Caríssimos Prof.Dr Jean Lauand, Prof.Dr. Rui Josgrilberg e Prof. Dr. Vitor Chaves, saudações. Parabéns pela iniciativa e pela temática, ao mesmo tempo fascinante e necessária. Belo trabalho de edição. Seguimos na expectativa do próximo episódio. Forte abraço .
É interessante essa distinção sentido e significado. Se entendi, sentido poderia estar relacionado a nossa natureza. Fomos criados com capacidades, potencialidades, características próprias, estruturas internas. O sentido é fruto de algo anterior. Algo que se manifesta no significado? Como exemplo temos a nomeação dos animais por Adão. Como ele poderia diferenciar um "ser" ou uma coisa da outra? O nome é um recorte. Me parece que a Bíblia nos impõe sentido e significado. A letra, como você disse, e o Espírito, aquele que estava no início da criação. Ele é que pode nos guiar, iluminar, orientar, consolar num mundo caído, contraditório, amaldiçoado, tenebroso, onde às vezes parece o céu: amor, prazer, satisfação, gozo; e às vezes parece o inferno: dor, aflição, sofrimento, incerteza, angústia, ansiedade, perda, cansaço; o mundo pode, para aqueles que desprezaram tudo: Deus, consciencia, costumes, família; assumir configurações estranhas, como parece acontecer com Nietzsche e certos filósofos. Ou podemos constatar que há uma harmonia entre a estrutura interna e externa: mandato social, cultural, religioso; razão, emoção, vontade, bem estar.
Metáforas, analogias, imaginação, figuras, são úteis em qualquer área do conhecimento. Como disse Nietzsche, a linguagem é metafórica, isso para ele era fruto do ceticismo, para nós a linguagem é uma ferramenta útil e limitada. Apesar de fazer parte de nós, pode ser mau utilizada, como usamos o braço e as maos para comer, carregar coisas...mas também usamos para bater, matar...
13:45 Fundamental distinguir SIGNIFICADO e SENTIDO. SIGNIFICADO --> é um RECORTE do sentido. Tem o sentido, mas não é a fonte do sentido. O significado está contido no sentido, mas não é o sentido. SENTIDO --> é algo mais profundo - o todo da mensagem - que encampa o conjunto de significados. Logo, fazer uma interpretação a partir de recortes do sentido para NOMEAR DEUS (dar um significado), é apenas parte do começar a entender o todo da mensagem por Ele a nós passada através da Sua Palavra.
É difícil evitar dualismos. É difícil evitar os extremos. Quando o logos se fez carne vimos a Deus? Na passagem de João e o dialogo com Tome, a resposta é sim. Na transfiguracao, sim. Podemos confundir Deus com a criação, panteísmo; podemos divorciar Deus da criação, deismo; podemos multiplicar Deus, politeísmo; podemos hierarquizar os deuses, henoteismo; podemos tentar conciliar imanência e transcendência, teismo. Podemos responder que não diretamente, a carne-significado, cobria o sentido-divindade.
Como diz Sproul, filosofia para iniciantes, o conhecimento de Deus e mediado, limitado, indireto. Algo do em si, do noumenon, se manifesta, no fenomenon.
Primeiro episódio da série "Eclipse de Deus", intitulado "Intérpretes de Deus", com o prof. Dr. Rui de Souza Josgrilberg. Documentário de Jean Lauand (USP), Rui de Souza Josgrilberg (UMESP) e Vitor Chaves de Souza.
O desequilíbrio, fraqueza, contradição, acompanham a humanidade.
Gostei muito. Agradecida.
Parabéns
Obrigada Professor querido
O contexto muda e a polarização acontece, no passado a ortodoxia protestante e sua frieza emocional desembocou no pietismo.
Muito bom o vídeo! Ótima reflexão! Muito obrigado por compartilhar!
Parabéns, Vitor. Lembro-me muito de você quando fazíamos o mestrado juntos. UMESP, é um lugar de primeiro mundo... O professor Rui é inesquecível!
