Falaremos aqui no vídeo, a história de Sidarta Gautama e os principios da religião budista. -- Gostou do vídeo? Se inscreva no canal, deixei o like e compartilhe. -- Leia Mais:
Quando seguimos uma religião desde a infância temos a impressão de que ela é tudo que há e somos bem aventurados por seguirmos logo de cara essa religião certa. Fico feliz em ter conhecido o Budismo.
@@tahia1988 sim,ainda bem que desde pequeno eu fui curioso com esse assunto e hoje conheço várias religiões e mitologias,mas se não fosse por isso,eu realmente seria igual você escreveu aí
@@p1tuim977u também mais eu não só de nenhuma religião eu quero ser budista mais e difícil de acreditar nessas coisas só ateu pro encontro e eu só contra cristianismo pra mim eles são ignorantes eles obrigam nem força obrigam as pessoas a acredita em deus e larga tudo só pra perde tempo com deus deixa sua vida pra traz ser não eles ter julgam nós mal trata e aquela bíblia não passa de algo criando só pra mostrar essa religião violento doente e manipuladora bom peguei meio pesado foi mal me empolguei mais e verdade
Se o Buda vc essa maravilha toda, estaria dominando o mundo e nao apenas nos paises miseraveis da Asia. Os evangelhos de Cristo se espalharam por todo mundo. Se liberte do Satanismo do Buda Belzebu e reconheça a salvação de Cristo
UA-cam não me avisou desse vídeo, encontrei por acaso.😠 Vídeo claro e de fácil entendimento. Faço uma ressalva, Buda não fundou o budismo e, como você disse não queria que o adorassem. Os fundadores da religião budista, foram os seguidores dele. Segundo fontes ditas fidedignas, Buda pregava que não era necessário criar religião e sim, praticar e viver o que os próprios monges pregavam. Mas parece que o ser humano quando está frente a alguém que demonstre conhecimento ou que aponte caminhos a seguir, logo santificam esse alguém e criam uma religião para adora-lo. Confúcio nunca falou como religioso e os seguidores criaram o confucionismo, idem Lao Tse que os seguidores criaram o taoísmo e por aí vai. 💜😎
Isso ocorre com todas os homens de ascenção espiritual que passaram por esse mundo. Penso que está na essência do ser humano adorar algum ser mais elevado que ele. Jesus e seus 12 apóstolos não fundou nenhuma religião e ainda assim criaram o cristianismo. O ensinamento deles foi que a verdadeira religião é se compadecer dos necessitados e se guardar da corrupção do mundo. [Tg 1:27]
Ótimo video ! Conheço uma familia , onde todos são budistas. E são pessoas com uma espiritualidade enorme . E muito amigaveis , dedico a eles esse video. Parabéns ao canal !
@@paulonacimento4380 precisa xingar? Não há tolice para quem abre a mente para outras possibilidades, mas sim, o verdadeiro "tolo" é aquele que enxerga tudo como algo singular em um universo em constante expansão... Se você cresceu acreditando em um único Deus (bíblico), ótimo! Seja feliz. Todavia, há pessoas que cresceram acreditando em outro.... Ambos são formas de pensamentos e de ações mediante o próprio ser humano, nada mais que isso. Mitologia cristã, nórdica, egípcia, indiana e etc.... Nenhuma é mais importante e cada uma propõe uma salvação
@@Canequinho eu xinguei ? tolo e pessoas que fazem besteira s,ta bom wendel voce venceu,voce pode acredita em qualquer coisa,como os indianos ,que acreditam em ratos e bois,mas voce nao tem estrutura para conduzir nimguem,voce acredita na quilo que esta na sua cabeça a sua rasao,no mundo tem varios deuzes,mas so um e o criador,entao se voce cre no buda ,entao voce megou a biblia ,se voce for no templo do buda,por favor nao leva a biblia ,se nao voce sera tolo tambem,a sua fe nao tem fundamento,se voce for no templo buda ,nao leva nimguem contigo,nao leva nimguem a perdiçao,va sozinho com suas ideias.
@@paulonacimento4380 sim, irei fazer isso. Assim como, se você for à igreja, não leve ninguém consigo também ^_ Não há fundamentos em seu argumento, apenas uma pessoa emocionada que acredita na bíblia cegamente, é errado? De forma alguma! Acredite naquilo que lhe faz bem. Aliás, ratos e bois??? Hum... Se for para deixar as coisas fúteis, lembre-se que na sua Bíblia os anjos transaram com os humanos, gerando GIGANTES, consequentemente os gigantes geraram outros, aliás ... Nem irei falar sobre as bestas do apocalipse que são bem realistas, super verídico. Ah, como é mesmo? No Apocalipse diz que uma ÁGUIA vai gritar "Aí, aí, aí", no céu... Hum.... Um animal falando... A fantasia não está tão distante das outras mitologias, correto? Ah, como posso dizer... Vamos falar do holocausto, colonização, caça às bruxas, apenas coisas maravilhosas em nome da interpretação bíblica. Quer mais um pouco? Então por favor, não menospreze a crença dos outros. E não, não estou conduzindo ninguém ao credo, apenas falando que cada um acredita naquilo que almeja, e isso não diminui e nem deve diminuir a crença de um outro.
ola wendel, eu te entendo perfeitamente,hoje e muito dificil alguem cre em algo,eu vou na igreja crente a 16 anos ,antes eu nao ia, ate que Deus teve mesiricordia de mim , e me escolheu para a salvaçao, eu creio nele ,porque ele um dia apareceu para mim em um sonho espiritual que tive,por isso que eu hoje consigo ficar na igreja ,o homem so cre se ele ver algo,como foi no caso de tome,muitas pessoas cre na biblia e ja outras nao,no passado so os judeus tinha Deus como salvador e criador do mundo,ja outras naçoes tinha outros deuses que eles acreditava,a biblia afirma que unicamente jesus salva para quem cre nela,hoje cada um tem seu livre arbitrio,fica na paz ai ,pede a Deus um sinal
Em minha opinião as lições deste vídeo é a importância da reverência que cada um deve ter com sua crença, isso é admirável e notável, e o respeito as demais formas de pensar.
