No final da entrevista ele diz sobre os críticos "então eles fundiram a cuca e a coisa..." quer dizer: Glauber continua fundindo a cuca, principalmente de quem não a tem. Resultado: Salve Glauber e sua inteligência brilhante, tropicalista, internacional, atemporal. Ele foi um desses gênios que aqui nasceu para mostrar que o Brasil - sempre sufocado pelas mediocridades -, é uma potência universal em cultura e criatividade, um país, sabia ele, maior que os maiores, mas não por superioridade arrogante de maníacos recalcados, mas sim por exuberância, inclusive da alma. Um dia este país vai cumprir seu destino e todos talvez entenderão Glauber e outros que sabem que aqui está o novo e não o neo. Haja paciência de esperar....
Rapaz, vim conhecer Glauber Rocha agora e só pelo motivo de que me disseram, em tom que não sei ao certo: acusatório ou de lisonjea, que eu falo igualzinho a ele. Vou assistir a zorra desses filmes. Que cara pirado de massa.
É o que eu sempre digo; Cinema é imagem em movimento. Cinema não é sobre o conteúdo em si, mas é a maneira de como se apresenta esse conteúdo. Cinema é forma. Sequestrando para mim as palavras de Glauber Rocha " Cinema é para ver e para ouvir "
Coitado do entrevistador, perdido diante das ideias de Glauber Rocha que falava de um cinema muito a frente de seu tempo, incompreensível a especulação jornalistica da época e provavelmente a 90% da mídia atual também
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). GLAUBER: A ROCHA QUE VOA NUM LABIRINTO. Há 37 anos, Glauber Rocha nos deixou, no dia 22 de agosto de 1981. Eu nunca tinha visto alguém morrendo, nunca vira o momento misterioso da passagem. Em volta da cama de sua agonia, os amigos se agarravam como náufragos nas bordas de um barco que ia partir. Estávamos assustados, porque o Glauber era o pulmão por onde respirávamos, o coração que batia por nós e que agora fraquejava. Ele estava ali, ignorando-nos, concentrado não sei em que filme interior, em que roteiro para as estrelas. Parecia mesmo um astronauta, coberto de fios e tubos de respiração. Subitamente, Glauber se ergueu, como se fosse acordar, ressuscitar, como num milagre. Mas era a última convulsão e ele se aquietou e flutuou para longe... Vocês, jovens que me leem, podem pensar: >>> "Deixe de idealizações com esse tal de Glauber... Afinal de contas, todo mundo morre..." Mas... não é literatura; morria ali a mais rica síntese das ideias de uma época brasileira: melancolia com esperança, a romântica fome de salvar o País, unindo poesia e política. Esta semana surgem dois filmes sobre o nosso "profeta alado": o filme de "Silvio Tendler"... "O Labirinto Glauber", e o documentário de seu filho, (Eryk), "A Rocha Que Voa". Neles se vê muito dessa fome de entendimento e salvação, que os garotos de hoje não têm mais, por sabedoria e... ignorância. "O sujeito que morre fica logo desinformado...", pensei, ao sair da Clínica Bambina, quando ele morreu e eu vi que o "incessante e vasto universo" continuava mudando, ali em Botafogo, menos o Glauber, coitado. Glauber, desinformado como todo morto, não soube da democratização de 85, não soube de Tancredo, nem de Sarney, nem de Collor, nem daquele que Glauber apelidara de "nosso Errol Flynn", (FHC), "o príncipe da sociologia", com uma ponta de ironia. Glauber preferiu morrer, porque sacou que seu desejo de absoluto era impossível. Ele percebeu que não ia suportar o mercadinho em que nos vendemos, não ia suportar a mediocridade anunciada em suas antenas de profeta. "Ahh... loucura..." - (dirão os analistas) -, "ele tinha um narcisismo patológico, fazia uma idealização da revolução..." Tudo bem... mas ele conseguiu momentos em seus filmes em que a arte parece tocar o real na tela. Em "Deus e Diabo" e "Terra em Transe" ele conseguiu explicar o Brasil. Há o momento seminal de Terra em Transe, onde ele sintetiza