Li para meu mestrado.Muito livre associação ,como se a linguagem pulsasse ainda com vida mas meio perdida na escrita,na arte,na cultura ameaçadas...amei,porque o sentido pode ser dado com o tempo e nossa própria erudição...Demolindo tudo pra criar um mundo paralelo,dos sobreviventes.
O Eliot é meu poeta preferido, o que ele faz com as palavras pra mim é surreal. Leio vários estudos para entender melhor a poesia dele e parece que sempre tem algo interessante que nos passa despercebido, ainda que esse poema em específico tenha notas, tem muita coisa além. Eliot é sempre interessante, o próprio movimento que ele fez em vida, depois que se converteu, levando isso para os poemas também. Enfim, adorei o vídeo.
Perfeito! .... Eliott escreve com uma profundidade que poucos percebem. Ler o Eliott e olhar, ao redor hoje, é VER a face da TERRA DESOLADA. A DESTRUIÇÃO! .... ESTAMOS QUASE NO ÁPICE daquilo que foi engendrado há muitos, muitos anos..... 🌱🦅
conheci o Elliot a partir de uma citação do poema "The Hollow Men" dai comprei um livro dele e me surpreendi com a dificuldade também, mas são poemas que me fazem pensar em muitas coisas e sempre que volto neles da pra perceber mais algum detalhe! parabéns pelo vídeo!
Lendo Carlos Fuentes ( Aquilo em que acredito). Assim, estou pesquisando em 2020 este escritor ( não conhecia não vou mentir). Estou lendo Ana kariênina, altercações com o citado Carlos Fuentes "aquilo em que acredito" . Pego umas pitadas de "Escuta Zé ninguém". E , com Gabriel García Máquez "O escândalo do século". Ah! Edições de Portugal.
Conheci o Eliot lendo A canção de amor de J. Alfred Prufrock que acho incrivelmente maravilhoso e que eu sempre releio. Li A Terra Devastada que não fluiu tanto mas senti vontade de reler agora vendo sua resenha... tem um vídeo interessante também sobre o poema no canal da UNIVESP na playlist de Literatura Fundamental com a professora Viviana Bosi. Parabéns pela sua resenha ;)
Prezada Aline, antes de mais nada, muitos parabens pelo vídeo, uma análise sensível e inteligente. Já tinha lido há alguns anos este Terra Desolada (Desolada foi a escolha do Paulo Mendes Campos para waste - gasta) e , apesar de reconhecer a imensa importância do poema, acho-o chato e, desnecessariamente, obscuro. Um poema no qual o mundo intelectual se compraz, realmente inteligente, mas que não nos penetra na alma como deve fazer a boa poesia. Dele só guardo um verso admirável, o que diz: April is the cruellest month... O Eliot grande poeta - ao menos para mim - será o dos Quatro Quartetos, esta sim uma grande obra. Todo o encanto do Waste Land, na minha opinião, é que ele participa, como você apontou, da grande cisão do modernismo (Ulisses foi lançado também em 1922 que foi o ano em morre o Marcel Proust,, o movimento surrealista surge nesta década, etc...). Este período de entre guerras foi depressivo e extremamente criativo ao mesmo tempo e o poema de Eliot captura isto. Para você que gosta de poesia, Fernando Pessoa estava escrevendo em Portugal por estes anos os poemas de Alvares de Campos (a Tabacaria por exemplo) com esta mesma desilusão, mas com muito mais verve poética.Te indico também um poeta que fez o percurso inverso do Eliot (saiu da Inglaterra e se radicou nos EUA) W.A.Auden, este sim o grande poeta de lingua inglesa no seculo xx. Por fim, me desculpando da enormidade deste comentário, uma ultima observação (e não posso deixar de fazê-la já que se refere ao meu querido Dante): a epígrafe "il miglior fabbro del parlare materno" é como Dante se refere ao poeta provençal Arnault Daniel que está carpindo seus pecados no Purgatório. O que Eliot está dizendo é que para ele Pound é o melhor artífice ou artesão, escrevendo em inglês naquele momento.Tudo de bom pra você.
