Isso que é legal do cinema, cada um tem sua visão sobre a obra. Sinceramente acho o Eggers um baita diretor, acertou em mais um filme com essa releitura do clássico de 1922.
Acho que Eggers se apaixonou pela fidedignidade histórica no filme, criou algo visualmente grandioso e parece que esvaziou o espectro do Nosferatu. Pra mim é um “filme Nosferatu”, sem alma e sem cenas memoráveis. A fidelidade histórica, ao menos nesse caso, eclipsou a criatividade. PS.: Se o conde Orlok falasse na velocidade normal, o filme teria uns 49 minutos.
@@HeliusGabriel Qual? O correto é “quais”, são diversas. As sombras (que Eggers tentou reproduzir) influenciaram incontáveis filmes de terror, a primeira cena que mostra ele atacando Hutter, ele na janela de casa olhando pra Ellen, ele atacando a tripulação no navio, a taverna "se silenciando" chocada quando Hutter fala que vai ao castelo de Orlok, etc, etc, etc.... Se tem dúvidas, vê clip "under pressure", do Queen ou as 300 mil cenas representadas em pôsteres vendidos no Aliexpress.
@@andrejosepires6370 De certo. Eggers é conhecido pela sua massiva pesquisa e exagero de fidelidade no que ele acredita como design de produção dos seus filmes. Eu tenho problemas com seu Nosferatu, mas sobre a falta de um filme ali dentro. É lindo de morrer e de se ver e sentir, mas um tanto vazio ainda
Cara, quando o Matheus falou que Faça a Coisa Certa não tem cena de sexo, me lembrei da cena logo no início que me marcou muito do personagem do Spike Lee passando um cubo de gelo nos mamilos da companheira pelada hahahaha pra mim uma das cenas mais eróticas do cinema e o Matheus não se lembrou kkkkk
Acho que dá pra encontrar um tema de abuso no Nosferatu do Eggers. Fica mais ou menos explícito que a Ellen Hutter teve um "despertar sexual" no mínimo complicado (ou amaldiçoado), quando ela foi tocada pelo Conde ainda durante a infância ou adolescência (não lembro se o filme explica exatamente quando foi), mas isso causou nela, evidentemente, uma série de problemas internos e com a famíla (sobretudo com o pai), algo que teria sido "curado" através do casamento com o Thomas. Mas a maldição nunca havia desaparecido, porque aquele desejo imundo que ela repelia já havia se tornado parte dela. Então acho que não é preciso forçar muito a barra pra encontrar no filme uma narrativa que mostra uma mulher abusada na infância, que de certa forma teve seu despertar sexual no contexto dessa violência e que nunca conseguiu se desvencilhar disso. E apesar de todos (e ela própria) terem acreditado que o matrimônio seria a solução (a velha história da mulher que casa pra expurgar a desonra), a única resolução possível era enfrentar o abuso. A tragédia dela é que, pra isso, ela precisava se entregar àquela maldição que ela tanto repelia quanto desejava. Por isso acho uma forçação de barra dizer q o filme é vazio. Parece que hoje em dia um criador não pode privilegiar a estética q ele já é acusado de não ter nada a dizer. Dito isso, embora o filme não seja vazio, entendo que o Eggers tomou sim muitas decisões cujo principal objetivo era enriquecer o filme visualmente, sem necessariamente engrandecer sua narrativa. E ISSO ESTÁ OK PRA MIM. Já dizia Oscar Niemeyer: o belo também é funcional.
Achei extremamente perturbador que a solução para derrotar o abusador, ou superar o abuso, era a repetição da experiência resultando em última instancia num suicídio. Sai do cinema completamente abalado e detestando o que tinha acabado de ver.
@advogadododiabo6940 sim, mano. Pesado. Por isso q acho q o pessoal q tá dizendo aí q o filme é inofensivo como uma propaganda talvez se assistisse novamente com mais atenção mudasse de opinião
o que pra mim só torna tudo ainda mais problemático. Uma pessoa abusada a vida inteira que se apaixona pelo abusar ou pelo menos clama por ele toda noite que é a cena de abertura e o diálogo da Ellen com Thomas dizendo que o Conde fode ela melhor, sinceramente, uma apelação sexual fora tom e totalmente problemática. Quanto mais eu penso nesse filme, menos eu gosto dele.