as forças brasileiras que estão além da mera luta de classes, as oligarquias com sua cobiça e sua estupidez. Ali, no clímax da zona geral, o povo dança e canta entre ladrões, pelegos , demagogos, polícia, Igreja, bacharéis, prostitutas, todos num emaranhado barroco que culmina com o Jardel Filho tapando a boca de um "sindicalista burro" e falando para a tela: >>> "Vocês já imaginaram o 'povo' no poder?" Foi a maior porrada na sociologia simplista dos derrotados de 64, o que lhe valeu o ódio eterno daqueles que vêem os pobres como uma divindade intocável e não como destituídos e manipulados. Daquela sequência, saíram o teatro de "Zé Celso" e o "tropicalismo", se bem que "Caetano" já era um prenúncio pós-moderno e Glauber, o último dos torturados "modernistas". Naquela sequência de Terra em Transe, estava o País de hoje... >>> "nessa suja orgia pré-eleitoral". Seus filmes trouxeram a ideia da complexidade contra os dualismos fáceis. Ele não era o guerreiro radical que pensam hoje. Ele trouxe a sobredeterminação, a dúvida para as certezas fáceis, o choque dos contrários. Quem fez isso antes? Ele foi o primeiro a apontar as razões da derrota em 64, ele foi o primeiro a falar em alianças, e teve a coragem de tentar (oh, ingênuo patriota...) cooptar o poder militar para um projeto nacional. Desesperado com a burrice das esquerdas, paralisadas por dogmas, tentou o saudável sacrilégio de imaginar uma adesão de militares para a abertura que vinha com "Geisel", para além de qualquer vitimização rancorosa e masoquista. As patrulhas só faltaram empalá-lo como "reacionário", "adesista", logo ele... que buscava uma saída qualquer para a ditadura e o subdesenvolvimento. O que morreu com o Glauber? É difícil explicar para os jovens do mercado. Antes, lutávamos contra uma realidade complexa (que subestimávamos), sonhando com uma solução utópica e totalizante. Era o "uno" contra o "múltiplo". Hoje, é o contrário; esboça-se entre neo-revolucionários uma luta que é diversificante, contra o totalitarismo das corporações capitalistas. Hoje, a luta é para dissolver, não para unir. Agora, os novos combatentes não sonham com o absoluto; sonham com o relativo. São "defensores do vazio"... da ecologia, da cultura não-descartável, do inútil, do que não é "mercável". Eles lutam "contra inimigos sem rosto": a eficiência corporativa, a "abolição do humano pela máquina" (a máquina como o homem produtivo perfeito). Hoje, o inimigo principal não é mais a "burguesia" gorda e fumando charuto; o "inimigo é um método empresarial". Antes, as esquerdas pensavam em unidade. Hoje, o capitalismo corporativo é que almeja uma "unidade". Glauber não desejava uma revolução simpática, "para dar comidinha aos pobres". Ele queria um terremoto épico, cheio de som e fúria, com explosões de tragédias e apoteoses, ele queria "uma revolução que esmagasse a mediocridade", uma celebração do impossível e não a prudente organização social apenas. >>> Hoje... o "Brasil está parecidíssimo com Terra em Transe". "Glauber" era uma espécie de "Rimbaud", buscava uma felicidade social imensa, queria, como ele, "olhar o céu e ver praias infinitas cobertas de brancas nações em júbilo!". >>> Por isso... "não havia lugar para ele no mundo". O protagonista de "Terra em Transe diz": >>> "A poesia e a política são demais para um homem só". Mas... mesmo sabendo disso, Glauber tentou até o fim... E morreu disso !!!! "Arnaldo Jabor". (Banda Devassa-Rio - 19/12/2018).
Ivan Oliveira, Glauber diz que não há vanguarda na Itália no início dos anos 80, quando ele morreu, logo depois dessa entrevista aí. Verdade. Pasolini (que já tinha morrrido) e Antonioni (que pouco fez a partir daí) eram admiradores de Glauber e vice-versa. Em 1965, Pasolini já escrevia artigo de alta consideração pelo cinema de Glauber, que também foi premiado por júri de festival onde estava Antonioni.