+André Pio The waste Land também não me tocou como Pessoa consegue. Pessoa é poeta querido, para ler e reler a vida inteira. Minha realização maior com The waste Land foi mesmo o de vencer o desafio da leitura, que me intimidava. Mas ele nem entrou na minha lista de dez melhores de 2017. Muito obrigada por explicar a citação do Dante.
Prezada Aline, grato pela atenção e resposta. Por favor, quando puderes, não deixe de ler o Auden (existe uma tradução bilíngue da Cia das Letras que, apesar do grande tradutor, o Jose Paulo Paes, não saiu muito boa, mas pelo que compreendi de seu vídeo você lê em inglês e o inglês do Auden é translúcido) Quanto ao Dante, vale o esforço de aprender o italiano somente para lê-lo pois a Divina Comédia é o maior poema já escrito. Aliás esta era também a opinião do Eliot.Tudo de bom.
Oi, Aline. Ando tentando entender “A terra devastada” e o seu vídeo ajudou muitíssimo. Interessante notar que, embora fragmentado, sem um fio condutor, que só ganha unidade pelo tema, é, como vc disse, um poema muito pensado, bem estruturado, até pelas citações, alma dele. Pode-se perceber isso até pelo tempo que demorou para ficar pronto. Difícil de ler, sem dúvida, mas que tem de ser lido. Um marco da poesia moderna. Um desafio. Penso que o processo de composição foi exatamente o contrário de outro, por você referido, do Ferreira Gullar, o “Poema Sujo”, que me pareceu um “jorro de poesia”, uma manifestação livre e expontânea, bruta, e talvez por isso seu título: sujo, espécie de rascunho (mas que devia ser assim mesmo), que não foi “passado a limpo”. O que acha?
Também arrisco rabiscar e beber dessa inspiração escrevendo alguns poemas. Viva o modernismo, viva as águas do Parnaso! Indiferente ao estilo e tempo, a essência do poema bom, não é produto do acaso.
Agora que percebi a quantidade de livros rosas na parte de cima da estante. kkkkk Isso aí, Aline. Temos que vencer esses medos literários e atacar esses livros. Como lidar com todas essas citações? Ler sem ter essas referências, pelo menos as principais, vale a pena? Você já fez vídeo com lista de livros de poesia? Acho que como a maior parte dos leitores não leem tanto poesia seria interessante colaborar para que as pessoas possam adentrar (mais) nesse mundo. Eu já li alguns poemas avulsos do T. S. Eliot. O meu poeta favorito até o momento é Charles Bukowski. Já leu? Gosta?
+James Thiago Li, Sim, e gosto bastante. Adorei a ideia do vídeo com lista de livros de poesia. Vou fazer. E já tenho um vídeo sobre uma poeta querida programado que pretendo fazer em breve. ;)
Ih, eu to entrando agora na poesia e já vou deixar esse aí pra um futuro distante. Nas minhas pesquisas (porque eu sou meio enlouquecida e saio pesquisando tudo pra montar uma lista de desejos - que fica inevitavelmente longuíssima) ele apareceu demais, junto de outros que na teoria me interessam, mas nao sei se serei capaz (o proprio Rimbaud ta aqui do meu ladinho). Enfim, vou ler umas outras coisas antes de arriscar esse povo! Mas que parece legal demais, isso parece. Besos!
Aline, análise perfeita 😊 Semestre que vem vou ministrar novamente a disciplina Literatura Norte Americana, e como sempre incluo a leitura de trechos de A terra devastada, dessa vez vou enriquecer minha aula com seu vídeo. Vc deixa? 😙
Mais um vídeo maravilhoso. Como sempre. As citações em outros idiomas interagem como com o poema? Só fiquei na dúvida disso. Ele insere de que forma? Beijocas minha Amoreca
+Ju Spohr Sim, elas têm a ver com os temas gerais do poema. Algumas citações vêm entre aspas, outras ele simplesmente se apropria, sem sinalização, como se fossem dele.
