FGV CPDOC | Entrevista com Ivanir dos Santos (01/12/2003)

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  • Опубліковано 25 лис 2024
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    00:01:19 Origens familiares; encontro com o pai aos 47 anos; possíveis causas do falecimento da mãe.
    00:20:39 Separação da mãe e internação no Serviço de Assistência ao Menor (SAM); a trajetória no SAM e na Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem); importância do professor de música da Funabem para a formação do entrevistado; atividades de resistência na Funabem: criação de jornal e formação de grêmio.
    00:30:19 Os primeiros empregos: professor de música e trabalho em gráfica; o contato com a política partidária por influência do professor de música; causa do falecimento da mãe e visita ao padrasto; contato com iniciativas do movimento negro contemporâneo; a fundação da Associação dos Ex-alunos da Funabem (Asseaf).
    00:40:09 O ingresso no curso de educação da Faculdade Notre Dame em 1979; o trabalho como professor de música da Funabem; contato com Togo Ioruba no Instituto Padre Severino e engajamento no movimento negro; o estigma dos alunos e ex-alunos da Funabem e a especificidade da sua atuação no movimento por essa origem; contatos com militantes e instituições do movimento negro; grupos divergentes no Instituto de Cultura e Pesquisas Negras (IPCN); lembrança de Beatriz Nascimento e Abdias do Nascimento, incentivadores da sua consciência racial; as dificuldades do movimento negro em incorporar a situação dos alunos da Funabem, das prostitutas e de outros marginalizados; a luta contra a violência policial e grupos de extermínio; menção ao “passeato” que constituiu a primeira manifestação de rua da Asseaf (1984); a criação do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) em 1989 e a crítica de lideranças do movimento negro ao financiamento dessa entidade por recursos da cooperação internacional.
    00:53:39 A participação da Asseaf e do Ceap na organização dos I e II Encontros de Negros Sul-Sudeste e no I Encontro Nacional de Entidades Negras (Enen); a ausência do Movimento Negro Unificado (MNU) no I Enen; os planos do entrevistado em dar continuidade ao projeto do Enen e se concentrar nas atividades do Ceap; a atuação do Ceap; a qualidade do ensino na Escola Quinze e a caracterização de sua clientela; a participação do entrevistado no processo de articulação do I Enen.
    01:06:21 O lançamento da campanha de ação afirmativa do Ceap; mudanças de perspectiva no movimento negro sobre as cotas para negros nas universidades públicas; a inserção da reserva de vagas para negros no relatório oficial do governo brasileiro na III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata; Lei nº 3.708, a primeira lei de cotas do Brasil de 2001; as políticas de ação afirmativa como estratégia do movimento negro; a importância do debate das cotas em universidades públicas; a atuação do movimento negro em comparação com a atuação de partidos políticos; o significado da ação do movimento negro à época da entrevista; os efeitos do ingresso de militantes do movimento negro na academia.
    01:20:36 Aproximação com o candomblé, sua origem e relação com o pai; experiência familiar com os netos distinta da sua experiência de crescer em alojamentos; críticas ao discurso da Funabem de quando era interno; a trajetória individual do entrevistado; a busca das origens maternas.
    01:32:04 A “Marcha contra a farsa da abolição” em 1988: reação do Exército e repercussão; efeitos da “Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida” em 1995; o significado da inscrição de Zumbi no livro dos heróis nacionais em 1996; o envolvimento da sociedade brasileira nas políticas de ação afirmativa; Lei nº 10.639 de 2003 e o ensino da cultura afro-brasileira.
    01:40:53 A origem do Dia Nacional da Consciência Negra; os avanços conquistados pelo movimento negro; a ação afirmativa como estratégia do movimento e a repercussão da campanha; criação da Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em 2003.
    01:49:58 A dificuldade de conciliar a vida familiar com a militância do movimento negro; o significado da militância do movimento negro para a trajetória pessoal do entrevistado.
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    Este é um vídeo promovido pela FGV CPDOC.
    Imagens e vídeos: FGV CPDOC
    Produzido por: FGV CPDOC (dez/2003)
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