@@felipeportela6475 As grandes emissoras só produzem coisas voltadas ao hype. Um exemplo disso é a contratação de blogueiros para papéis principais. A qualidade vai ao chão
Grande cineasta ...faz muita falta...hoje mesmo com essa chuva em Sampa vou assistir o dragão da maldade contra o santo guerreiro...salve Glauber....🤓👍
Salvo melhor juízo, creio que ter visto essa entrevista sim, não sei se foi no Fantástico, porém nunca me esqueci da analogia do Glauber, sobre o Festival como uma "Olimpíada Cultural".
Creio que se Glauber filmasse alguem espancando uma caixa de papelao vestido de indio e gritando "Cristo, Cristo!", ele seria capaz de nos convencer que estamos de um grande filme e que nossa mente colonizada nos impede de compreende-lo.
Um Glauber q. via registrava e vivia vivendo p. além das sequências tantas... Pesem como fico se tô acabando de ler o livro Roberto Duarte... Eu hein!?
Idade da terra talvez seja o filme mas difícil de se assistir de toda história do cinema mundial . Ate pros dias atuais e um filme complicado não e pra um telespectador comum . Na mh modesta opinião Glauber errou na longa duração do filme 2 horas e 40 minutos tornando tudo mas difícil ele poderia ter feito tudo numa forma mas reduzida direta cm certeza teria melhores reação . Mas na verdade Glauber queria era polêmica e conseguiu. Infelizmente foi seu último filme .
É ruim participar de coletivo político por isso. O cara passa anos fazendo política sua arte e em determinado ponto de sua vida começa a olhar pra dentro de si; encontra uma religião que lhe fala mais a alma, procura curtir mais a vida, começa a olhar os próprios erros e receber reconhecer os simples prazeres, aí... Seus companheiros te atacam, dizem que mudou, dizem que você é traidor etc. Coletivo político é uma merda. Sábio é o jovem que não entra nessa; faz o que pode mas com restrições, não é um apaixonado, não confia em grupos, esse jovem é sábio e poderá transitar na sua vida sem encheção de saco de ninguém. Sem esperar dos outros ou que os outros não esperem tanto dele. Mas como a juventude é por definição, ora, juventude, é raro do jovem perceber isso.
Identificazione di una donna e Il Mistero di Oberwald são os dois únicos filmes de antonioni em 80. Pasolini morreu antes dos 50. Acho melhor pesquisar um pouco aí. Sem contar que antonioni nunca foi vanguarda de nada, é apenas um diretor mediano...
pedro,fiz um filme de guerra com menos de 3 mil reais,tipo filme do glaube,mas cinistro na opiniao saco? se chama;GRUPO REBELDE PATRIOTICO MG'' nao quero fama de gatao nao,kero danificar o sistema! sou um rebelde assacino,revolucionario da esquerda radical...
eu diria ... (já passado umas "décadas"..) que o moço era um dos melhores da globolixo hoje, considerando que ele também era "correspondente na Europa e EUA"...que decadência né globolixo...?
No final da entrevista ele diz sobre os críticos "então eles fundiram a cuca e a coisa..." quer dizer: Glauber continua fundindo a cuca, principalmente de quem não a tem. Resultado: Salve Glauber e sua inteligência brilhante, tropicalista, internacional, atemporal. Ele foi um desses gênios que aqui nasceu para mostrar que o Brasil - sempre sufocado pelas mediocridades -, é uma potência universal em cultura e criatividade, um país, sabia ele, maior que os maiores, mas não por superioridade arrogante de maníacos recalcados, mas sim por exuberância, inclusive da alma. Um dia este país vai cumprir seu destino e todos talvez entenderão Glauber e outros que sabem que aqui está o novo e não o neo. Haja paciência de esperar....
Rapaz, vim conhecer Glauber Rocha agora e só pelo motivo de que me disseram, em tom que não sei ao certo: acusatório ou de lisonjea, que eu falo igualzinho a ele.
Vou assistir a zorra desses filmes. Que cara pirado de massa.
