A maior alegria e satisafação de um fotógrafo é poder ser reconhecido pela seu estilo de compor. E creio que seja o que todos almejem conseguir um dia...
Rapaz, olha só quem está por aqui. Prazer papear com você no evento da Seegma, depois precisamos retomar a conversa sobre projetos de fotografia e conversa com a garotada daí em Mongaguá.
Escolha, seja do que entra no quadro ou do que sai, bem como do momento ápice da ação. Organização dos elementos escolhidos, da informação visual, em que como é disposto e apresentado. Harmonia, se os elementos organizados são harmônicos, se as coisas combinam, como espaços positivos e negativos, cores, formas e afins. Ritmo, como a organização da informação está se distribuindo no quadro, criando sequências e conjuntos visuais. Comunicação, se ela tem uma mensagem para passar, se as pessoas vão entender o que a foto quer dizer.
A experiência com o passar do tempo refina nossa técnica e nos faz evoluir constantemente. Compor uma foto pra mim é pensar mais e clicar menos. Tema interessante pra discutir numa roda de apaixonados pela fotografia
Professor, boa noite. Que conselhos vc daria a um entusiasta, que não tem a fotografia como profissão, mas que gostaria de se aprofundar/aventurar-se na fotografia fine art? Obrigado.
Ótimo vídeo professor! Permita-me pedir um vídeo sobre a lente Canon EF 20mm 2.8 Adoraria ouvir suas colocações sobre ela E talvez uma comparação direta com a 16mm RF canon
Essa lente é interessante, mas ela saiu de linha há muitos anos, a Canon parece ter uma implicância com alguns comprimentos de grande angular, 20 e 28mm especialmente, pois as lentes nesses comprimentos que eles faziam saíram de linha e nunca mais foram atualizados... só recentemente lançaram uma 28mm mas de 20mm nem sinal na linha R... essa 20mm 2.8 é um projeto dos anos 90, é uma lente interessante, boa, que não atinge os padrões de nitidez de lentes atuais, para sensores com muitos megapixels, é uma lente que nasceu em tempos de filme então hoje ela acaba gerando um visual que muita gente acha meio "vintage", meio "retrô" por causa da forma de desenhar a cena que ela traz.
Olá! Obrigada por mais um vídeo! Quanto é importante a composição na Street Photography? As vezes não tem tempo para pensar na composição, pois acho que nesse segmento de fotografia, o que mais importa, é contar uma história. Mas posso estar errada. Me ilumine, por favor 🙏 Grata!
Olha, no meu entender, na forma como eu penso fotografia de rua, não creio que a gente conte uma história sem composição, imagine a foto como um texto, sem organização dos parágrafos, sem a escolha das palavras, rem a pontuação, o texto não tem nexo, a foto é igual, sem organização, sem escolha, sem diretrizes que direcionem o estilo, será só imagem caótica, para contar história tem que ter composição pensada, se não tiver, não conta nada, aí é só fruto do acaso. Fotografia de rua é fruto de planejamento, pensamento, composição, como qualquer outra área, o que muda é a velocidade do pensamento para isso, um fotojornalista e um fotógrafo de rua precisam pensar mais rápido que um fotógrafo no estúdio, mas estão pensando e tendo critérios do mesmo jeito.
Ótimo video! O livro do Berger é muito bom. Acho que, de uma forma ou de outra, as três abordagens sobre a composição que você trouxe têm grande valor. A questão é estar aberto a pensar, estudar, arriscar. Deixo uma pergunta, Armando: na fotografia existe um bom gosto, um belo que que é posto pelo fotógrafo (talvez na composição, muito mais do que no assunto em si)?