@@ramonmachadosilva Mas aí é outra coisa. O problema a q eu tô me referindo é o suposto caráter vazio do filme. Quanto ao tema sensível e o tratamento dado, penso ser mais complexo e difícil de avaliar objetivamente. É um terror gótico, então obviamente ele vai lidar com assuntos desagradáveis de uma forma desagradável. Sobre o abuso em si e a ligação que a vítima desenvolveu com o abusador, de atração e repulsa, não é algo inédito na arte e infelizmente menos ainda na vida real, essas coisas acontecem e não acho que um filme que retrate acontecimentos desse tipo seja problemático simplesmente por fazê-lo, desde que o faça de uma forma que respeite aqueles que tiveram esse tipo de experiência. Já assistiu Bebê Rena, série da Netflix? Narra a história de um homem que foi abusado e que repetidamente retornava ao seu abusador. Essa era a tragédia dele: a dependência daquilo que o destruía. Não acho que o filme do Eggers glorifique ou romantize o abuso. Ele o retrata no contexto de um horror gótico, como a tragédia q de fato é. É direito da pessoa não gostar de filmes que abordem esses temas, mas avaliar o filme como "problemático" simplesmente por fazê-lo é errado, na minha opinião.
Eu acho que todo aquele ato final onde o nosferatu fala que vai voltar e ela tem que o aceitar por vontade própria mas ao mesmo tempo ele vai matar geral se ela não aceitar, serve pra mostrar como a melancolia da personagem afeta as pessoas ao redor dela. O que me agradou bastante no filme foi a doença que a Ellen Hutter carrega consigo, o Nosferatu sendo essa doença que sempre esteve presente mas que durante um momento de sua vida foi embora, entretanto agora reapareceu e quando está presente causa dor não somente à personagem mas também a todos ao seu redor. Eu adoraria que o filme tivesse desenvolvido mais essa relação e focado mais nisso, porém, eu gostei bastante da obra do eggers apesar de eu concordar um pouco com o Fiore em alguns pontos. Me arrepiei com aquela cena final. A dor fez com que a única saída fosse se entregar para a doença, um fim triste mas que foi a única saída pra personagem e para aqueles ao seu redor. Acho que o meu estado atual fez com que eu visse um pouco mais de mim no filme, talvez por isso eu tenha gostado tanto
Pô galera qual foi. kkkkkkkkkkkk Sei que é inevitável a comparação mas acho que fica claro no primeiro plano (o pesadelo da ellen) que o filme vai romper com todos os anteriores. O filme é estilizado e bonito d+ com um subtexto mto massa do nosferatu como sendo a personificação dos desejos reprimidos da ellen. Esse é o barato do filme. Não é o nosferatu como monstro em si. Acho que isso fica dito tão obviamente que o monstro, justamente, mal aparece. Não dá pra cobrar que o filme seja algo que ele não tentou ser. Quanto a parada do personagem do Dafoe condicionar o último ato da ellen, discordei demais do leão. Não é como se ele mandasse ela fazer nada. Ele apenas chega para romper com as pessoas que estavam reprimindo os desejos (e portanto o contato da ellen com o nosferatu) dela. Ele apenas sugere que ela pode tomar as proprias escolhas, e no final é isso que acontece. Filmão po
Porque o desejo reprimido dela fez uma chacina em um barco? Kkkkkk entendo que tem a temática da sexualidade em segundo plano, mas o monstro é sim muito presente e atuante para descartar que é um filme de monstro.
1:11:45 só discordei dessa parte. Pq o inconsciente quer no filme. Inclusive ela até fala que ele dá mais prazer. Mas n desse jeito q vc fala pela repressão.
Rapaz, queria saber onde que os Star Wars que se baseiam no Kurosawa (ou seja, os 6 primeiros) são propaganda neoliberal. Pelo contrário, são super anti imperialistas.
Se a intenção do filme é causar medo ou sentimentos parecidos a isso, ser sugestivo vai ser geralmente muito mais efetivo e sofisticado. Mas q tenha os 2 tipos, até pra mostrar q realmente funciona dessa forma.