É o que eu sempre digo; Cinema é imagem em movimento. Cinema não é sobre o conteúdo em si, mas é a maneira de como se apresenta esse conteúdo. Cinema é forma. Sequestrando para mim as palavras de Glauber Rocha " Cinema é para ver e para ouvir "
Este homem é o gênio do cinema novo, que falta você faz.
Coitado do entrevistador, perdido diante das ideias de Glauber Rocha que falava de um cinema muito a frente de seu tempo, incompreensível a especulação jornalistica da época e provavelmente a 90% da mídia atual também
Que lucidez e sabedoria heim... para poucos, maravilhoso Glauber Rocha!
Glauber rocha
🌟14-03-1939
+22-08-1981
Idade 42 anos saudades
Discance em paz
💗💗💗💗💗💗💗💗💗
Ele deixava qualquer um mudo. Muito inteligente!!
Orgulho de Vitória da Conquista!!
Este Homem ao meu entender foi um dos jornalista mais importante e competente da história
eLE NÃO ERA JORNALISTA ERA CINEASTRA E CRITICO DE ARTE
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).
GLAUBER: A ROCHA QUE VOA NUM LABIRINTO.
Há 37 anos, Glauber Rocha nos deixou, no dia 22 de agosto de 1981. Eu nunca tinha visto alguém morrendo, nunca vira o momento misterioso da passagem. Em volta da cama de sua agonia, os amigos se agarravam como náufragos nas bordas de um barco que ia partir. Estávamos assustados, porque o Glauber era o pulmão por onde respirávamos, o coração que batia por nós e que agora fraquejava.
Ele estava ali, ignorando-nos, concentrado não sei em que filme interior, em que roteiro para as estrelas. Parecia mesmo um astronauta, coberto de fios e tubos de respiração. Subitamente, Glauber se ergueu, como se fosse acordar, ressuscitar, como num milagre. Mas era a última convulsão e ele se aquietou e flutuou para longe...
Vocês, jovens que me leem, podem pensar:
>>> "Deixe de idealizações com esse tal de Glauber... Afinal de contas, todo mundo morre..."
Mas... não é literatura; morria ali a mais rica síntese das ideias de uma época brasileira: melancolia com esperança, a romântica fome de salvar o País, unindo poesia e política. Esta semana surgem dois filmes sobre o nosso "profeta alado":
o filme de "Silvio Tendler"... "O Labirinto Glauber", e o documentário de seu filho, (Eryk), "A Rocha Que Voa".
Neles se vê muito dessa fome de entendimento e salvação, que os garotos de hoje não têm mais, por sabedoria e... ignorância. "O sujeito que morre fica logo desinformado...", pensei, ao sair da Clínica Bambina, quando ele morreu e eu vi que o "incessante e vasto universo" continuava mudando, ali em Botafogo, menos o Glauber, coitado.
Glauber, desinformado como todo morto, não soube da democratização de 85, não soube de Tancredo, nem de Sarney, nem de Collor, nem daquele que Glauber apelidara de "nosso Errol Flynn", (FHC), "o príncipe da sociologia", com uma ponta de ironia.
Glauber preferiu morrer, porque sacou que seu desejo de absoluto era impossível. Ele percebeu que não ia suportar o mercadinho em que nos vendemos, não ia suportar a mediocridade anunciada em suas antenas de profeta.
"Ahh... loucura..." - (dirão os analistas) -, "ele tinha um narcisismo patológico, fazia uma idealização da revolução..." Tudo bem... mas ele conseguiu momentos em seus filmes em que a arte parece tocar o real na tela.
Em "Deus e Diabo" e "Terra em Transe" ele conseguiu explicar o Brasil. Há o momento seminal de Terra em Transe, onde ele sintetiza as forças brasileiras que estão além da mera luta de classes, as oligarquias com sua cobiça e sua estupidez. Ali, no clímax da zona geral, o povo dança e canta entre ladrões, pelegos , demagogos, polícia, Igreja, bacharéis, prostitutas, todos num emaranhado barroco que culmina com o Jardel Filho tapando a boca de um "sindicalista burro" e falando para a tela:
>>> "Vocês já imaginaram o 'povo' no poder?"