sou universalista, gosto de aprender com tudo que me desperta, principalmente a sabedoria oriental, o budismo é uma religião maravilhosa repleta de conhecimentos espirituais muito profundos, vale a pena estudar e aprender o budismo 📿🧘🏾🛕
Os gregos levados para a Asia por Alexandre o grande fizeram o sincretismo de suas crensas com o budismo acrescentando a ele elementos da filosofia grega algo que perdurou por muito tempo ☸🏛🍃
Irmã, se você é evangélica busque as escrituras, a palavra de Deus tem tudo que nós precisamos! Todas as respostas estão na palavra. Jesus disse que não nos deixaria sozinhos, o amigo Espírito Santo está com você, Ele está disponível para te ajudar, se aproxime dele com todo seu coração🤍
@@mariacavalcante7092 esse deus nao existe, e se ele existe ele nao pode ser chamado de deus, porque um deus perfeito nao ia permitir tanto sofrimento no mundo. Vivemos ao nosso redor um mundo cheio de guerras ódio e sofrimento
Se no vídeo, continuasse falando sobre o reavivamento do Budismo (citado nos últimos 40 segundos do vídeo), entenderiamos melhor os desdobramentos filosóficos que romperam com muitos estigmas existentes na religião desde sua origem (que creio que foi este o foco principal do vídeo). Ao longo da história, o Budismo foi usado como ferramenta de ascenção social e detenção de poder e status. Desta forma surgiram outros Budas, que sentiram a necessidade de resignificar a prática budista, de forma a resgatar os verdadeiros ensinamentos de Shakiamuni. Outro ponto que gostaria de levantar é sobre utilização do termo Buda, no sentido de chamar Sidarta (Shakiamuni) de Buda. Buda é um estado de espírito, quando a pessoa segue sua existência independente dos fatores internos e externos sem se abalar, que seria o estado de Iluminação alcançado por meio da prática Budista. No mais, vídeo mega interessante, continuem com esse excelente trabalho
Budistas utilizam o nome "Shakyamuni", mas a maioria dos não-budistas não conhecem esse nome. A utilização de "Buda" como nome facilita a comunicação com pessoas não budistas, para identificar o fundador da religião.
Cronologia budismo: 563 AEC: Siddhartha Gautama, futuro Buda, nasce em Lumbini na família real do Reino dos Shakyas, agora parte do Nepal. 534 AEC: O príncipe Siddhartha vai para fora do palácio pela primeira vez e vê as Quatro Visões: um homem velho, um homem doente, um homem morto e um homem santo. Ele fica chocado pelas três primeiras-ele não sabia o que eram velhice, doença e morte-mas ele é inspirado pelo homem santo a abandonar suas riquezas. Ele sai de sua casa e vai viver com três ascetas. Entretanto, ele busca mais do que apenas morrer de fome, então ele passou a ensinar. 528 AEC: Siddhartha atinge a Iluminação em Buddha Gaya (atual Bodhgaya), e viaja ao parque do cervo em Sarnath (próximo a Varanasi), Índia, e começa a expor o Dharma. 528 AEC Segundo a lenda, Trapusha e Bhallika, dois irmãos comerciantes de Okkala (atualmente Yangon), oferecem a Gautama sua primeira refeição como Buda iluminado. O Buda deu oito fios de seu cabelo aos dois irmãos; os fios são levados de volta à Birmânia e guardados no Pagode Shwedagon. Portanto, segundo este mito, este foi o ano da construção deste pagode. c. 490-410 AEC: Vida do Buda de acordo com pesquisas recentes.[1] c. 483 AEC: Gautama Buddha morre em Kusinara (agora Kushinagar), Índia. Três meses após sua morte, ocorre o Primeiro concílio budista. 383 AEC: Segundo concílio budista conclamado pelo Rei Calasoca e ocorrido em Vaisali. c. 250 AEC: Terceiro concílio budista, conclamado por Asoca o Grande e liderado por Mogaliputa Tissa, compila o Kathavatthu para refutar visões e teorias heréticas de algumas seitas budistas. Asoca publica uma série de editos (Editos de Asoca) sobre o reino apoiando o Budismo. c. 250 AEC: O imperador Asoca manda vários missionários budistas para países longínquos, como a China o povo Mon e reinos da Malásia no oriente e reinos helênicos no ocidente, para apresentar o Budismo a eles. c. 250 AEC: Os primeiros exemplos completamente desenvolvidos da escrita caroste são deste período (as inscrições Asoca em Shāhbāzgaṛhī e Mansehra, no noroeste do subcontinente indiano). Século III AEC: Comerciantes indianos frequentam regularmente os portos da Arábia, explicando a prevalência na região de nomes de lugares de origem indiana ou budista; por exemplo, bahar (do sânscrito viara, um mosteiro budista). Monges emissários de Asoca trazem o Budismo a Suwannaphum, localidade cuja localização não é bem conhecida. Os Dipavamsa e o povo Mon acreditam que era uma colônia marinha do povo Mon na atual Myanmar. c. 220 AEC: O Budismo Theravada é oficialmente introduzido no Sri Lanka pelo Venerável Mahinda, filho do imperador Asoca da Índia durante o reino do Rei Devanampiya Tissa. 185 AEC: O general brâmane Pusiamitra Sunga derruba a dinastia máuria e estabelece a dinastia Sunga, aparentemente iniciando uma onda de perseguição contra o budismo. 180 AEC: O rei greco-báctrio Demétrio invade a Índia até Pataliputra e estabelece o reino Indo-Grego (180-10 AEC), sob o qual floresce o budismo.
O vídeo é um bom explicativo para quem não possui nenhum conhecimento sobre o budismo. Porém há alguns adendo, Buda não fundou nenhuma religião ou algo do tipo, o "Budismo" é uma escola metafísica, não é religião e nem filosofia. O renascimento no budismo, digo aqui o da corrente ortodoxa, não é sobre realmente nascer em outro corpo, o renascimento significa renascer em outro Estados mentais (vide a "teoria" dos dez mundos). A teoria da reencarnação é algo relativamente novo. A aquelas que querem talvez conhecer melhor o Dharma existe vários livros de introdução ao Budismo e também recomendo ler o cânone budista (aconselho comecar pelo Dhammapada ou Dharmapada). Outro adendo a respeito do Budismo ortodoxo, o primeiro preceito (nao matar/fazer mal a outro ser) implica também o ato de ser vegetariano (e antes de mais nada, o Buda não morreu comendo carne de javali, ele morreu por uma intoxicação de um cogumelo venenoso que seu nome fazia atribuição a textura da carne de javali).
Não é verdade, o Buda fundou o budismo e sempre usou a palavra "sasana" para descrever o budismo, a mesma palavra que usava pra outros grupos religiosos. Ele tbm fala diretamente sobre vidas passadas, portanto não é uma visão moderna.
@@tiagocarioca Buda nunca fundou uma "religião" e a prática é o caminho do meio, isto não quer dizer a fundação de uma religião e sim talvez uma doutrina ou escola. Outra coisa a respeito da vida passada, sim o buda falo de caso de vidas passadas, mas isto não é literal. Recomendo visitar o canal Transcendência do professor André O. Muniz. Lá terá um conteúdo muito esclarecedor. Recomendo também a leitura do Sutra da Total Aniquilação do Dharma e o livro "Para conhecer o Budismo" disponível no clube dos autores ou na Hotmart como e-book. Um grande abraço.
