eu não sabia não, Bruna... muito interessante! É possível ser compassivo sem ter empatia? rs eu me pergunto muito se tenho mesmo empatia ou se apenas fui bem socializada com um sentido do que é justo, sabe?rs é complicado pq às vezes preciso passar pela mesma experiência pra sentir q fui injusta naquela situação... mas a Vida sempre ensina...
Oi Luciana, quem é compassivo é porque antes sentiu alguma coisa que lhe deu o desejo de ajudar ou seja, antes teve a empatia. O próprio sentimento do que é justo já é empatia. Se você vê a injustiça como um incômodo, então é porque você se compadece dos que sofre.
@@BrunaSouza-qw6ws entendi agora com sua resposta aqui e em outro comentário... preciso urgentemente cultivar a alteridade então... Gratidão, Bruna! :)
Bruna, então não depende de ter mais ou menos empatia, já que todos sentem salvo raras exceções. Digo isso, por observar certos discursos que enfatizam a questão do mais empatia para exigir respeito. Essa dosagem mais e menos é cabível? Há essa compreensão de empatia seletiva? Compaixão leva necessariamente à ação.
Oi querida, do ponto de vista neurológico todos nós somos passíveis de ter empatia. Acontece que as vezes algumas pessoas podem sentir menos porque se acostumou a vê o sofrimento, por exemplo. O ambiente pode moldar o nosso grau de sensibilidade frente a determinados eventos e isso pode gerar um mapa mental criando um padrão de naturalidade. Por outro lado é comum associar a Empatia às emoções básicas, comum a todos os seres humanos, e a Alteridade para quando estamos falando de emoções complexas. Por exemplo: Se eu ver uma pessoa sentindo dor eu posso ser empata porque eu também já senti dor. Mas se por outro lado, eu vejo alguém que está triste porque sofreu algum tipo de situação que eu nunca tenha sofrido, não tem como eu ter Empatia, porque eu não sei o que é isso. Aquela angústia não está registrado em mim. Mas nesse caso eu preciso ter ALTERIDADE, que é parar para ouvir o sofrimento dessa pessoa, buscar entender suas razões e mais do que isso, RESPEITAR. Entendemos empatia como emoções básicas e Alteridade para emoções mais complexas.
Bruna, muito obrigada pelo esclarecimento. Agora pude perceber com clareza a situação da empatia e a questão da percepção sobre ela no que tange ao grau que cada um pode sentir.
Boa noite Brunã! Não sabia não rsrsrs vivendo e aprendendo! 🌸💐🌹🌼
Quanta sabedoria, parabens !!!
Nao sabia....😮
Explanação perfeita 👏🏼
Oi Bruna! Sim, sei a diferença. Bom trabalho, grande abraço 😍
☺️☺️☺️🗽🗽
eu não sabia não, Bruna... muito interessante! É possível ser compassivo sem ter empatia? rs eu me pergunto muito se tenho mesmo empatia ou se apenas fui bem socializada com um sentido do que é justo, sabe?rs é complicado pq às vezes preciso passar pela mesma experiência pra sentir q fui injusta naquela situação... mas a Vida sempre ensina...
Oi Luciana, quem é compassivo é porque antes sentiu alguma coisa que lhe deu o desejo de ajudar ou seja, antes teve a empatia. O próprio sentimento do que é justo já é empatia. Se você vê a injustiça como um incômodo, então é porque você se compadece dos que sofre.
@@BrunaSouza-qw6ws entendi agora com sua resposta aqui e em outro comentário... preciso urgentemente cultivar a alteridade então... Gratidão, Bruna! :)
Bruna, então não depende de ter mais ou menos empatia, já que todos sentem salvo raras exceções. Digo isso, por observar certos discursos que enfatizam a questão do mais empatia para exigir respeito. Essa dosagem mais e menos é cabível? Há essa compreensão de empatia seletiva?
Compaixão leva necessariamente à ação.
Oi querida, do ponto de vista neurológico todos nós somos passíveis de
ter empatia. Acontece que as vezes algumas pessoas podem sentir menos porque se acostumou a vê o sofrimento, por exemplo. O ambiente pode moldar o nosso grau de sensibilidade frente a determinados eventos e isso pode gerar um mapa mental criando um padrão de naturalidade.
Por outro lado é comum associar a Empatia às emoções básicas, comum a todos os seres humanos, e a Alteridade para quando estamos falando de emoções complexas.
Por exemplo: Se eu ver uma pessoa sentindo dor eu posso ser empata porque eu também já senti dor.
Mas se por outro lado, eu vejo alguém que está triste porque sofreu algum tipo de situação que eu nunca tenha sofrido, não tem como eu ter Empatia, porque eu não sei o que é isso. Aquela angústia não está registrado em mim. Mas nesse caso eu preciso ter ALTERIDADE, que é parar para ouvir o sofrimento dessa pessoa, buscar entender suas razões e mais do que isso, RESPEITAR.
Entendemos empatia como emoções básicas e Alteridade para emoções mais complexas.
Bruna, muito obrigada pelo esclarecimento. Agora pude perceber com clareza a situação da empatia e a questão da percepção sobre ela no que tange ao grau que cada um pode sentir.