Não tem como estabelecer essa regra de sofisticação pré-estabelecida. Ambas as possibilidades são passíveis de sofisticação, frontalidade ou coisa do tipo, entende? Tudo demanda do uso 😁
@Desencontros se fosse regra eu falaria que era sempre assim, não geralmente. Vc pode ver quando vc e outras pessoas veem com esses 2 tipos de filme e atesta isso. Aí vc abre mais e verificar em outras pessoas, e ainda se verifica isso. 😃
Hoje existe a máxima de que pra ser sofisticado precisa esconder e não pode ser explícito, veio a Substância e deu com pé na cara de todo mundo e nesse conceito. Não precisa ser sutil, num filme de Nosferatu o mínimo que a gente quer ver é a porra do vampiro.
Acho que tirando a "cinefilia" a maior parte do público não gostou muito. Muita gente rindo no cinema, o filme ficou sem sentido mesmo. Uma menina até comentou na saída que o filme fica engraçado sem querer: concordo.
Com ctz não, afinal de contas foi o filme dele com mais público/bem avaliado pela massa. Os outros como farol e homem do norte são bem mais difíceis da galera gostar.
@gabrieloxT7 das pessoas que conversei e da sessão que estive grande parte não gostou. Como disse, na sessão que fui MuITA gente rindo nas cenas de possessão etc, e na fila do banheiro na saída muita gente com visões negativas do filme
@@gabrieloxT7 e isso do público vc fala dos EUA né? Tava vendo que ele ficou em 4° de bilheteria na semana passada por aqui, depois de Sonic, Ainda Estou Aqui e Auto da Compadecida Não sei se mudou nessa última
pareceram 2 fãs de marvel falando de Nosferatu, concordo em partes, mas as criticas a estética são absolutamente exageradas, me diverti ainda assim. kk
Concordo e discordo kkkkkkkk. Acho que pegaram muito pesado com Nosferatu, mas admito que não é muito bom não. No máximo lagalzinho, mas não ruim. Não sei se é pq eu fui com muita expectativa para assistir, achando que seria tão bom quanto O Farol (que gosto muito), mas acho que tem seus pontos legais.
Vocês estão viciados em repetir os mesmos argumentos vazios sobre esconder a criatura que não conseguem apreciar nem quando um filme faz isso de maneira bem feita. Não existe jeito certo ou errado de se fazer cinema, mas Nosferatu estar sempre presente para os personagens, mas não para nós foi uma excelente escolha. Uma escolha clássica e bem acertada. Mas ainda acho que o Egger tem mais tesão em pesquisar e produzir do que realmente fazer um filme
@@robertolukas3minutos não sei não. Achei bastante competente. Eggers adora esse voyeurismo em seus filmes. Pra mim ele faz do jeito clássico que eu adoro. Sem cinismo algum nesse ponto
Discordo plenamente de vocês meninos, tanto a obra do Murnau quanto a do Hezorg eu considero m3di0cres (Respeito, e sei o quão influente o filme de 22 tem, porém eu tenho minhas ressalvas). Eggers trouxe um estilo gótico que me agradou muito, já um dos meus filmes favoritos dessa década. Um dia eu espero que tenhamos uma adaptação digna do livro de Bram Stoker (Não aquele entulho que o Coppola fez, aquele "Drácula" chega ser um desrespeito com a obra original). Mas é isso, gosto muito do conteúdos de vocês, temos opiniões similares sobre de Cinema Nacional, e opiniões bastante opostas de "Cinema Internacional". Um abraço, camaradas!
Começa em: 8:48
Nosferatu 🖤🖤🖤 Filmão, 9/10! Vcs tão doido 😂 Inclusive a pessoa brasileira mais seguida do letterbox também gostou muito. Boscov e PH Santos 😍
Isso que é legal do cinema, cada um tem sua visão sobre a obra. Sinceramente acho o Eggers um baita diretor, acertou em mais um filme com essa releitura do clássico de 1922.
Falei Sétimo Selo como filme do Kurosawa, mas vocês entenderam que era Os Sete Samurais né? ahahahahaha
Sim!