@@pedrohenriquealves6093 O ocidente criou aversão à palavra religião, por isso tenta extirpar essa palavra de tudo que considera bom. Não há nenhuma evidência de que Buda não criou o budismo. Ele criou a Sangha monástica e as regras que regem a vida de monges e monjas. Regras, pequenos rituais, diretrizes, técnicas de meditação, conselhos morais e éticos. Tudo que uma religião tem está no budismo desde seus primórdios. O Buda não só criou a estrutura monástica com todas as suas regras, como também se dizia parte dessa estrutura. Essa história de que Buda não se dizia budista também é falsa. Buda se dizia parte da Sangha que ele mesmo criou. Sobre as vidas passadas, nos inúmeros suttas e sutras está bem claro que ele fala de forma literal. Existiam grupos de ateus na época dele que negavam as vidas passadas e Buda debateu com eles, afirmando que eles estavam errados. A interpretação de que tudo é alegoria é até possível, pois todos somos livres. Mas dizer que o Buda defendia essa posição não é correto do ponto de vista histórico ou mesmo ético. Por fim, Buda não era vegetariano. Ele proibiu comer uma carne que foi morta especificamente para você, mas não proibiu que montes comessem uma carne oferecida por terceiros que tenham matado o animal sem o consentimento do monge. O vegetarianism o entrou no budismo depois, por influência de correntes do hinduísmo e do taoísmo. Eu até defendo o vegetarianismo, pois o contexto de sofrimento animal de hoje é muito pior do que na época do Buda, mas ele nunca defendeu o vegetarianismo expressamente.
@@tiagocarioca melhor você tem muito estudo e embasamento para alegar como falsidade. Se você está tão convencido do seu conhecimento então não sou eu que vou mudar sua opinião. Já te dei as fontes, se quiser as veja. PS: No Sutra da Total Aniquilação do Dharma, Buda mostra que um dos sinais do fim do Dharma é os monges comendo carne. Buddha estaria mentindo nesse Sutra então?
No Alto Alentejo, trabalhei duro na reconstrução de uma azenha d´água destinada à moradia dum casal alternativo. (Ela alemã, ele português. O progenitor só se comunicava em alemão com o seu primogénito de dois anos, por considerar que a sua língua materna era muito inferior...) Todos os dias tinha que escutar deles o quão superiores eram a mim - espiritual e moralmente - pela sua fé budistas, “exsudando compaixão” -, enquanto eu não passava dum ateu “sem base moral”(sic). Mas quando, na sua obra, a minha mão ficou esmagada (rebentado tendões e ossos) sob uma pedra enorme que um cretino inconsequente empurrou para cima de mim, o budista em causa mostrou-me relutante em me levar ao hospital mais próximo, pelo incómodo que isso lhe causava. Depois de eu muito instar, anuiu fazê-lo - passadas várias horas em que arrostei dores extremas, praticamente ignorado num canto. Quando chegámos ao hospital, enquanto eu segurava a mão ferida lutando para não desmaiar, o “ rei da compaixão” recusou-se a pagar a taxa do serviço de urgências e nem sequer me ajudou a preencher o respectivo formulário. (Fi-lo sozinho, com a mão esquerda, não sendo canhoto.) Os abusos cruéis não ficaram por aí... Provavelmente a sua atitude deplorável tenha um embasamento na doutrina budista (e também comum nos espiritas) que tende a culpabilizar as vítimas por forma a justificar o monstruoso egoísmo dos privilegiados. Ou seja, se eu me feri, a culpa foi minha por ter feito merda noutra vida... Será por isso que o Dalai Lama tem, não apenas fechado os olhos, mas protegido notórios predadores sexuais - incluindo de crianças - nalguns centros budistas sob a sua alçada?... E uma das piores pessoas que conheci em ONG - um tipo que advogava pelo Darwinismo social, vivia intrigando toda a gente, dando golpes até por trocos; lixava a vida dos que não simpatizava e gostava de cultivar ódio (costumando “justificar” essas patifarias gratuitas com o argumento espúrio de que essas pessoas tinham um signo [do zodíaco] avesso ao seu) -, sem que se lhe note melhoras de caráter, tornou-se funcionário de uma comunidade budista que tipicamente atende endinheirados.
Só uma crítica, essas imagens escurecidas (para evitar que derrubem o vídeo por questões envolvendo direitos autorais) causa desconforto, por tanto não seria melhor não usar tais imagens? Sei que o conteúdo principal do vídeo é textual contido na narração, mas as imagens escurecidas são desconfortáveis. É só uma crítica, mas no mais gosto muito do canal.
Muito bom o vídeo, você tem como recomendar materiais de estudo sobre o budismo? Qual seria seu principal livro, não consigo essas informações de maneira tão fácil na internet.
Olá, tudo bem? Nos tiramos esse roteiro do livro "O Livro das Religiões", Joostein Gaarder. Que é uma leitura bem acessível e resumida, mas nele você pode encontrar uma série de indicações muito boa. Abraço.
Vim por curiosidade, na verdade eu já professo uma fé, em um anime chamado Inuyasha existe um monge criado para ser contraditório atrelado a vida e as paixões, mas que é um personagem que acaba abordando aspectos do budismo. Achei o vídeo interessante. Vou deixar algumas perguntas: Oque o budismo diz a cerca da origem do mundo? O homem sempre foi infinito e imperfeito ou foi criado imperfeito? Oque acontece após alcançar p Nirvana? A vida conforme o budismo é um castigo/teste?.
No Budismo, o universo é visto como cíclico, passando por períodos de formação, estabilidade, decadência e destruição. Esses ciclos não têm um começo absoluto, o que significa que o universo é eterno e sem uma origem específica. Buda não focou em questões metafísicas, como a origem do universo ou da vida, porque acreditava que essas discussões não conduzem à libertação do sofrimento. Em vez disso, ele enfatizou o caminho para a iluminação através do entendimento das Quatro Nobres Verdades e do Nobre Caminho Óctuplo. Algumas tradições budistas possuem mitos sobre a criação e a estrutura do cosmos, mas esses mitos são vistos como alegorias ou ensinamentos morais, não como verdades literais.
Lembrando que os conceitos budistas de renascimento nada tem a ver com reencarnações como pregado no espiritismo. Os renascimentos são ciclos de estados mentais. Nirvana é a liberdade desses ciclos
Então esta explicado do porque as palavras do Buda se parece com as palavras do Messias, pois afinal buda nunca segui-o o Budismo ele nem era Budista, MAIS ELE SIMPLISMENTE CONHECIA A [[[[[ VERDADE ]]] a partir dai o assunto fica muito misterioso, mais interessante.
Professora Zilmar Faz Sobre Essas Mulheres:#01-Hanni Lévi #02-Ans Van Dijk #03-Betje Wery #04-Lisa Zweerman #05-Anne Frank #06-Zlata Filipovic Abraços & Beijos👄💋💄(17/10/19_||_Quinta-Feira_||_16:35_||_PM_||_Dia Da Estréia Do Filme Malévola 02:Dona Do Mal)
Você usou muitos aspectos Hinayana (ou Theravada), como o Arhat (ou Arbat), que é presente tambem no Zen, ou do vegetarianismo sendo obrigatório, o q n ocorre de fato. Não mencionou os Bodisatvas, nem outras deidades como Vidyarajas, mas é um bom vídeo do básico, apesar de pegar muito a parte Theravada do Budismo.
@@tiagocarioca tava no Segundo Conselho, na época do Imperador Ashoka, porque era como se referiam. Theravada é uma das escolas do Hinayana. O termo não é pejorativo pois se refere ao número pequeno que se separou e da doutrina individual da escola. Sarvastivada é Mahayana, Theravada é Hinayana.
