Eu sou um sofrido torcedor do Botafogo, velho pois tenho 86 anos e que a única vantagem de ter esta idade é ter visto muito futebol que a maioria dos vivos não assistiram. A impressão que tenho quando ouço certos comentários de torcedores e até de comentaristas que por força da profissão, deveriam ser um pouco mais sóbrios nos comentários. Eu pretendo relatar alguns episódios que considero, no mínimo, engraçados. Durante todo o campeonato o Botafogo esteve ou na liderança ou próximo, jogando com um time muito diferente daquele que perdeu o campeonato no ano anterior. Segundo muitos jornalistas inteligentes e imparciais a perda do título foi porque os jogadores pipocaram. Não houve a menor influencia no fato de que por motivos diversos o clube foi dirigido por 5 técnicos diferentes ao longo do torneio. Ou seja, esta continuidade de trabalho que tantos defendem não tem a menor importância. Como em 2024 a equipe era muito diferente da do ano anterior a alegada pipocada que iria se repetir não seria dos jogadores, mas do clube. Eu passei a acreditar que as derrotas do clube durante muitos anos com ausência de títulos relevantes, se deu porque o clube pipocava, possuía um desequilíbrio psicológico. Estavam recomendando o clube no divã relatando seus problemas existenciais. Se alguém contestasse este diagnóstico teria que atribuir a pipocada a camisa pois há muitos gênios que acreditam no poder da camisa. Onze camisas distribuídas ao mesmo número de cabeças de bagre poderiam vencer um campeonato. Seria o peso da camisa que definiria um campeonato. Outra contribuição ao entendimento do futebol foi que os resultados anteriores no próprio campeonato nada significavam nas análises. Assim um time que não perdeu para nenhum adversário do seu estado, para nenhum clube paulista, para nenhum clube gaúcho ou o Fortaleza seria derrotado pelo Palmeiras no Allianz, exatamente pelo clube que não venceu nenhum dos seus adversários próximos, os 7 primeiros colocados. Estas manifestações feitas por torcedores de geral pode-se entender, mas por qualificados e inteligentes jornalistas parecem estranhas. Por outro lado, uma manifestação sistemática da necessidade de “fair play” financeiro sem a definição precisa do que se trata, foi usada para encobrir uma nítida manifestação de preconceito com um milionário. Este é um fenômeno bem brasileiro onde é disseminada a ideia de que só se pode acumular riqueza por métodos escusos. Vale lembrar que fair play foi criado para amenizar as distorções nas receitas dos clubes, evitando que haja uma diferença muito grande nos orçamentos anuais. A ideia de que os clubes teriam que ficar restritos nos gastos ao que arrecadaram no ano anterior é exatamente a perpetuação das diferenças econômicas, ou seja o fim dos investimentos para aumentar as receitas. O massacre ao milionário norte americano que falou em eventual manipulação de resultados no Brasil foi algo extraordinário. Até parece que aqueles casos de alguns anos atrás onde diversas partidas foram jogadas outra vez por fortes suspeitas sobre a atuação de confesso corrupto se deram na Suíça ou na Escandinávia. Foi aqui em nosso país que tais fatos ocorreram. Qual é o país em que há Tribunal de Justiça Desportiva para julgar casos esportivos o que já é uma aberração pois não existe em nenhum lugar e que fica adiando decisões para tomar a que mais atenda seus interesses. Lembro-me de uma em que deu os pontos para o Fluminense em 1971 que permitiu nas vésperas do último jogo do campeonato que este clube tivesse condições de disputar o título. Não consigo entender comentaristas que se dizem imparciais cometerem tolices como afirmar o campeão será este ou aquele clube, ou ainda, afirmações como “não duvidem da capacidade do Botafogo pipocar outra vez” e a pérola de achar que “não há a menor chance de encher o Monumental e se os dois clubes puserem 20 mil torcedores será muito. Essas afirmações, desmentidas pelos fatos, deixam quem assim se manifesta muito mal, parecer ridículo e o pior que gratuitamente e são manifestações que nada adicionam, servindo ao propósito de se por em dúvida a inteligência do autor ou a sua imparcialidade. Vencer o campeonato brasileiro e a Libertadores em 8 dias foi um feito extraordinário e parece que é muito difícil para alguns estes reconhecimentos. Fico surpreso porque quando outros clubes vencem eu reconheço a vitória ficando feliz quando é uma conquista de um clube brasileiro em competições internacionais. Alguns destes personagens não percebem que suas manifestações intolerantes possuem muitas semelhanças com as que muitos jogadores brasileiros sofrem. A supremacia branca se parece muito com a superioridade da camisa como se alguém fosse melhor em razão de sua cor ou da sua camisa.
O Flamengo continua a mesma coisa do ano passado: cria muitas jogadas de gol, mas finaliza mal.
Era assim com o Tite também.