Eu evito os termos bom gosto/mau gosto pelo extremo de subjetividade que isso pode carregar, assim como beleza é incrivelmente subjetiva. O que acredito é que o encantamento, seja por qual razão for, nasce de aspectos complexos que podem passar por afeição ao tema, podem passar por afeição à forma, no sentido de estética pura, pode passar por afeição à harmonia, as cores, aos desenhos e geometria, a estética pode ser por si um valor ou pode ser parte do valor que damos a algo que nos impactou visualmente. Como falei sobre a abstração, muitas vezes é o fato de nos deixar com uma pergunta na mente que algo se torna interessante. Gosto demais do livro do Berger, gosto da abordagem do Edward Weston, gosto também da abordagem de análise semiótica de Barthes, ou da análise por Gestalt, mas no fim, todas as abordagens existentes são incapazes de explicar tudo, talvez pois a subjetividade é tão ampla quanto é o ser humano, somos bilhões, então devem existir bilhões de respostas.
Parte da ausência de sons, da partitura vazia, assim como pintor da tela em branco, enquanto o fotógrafo quase sempre parte do que é visto. E nesse sentido, o músico sempre parte do que ele já ouviu, nem que tenha acabado de ouvir, assim como o fotógrafo, que reage ao que acabou de ver. E existe também o músico que parte do som e do conceito particular de harmonia que esse músico possua, vai de ouvido e de experiência, para só depois racionalizar em notas, escalas, métricas etc.
A maior alegria e satisafação de um fotógrafo é poder ser reconhecido pela seu estilo de compor. E creio que seja o que todos almejem conseguir um dia...
Fotos incríveis.
Ver essa foto da plataforma foi show de bola! Valeu sensei!
Rapaz, olha só quem está por aqui. Prazer papear com você no evento da Seegma, depois precisamos retomar a conversa sobre projetos de fotografia e conversa com a garotada daí em Mongaguá.
Muito bom Vernaglia.
Obrigado 👍
Escolha, seja do que entra no quadro ou do que sai, bem como do momento ápice da ação.
Organização dos elementos escolhidos, da informação visual, em que como é disposto e apresentado.
Harmonia, se os elementos organizados são harmônicos, se as coisas combinam, como espaços positivos e negativos, cores, formas e afins.
Ritmo, como a organização da informação está se distribuindo no quadro, criando sequências e conjuntos visuais.
Comunicação, se ela tem uma mensagem para passar, se as pessoas vão entender o que a foto quer dizer.
Entrando no mun do do design e esse canal é o que mais me ajuda para o entendimento de diagramação e afins! Top demais!
Excelente video Armando. Gostei de vc expor sua perspectiva num assunto tão complicado como a composição.
Obrigado 😊👍
A experiência com o passar do tempo refina nossa técnica e nos faz evoluir constantemente. Compor uma foto pra mim é pensar mais e clicar menos. Tema interessante pra discutir numa roda de apaixonados pela fotografia
Ai sim heim... Parabens. Meu conceito de composição "A caça"
Valeu!
Obrigado 😊👍☕
Bastante didatico, grato por postar.
Video incrível!
Sempre sensacional
Excelente!
Muito bom conhecer essa parte mais teórica em relação a composição, excelente conteúdo.
Obrigado 😃
Muito massa o vídeo
Perfeito!
Amei o vídeo ❤
Concordo com você e adorei quando você diz sobre os fotógrafos de velha guarda 😅 Se faço 300 fotos de uma vez, eu assisto comigo mesmo
Que bom que gostou. Obrigado. 😊😊😊
Excelente
Obrigado 😊👍
Professor, boa noite. Que conselhos vc daria a um entusiasta, que não tem a fotografia como profissão, mas que gostaria de se aprofundar/aventurar-se na fotografia fine art? Obrigado.
Salve professor
😊👍
Ótimo vídeo professor!