@@raphaelcarvalhobezerra6913 não. Não se usava o terno Hinayana na época do rei Ashoka. Esse termo é pejorativo e foi criado para atacar as escolas que não eram Mahayana. Também é falso que as escolas não-mahayana eram minoritários. A Sarvastivada também não é originalmente uma escola Mahayana.
@@tiagocarioca Mula Sarvastivada não era, de fato, mas Sarvastivada era. Asanga e Vasubandhu fizeram tratados sobre como o Mahayana era mais eficiente. E sim, o termo Hinayana era usado na época para designar as vertentes ortodoxas, que eram sim originalmente menores.
@@raphaelcarvalhobezerra6913 não. A Sarvastivada não era uma escola Mahayana. Não sei de onde tirou essa informação, mas não é verdadeira. A Sarvastivada já existia muito antes da ascenção do budismo Mahayana. Quando o Mahayana surgiu ele era um movimento interescolas e tinha gente de tudo quanto é escola que aderiu a ele, inclusive da Sarvastivada. Só depois que surgiram as primeiras escolas puramente Mahayanas. O termo para designar as escolas tradicionais é Budismo Nikaya. O termo Hinayana significa veículo desprezível ou inferior. Ele foi cunhado para atacar as escolas ou pessoas que não quiseram aderir aos ensinamentos Mahayana e é um termo posterior, não existente no budismo antigo. Desde 1950 a Associação Mundial de budistas pede para que o termo pejorativo Hinayana não seja mais utilizado. Mesmo assim, muita gente desavisada continua usando como se ele fosse um termo acadêmico e aceito no mundo budista. Não é. Também não existe nenhuma relação entre número de adeptos quando se fala em Mahayana e Hinayana. As escolas do budismo Nikaya continuaram sendo dominantes na Índia até a extinção do budismo na Índia. O budismo Mahayana foi mais bem sucedido fora da Índia, principalmente no leste da Ásia.
olá, gostei muito do vídeo, parabéns pelo trabalho, muito bem feito ! fiquei com dúvida sobre a palavra CETA usa no início entre 1:17 e 1:18 por favor saberia dizer o significa ? muito obrigado !
A palavra é "asceta", ou "renunciante", que são pessoas que abandonam a vida tradicional (trabalho, casa, família, vida em sociedade, etc) em busca de evolução espiritual. Muitas vezes o ascetismo envolve também a infringência de auto-sofrimento, abrindo mão de satisfazer necessidades pessoais básicas. Sidarta, por exemplo, quando aderiu ao ascetismo praticamente parou de comer.
Se Jesus não tivesse ensinado o que ensinou o mundo estaria ainda pior do que e hoje. Jesus não forçou ninguém a ouví-lo. Mas ele avisou que Deus era amor, mas também era justiça. Enquanto o Buda diz: "Cuidado para não sofrer" e todo mundo sofre. Buda impedia o humano de ser humano, Jesus apoiava quem estava sofrendo, não o abandonava.
Buda nunca impediu nada. Ele ensina o caminho para que o ser humano conheça a si mesmo, a própria mente, a origem do sofrimento, para que possa vencer o sofrimento. Buda nunca disse "cuidado para não sofrer", muito pelo contrário, a primeira das Quatro Nobres Verdades diz que o sofrimento existe e é inerente a todos os seres humanos. Shakyamuni deixou um caminho para quem quiser, também, deixar de sofrer. Viveu dos 35 aos 80 anos como um andarilho, acolhendo a todos que buscavam ajuda e deixou ensinamentos que sobrevivem há 2600 anos. É muito feio comparar uma religião com a outra. Não precisa disso. 😉
Eu acho que se você não for cristão, Jesus Cristo (pelo menos na mitologia) vai abandonar você por toda a eternidade no inferno, mas ele ama todo mundo né?
Ok você tem sua crença mas o Buda não é tão diferente do cristianismo já que ele propõe coisas parecidas e aliás diferente do cristianismo ninguém te obriga a ser buda
@@HEINRICH_MONTEIROO verdade extraterrestre Ninguém é obrigado a ser o Buda mas assim o Buda é ninguém tá para mim porque para mim Deus é o superior ao maior que Deus seu filho seu único filho para salvar o mundo Ingrato 🤗☺😌👏
@@Suamaetlgd quando você tiver alguma doença você pede para o Buda tá bom ele vai te curar tá bom tu vai ver com o tempo Parque Pede só para ele não pede para outro não 😌🙂😂♥
Algumas correções: Buda não nasceu numa família real. Da mesma forma, o budismo não nasceu do hinduísmo. Por fim, a palavra Arbat está errada. Acho que você quis dizer arahant, não?
Dhammapada (palavras do próprio Buddha). Sukha sutta (Buddha falando sobre felicidade). Annata sutta (Buddha falando sobre não-eu). Annica sutta (Buddha falando sobre impermanência). Anubuddha Sutta (Buddha falando sobre "despertar"). Bahiratitadianatta Sutta (Buddha fala sobre abandonar a ideia de identidade). Kama sutta (Buddha fala das desvantagens do desejo sensual) Esses são os suttas que eu lembro de côr, todos eles estão acessíveis no site "acesso ao insigth", e são suttas theravādá, nos suttas mahayana, existe um ênfase no "sutra de lótus" e "sutra do coração" Quanto a livros de autores, existem muitos, pessoalmente recomendo os livros de "Ajahn Brahm", "Ajahn Chah", etc. ( Livros por PDF: também acessíveis no site "acesso ao insigth)
Tudo bem Juan? O ato de raspar a cabeça é um ato que significa a mudança de vida, significa a renúncia de fazer parte de um ciclo social em favor de seguir o Dharma. Na Índia antiga o cabelo representava a casta de pessoa. O próprio Sidarta (aqui me refiro ao nome pessoal de Buda porque essa passagem acontece quantos de ele acontecer o despertar) quando saiu do Castelo raspou seu cabelo, como um ato de renúncia de sua casta social
*UMA BREVE HISTÓRIA DO ISLÃ* 1️⃣ O PROFETA DO ISLÃ A vida pregressa do Profeta antes de sua missão profética e um vislumbre de sua missão em Meca. Em torno do ano 570 a criança que seria chamada de Muhammad e que se tornaria o Profeta de uma das maiores religiões mundiais, o Islã, nasceu de uma família que pertencia ao clã dos Coraixitas, uma tribo governante de Meca, uma cidade na região do Hijaz no noroeste da Arábia. Originalmente o local da Caaba, um templo de origens antigas, Meca tinha, com o declínio do sul da Arábia, se tornado um centro importante de negócios do século seis com poderes como os sassânidas, os bizantinos e os etíopes. Como resultado a cidade foi dominada por famílias de comerciantes poderosos, entre os quais os homens dos Coraixitas se sobressaíam. O pai de Muhammad, “Abd Allah ibn” Abd al-Muttalib, morreu antes de o menino nascer; sua mãe, Aminah, morreu quando ele tinha seis anos. O órfão foi então colocado aos cuidados de seu avô, o chefe do clã dos Hashimitas. Após a morte de seu avô, Muhammad foi criado por seu tio, Abu Talib. Como era de costume, o menino Muhammad foi enviado para viver por um ano ou dois com uma família beduína. Esse costume, seguido até recentemente por famílias nobres de Meca, Medina, Taif e outras cidades do Hijaz, teve implicações importantes para Muhammad. Além de suportar as dificuldades da vida no deserto, ele adquiriu um gosto pela linguagem rica tão amada pelos árabes, sendo o discurso a arte da qual mais se orgulhavam, e também aprendeu a paciência e indulgência dos pastores, cuja vida de solidão inicialmente compartilhou, e então passou a compreender e apreciar. Por volta do ano 590, Muhammad, então na casa dos