Acho que Eggers se apaixonou pela fidedignidade histórica no filme, criou algo visualmente grandioso e parece que esvaziou o espectro do Nosferatu. Pra mim é um “filme Nosferatu”, sem alma e sem cenas memoráveis.
A fidelidade histórica, ao menos nesse caso, eclipsou a criatividade.
PS.: Se o conde Orlok falasse na velocidade normal, o filme teria uns 49 minutos.
Concordo totalmente. Parece uma peça publicitária. Tão inofensivo quanto
E qual a cena "memorável" do de 1922? KAAKAKAKAKAKAAKAKAKAKA
@@HeliusGabriel Qual? O correto é “quais”, são diversas. As sombras (que Eggers tentou reproduzir) influenciaram incontáveis filmes de terror, a primeira cena que mostra ele atacando Hutter, ele na janela de casa olhando pra Ellen, ele atacando a tripulação no navio, a taverna "se silenciando" chocada quando Hutter fala que vai ao castelo de Orlok, etc, etc, etc....
Se tem dúvidas, vê clip "under pressure", do Queen ou as 300 mil cenas representadas em pôsteres vendidos no Aliexpress.
Um plano que eu gostei no novo filme foi o final da Helen com o cadáver em cima dela e com as flores. Ficou na minha mente
Aparentemente pra eles não conta nada e é apenas “bonitinho” kkkkk
@@tubarineMas é isso mesmo, às vezes algo que parece profundo, só é forçado.
Bigode do Nosferatu foi uma das melhores coisas dessa caracterização. Vocês falam isso pq não conseguem ter bigode com 30 anos nas costas
Acredito que teve como inspiração a aparência do príncipe Vlad III.
@@andrejosepires6370 De certo. Eggers é conhecido pela sua massiva pesquisa e exagero de fidelidade no que ele acredita como design de produção dos seus filmes. Eu tenho problemas com seu Nosferatu, mas sobre a falta de um filme ali dentro. É lindo de morrer e de se ver e sentir, mas um tanto vazio ainda
Sai do fake Conde Orlok
Ficou parecendo o benito di paula
@@matheus0JC quem dera
Cara, quando o Matheus falou que Faça a Coisa Certa não tem cena de sexo, me lembrei da cena logo no início que me marcou muito do personagem do Spike Lee passando um cubo de gelo nos mamilos da companheira pelada hahahaha pra mim uma das cenas mais eróticas do cinema e o Matheus não se lembrou kkkkk
Sim, lembrei imediatamente dessa cena!!
HAHAHAHHAHA lembrei só quando li seu comentário! Pqp 😂
Os debates de vocês são excelentes!
Pra mim o plano final foi nomeado automaticamente o plano do corno. Já tava tao desgostosa que deixei a quinta série à vontade.
Acho que dá pra encontrar um tema de abuso no Nosferatu do Eggers. Fica mais ou menos explícito que a Ellen Hutter teve um "despertar sexual" no mínimo complicado (ou amaldiçoado), quando ela foi tocada pelo Conde ainda durante a infância ou adolescência (não lembro se o filme explica exatamente quando foi), mas isso causou nela, evidentemente, uma série de problemas internos e com a famíla (sobretudo com o pai), algo que teria sido "curado" através do casamento com o Thomas. Mas a maldição nunca havia desaparecido, porque aquele desejo imundo que ela repelia já havia se tornado parte dela. Então acho que não é preciso forçar muito a barra pra encontrar no filme uma narrativa que mostra uma mulher abusada na infância, que de certa forma teve seu despertar sexual no contexto dessa violência e que nunca conseguiu se desvencilhar disso. E apesar de todos (e ela própria) terem acreditado que o matrimônio seria a solução (a velha história da mulher que casa pra expurgar a desonra), a única resolução possível era enfrentar o abuso. A tragédia dela é que, pra isso, ela precisava se entregar àquela maldição que ela tanto repelia quanto desejava.
