FACINIO E SERVIDÃO

FACINIO E SERVIDÃO
O narciso não se vacinou
Acreditou ser especial
Quase morreu de COVID
Mas procura a clareza das águas
Na privada, como se fizesse sentido
Só demonstra suas qualidades
Aceitas pelas sociedades
Quando me encontro triste faço a barba
Com intuito de desfrutar do belo que reflete no espelho
A idolatração do eu
Precisa da aprovação dos outros
Foi esquecido o medo
De viver encarcerado, na sua própria casa
Por isso vive no banheiro
Admirando sua patente
Imaginado que fosse o lago
Trabalho minha sanidade
Fazendo a barba
Com as vacinas se respirou.
Doentes se curaram.
Sessaram-se as mortes.
.Hoje ando pelas ruas sem máscaras.
Já que sobrevivi do covid não vou mais me afogar na privada