vinte anos, passou a prestar serviços a uma comerciante viúva chamada Khadija como seu agente comercial, envolvido ativamente com caravanas de comércio para o norte. Algum tempo depois ele se casou com ela e teve dois filhos, dos quais nenhum sobreviveu, e quatro filhas. Quando estava na casa dos quarenta anos ele começou a se afastar para meditar em uma caverna no Monte Hira, fora de Meca, onde os primeiros grandes eventos do Islã ocorreram. Um dia, enquanto estava sentado na caverna, ouviu uma voz, posteriormente identificada como a do anjo Gabriel, que lhe ordenou: “Recite: Em nome do teu Senhor que te criou, criou o homem de um coágulo de sangue.” (Alcorão 96:1-2) Por três vezes Muhammad alegou sua incapacidade para fazê-lo, mas cada vez a ordem se repetiu. Finalmente Muhammad recitou as palavras que são agora os primeiros cinco versículos do capítulo 96 do Alcorão - palavras que proclamam Deus como o Criador do homem e Fonte de todo o conhecimento. Inicialmente Muhammad divulgou sua experiência apenas para sua esposa e seu círculo imediato. Mas, à medida que mais revelações o exortavam a proclamar a unicidade de Deus universalmente, seus seguidores cresceram, primeiro entre os pobres e os escravos, mas depois, também entre os homens mais proeminentes de Meca. As revelações que recebeu na época e aquelas que recebeu depois estão todas incorporadas no Alcorão, a Escritura do Islã. Nem todos aceitaram a mensagem de Deus transmitida através de Muhammad. Até em seu próprio clã havia aqueles que rejeitavam seus ensinamentos e muitos comerciantes se opuseram ativamente à mensagem. A oposição, entretanto, serviu meramente para aguçar o sentido de missão de Muhammad, e seu entendimento de como exatamente o Islã diferia do paganismo. A crença na Unicidade de Deus era suprema no Islã; a partir disso tudo o mais deriva. Os versículos do Alcorão enfatizam a unicidade de Deus, alertam àqueles que a negam da punição iminente, e proclamam Sua compaixão irrestrita com aqueles que se submetem à Sua vontade. Afirmam que o Último Julgamento, quando Deus, o Juiz, colocará na balança a fé e as obras de cada homem, recompensando o crente e punindo o transgressor. Como o Alcorão rejeitava o politeísmo e enfatizava a responsabilidade moral do homem, em imagens poderosas, ele apresentava um grave desafio para os habitantes mundanos de Meca. 2️⃣ A HÉGIRA A Hégira, ou migração, dos muçulmanos para Medina, e destaques dos desafios dos primeiros dias da residência do Profeta lá. Depois de Muhammad ter pregado publicamente por mais de uma década, a oposição a ele alcançou um nível tão alto que, temeroso pela segurança de seus adeptos, enviou-os para a Etiópia. Lá, o governante cristão lhes ofereceu proteção, memória que tem sido apreciada pelos muçulmanos desde então. Mas em Meca a perseguição piorou. Os seguidores de Muhammad eram assediados, abusados e até torturados. Por fim, setenta dos seguidores de Muhammad partiram, obedecendo a suas ordens, para a cidade de Yathrib, ao norte, na esperança de estabelecerem uma nova etapa do movimento islâmico. A cidade foi posteriormente chamada de Medina (“A Cidade”). Mais tarde, no início do outono de 622, ele, com seu amigo mais próximo, Abu Bakr al-Siddiq, partiu para se unir aos emigrantes. Esse evento coincidiu com o plano dos líderes de Meca para matá-lo. Em Meca os conspiradores chegaram à casa de Muhammad e descobriram que seu primo, Ali, havia tomado seu lugar na cama. Enraivecidos, os mecanos colocaram um preço na cabeça de Muhammad e partiram em sua perseguição. Muhammad e Abu Bakr, entretanto, tinham se refugiado em uma caverna, onde se esconderam de seus perseguidores. Pela proteção de Deus, os mecanos passaram pela caverna sem notá-la e Muhammad e Abu Bakr seguiram para Medina. Lá foram recebidos com alegria por uma multidão de medinenses, e também de mecanos que tinham ido na frente para preparar o caminho. Essa foi a Hijrah - em português, Hégira - que é geralmente traduzida, de forma equivocada, como “Revoada” - a partir da qual a era muçulmana é datada. De fato a Hijrah não foi uma revoada, mas uma migração cuidadosamente planejada que marca não somente uma interrupção na história - começo da era islâmica, mas também para Muhammad e os muçulmanos, um novo estilo de vida. Daqui em diante o princípio organizacional da comunidade não era o de mero laço de sangue, mas a irmandade maior de todos os muçulmanos. Os homens que acompanharam Muhammad na Hijrah foram chamados de Muhajirun - “aqueles que fizeram a Hijrah” ou os “Emigrantes” - enquanto que aqueles em Medina que se tornaram muçulmanos foram chamados de Ansar, ou “Ajudantes.” Muhammad estava bem informado sobre a situação em Medina. Antes da Hijrah vários de seus habitantes vieram a Meca para oferecer a peregrinação anual, e como o Profeta costumava aproveitar essa oportunidade para chamar para o Islã os peregrinos visitantes, o grupo que veio de Medina ouviu seu chamado e aceitou o Islã. Também convidaram Muhammad a se estabelecer em Medina. Depois da Hijrah as qualidades excepcionais de Muhammad impressionaram tanto os habitantes de Medina que as tribos rivais e seus aliados se uniram quando, em 15 de março de 624, Muhammad e seus apoiadores se movimentaram contra os pagãos de Meca. A primeira batalha, que ocorreu próximo de Badr, agora uma pequena cidade ao sul de Medina, teve vários efeitos importantes. Em primeiro lugar, as forças muçulmanas, excedidas em número em três vezes, expulsaram os mecanos. Segundo, a disciplina exibida pelos muçulmanos colocou os mecanos a par, talvez pela primeira vez, das habilidades do homem que tinham expulsado de sua cidade. Terceiro, uma das tribos aliadas que tinha prometido apoio aos muçulmanos na Batalha de Badr, mas que então se mostrou indiferente quando a batalha começou, foi expulsa de Medina um mês após a batalha. Aqueles que alegaram ser aliados dos muçulmanos, mas tacitamente se opunham a eles, foram então advertidos: fazer parte da comunidade impunha a obrigação de apoio total. Um ano depois os mecanos revidaram. Reuniram um exército de três mil homens e encontraram os muçulmanos em Uhud, um monte fora de Medina. Depois dos sucessos iniciais, os muçulmanos foram repelidos e o próprio Profeta foi ferido. Como os muçulmanos não tinham sido completamente derrotados, os mecanos, com um exército de dez mil homens, atacaram Medina novamente dois anos depois, mas com resultados muito diferentes. Na Batalha das Trincheiras, também conhecida como a Batalha dos Confederados, os muçulmanos conquistaram uma vitória importante ao introduzirem uma nova forma de defesa. No lado de Medina a partir do qual o ataque era esperado, cavaram uma trincheira muito profunda para a cavalaria mecana transpor sem se expor aos arqueiros postados atrás das fortificações. Depois de um cerco inconclusivo os mecanos foram forçados a se retirarem. A partir daí Medina ficou inteiramente nas mãos dos muçulmanos. 👇👇