Por isso acho uma forçação de barra dizer q o filme é vazio. Parece que hoje em dia um criador não pode privilegiar a estética q ele já é acusado de não ter nada a dizer. Dito isso, embora o filme não seja vazio, entendo que o Eggers tomou sim muitas decisões cujo principal objetivo era enriquecer o filme visualmente, sem necessariamente engrandecer sua narrativa. E ISSO ESTÁ OK PRA MIM. Já dizia Oscar Niemeyer: o belo também é funcional.
Achei extremamente perturbador que a solução para derrotar o abusador, ou superar o abuso, era a repetição da experiência resultando em última instancia num suicídio. Sai do cinema completamente abalado e detestando o que tinha acabado de ver.
@advogadododiabo6940 sim, mano. Pesado. Por isso q acho q o pessoal q tá dizendo aí q o filme é inofensivo como uma propaganda talvez se assistisse novamente com mais atenção mudasse de opinião
Perfeito!
o que pra mim só torna tudo ainda mais problemático. Uma pessoa abusada a vida inteira que se apaixona pelo abusar ou pelo menos clama por ele toda noite que é a cena de abertura e o diálogo da Ellen com Thomas dizendo que o Conde fode ela melhor, sinceramente, uma apelação sexual fora tom e totalmente problemática. Quanto mais eu penso nesse filme, menos eu gosto dele.
@@ramonmachadosilva Mas aí é outra coisa. O problema a q eu tô me referindo é o suposto caráter vazio do filme. Quanto ao tema sensível e o tratamento dado, penso ser mais complexo e difícil de avaliar objetivamente. É um terror gótico, então obviamente ele vai lidar com assuntos desagradáveis de uma forma desagradável. Sobre o abuso em si e a ligação que a vítima desenvolveu com o abusador, de atração e repulsa, não é algo inédito na arte e infelizmente menos ainda na vida real, essas coisas acontecem e não acho que um filme que retrate acontecimentos desse tipo seja problemático simplesmente por fazê-lo, desde que o faça de uma forma que respeite aqueles que tiveram esse tipo de experiência. Já assistiu Bebê Rena, série da Netflix? Narra a história de um homem que foi abusado e que repetidamente retornava ao seu abusador. Essa era a tragédia dele: a dependência daquilo que o destruía. Não acho que o filme do Eggers glorifique ou romantize o abuso. Ele o retrata no contexto de um horror gótico, como a tragédia q de fato é.
É direito da pessoa não gostar de filmes que abordem esses temas, mas avaliar o filme como "problemático" simplesmente por fazê-lo é errado, na minha opinião.
Eu acho que todo aquele ato final onde o nosferatu fala que vai voltar e ela tem que o aceitar por vontade própria mas ao mesmo tempo ele vai matar geral se ela não aceitar, serve pra mostrar como a melancolia da personagem afeta as pessoas ao redor dela. O que me agradou bastante no filme foi a doença que a Ellen Hutter carrega consigo, o Nosferatu sendo essa doença que sempre esteve presente mas que durante um momento de sua vida foi embora, entretanto agora reapareceu e quando está presente causa dor não somente à personagem mas também a todos ao seu redor. Eu adoraria que o filme tivesse desenvolvido mais essa relação e focado mais nisso, porém, eu gostei bastante da obra do eggers apesar de eu concordar um pouco com o Fiore em alguns pontos.
Me arrepiei com aquela cena final. A dor fez com que a única saída fosse se entregar para a doença, um fim triste mas que foi a única saída pra personagem e para aqueles ao seu redor.
Acho que o meu estado atual fez com que eu visse um pouco mais de mim no filme, talvez por isso eu tenha gostado tanto
Gosto das 3 versoes de Nosferatu, mas a do Herzog pra mim ta acima das outras. Tem, inclusive, a melhor abertura de um filme de terror que vi ate hj.
Um dos meus filmes favoritos da vida
Acho o Drácula de Bram Stoker uma viagem de ácido maluca, num xinguei e fiquei tão puto quando acabou um filme hahahaha
Pessoal, pelo que eu lembro quem decidiu foi ela e o personagem do Defoe entendeu isso e ajudou ela a enganar o marido e o outro médico.
