Fatores que influenciam a fotossíntese
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- Опубліковано 21 жов 2024
- #Biologia #Botânica #Fotossíntese
Aula voltada para o Ensino Médio e estudantes do ENEM sobre os fatores que influenciam a fotossíntese.
Roteiro logo abaixo.
Devido a falta de espaço não é possível colocar a bibliografia do vídeo, caso queira, entre em contato e eu envio.
Roteiro do vídeo:
Bem vindos...
A fotossíntese é um dos processos mais importantes para os seres vivos, pois ele irá fazer os organismos produtores criarem biomassa para a alimentação de todos os outros organismos na cadeia trófica. Porem existem alguns fatores que podem influenciar ou até mesmo prejudicar a fotossíntese, vamos ver quais são eles.
É muito importante para essa aula que você tenha visto as aulas de fotossíntese, química da fotossíntese e fitocromo, se já viu, vamos lá.
Fatores limitantes intrínsecos
Disponibilidade de pigmentos fotossintetizantes
Como comentamos nas aulas de fotossíntese, a presença de clorofila em uma planta é de suma importância para a produção de fotossíntese, afinal, se não tem clorofila não tem como fazer fotossíntese não é mesmo?
Disponibilidade de enzimas e de cofatores
Todas as reações fotossintéticas envolvem a participação de enzimas e de co-fatores, como os aceptores de elétrons e os citocromos. Existe uma quantidade ideal para a produção da fotossíntese em maiores quantidades, mais ou menos que esse ideal pode ser prejudicial.
Disponibilidade de nutrientes
Como o anterior, a presença de nutrientes na folha é muito importante para a realização da fotossíntese, também existe um limite ideal para cada um dos nutrientes necessários.
Formato
O formato e estrutura da folha ou da região fotossintetizante também é um fator limitante, uma vez que possuímos diferentes locais para fazer fotossíntese na planta, como um cacto que possui as folhas modificadas e a produção de fotossíntese é feita no caule, ou um jatobá que possui folhas largas e podem auxiliar na captação de luz solar, de modo geral, o formato influência.
Fatores limitantes extrínsecos
A concentração de CO2
O gás carbônico é muito importante para a realização da fotossíntese, como vimos na aula de fotossíntese, afinal o carbono presente no gás carbônico será fixado para formar moléculas orgânicas energéticas como a glicose. Assim podemos dizer que, quando aumentamos a concentração de gás carbônico, há um aumento das taxas de fotossíntese. Porém nem tudo são flores, a partir de determinada concentração de gás carbônico (aproximadamente 0,3% do ar atmosférico), as taxas de fotossíntese se estabilizam: não aumentam, nem diminuem. Isto ocorre porque haverá uma saturação das enzimas, ou seja, todas as enzimas disponíveis serão utilizadas e, por mais que haja novas moléculas de carbono, não haverá novas enzimas para processá-las.
Caso a concentração de gás carbônico aumente demais, algumas plantas podem diminuir suas taxas de fotossíntese por conta de uma intoxicação.
A Temperatura
Existe um nível de temperatura ideal para os organismos funcionarem corretamente e com as plantas não seria diferente. Temos, atualmente, que o limite de temperatura ideal para a realização do processo de fotossíntese seria aproximadamente de 30 a 35ºC, visto que a partir desta temperatura a fluidez da membrana onde está presente a clorofila será alterada, diminuindo a efetividade da movimentação da clorofila e perdendo capacidade fotossintética. Além disso, a temperatura pode influenciar a atividade enzimática no ciclo de Kalvin e a diminuição da atividade respiratória.
A LUZ
O comprimento de onda
A fotossíntese depende da quantidade de fótons absorvidos pela folha, por isso, a densidade do fluxo fotônico é importante para entender a absorção da folha. A onda de luz em um espectro visível vai variar de 380 a 760 nanometros, e dependendo do tipo de clorofila que existir dentro da planta, ela irá absorver uma faixa de luz e assim absorver a quantidade de fótons que aquela faixa irá proporcionar. Existem clorofilas de 4 tipos, a, b, c e d, cada uma com a capacidade de absorver uma faixa de luz e uma auxilia a outra, por exemplo, a clorofila a consegue captar o feixe de 430 a 660 nanometros, a b consegue de 465 a 660, a c de 400 a 500 nanometros e por ai vai. Mas vale lembrar que nem cada planta tem um tipo diferente de composição de clorofila, mas nenhuma tem todas.
Intensidade luminosa
Existem diferenças de plantas que se dão bem locais com maior quantidade de luz, com menor quantidade ou até mesmo não se importam com esse fator, falamos um pouco dessa condição na aula de fitocromo. Vale destacar que cada um desses grupos de plantas possui modificações até mesmo morfológicas para se adequar as suas condições, variando de tamanho de folha até quantidade de clorofila dentro de uma folha.
👏👏
Obrigado!
Excelente!!!
Poderia me dizer se o CO2 atua como substrato e a 1,5 bifosfato ribulose como coenzima na enzima ribulose?
Ouvi dizer que CO2 é um substrato, queria entender...
Antes de mais nada, grato!
Muito obrigado pelo comentário! Sim, CO2 pode ser substrato e a RuBisCO serve como catalizador no processo, porem não sei te dizer se ela pode servir como coenzima, creio que não...
@ show! Magina, eu que agradeço pelo teu comentário!
Vou te explicar meu pensamento sobre:
O ciclo de Calvin começa quando o CO2 e a pentose (1,5 fosfato ribulose) reagem. Essa reação é catalisada pela enzima rubisco). Se o CO2 é um substrato, qual é o produto formado após a ação enzimática? Eu imagino que ela tenha que trabalhar em conjunto com a ribulose. Sendo assim, a ribulose pode ser uma coisa ou outra: um substrato ou uma coenzima. Faz sentido pensar dessa forma?
@@omniscientia7872 Entendi sua lógica, mas suspeito que coenzimas não sejam apenas uma enzima que ajuda a outra, é um pouco mais complexo que isso... Como não é minha área de especialidade, esse detalhe não sei de bate-pronto, mas irei me informar
@ maravilha prof. É intrigante. Sou nível médio, entretanto tô querendo entender algumas nuances...
@@omniscientia7872 Muito bom, continue assim
maneiro
Obrigado