3️⃣ A CONQUISTA DE MECA A última parte da residência do Profeta em Medina, do Tratado de Hudaybiyyah, a Conquista de Meca, até sua morte. A Constituição de Medina - sob a qual os clãs que aceitaram Muhammad como o Profeta de Deus formaram uma aliança, ou federação - data desse período. Mostrou que a consciência política da comunidade muçulmana tinha alcançado um ponto importante; seus membros se definiram como uma comunidade separada de todas as outras. A Constituição também definiu o papel de não-muçulmanos na comunidade. Os judeus, por exemplo, eram parte da comunidade; eram dhimmis, povo protegido, enquanto obedecessem a suas leis. Isso estabeleceu um precedente para o tratamento de povos dominados durante as conquistas posteriores. Cristãos e judeus, a partir do pagamento de uma taxa nominal, tinham direito à liberdade religiosa e, embora mantendo sua condição de não-muçulmanos, eram membros associados do estado muçulmano. Essa posição não se aplicava aos politeístas, que não podiam ser tolerados dentro de uma comunidade que adorava o Deus Único. Ibn Ishaq, um dos primeiros biógrafos do Profeta, diz que foi por volta desse período que Muhammad enviou cartas aos governantes da terra - o rei da Pérsia, o Imperador de Bizâncio, o Négus da Abissínia, e o governador do Egito entre outros - convidando-os a se submeterem ao Islã. Nada ilustra melhor a confiança da pequena comunidade, apesar de seu poder militar, a despeito da batalha da Trincheira, continuar insignificante. Mas sua confiança não inapropriada. Muhammad construiu de forma tão efetiva uma série de alianças entre as tribos que, em 628, ele e quinze mil seguidores foram capazes de exigir acesso à Caaba. Isso foi um marco na história dos muçulmanos. Apenas pouco tempo antes Muhammad tinha deixado a cidade de seu nascimento para estabelecer um estado islâmico em Medina. Agora estava sendo tratado por seus antigos inimigos como um líder em pleno direito. Um ano depois, em 629, ele reentrou e, de fato, conquistou Meca, sem derramamento de sangue e em um espírito de tolerância, que estabeleceu um ideal para conquistas futuras. Ele também destruiu os ídolos na Caaba, para por um fim às práticas pagãs. Na mesma época, Amr ibn al-’As, o futuro conquistador do Egito, e Khalid ibn al-Walid, a futura “Espada de Deus,” aceitaram o Islã e prestaram aliança a Muhammad. Suas conversões foram especialmente notáveis porque esses homens estavam entre os maiores oponentes de Muhammad pouquíssimo tempo antes. Em um sentido o retorno de Muhammad à Meca foi o clímax de sua missão. Em 632, apenas três anos depois, repentinamente ficou doente e em 8 de junho daquele ano, na presença de sua terceira esposa Aisha, o Mensageiro de Deus “morreu com o calor da lua.” A morte de Muhammad foi uma perda profunda. Para seus seguidores esse homem simples de Meca era muito mais do que um amigo querido, muito mais do que um administrador talentoso, muito mais do que um líder reverenciado que havia forjado um novo estado a partir de bandos de tribos rivais. Muhammad também era o exemplo dos ensinamentos que tinha trazido de Deus: os ensinamentos do Alcorão, que, por séculos, guiaram o pensamento e ação, a fé e conduta, de inumeráveis homens e mulheres, e que introduziram uma era inconfundível na história da humanidade. Sua morte, entretanto, teve pouco efeito na sociedade dinâmica que criou na Arábia, e nenhum efeito em sua missão central: transmitir o Alcorão para o mundo. Como disse Abu Bakr: “A quem adorava Muhammad, deixe-o saber que Muhammad está morto, mas a quem adorava a Deus, deixe-o saber que Deus vive e não morre.” 4️⃣ O CALIFADO DE ABU BAKR E UMAR O Califado, ou sucessão, de Abu Bakr e Umar, dois dos mais proeminentes dos companheiros do Profeta, a propagação do Islã e a política externa islâmica em relação aos habitantes das terras conquistadas. Com a morte de Muhammad, a comunidade muçulmana se viu diante do problema da sucessão. Quem seria seu líder? Havia quatro pessoas obviamente marcantes para a liderança: Abu Bakr al-Siddiq, que não apenas tinha acompanhado Muhammad à Medina dez anos antes, mas também sido apontado para tomar o lugar do Profeta como líder das orações públicas durante a última doença de Muhammad; Umar ibn al-Khattab, um companheiro confiável e capaz do Profeta; Uthman ibn ‘Affan, um respeitado convertido do início do Islã, e Ali ibn Abi Talib, primo e genro de Muhammad. Sua virtude e habilidade para governar as questões da nação islâmica eram uniformemente excelentes. Em um encontro ocorrido para decidir a nova liderança, Umar pegou a mão de Abu Bakr e deu sua aliança a ele, o sinal tradicional de reconhecimento de um novo líder. Até o anoitecer todos concordaram e Abu Bakr foi reconhecido como o califa de Muhammad. Califa é uma palavra que significa “sucessor”, mas também sugere qual seria seu papel histórico: governar de acordo com o Alcorão e a prática do Profeta. O califado de Abu Bakr foi curto, mas importante. Um líder exemplar viveu de maneira simples, cumprindo assiduamente suas obrigações religiosas, e era acessível e solidário com seu povo. Mas também se manteve firme quando algumas tribos, que tinham aceitado o Islã apenas nominalmente, renunciaram a ele após a morte do Profeta. No que foi uma realização de maior significância, Abu Bakr os disciplinou rapidamente. Posteriormente consolidou o apoio das tribos dentro da Península Arábica e subsequentemente canalizou suas energias contra os poderosos impérios do Oriente: os sassânidas na Pérsia e os bizantinos na Síria, Palestina e Egito. Em resumo, demonstrou a viabilidade do estado muçulmano. O segundo califa, Umar - nomeado por Abu Bakr - continuou a demonstrar essa viabilidade. Adotando o título de Amir al-Muminin, ou Comandante dos Crentes, Umar estendeu o governo temporal do Islã até a Síria, Egito, Iraque e Pérsia no que, do ponto de vista puramente militar, foram vitórias surpreendentes. Dentro de quatro anos após a morte do Profeta o estado muçulmano tinha se estendido sobre toda a Síria e, em uma famosa batalha durante uma tempestade de areia próxima ao rio Yarmuk, enfraqueceu o poder dos bizantinos - cujo governante, Heráclito, havia recusado pouco tempo antes o chamado para aceitar o Islã. Ainda mais surpreendente, o estado muçulmano administrou os territórios conquistados com uma tolerância quase desconhecida naquela época. Em Damasco, por exemplo, o líder muçulmano, Khalid ibn al-Walid, assinou um tratado que diz o seguinte: Isso é o que Khalid ibn al-Walid concede aos habitantes de Damasco se adentrar a cidade: promete dar-lhes a segurança de suas vidas, propriedades e igrejas. Sua cidade não será demolida, nem qualquer muçulmano se aquartelará em suas casas. Damos a eles o pacto de Deus e a proteção de Seu Profeta, dos califas e dos crentes. Enquanto pagarem o tributo, nada exceto o bem recairá sobre eles. Essa tolerância era típica do Islã. Um ano depois de Yarmuk, Umar, no campo militar de al-Jabiyah nas Colinas de Golã, recebeu a palavra de que os bizantinos estavam prontos a entregar Jerusalém. Consequentemente, ele cavalgou até lá para aceitar a rendição em pessoa. De acordo com um relato, ele entrou na cidade sozinho e vestido em um manto simples, surpreendendo a massa acostumada às vestimentas suntuosas e cerimoniais da corte dos bizantinos e persas. Surpreendeu-os ainda mais quando acalmou seus temores ao negociar um tratado generoso no qual lhes disse: “Em nome de Deus... vocês têm total segurança para suas igrejas, que não devem ser ocupadas ou destruídas pelos muçulmanos.” Essa política se provou bem sucedida em todos os lugares. Na Síria, por exemplo, muitos cristãos que tinham se envolvido em ásperas disputas teológicas com as autoridades bizantinas - e perseguidos por elas - deram as boas vindas à chegada do Islã como um fim à tirania. E no Egito, que Amr ibn al-As tomou dos bizantinos após uma ousada marcha através da Península do Sinai, os cristãos coptas não somente deram as boas vindas aos árabes, mas os ajudaram de forma entusiástica. 👇