Esse filme da Odisseia do Nolan tem cara de ser baseado no livro “Ulysses” já que ele gosta tanto de realismo né 😂😂
Quantos inscritos pra vir pra Fortaleza? Mas tem que vir mesmo, conhecer a terra do hulk cinefilo
Nosferatu é um broder 🤣🤣🤣 resumiu meu sentimento enquanto assistia essa bomba kkkk
Indico aos participantes uma ida no neurologista, o programa inteiro foi um episódio de amnésia atras do outro kkkkk
“Elenco absurdo logo de cara… Tom Rolland, Zendaya.”
Nossa que absurdo em…
bora engajar no Hamaguchi, galera haha
Esse papo de que o filme de terror é ruim por não dar medo é uma das coisas mais chatas da neocinefilia.
De assustador o filme tem quase nada... mas a "atmosfera" é opresiva e deprimente mesmo.
Coisas do mundo hetero...eu nunca tinha ouvido falar de Mia Kalifa
SE TIVER HAMAGUCHI EU BOTO A FAMÍLIA INTEIRA PRA LIGAR A LIVE NOS CELULARES E TV's
Pô galera qual foi. kkkkkkkkkkkk Sei que é inevitável a comparação mas acho que fica claro no primeiro plano (o pesadelo da ellen) que o filme vai romper com todos os anteriores. O filme é estilizado e bonito d+ com um subtexto mto massa do nosferatu como sendo a personificação dos desejos reprimidos da ellen. Esse é o barato do filme. Não é o nosferatu como monstro em si. Acho que isso fica dito tão obviamente que o monstro, justamente, mal aparece. Não dá pra cobrar que o filme seja algo que ele não tentou ser.
Quanto a parada do personagem do Dafoe condicionar o último ato da ellen, discordei demais do leão. Não é como se ele mandasse ela fazer nada. Ele apenas chega para romper com as pessoas que estavam reprimindo os desejos (e portanto o contato da ellen com o nosferatu) dela. Ele apenas sugere que ela pode tomar as proprias escolhas, e no final é isso que acontece. Filmão po
Porque o desejo reprimido dela fez uma chacina em um barco? Kkkkkk entendo que tem a temática da sexualidade em segundo plano, mas o monstro é sim muito presente e atuante para descartar que é um filme de monstro.
N achei trabalhado de ser o desejo reprimido. O final seria o q então???? Especificamente a ellen querendo o fim.
1:11:45 só discordei dessa parte. Pq o inconsciente quer no filme. Inclusive ela até fala que ele dá mais prazer. Mas n desse jeito q vc fala pela repressão.
interestelar sendo melhor que a substância? oh Matheus, aí não... 😢😢
Rapaz, queria saber onde que os Star Wars que se baseiam no Kurosawa (ou seja, os 6 primeiros) são propaganda neoliberal. Pelo contrário, são super anti imperialistas.
O Cara fala bem de Interestelar,mas fala mau de Nosferatu, vai entender...ou nao se entendeu...
Cinema no seculo 21 é muito mais do que plano.
Mia Khalifa é formada em história tbm, ela tem consciência de classes. 😉
Leva o PH Santos aí turma
O Elder Granja que era do Internacional???? Que foda se for, campeão da libertadores de 2006.
1:04:20 "É só um brother", FIORE, Matheus. 2025
Se a intenção do filme é causar medo ou sentimentos parecidos a isso, ser sugestivo vai ser geralmente muito mais efetivo e sofisticado. Mas q tenha os 2 tipos, até pra mostrar q realmente funciona dessa forma.
Não tem como estabelecer essa regra de sofisticação pré-estabelecida. Ambas as possibilidades são passíveis de sofisticação, frontalidade ou coisa do tipo, entende? Tudo demanda do uso 😁
@Desencontros se fosse regra eu falaria que era sempre assim, não geralmente. Vc pode ver quando vc e outras pessoas veem com esses 2 tipos de filme e atesta isso. Aí vc abre mais e verificar em outras pessoas, e ainda se verifica isso. 😃
Hoje existe a máxima de que pra ser sofisticado precisa esconder e não pode ser explícito, veio a Substância e deu com pé na cara de todo mundo e nesse conceito. Não precisa ser sutil, num filme de Nosferatu o mínimo que a gente quer ver é a porra do vampiro.