Quer dizer que foi o Ezra Pound que inventou o financiamento coletivo pra artista? 😁😁😁 Muito bom! E quanto ao colapso do Eliot qdo trabalhou em banco, abraça, migo
É muito legal esse livro do Compagnon! Eu usei uma parte em que ele fala do recortar e colar como a primeira brincadeira da criança que ensaia uma escrita. O recorte é a leitura e o colar da montagem posteriormente, a escrita. A pesquisa mesmo é sobre escrita e desaparecimento, primeiro na questão da memória, depois da autoria e, por fim, da criação. Tô caminhando por aí :)
+paisdasentrelinhas Uau, parece interessante demais a sua pesquisa! Vou querer ler quando você terminar. E vou procurar esse livro do Compagnon. Beijo, querida! 😚
+paisdasentrelinhas Li recentemente Os Cadernos de Malte Laurids Brigge, pode ter a ver com a sua pesquisa. O personagem escreve para: a. descobrir quem ele realmente é (é parte do livro é sobre as memórias da infância); e b. para saber se é possível compartilhar experiências com os outros. Fora que é um livro com forte abordagem psicanalítica. É do Rilke, já leu?
Li para meu mestrado.Muito livre associação ,como se a linguagem pulsasse ainda com vida mas meio perdida na escrita,na arte,na cultura ameaçadas...amei,porque o sentido pode ser dado com o tempo e nossa própria erudição...Demolindo tudo pra criar um mundo paralelo,dos sobreviventes.
Já li.Até hoje estou grogue, ele sopra de Homero ao Oriente.Fiquei surpreso quando você anunciou Terra Devastada.
O Eliot é meu poeta preferido, o que ele faz com as palavras pra mim é surreal. Leio vários estudos para entender melhor a poesia dele e parece que sempre tem algo interessante que nos passa despercebido, ainda que esse poema em específico tenha notas, tem muita coisa além. Eliot é sempre interessante, o próprio movimento que ele fez em vida, depois que se converteu, levando isso para os poemas também. Enfim, adorei o vídeo.
Perfeito! .... Eliott escreve com uma profundidade que poucos percebem.
Ler o Eliott e olhar, ao redor hoje, é VER a face da TERRA DESOLADA. A DESTRUIÇÃO! .... ESTAMOS QUASE NO ÁPICE daquilo que foi engendrado há muitos, muitos anos..... 🌱🦅
conheci o Elliot a partir de uma citação do poema "The Hollow Men" dai comprei um livro dele e me surpreendi com a dificuldade também, mas são poemas que me fazem pensar em muitas coisas e sempre que volto neles da pra perceber mais algum detalhe! parabéns pelo vídeo!
Lendo Carlos Fuentes ( Aquilo em que acredito).
Assim, estou pesquisando em 2020 este escritor ( não conhecia não vou mentir).
Estou lendo Ana kariênina, altercações com o citado Carlos Fuentes "aquilo em que acredito" . Pego umas pitadas de "Escuta Zé ninguém". E , com Gabriel García Máquez "O escândalo do século". Ah! Edições de Portugal.
que aprendizado. obrigado.
Que maravilha ver esse livro por aqui. Adorei. Livro maravilhoso.😀
+Sobre Livros e Leituras É, Sim! :)
Eu sou uma negação com poema. Poesia em geral. Que bom que você conseguiu vencer esse medo. 😃
Seus vídeos são maravilhosos.