Esse padrão foi repetido em todo o Império Bizantino. O conflito entre gregos ortodoxos, monofisitas sírios, coptas e cristãos nestorianos contribuíram para o fracasso dos bizantinos - sempre considerados como intrusos - em desenvolverem apoio popular, enquanto que a tolerância que os muçulmanos demonstraram em relação aos cristãos e judeus removeu a causa primária para opô-los. Umar também adotou essa atitude em questões administrativas. Embora tenha nomeado governadores muçulmanos para as novas províncias, as administrações bizantinas e persas existentes foram mantidas sempre que possível. Por cinquenta anos, de fato, o grego permaneceu o idioma de chancelaria da Síria, Egito e Palestina, enquanto que o Pahlavi, o idioma de chancelaria dos sassânidas, continuou a ser usado na Mesopotâmia e Pérsia. Umar, que serviu como califa por dez anos, terminou seu governo com uma vitória significativa sobre o Império Persa. A luta com o reino sassânida começou em 686 em al-Qadisiyah, próximo de Ctesifonte no Iraque, onde a cavalaria muçulmana tinha lidado de forma bem sucedida com os elefantes usados pelos persas como um tipo de tanques primitivos. Agora com a Batalha de Nihavand, chamada de a “Conquista das Conquistas”, Umar selou o destino da Pérsia; dali em diante se tornou uma das províncias mais importantes no Império Islâmico. Seu califado foi um ponto alto no início da história islâmica. Foi famoso por sua justiça, ideais sociais, administração e arte de governar. Suas inovações deixaram uma marca permanente sobre o bem-estar social, tributos, e a estrutura financeira e administrativa do império em desenvolvimento. 5️⃣ O CALIFADO DE UTHMAN IBN AFFAN A eleição, governo e caráter do terceiro califa do Islã. Eleição de Uthman Umar ibn Al-Khattab, o segundo califa do Islã, foi esfaqueado por um servo persa, Abu Lu’lu’ah, um mágico persa, enquanto liderava a oração de Fajr. Enquanto Umar estava deitado em seu leito de morto, as pessoas à sua volta pediram que apontasse seu sucessor. Umar nomeou um comitê de seis pessoas para escolherem o próximo califa entre eles. Esse comitê consistia de Ali ibn Abi Talib, Uthman ibn Affan, Abdur-Rahman ibn Awf, Sad ibn Abi Waqqas, Az-Zubayr ibn Al-Awam, e Talhah ibn Ubayd Allah, que estavam entre os eminentes Companheiros do Profeta, que Deus envie Seus louvores sobre ele, e tinham recebido durante suas vidas as boas novas do Paraíso. As instruções de Umar eram que o Comitê de Eleição escolhesse o sucessor dentro de três dias, e que ele assumisse o posto no quarto dia. Como dois dias se passaram sem uma decisão, os membros ficaram ansiosos já que o tempo estava passando rápido e não havia uma solução à vista para o problema. Abdur-Rahman ibn Awf ofereceu abrir mão de sua reivindicação se os outros concordassem em aceitar sua decisão. Todos concordaram em deixar que Abdur-Rahman escolhesse o novo califa. Ele entrevistou cada nomeado e saiu por Medina perguntando às pessoas sua escolha. Finalmente selecionou Uthman como o novo califa, já que a maioria das pessoas o escolheu. Sua Vida como um Califa Uthman viveu uma vida simples mesmo após se tornar um líder do estado islâmico. Teria sido mais fácil para um homem de negócios bem sucedido como ele levar uma vida luxuosa, mas ele nunca teve esse objetivo nesse mundo. Seu único objetivo era provar o prazer da vida futura, já que sabia que este mundo é um teste e temporário. A generosidade de Uthman continuou após se tornar califa. Os califas eram pagos por seus serviços do tesouro, mas Uthman nunca recebeu qualquer salário por seu serviço ao Islã. Não apenas isso, mas também desenvolveu um costume de libertar escravos toda sexta-feira, cuidar de viúvas e órfãos, e fazer caridade ilimitada. Sua paciência e tolerância estavam entre as características que fizeram dele um líder bem-sucedido. Uthman teve muitas realizações durante seu reinado. Levou adiante a pacificação da Pérsia, continuou a defender o estado muçulmano contra os bizantinos, acrescentando o que hoje é a Líbia ao império, e conquistou a maior parte da Armênia. Uthman também, através de seu primo Mu'awiyah ibn Abi Sufyan, o governador da Síria, estabeleceu uma marinha árabe que lutou uma série de importantes confrontos com os bizantinos. Da maior importância para o Islã, entretanto, foi a compilação de Uthman do texto do Alcorão como revelado ao Profeta. Ao perceber que a mensagem original de Deus poderia ser inadvertidamente distorcida por variantes textuais, ele nomeou um comitê para coletar os versículos canônicos e destruir as edições variantes. O resultado foi o texto que é aceito até o dia de hoje em todo o mundo muçulmano. Oposição e o Fim Durante seu califado Uthman enfrentou muita hostilidade de muçulmanos novos e nominais nas novas terras islâmicas, que começaram a acusá-lo de não seguir o exemplo do Profeta e dos califas que o precederam em questões relacionadas ao governo. Entretanto, os Companheiros do Profeta sempre o defenderam. Essas acusações nunca o modificaram. Permaneceu decidido a ser um governante misericordioso. Mesmo durante a época em que seus inimigos o atacaram, ele não usou os fundos do tesouro para proteger sua casa ou a si próprio. Como imaginado pelo Profeta Muhammad, os inimigos de Uthman dificultaram seu governo ao se oporem a ele e fazerem acusações de forma constante e incansável. Seus oponentes finalmente conspiraram contra ele, cercaram sua casa e encorajaram as pessoas a matá-lo. Muitos de seus conselheiros pediram a ele para parar o ataque, mas ele não o fez, até que foi morto enquanto recitava o Alcorão exatamente como o Profeta havia predito. Uthman morreu como um mártir. Anas ibn Malik narrou o seguinte: “O Profeta uma vez escalou a montanha de Uhud com Abu Bakr, Umar e Uthman. A montanha estremeceu com eles. O Profeta disse (à montanha): ‘Fique firme, Ó Uhud! Porque sobre você existe um Profeta, alguém confiável que me apoiou desde o início e dois mártires.’” (Saheeh al-Bukhari) www.islamreligion.com/pt/articles/317/viewall/uma-breve-historia-do-isla-parte-1-de-5/
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não, não sigo 🤙🤙
Quando seguimos uma religião desde a infância temos a impressão de que ela é tudo que há e somos bem aventurados por seguirmos logo de cara essa religião certa. Fico feliz em ter conhecido o Budismo.