Essa blindagem da igreja contra a racionalidade é uma reação dos ataques vindos da academia: física, química, biologia, filosofia...
Caríssimos Prof.Dr Jean Lauand, Prof.Dr. Rui Josgrilberg e Prof. Dr. Vitor Chaves, saudações. Parabéns pela iniciativa e pela temática, ao mesmo tempo fascinante e necessária.
Belo trabalho de edição. Seguimos na expectativa do próximo episódio.
Forte abraço .
Muito bom
Parabéns, Vitor! Muito legal. Abraços, Fabio.
É interessante essa distinção sentido e significado. Se entendi, sentido poderia estar relacionado a nossa natureza. Fomos criados com capacidades, potencialidades, características próprias, estruturas internas. O sentido é fruto de algo anterior. Algo que se manifesta no significado? Como exemplo temos a nomeação dos animais por Adão. Como ele poderia diferenciar um "ser" ou uma coisa da outra? O nome é um recorte. Me parece que a Bíblia nos impõe sentido e significado. A letra, como você disse, e o Espírito, aquele que estava no início da criação. Ele é que pode nos guiar, iluminar, orientar, consolar num mundo caído, contraditório, amaldiçoado, tenebroso, onde às vezes parece o céu: amor, prazer, satisfação, gozo; e às vezes parece o inferno: dor, aflição, sofrimento, incerteza, angústia, ansiedade, perda, cansaço; o mundo pode, para aqueles que desprezaram tudo: Deus, consciencia, costumes, família; assumir configurações estranhas, como parece acontecer com Nietzsche e certos filósofos. Ou podemos constatar que há uma harmonia entre a estrutura interna e externa: mandato social, cultural, religioso; razão, emoção, vontade, bem estar.
Metáforas, analogias, imaginação, figuras, são úteis em qualquer área do conhecimento. Como disse Nietzsche, a linguagem é metafórica, isso para ele era fruto do ceticismo, para nós a linguagem é uma ferramenta útil e limitada. Apesar de fazer parte de nós, pode ser mau utilizada, como usamos o braço e as maos para comer, carregar coisas...mas também usamos para bater, matar...
13:45 Fundamental distinguir SIGNIFICADO e SENTIDO.
SIGNIFICADO --> é um RECORTE do sentido. Tem o sentido, mas não é a fonte do sentido. O significado está contido no sentido, mas não é o sentido.
SENTIDO --> é algo mais profundo - o todo da mensagem - que encampa o conjunto de significados.
Logo, fazer uma interpretação a partir de recortes do sentido para NOMEAR DEUS (dar um significado), é apenas parte do começar a entender o todo da mensagem por Ele a nós passada através da Sua Palavra.
É difícil evitar dualismos. É difícil evitar os extremos. Quando o logos se fez carne vimos a Deus? Na passagem de João e o dialogo com Tome, a resposta é sim. Na transfiguracao, sim. Podemos confundir Deus com a criação, panteísmo; podemos divorciar Deus da criação, deismo; podemos multiplicar Deus, politeísmo; podemos hierarquizar os deuses, henoteismo; podemos tentar conciliar imanência e transcendência, teismo. Podemos responder que não diretamente, a carne-significado, cobria o sentido-divindade.
Ótimo. Estamos apenas raspando a panela e não estamos saboreando a refeição.
A própria academia vive um pos-iluminismo ou pos-kantismo ou pós idealismo? inconsistente.
Como diz Sproul, filosofia para iniciantes, o conhecimento de Deus e mediado, limitado, indireto. Algo do em si, do noumenon, se manifesta, no fenomenon.
Primeiro episódio da série "Eclipse de Deus", intitulado "Intérpretes de Deus", com o prof. Dr. Rui de Souza Josgrilberg.
Documentário de Jean Lauand (USP), Rui de Souza Josgrilberg (UMESP) e Vitor Chaves de Souza.