+Isabele de Paula Obrigada! :)
amo tanto o seu canal. obrigado por fazê-lo
Conheci o Eliot lendo A canção de amor de J. Alfred Prufrock que acho incrivelmente maravilhoso e que eu sempre releio. Li A Terra Devastada que não fluiu tanto mas senti vontade de reler agora vendo sua resenha... tem um vídeo interessante também sobre o poema no canal da UNIVESP na playlist de Literatura Fundamental com a professora Viviana Bosi. Parabéns pela sua resenha ;)
+Jéssica Reis Obrigada! Assisti a esse vídeo. É realmente muito bom! :)
Que livro profundo!! Preciso ler, amei! Eu não sou uma leitora ávida de poesia ,mas adorei e com certeza irei ler :) abraços :)
Prezada Aline, antes de mais nada, muitos parabens pelo vídeo, uma análise sensível e inteligente. Já tinha lido há alguns anos este Terra Desolada (Desolada foi a escolha do Paulo Mendes Campos para waste - gasta) e , apesar de reconhecer a imensa importância do poema, acho-o chato e, desnecessariamente, obscuro. Um poema no qual o mundo intelectual se compraz, realmente inteligente, mas que não nos penetra na alma como deve fazer a boa poesia. Dele só guardo um verso admirável, o que diz: April is the cruellest month... O Eliot grande poeta - ao menos para mim - será o dos Quatro Quartetos, esta sim uma grande obra. Todo o encanto do Waste Land, na minha opinião, é que ele participa, como você apontou, da grande cisão do modernismo (Ulisses foi lançado também em 1922 que foi o ano em morre o Marcel Proust,, o movimento surrealista surge nesta década, etc...). Este período de entre guerras foi depressivo e extremamente criativo ao mesmo tempo e o poema de Eliot captura isto. Para você que gosta de poesia, Fernando Pessoa estava escrevendo em Portugal por estes anos os poemas de Alvares de Campos (a Tabacaria por exemplo) com esta mesma desilusão, mas com muito mais verve poética.Te indico também um poeta que fez o percurso inverso do Eliot (saiu da Inglaterra e se radicou nos EUA) W.A.Auden, este sim o grande poeta de lingua inglesa no seculo xx. Por fim, me desculpando da enormidade deste comentário, uma ultima observação (e não posso deixar de fazê-la já que se refere ao meu querido Dante): a epígrafe "il miglior fabbro del parlare materno" é como Dante se refere ao poeta provençal Arnault Daniel que está carpindo seus pecados no Purgatório. O que Eliot está dizendo é que para ele Pound é o melhor artífice ou artesão, escrevendo em inglês naquele momento.Tudo de bom pra você.
+André Pio The waste Land também não me tocou como Pessoa consegue. Pessoa é poeta querido, para ler e reler a vida inteira. Minha realização maior com The waste Land foi mesmo o de vencer o desafio da leitura, que me intimidava. Mas ele nem entrou na minha lista de dez melhores de 2017. Muito obrigada por explicar a citação do Dante.
Prezada Aline, grato pela atenção e resposta. Por favor, quando puderes, não deixe de ler o Auden (existe uma tradução bilíngue da Cia das Letras que, apesar do grande tradutor, o Jose Paulo Paes, não saiu muito boa, mas pelo que compreendi de seu vídeo você lê em inglês e o inglês do Auden é translúcido) Quanto ao Dante, vale o esforço de aprender o italiano somente para lê-lo pois a Divina Comédia é o maior poema já escrito. Aliás esta era também a opinião do Eliot.Tudo de bom.
Oi, Aline. Ando tentando entender “A terra devastada” e o seu vídeo ajudou muitíssimo.
Interessante notar que, embora fragmentado, sem um fio condutor, que só ganha unidade pelo tema, é, como vc disse, um poema muito pensado, bem estruturado, até pelas citações, alma dele. Pode-se perceber isso até pelo tempo que demorou para ficar pronto. Difícil de ler, sem dúvida, mas que tem de ser lido. Um marco da poesia moderna. Um desafio. Penso que o processo de composição foi exatamente o contrário de outro, por você referido, do Ferreira Gullar, o “Poema Sujo”, que me pareceu um “jorro de poesia”, uma manifestação livre e expontânea, bruta, e talvez por isso seu título: sujo, espécie de rascunho (mas que devia ser assim mesmo), que não foi “passado a limpo”. O que acha?
Também arrisco rabiscar e beber dessa inspiração escrevendo alguns poemas. Viva o modernismo, viva as águas do Parnaso! Indiferente ao estilo e tempo, a essência do poema bom, não é produto do acaso.
Agora que percebi a quantidade de livros rosas na parte de cima da estante. kkkkk Isso aí, Aline. Temos que vencer esses medos literários e atacar esses livros. Como lidar com todas essas citações? Ler sem ter essas referências, pelo menos as principais, vale a pena? Você já fez vídeo com lista de livros de poesia? Acho que como a maior parte dos leitores não leem tanto poesia seria interessante colaborar para que as pessoas possam adentrar (mais) nesse mundo. Eu já li alguns poemas avulsos do T. S. Eliot. O meu poeta favorito até o momento é Charles Bukowski. Já leu? Gosta?
