Perguntas e Respostas | Retiro de Verão 2017 #1 (1º dia, noite)

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  • Опубліковано 22 лют 2017
  • Transmissão ao vivo do Retiro de Verão 2017, com Lama Padma Samten, de 17 a 28 de fevereiro no templo do CEBB Caminho do Meio (Viamão, RS).
    Para contribuir com qualquer valor e apoiar as próximas transmissões e a ação do Lama Padma Samten e do CEBB: www.cebb.org.br/como-contribui...
    Perguntas e respostas:
    30:00 | De onde vêm as bençãos da prática de Guru Ioga?
    44:16 | Se não há um fio condutor entre as minhas diversas vidas, como o carma pode se transferir de uma vida para a outra?
    53:15 | Às vezes eu tenho a sensação de que estou piorando. De tanto observar os pensamentos, enxergamos tanta coisa: orgulho, apego, carência, controle. Ao mesmo tempo, eu quero trabalhar tudo isso, eu trabalho uns dias e paro e quando eu vejo eu me movo em 20 direções e não me movo em direção nenhuma. Que conselho o senhor daria?
    57:56 | O senhor comentou sobre a importância de ressacralizar a natureza. Por quais meios isso seria possível?
    Algumas citações:
    “A única coisa que podemos tomar como referencial é justamente Samantabadra que é o espaço ilimatado. Pela própria energia e ativação desse espaço, podemos construir mundos, significados. Quando estamos mergulhados em dificuldades, sofrimentos e problemas, nós estamos em alguma camada complexa que brota do espaço básico. Os ensinamentos de Samantabra são essencialmente a dissolução da confusão. A confusão corresponde ao conjunto de construções que nós fazemos. O fato de nós termos frustrações e dores não é algo tão extraordinário. O ensinamento de Samantabadra é a dissolução da artificialidade e as dores cessam.”
    “Dentro do samsara nós sustentamos a condição artificial como base imutável e tentamos encontrar movimentos causais que produzam resultados que retirem o sofrimento e produzam felicidade. A inteligência do samsara é isso. Já a inteligência de Samantabadra é a dissolução da artificialidade.”
    “Tudo aquilo que nós podemos chamar de nós mesmos está inseparavelmente ligado à artificialidade e ao código geral de produção de outras artificialidades.”
    “Nós tomamos as inteligências dos jogos artificiais como sendo nossa existência.”
    “Samantabadra é como o espaço, ele não cria obstáculos para o surgimento das coisas.”
    “De modo geral, as inteligências que estão operando dentro dos jogos, que são as inteligências que operam dentro do samsara e constituem as nossas identidades, não são capazes de ouvir de forma aberta qualquer coisa que as retire dos mundos onde elas vivem e se sentem existindo. Elas não estão dispostas a isso, então a motivação da liberação é muito difícil. Mas é como se o Buda Primordial tivesse um sentido de responsabilidade. Ele pensa: ‘ainda que tudo seja construído, eu não posso deixar isso abandonado’. Então ele emana Cherenzig, que vai cuidar dos seres que estão imersos em suas próprias confusões, surgidos da própria confusão, existindo a partir da própria confusão e ele vai dar conta daquilo de modo causal até os seres se acalmarem e se estruturarem para poder olhar as coisas de forma mais ampla.”
    “A nossa natureza carece de características, ela é como o espaço. Nós não conseguimos nem mesmo individualizar esse espaço.”
    “A gente não vai dar certo. A coisa não vai funcionar, porque qualquer identidade que a gente tentar é uma outra identidade. Quando dá certo, vira materialismo espiritual, aí vem o Trungpa e pá!”
    “A multiplicidade das emoções pertence ao jogo que estamos jogando. O ponto central no Budismo vai mudar depois para a contemplação da natureza livre da mente que constrói a multiplicidade de aparências. A gente vai deixar de ficar fixados no comportamento para olhar esse aspecto secreto.”
    “Enquanto nós nos movemos de modo causal, o que é inevitável e contraditório, nós aliviamos a estrutura cármica para poder focar a realidade de forma mais profunda.”
    “A contemplação da realidade como ela é é o caminho mesmo e não tanto nós conseguirmos nos posicionar de forma muito perfeita em meio ao mundo. A gente não vai conseguir. Sempre vai haver contradições.”

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