Permita-me pedir um vídeo sobre a lente Canon EF 20mm 2.8
Adoraria ouvir suas colocações sobre ela
E talvez uma comparação direta com a 16mm RF canon
Essa lente é interessante, mas ela saiu de linha há muitos anos, a Canon parece ter uma implicância com alguns comprimentos de grande angular, 20 e 28mm especialmente, pois as lentes nesses comprimentos que eles faziam saíram de linha e nunca mais foram atualizados... só recentemente lançaram uma 28mm mas de 20mm nem sinal na linha R... essa 20mm 2.8 é um projeto dos anos 90, é uma lente interessante, boa, que não atinge os padrões de nitidez de lentes atuais, para sensores com muitos megapixels, é uma lente que nasceu em tempos de filme então hoje ela acaba gerando um visual que muita gente acha meio "vintage", meio "retrô" por causa da forma de desenhar a cena que ela traz.
Perfeita colocação!
Poderia ver se alguém da portsaar tem pra você fazer Review?
Armando vc tem curso de lightroom e Photoshop?
Olá! Obrigada por mais um vídeo! Quanto é importante a composição na Street Photography? As vezes não tem tempo para pensar na composição, pois acho que nesse segmento de fotografia, o que mais importa, é contar uma história. Mas posso estar errada. Me ilumine, por favor 🙏 Grata!
Olha, no meu entender, na forma como eu penso fotografia de rua, não creio que a gente conte uma história sem composição, imagine a foto como um texto, sem organização dos parágrafos, sem a escolha das palavras, rem a pontuação, o texto não tem nexo, a foto é igual, sem organização, sem escolha, sem diretrizes que direcionem o estilo, será só imagem caótica, para contar história tem que ter composição pensada, se não tiver, não conta nada, aí é só fruto do acaso. Fotografia de rua é fruto de planejamento, pensamento, composição, como qualquer outra área, o que muda é a velocidade do pensamento para isso, um fotojornalista e um fotógrafo de rua precisam pensar mais rápido que um fotógrafo no estúdio, mas estão pensando e tendo critérios do mesmo jeito.
@@ArmandoVernagliaJunior sim, me iluminou!! 🙏 Obrigada 🙏🌸
Ótimo video! O livro do Berger é muito bom. Acho que, de uma forma ou de outra, as três abordagens sobre a composição que você trouxe têm grande valor. A questão é estar aberto a pensar, estudar, arriscar. Deixo uma pergunta, Armando: na fotografia existe um bom gosto, um belo que que é posto pelo fotógrafo (talvez na composição, muito mais do que no assunto em si)?
Eu evito os termos bom gosto/mau gosto pelo extremo de subjetividade que isso pode carregar, assim como beleza é incrivelmente subjetiva. O que acredito é que o encantamento, seja por qual razão for, nasce de aspectos complexos que podem passar por afeição ao tema, podem passar por afeição à forma, no sentido de estética pura, pode passar por afeição à harmonia, as cores, aos desenhos e geometria, a estética pode ser por si um valor ou pode ser parte do valor que damos a algo que nos impactou visualmente. Como falei sobre a abstração, muitas vezes é o fato de nos deixar com uma pergunta na mente que algo se torna interessante. Gosto demais do livro do Berger, gosto da abordagem do Edward Weston, gosto também da abordagem de análise semiótica de Barthes, ou da análise por Gestalt, mas no fim, todas as abordagens existentes são incapazes de explicar tudo, talvez pois a subjetividade é tão ampla quanto é o ser humano, somos bilhões, então devem existir bilhões de respostas.
@@ArmandoVernagliaJunior muito obrigado pela ótima resposta. O livro do Barthes já está na mão, vou ler em breve...👍🏻👍🏻
valeu véi da manga
Na verdade ao compor um músico não parte do zero total, e sim de 32 notas consideradas musicais, então compor em música é combinar estes sons
Parte da ausência de sons, da partitura vazia, assim como pintor da tela em branco, enquanto o fotógrafo quase sempre parte do que é visto. E nesse sentido, o músico sempre parte do que ele já ouviu, nem que tenha acabado de ouvir, assim como o fotógrafo, que reage ao que acabou de ver. E existe também o músico que parte do som e do conceito particular de harmonia que esse músico possua, vai de ouvido e de experiência, para só depois racionalizar em notas, escalas, métricas etc.
@@ArmandoVernagliaJunior fato.