+James Thiago Li, Sim, e gosto bastante. Adorei a ideia do vídeo com lista de livros de poesia. Vou fazer. E já tenho um vídeo sobre uma poeta querida programado que pretendo fazer em breve. ;)
O Nobel de 1947 foi de André Gide.E obrigado por responder.Deus abençoe.
Este livro foi lançado no mesmo ano de Ulisses ( também não sei quem é kkkk)
Ih, eu to entrando agora na poesia e já vou deixar esse aí pra um futuro distante. Nas minhas pesquisas (porque eu sou meio enlouquecida e saio pesquisando tudo pra montar uma lista de desejos - que fica inevitavelmente longuíssima) ele apareceu demais, junto de outros que na teoria me interessam, mas nao sei se serei capaz (o proprio Rimbaud ta aqui do meu ladinho). Enfim, vou ler umas outras coisas antes de arriscar esse povo! Mas que parece legal demais, isso parece.
Besos!
+Olivia G. É legal demais, Olivia! Rimbaud eu adoro também! :)
T.S.ELIOT pode ser até ainda mais complexo que Ezra Pound.
Essencial, pra mim, como Stevens, Dylan Thomas, Pound, Bonnefoy, René Char...
Aline, análise perfeita 😊 Semestre que vem vou ministrar novamente a disciplina Literatura Norte Americana, e como sempre incluo a leitura de trechos de A terra devastada, dessa vez vou enriquecer minha aula com seu vídeo. Vc deixa? 😙
+Natercia Garrido Deixo, Claro! Que maravilha! Obrigada 😊💜
Esqueci...Gostei muito do vídeo.
+Vianey Silva Obrigada!
Mais um vídeo maravilhoso. Como sempre.
As citações em outros idiomas interagem como com o poema? Só fiquei na dúvida disso. Ele insere de que forma? Beijocas minha Amoreca
+Ju Spohr Sim, elas têm a ver com os temas gerais do poema. Algumas citações vêm entre aspas, outras ele simplesmente se apropria, sem sinalização, como se fossem dele.
Não existe leitura difícil pra quem entende Borges.
+Estante Indiscreta Hahahahaha 💜
Gláucia e os melhores comentários hahahahahaha
@@paisdasentrelinhas O próprio Borges achava Kant uma leitura muito, muito difícil...
Boa tarde. Qual o seu contato de e-mail? Gostaria de enviar alguns poemas para, se possível, você ler e dizer se são viáveis. Obrigado!
Quer dizer que foi o Ezra Pound que inventou o financiamento coletivo pra artista? 😁😁😁 Muito bom! E quanto ao colapso do Eliot qdo trabalhou em banco, abraça, migo
+paisdasentrelinhas Não conheço esse livro sobre citação, Tati. Vou procurar. Pound muito amigo, né? Tá pesquisando o que? Fiquei curiosa! 😊
É muito legal esse livro do Compagnon! Eu usei uma parte em que ele fala do recortar e colar como a primeira brincadeira da criança que ensaia uma escrita. O recorte é a leitura e o colar da montagem posteriormente, a escrita. A pesquisa mesmo é sobre escrita e desaparecimento, primeiro na questão da memória, depois da autoria e, por fim, da criação. Tô caminhando por aí :)
+paisdasentrelinhas Uau, parece interessante demais a sua pesquisa! Vou querer ler quando você terminar. E vou procurar esse livro do Compagnon. Beijo, querida! 😚
+paisdasentrelinhas Li recentemente Os Cadernos de Malte Laurids Brigge, pode ter a ver com a sua pesquisa. O personagem escreve para: a. descobrir quem ele realmente é (é parte do livro é sobre as memórias da infância); e b. para saber se é possível compartilhar experiências com os outros. Fora que é um livro com forte abordagem psicanalítica. É do Rilke, já leu?
Eu vi o seu vídeo e coloquei na listinha, amiga!! Assim que puder, vou ler sim, fiquei muito curiosa!
The Waste Land.
Cadê os leitores de Eliot
+Vianey Silva Eliot tá em baixa, coitado. Rsrs