Foi a maior porrada na sociologia simplista dos derrotados de 64, o que lhe valeu o ódio eterno daqueles que vêem os pobres como uma divindade intocável e não como destituídos e manipulados. Daquela sequência, saíram o teatro de "Zé Celso" e o "tropicalismo", se bem que "Caetano" já era um prenúncio pós-moderno e Glauber, o último dos torturados "modernistas".
Naquela sequência de Terra em Transe, estava o País de hoje... >>> "nessa suja orgia pré-eleitoral".
Seus filmes trouxeram a ideia da complexidade contra os dualismos fáceis. Ele não era o guerreiro radical que pensam hoje. Ele trouxe a sobredeterminação, a dúvida para as certezas fáceis, o choque dos contrários.
Quem fez isso antes? Ele foi o primeiro a apontar as razões da derrota em 64, ele foi o primeiro a falar em alianças, e teve a coragem de tentar (oh, ingênuo patriota...) cooptar o poder militar para um projeto nacional. Desesperado com a burrice das esquerdas, paralisadas por dogmas, tentou o saudável sacrilégio de imaginar uma adesão de militares para a abertura que vinha com "Geisel", para além de qualquer vitimização rancorosa e masoquista.
As patrulhas só faltaram empalá-lo como "reacionário", "adesista", logo ele... que buscava uma saída qualquer para a ditadura e o subdesenvolvimento.
O que morreu com o Glauber? É difícil explicar para os jovens do mercado. Antes, lutávamos contra uma realidade complexa (que subestimávamos), sonhando com uma solução utópica e totalizante. Era o "uno" contra o "múltiplo".
Hoje, é o contrário; esboça-se entre neo-revolucionários uma luta que é diversificante, contra o totalitarismo das corporações capitalistas.
Hoje, a luta é para dissolver, não para unir. Agora, os novos combatentes não sonham com o absoluto; sonham com o relativo. São "defensores do vazio"... da ecologia, da cultura não-descartável, do inútil, do que não é "mercável".
Eles lutam "contra inimigos sem rosto": a eficiência corporativa, a "abolição do humano pela máquina" (a máquina como o homem produtivo perfeito). Hoje, o inimigo principal não é mais a "burguesia" gorda e fumando charuto; o "inimigo é um método empresarial".
Antes, as esquerdas pensavam em unidade. Hoje, o capitalismo corporativo é que almeja uma "unidade". Glauber não desejava uma revolução simpática, "para dar comidinha aos pobres". Ele queria um terremoto épico, cheio de som e fúria, com explosões de tragédias e apoteoses, ele queria "uma revolução que esmagasse a mediocridade", uma celebração do impossível e não a prudente organização social apenas.
>>> Hoje... o "Brasil está parecidíssimo com Terra em Transe".
"Glauber" era uma espécie de "Rimbaud", buscava uma felicidade social imensa, queria, como ele, "olhar o céu e ver praias infinitas cobertas de brancas nações em júbilo!".
>>> Por isso... "não havia lugar para ele no mundo".
O protagonista de "Terra em Transe diz":
>>> "A poesia e a política são demais para um homem só".
Mas... mesmo sabendo disso, Glauber tentou até o fim...
E morreu disso !!!! "Arnaldo Jabor".
(Banda Devassa-Rio - 19/12/2018).
Jabor e Glauber geniais.
Gênio. Um brasileiro chocando o mundo com absoluta sensibilidade, iconoclasta ousadia e suprema inteligência.
O cara tinha um jeito meio brejeiro, despojado mas uma mente que fervilhava ideias a frente de seu tempo.
Ivan Oliveira, Glauber diz que não há vanguarda na Itália no início dos anos 80, quando ele morreu, logo depois dessa entrevista aí. Verdade. Pasolini (que já tinha morrrido) e Antonioni (que pouco fez a partir daí) eram admiradores de Glauber e vice-versa. Em 1965, Pasolini já escrevia artigo de alta consideração pelo cinema de Glauber, que também foi premiado por júri de festival onde estava Antonioni.
