Braga cidades: A série (Parte 3) Barcelos

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  • Опубліковано 7 вер 2024
  • Atravessando a antiga ponte sobre o Rio Cávado, entramos numa das localidades mais emblemáticas da arte popular minhota, Barcelos.
    É de Barcelos que vem um símbolo muito conhecido de Portugal em todo o mundo. O galo. Feito de barro, ele se firmou como tentativa de valorizar, preservar e dar a conhecer as formas tradicionais da arte do povo português, se transformou em símbolo do turismo nacional e ícone de identidade de uma nação.
    Um passeio a Barcelos não pode dispensar o antigo Largo da Feira, hoje Campo da República, onde se encontram as setecentistas Igrejas do Bom Jesus da Cruz, e da Nossa Senhora do Terço e onde se realiza a maior feira de artesanato do país, todas as quintas-feiras.
    É uma cidade antiga, situada num local com vestígios arqueológicos desde a Pré-História. Mas foi no séc. XII que sua história começou, primeiro quando D. Afonso Henriques a tornou vila e depois quando D. Dinis, em 1298, quis compensar o seu mordomo-mor João Afonso e o tornou conde, doando-lhe a povoação em título.
    Em 1385, o Condestável Nuno Álvares Pereira tornou-se o 7º Conde de Barcelos. Entregaria a vila como dote no casamento da filha. Começou então uma época de grande desenvolvimento e dinâmica para Barcelos, revelado com a construção da ponte, a muralha (de que resta a Torre da Porta Nova), do Paço dos Duques e da Igreja Matriz. São estes monumentos que constituem hoje o centro histórico da cidade que mantém um agradável ambiente medieval pontuado por solares e casas históricas.
    A lenda do galo de Barcelos
    A lenda conta que a população de Barcelos estava alarmada com um crime que havia ocorrido na cidade. Um peregrino galego (da região da Galícia, na Espanha) que estava percorrendo o Caminho de Santiago de Compostela para cumprir uma promessa foi acusado do crime.
    Apesar de jurar que não havia sido ele quem cometera o crime, ninguém acreditava na sua palavra. Momentos antes de ser levado para a forca, o acusado pediu o levassem até a casa do juiz que o condenara pelo crime.
    O juiz estava jantando com amigos e na mesa havia um galo assado.
    Em frente ao juiz, o peregrino afirmou que provando sua inocência, aquele galo cantaria qundo ele estivesse para ser enforcado:
    "É tão certo eu ser inocente, quanto esse galo cantar quando me enforcarem."
    Então, o inesperado aconteceu e, quando o homem estava para ser enforcado, o galo cantou.
    O juiz da cidade correu para forca e viu o homem já com o laço no pescoço, entretanto ele ainda estava vivo. O nó do laço não permitia seu estrangulamento. Foi assim que a lenda medieval do Galo de Barcelos ficou conhecida, com o galo cantando para salvar um inocente.

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