@@gahxcnic Então, é que quando você usa o geralmente você cria uma tendência, que não é verdadeira. Saca?
Acho que tirando a "cinefilia" a maior parte do público não gostou muito. Muita gente rindo no cinema, o filme ficou sem sentido mesmo. Uma menina até comentou na saída que o filme fica engraçado sem querer: concordo.
Com ctz não, afinal de contas foi o filme dele com mais público/bem avaliado pela massa. Os outros como farol e homem do norte são bem mais difíceis da galera gostar.
@gabrieloxT7 das pessoas que conversei e da sessão que estive grande parte não gostou. Como disse, na sessão que fui MuITA gente rindo nas cenas de possessão etc, e na fila do banheiro na saída muita gente com visões negativas do filme
@ sim sim, mas acredito que não seja de modo geral em todas
@@gabrieloxT7 acho que A Bruxa foi o de maior sucesso nesse sentido
@@gabrieloxT7 e isso do público vc fala dos EUA né? Tava vendo que ele ficou em 4° de bilheteria na semana passada por aqui, depois de Sonic, Ainda Estou Aqui e Auto da Compadecida
Não sei se mudou nessa última
pareceram 2 fãs de marvel falando de Nosferatu, concordo em partes, mas as criticas a estética são absolutamente exageradas, me diverti ainda assim. kk
Viajou kkkkk
@robertolukas3minutos obrigado por avisar 🙏
@@aluitorio Às vezes a pessoa sem noção precisa de um toque mesmo
@@robertolukas3minutos mas vc ta brabo?
@@aluitorio Pq estaria?
Concordo e discordo kkkkkkkk. Acho que pegaram muito pesado com Nosferatu, mas admito que não é muito bom não. No máximo lagalzinho, mas não ruim.
Não sei se é pq eu fui com muita expectativa para assistir, achando que seria tão bom quanto O Farol (que gosto muito), mas acho que tem seus pontos legais.
Po, mas não teve nada de bom pra falar do Nosferatu? Só elogiaram um plano do filme todo kkkkkkkkkk até o bigode apanhou
Rapaziada, tenta falar de outra coisa no canal, aparentemente voces nao gostam de filme nenhum, pra que falar de cinema?
Veja mais episódios
No início do vídeo falaram dezenas de filmes que gostam, você pulou?
NosfeRato! o bigode estilo tom selleck era pra parecer um rato trazendo a peste, única coisa que foi legal no filme e vocês não gostaram...
Caralho, aí transcendeu. Eu não tinha notado isso kkkk
Vocês estão viciados em repetir os mesmos argumentos vazios sobre esconder a criatura que não conseguem apreciar nem quando um filme faz isso de maneira bem feita. Não existe jeito certo ou errado de se fazer cinema, mas Nosferatu estar sempre presente para os personagens, mas não para nós foi uma excelente escolha. Uma escolha clássica e bem acertada. Mas ainda acho que o Egger tem mais tesão em pesquisar e produzir do que realmente fazer um filme
Mas aí que tá, não foi feito de maneira bem feita kkkkk
@@robertolukas3minutos não sei não. Achei bastante competente. Eggers adora esse voyeurismo em seus filmes. Pra mim ele faz do jeito clássico que eu adoro. Sem cinismo algum nesse ponto
Discordo plenamente de vocês meninos, tanto a obra do Murnau quanto a do Hezorg eu considero m3di0cres (Respeito, e sei o quão influente o filme de 22 tem, porém eu tenho minhas ressalvas). Eggers trouxe um estilo gótico que me agradou muito, já um dos meus filmes favoritos dessa década. Um dia eu espero que tenhamos uma adaptação digna do livro de Bram Stoker (Não aquele entulho que o Coppola fez, aquele "Drácula" chega ser um desrespeito com a obra original).
Mas é isso, gosto muito do conteúdos de vocês, temos opiniões similares sobre de Cinema Nacional, e opiniões bastante opostas de "Cinema Internacional". Um abraço, camaradas!
Da 1:00:00 em diante
Eu acho dracula do coppola pavoroso de ruim. Agora esse nosferatu novo eu gostei bastante. Assim como gosto bastante do de 22 e não vi o do herzog
❤