A Italia teve pouco valor pelo próprio Pasolini, não?
Claro mataro Pasolini
A arte livre, é a Arte brasileira
Que falta faz cineastas como Glauber Rocha hoje em dia. Não só para o Brasil, mas para o mundo.
Existe muitos aspirante, porém os estúdios só dão oportunidade pra gente errada.
@@felipeportela6475 Brasil hoje só vive de hype
@@MariaEduarda-kg2nl não entendi
@@felipeportela6475 As grandes emissoras só produzem coisas voltadas ao hype. Um exemplo disso é a contratação de blogueiros para papéis principais. A qualidade vai ao chão
@@felipeportela6475 E os roteiros fracos em cima disso
"O Diretor não deve falar do filme, não." Diz Glauber Rocha, após falar sobre seu filme.
Ele quis dizer explica o que o filme que dizer, como muitos diretores da Marvel Studio faz.
Grande homem do cinema,por mais artistas assim 👏👏👏👏
Glauber Rocha era fora do comum! Foi um literário no cinema novo.Depois dele até agora nada! Viva Glauber Rocha.
Um dos maiores artistas da história desse país. Gênio
Gênio absoluto!! Viva Glauber!
Grande cineasta ...faz muita falta...hoje mesmo com essa chuva em Sampa vou assistir o dragão da maldade contra o santo guerreiro...salve Glauber....🤓👍
Ele era diferenciado ✌️✌️
parabéns glauber,um homem a frente do seu tempo
Muito além do seu tempo… imagina um papo entre Glauber e Raul
Um cara muito inteligente,
Paranoïaque et délirant ce film ! Extraordinaire 👏👏👏👏👏
Grande e polêmico Glauber Rocha sempre a frente de seu tempo, Um homem que faz falta ao contexto moderno.
Dizendo o óbvio: Gênio, gênio e gênio.
E quem aguenta ver ouvir essa. Coisa sem sentir enjôos
Anos luz a frente do seu tempo
Salvo melhor juízo, creio que ter visto essa entrevista sim, não sei se foi no Fantástico, porém nunca me esqueci da analogia do Glauber, sobre o Festival como uma "Olimpíada Cultural".
Inigualável
Grande Glauber!!
Genioooo
Saudades desse metido
GENIO !!!!!!!!!!!!
Só se valorizam as pessoas quando elas morrem, e olhe lá. ARTISTAS s2
Glauber Rocha é um gênio, merecia mais destaque
Genial Glauber.
Glauber Herói.
Mto bom, Glauber 'barbarizando' os críticos de cinema (cineastas frustrados) e a imprensa medíocre..
Glauber Rocha era o Romário do Cinema.
Só podia, mesmo, ser baiano!! Vê (muito mais) além de todo mundo!! Normal... ♪ Viva Glauber!!
''eu não faço um tipo de filme convencional...minhas coisas saem de outro espaço''
As pessoas (inclusive o entrevistador) não entenderam essa frase.
Como faz falta...
Eu gosto desse Glauber!
Creio que se Glauber filmasse alguem espancando uma caixa de papelao vestido de indio e gritando "Cristo, Cristo!", ele seria capaz de nos convencer que estamos de um grande filme e que nossa mente colonizada nos impede de compreende-lo.
Um Glauber q. via registrava e vivia vivendo p. além das sequências tantas... Pesem como fico se tô acabando de ler o livro Roberto Duarte... Eu hein!?
O Luís Fernando Silva Pinto tinha 24 anos nessa entrevista
Que falta faz Glauber Rocha! Que falta fazem a inteligência e a ousadia poéticas no cinebrasileiro!
Glauber gênio
Sotaque dele é muito legal
Entender Glauber não é pra qualquer um.
Idade da terra talvez seja o filme mas difícil de se assistir de toda história do cinema mundial . Ate pros dias atuais e um filme complicado não e pra um telespectador comum . Na mh modesta opinião Glauber errou na longa duração do filme 2 horas e 40 minutos tornando tudo mas difícil ele poderia ter feito tudo numa forma mas reduzida direta cm certeza teria melhores reação . Mas na verdade Glauber queria era polêmica e conseguiu. Infelizmente foi seu último filme .