SRN🖤❤️
Eu sou um sofrido torcedor do Botafogo, velho pois tenho 86 anos e que a única vantagem de ter esta idade é ter visto muito futebol que a maioria dos vivos não assistiram. A impressão que tenho quando ouço certos comentários de torcedores e até de comentaristas que por força da profissão, deveriam ser um pouco mais sóbrios nos comentários. Eu pretendo relatar alguns episódios que considero, no mínimo, engraçados.
Durante todo o campeonato o Botafogo esteve ou na liderança ou próximo, jogando com um time muito diferente daquele que perdeu o campeonato no ano anterior. Segundo muitos jornalistas inteligentes e imparciais a perda do título foi porque os jogadores pipocaram. Não houve a menor influencia no fato de que por motivos diversos o clube foi dirigido por 5 técnicos diferentes ao longo do torneio. Ou seja, esta continuidade de trabalho que tantos defendem não tem a menor importância. Como em 2024 a equipe era muito diferente da do ano anterior a alegada pipocada que iria se repetir não seria dos jogadores, mas do clube. Eu passei a acreditar que as derrotas do clube durante muitos anos com ausência de títulos relevantes, se deu porque o clube pipocava, possuía um desequilíbrio psicológico. Estavam recomendando o clube no divã relatando seus problemas existenciais. Se alguém contestasse este diagnóstico teria que atribuir a pipocada a camisa pois há muitos gênios que acreditam no poder da camisa. Onze camisas distribuídas ao mesmo número de cabeças de bagre poderiam vencer um campeonato. Seria o peso da camisa que definiria um campeonato.
Outra contribuição ao entendimento do futebol foi que os resultados anteriores no próprio campeonato nada significavam nas análises. Assim um time que não perdeu para nenhum adversário do seu estado, para nenhum clube paulista, para nenhum clube gaúcho ou o Fortaleza seria derrotado pelo Palmeiras no Allianz, exatamente pelo clube que não venceu nenhum dos seus adversários próximos, os 7 primeiros colocados.
Estas manifestações feitas por torcedores de geral pode-se entender, mas por qualificados e inteligentes jornalistas parecem estranhas. Por outro lado, uma manifestação sistemática da necessidade de “fair play” financeiro sem a definição precisa do que se trata, foi usada para encobrir uma nítida manifestação de preconceito com um milionário. Este é um fenômeno bem brasileiro onde é disseminada a ideia de que só se pode acumular riqueza por métodos escusos. Vale lembrar que fair play foi criado para amenizar as distorções nas receitas dos clubes, evitando que haja uma diferença muito grande nos orçamentos anuais. A ideia de que os clubes teriam que ficar restritos nos gastos ao que arrecadaram no ano anterior é exatamente a perpetuação das diferenças econômicas, ou seja o fim dos investimentos para aumentar as receitas.
O massacre ao milionário norte americano que falou em eventual manipulação de resultados no Brasil foi algo extraordinário. Até parece que aqueles casos de alguns anos atrás onde diversas partidas foram jogadas outra vez por fortes suspeitas sobre a atuação de confesso corrupto se deram na Suíça ou na Escandinávia. Foi aqui em nosso país que tais fatos ocorreram. Qual é o país em que há Tribunal de Justiça Desportiva para julgar casos esportivos o que já é uma aberração pois não existe em nenhum lugar e que fica adiando decisões para tomar a que mais atenda seus interesses. Lembro-me de uma em que deu os pontos para o Fluminense em 1971 que permitiu nas vésperas do último jogo do campeonato que este clube tivesse condições de disputar o título.
Não consigo entender comentaristas que se dizem imparciais cometerem tolices como afirmar o campeão será este ou aquele clube, ou ainda, afirmações como “não duvidem da capacidade do Botafogo pipocar outra vez” e a pérola de achar que “não há a menor chance de encher o Monumental e se os dois clubes puserem 20 mil torcedores será muito.
Essas afirmações, desmentidas pelos fatos, deixam quem assim se manifesta muito mal, parecer ridículo e o pior que gratuitamente e são manifestações que nada adicionam, servindo ao propósito de se por em dúvida a inteligência do autor ou a sua imparcialidade.
Vencer o campeonato brasileiro e a Libertadores em 8 dias foi um feito extraordinário e parece que é muito difícil para alguns estes reconhecimentos. Fico surpreso porque quando outros clubes vencem eu reconheço a vitória ficando feliz quando é uma conquista de um clube brasileiro em competições internacionais.
Alguns destes personagens não percebem que suas manifestações intolerantes possuem muitas semelhanças com as que muitos jogadores brasileiros sofrem. A supremacia branca se parece muito com a superioridade da camisa como se alguém fosse melhor em razão de sua cor ou da sua camisa.
Parei de ler no "preconceito com milionário". Subserviência com mais de 80 anos de vida.
Foi um bom jogo treino!
Vitória burocrática.
GRANDIOSO VOLTA REDONDA
@@oigresAndererseitssem o Flamengo não tem assunto nem audiência
@@oigresAndererseits exatamente amigo
Teve time aí que perdeu pro novorizontino e ainda jogando muito mal. Time grande tem q ganhar e amassar os times pequenos msm
Palmeiras perdeu pra um time do mesmo nível
O malvadao voltou com tudo