamam da minha boca suja
    Desculpa aí
    E vai tomar no cu de novo
    E me mandaram parar de gritar, hã
    É que minha voz fez a Terra tremer
    Fez as mina gemer, fé
    E eu fiz geral levantar as mão, igual cantor de Axé, fé
    Linhas de soco acertadas que nem Popó
    Dizendo verdades que nem repórter Esso teria coragem
    Nós somos Pit Bull no beat
    Pit Bull no beat
    Eles o cão covarde
    Não tem dom pra Bonnie e Clyde quem é Romeu e Julieta
    Ainda que a vida seja um drama de Shakespeare
    O ferro na minha cuca
    O peso na minha nuca
    Eu pássaro de alma, preso na arapuca
    Viver machuca
    Talvez por isso que minha língua é uma bazuca
    Viver machuca
    E meu cigarro já tá na bituca
    Viver machuca
    Talvez por isso que minha língua é uma bazuca
    São lágrimas de vítimas do estigma
    Estagnados pra um filha da puta viajar pra Bahamas
    Ô, Barrabás
    Seu tapete é feito de sangue
    Da mulher no mangue
    Ou de um membro de gangue
    Ôôôô
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    Produção Executiva: Ceia Ent.
    Produção Musical: CoyoteBeats
    Coprodução: Djonga
    Mix/Master: Arthur Luna e Coyote Beats
    Fotografia: @1993Agosto no ONErpm Studios
    Capa: Alvaro Benevente @alvinhocaverna
    Figurino e Produção de objetos: Nicole Balestro e Karina Fermi
    Lyric Vídeos: Alvaro Benevente @alvinhocaverna
    Todas as faixas foram gravadas no Nebula Records, exceto “Estouro” que também foi gravada no “KhaosCity”, em NYC.
    + INFOS
    fbl.me/djonga
    Instagram : @djongadv / @geracaoelevada / @dvtribo / @ceiaent
    CONTATO: djonga@ceiaent.com

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