Caralho que cara genio
eu amo um ome
Gênio sem dúvidas
"Que polêmica? Não teve polêmica nenhuma"
[...]
"Vocês romanos têm o hábito de jogar os cristãos na arena"
Hahahaha, polêmica nenhuma mesmo
Eu já achava o Glauber inteligente e bem safo. Ai ele vai e laça uma resposta dessa. Bom, falar mais oq???
Da ate vontade de ver mas me conheco e sei que não ia entender nada, mas um dia eu "estudar" esees filmes
"Maurinho" explica Glauber Rocha - "Alegoria",rs
Haha, ele arrumou uma encrenca com esse filme.
É ruim participar de coletivo político por isso. O cara passa anos fazendo política sua arte e em determinado ponto de sua vida começa a olhar pra dentro de si; encontra uma religião que lhe fala mais a alma, procura curtir mais a vida, começa a olhar os próprios erros e receber reconhecer os simples prazeres, aí... Seus companheiros te atacam, dizem que mudou, dizem que você é traidor etc. Coletivo político é uma merda. Sábio é o jovem que não entra nessa; faz o que pode mas com restrições, não é um apaixonado, não confia em grupos, esse jovem é sábio e poderá transitar na sua vida sem encheção de saco de ninguém. Sem esperar dos outros ou que os outros não esperem tanto dele. Mas como a juventude é por definição, ora, juventude, é raro do jovem perceber isso.
Ele tem a mesma vibe e aura do eterno Sergio Sampaio.
viva glauber rocha na luz eterna
genio
Meu chara glauber rocha...kkkkkkk
Glauber é isso
Não é preso em nenhum esquema
A idade da Terra fala sobre a idade da Terra que ninguém sabe qual é
Glauber um libertário
por que ele tava com a voz de joao ubaldo ????
reportagem com glauber rocha
eita entrevistadorzinho ruim, interrompe direto!
Curioso ele dizer que na Itália não tem vanguarda. O que faziam, então, Antonioni e Pasolini?
olhe a data. em 1980, um estava no ostracismo, e o outro morto.
Um tava morto e o outro tava em Hollywood
Eu gostaria de ver essa entrevista inteira. Será que tem mais?
Identificazione di una donna e Il Mistero di Oberwald são os dois únicos filmes de antonioni em 80. Pasolini morreu antes dos 50.
Acho melhor pesquisar um pouco aí. Sem contar que antonioni nunca foi vanguarda de nada, é apenas um diretor mediano...
Passolini morreu com 53.
Glauber deixa qualquer um sem folego
Hurr durr...
Grande cineasta que o Brasil perdeu.
Caaarcaraaaa
que filme ele fala? e onde está???
Idade da terra
:)
né não ?
Simples e ao mesmo tempo complexo!
O repórter é muito fraco, parece que nunca fez uma entrevista.
Foi o Pelé que fez a dublagem?
😂
😂😂😂😂 parece
Se vivo fosse, teria ele a mesma opinião sobre o lula?
com certeza mano
esses cara aí era doidão kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Agora eu sei pq todo artista brasileiro e uma mistura de lsd com maconha e cocaína
pedro,fiz um filme de guerra com menos de 3 mil reais,tipo filme do glaube,mas cinistro na opiniao saco? se chama;GRUPO REBELDE PATRIOTICO MG'' nao quero fama de gatao nao,kero danificar o sistema! sou um rebelde assacino,revolucionario da esquerda radical...
Esses Italianos não entendia niente !!!
kkkkk
q entrevistador péssimo mds
eu diria ... (já passado umas "décadas"..) que o moço era um dos melhores da globolixo hoje, considerando que ele também era "correspondente na Europa e EUA"...que decadência né globolixo...?
só uma palavra, que merda kkk
Isso era na suposta ditadura?
Suposta ditadura?
Não. Isso foi na ditadura que ocorreu, mas a entrevista foi na Europa
@@antonio.7972 foi a três anos kkk era ditadura mesmo