Sim, e vemos as outras religiões como louca ou estranho pq crescemos com nossa mente só voltada no que nos foi ensinado.
@@tahia1988 sim,ainda bem que desde pequeno eu fui curioso com esse assunto e hoje conheço várias religiões e mitologias,mas se não fosse por isso,eu realmente seria igual você escreveu aí
@@p1tuim977u também mais eu não só de nenhuma religião eu quero ser budista mais e difícil de acreditar nessas coisas só ateu pro encontro e eu só contra cristianismo pra mim eles são ignorantes eles obrigam nem força obrigam as pessoas a acredita em deus e larga tudo só pra perde tempo com deus deixa sua vida pra traz ser não eles ter julgam nós mal trata e aquela bíblia não passa de algo criando só pra mostrar essa religião violento doente e manipuladora bom peguei meio pesado foi mal me empolguei mais e verdade
Se o Buda vc essa maravilha toda, estaria dominando o mundo e nao apenas nos paises miseraveis da Asia. Os evangelhos de Cristo se espalharam por todo mundo. Se liberte do Satanismo do Buda Belzebu e reconheça a salvação de Cristo
@@Sann2024 q nojo
Já dizia Renato Russo: "- Tudo é dor. E toda dor vem do desejo de não sentirmos dor."
Ele tirou isso da doutrina budista. Assim como ele tirou algumas passagens da Bíblia para suas músicas, também.
Ele disse isso depois de ter lido um livro budista que encontrou em uma gaveta de hotel 😉
Sem dúvidas que Buda foi um cara com grande conhecimento
Sou praticante do zen budismo por mais de trinta anos. É impossível dizer quanto ele transformou a mim e a minha vida 😉
UA-cam não me avisou desse vídeo, encontrei por acaso.😠
Vídeo claro e de fácil entendimento.
Faço uma ressalva, Buda não fundou o budismo e, como você disse não queria que o adorassem. Os fundadores da religião budista, foram os seguidores dele. Segundo fontes ditas fidedignas, Buda pregava que não era necessário criar religião e sim, praticar e viver o que os próprios monges pregavam. Mas parece que o ser humano quando está frente a alguém que demonstre conhecimento ou que aponte caminhos a seguir, logo santificam esse alguém e criam uma religião para adora-lo.
Confúcio nunca falou como religioso e os seguidores criaram o confucionismo, idem Lao Tse que os seguidores criaram o taoísmo e por aí vai.
💜😎
Pior que é verdade, acabaram dignificando Buda. Tá aí uma dica de próximo vídeo, Taoísmo.
Exatamente!🙏🏿👍🏿
Bem eu levei um ano inteiro pra achar kkk
A única lógica disso é que fomos criados para adorar, o problema é que muitas vezes adoramos as "criaturas" e não o criador (Cristo)
Isso ocorre com todas os homens de ascenção espiritual que passaram por esse mundo.
Penso que está na essência do ser humano adorar algum ser mais elevado que ele. Jesus e seus 12 apóstolos não fundou nenhuma religião e ainda assim criaram o cristianismo.
O ensinamento deles foi que a verdadeira religião é se compadecer dos necessitados e se guardar da corrupção do mundo. [Tg 1:27]
Ótimo video !
Conheço uma familia , onde todos são budistas. E são pessoas com uma espiritualidade enorme . E muito amigaveis , dedico a eles esse video. Parabéns ao canal !
Eu sou budista, e que religião incrível, os ensinamentos são lindos
Budismo não é uma religião
Cada um crer no que quer ,mas uma coisa é certa quem oferece salvação eterna é só jesus Cristo, a blibia é a palavra de Deus somente para a salvação.
@@BuscandoconhecimentodeDeusbla bla bla blá
@@amoralk no dia do juiz de Deus veremos o blá blá bla
@@BuscandoconhecimentodeDeus esperarei ansiosa esse ser :)
sou evangélico mais gostei muito do budismo uma religião muito legal
para quem nao tem esperiencias com Deus ,sera enganada com qualquer coisa ,so jesus salva
@@paulonacimento4380 precisa xingar? Não há tolice para quem abre a mente para outras possibilidades, mas sim, o verdadeiro "tolo" é aquele que enxerga tudo como algo singular em um universo em constante expansão... Se você cresceu acreditando em um único Deus (bíblico), ótimo! Seja feliz. Todavia, há pessoas que cresceram acreditando em outro.... Ambos são formas de pensamentos e de ações mediante o próprio ser humano, nada mais que isso.
Mitologia cristã, nórdica, egípcia, indiana e etc.... Nenhuma é mais importante e cada uma propõe uma salvação
@@Canequinho eu xinguei ? tolo e pessoas que fazem besteira s,ta bom wendel voce venceu,voce pode acredita em qualquer coisa,como os indianos ,que acreditam em ratos e bois,mas voce nao tem estrutura para conduzir nimguem,voce acredita na quilo que esta na sua cabeça a sua rasao,no mundo tem varios deuzes,mas so um e o criador,entao se voce cre no buda ,entao voce megou a biblia ,se voce for no templo do buda,por favor nao leva a biblia ,se nao voce sera tolo tambem,a sua fe nao tem fundamento,se voce for no templo buda ,nao leva nimguem contigo,nao leva nimguem a perdiçao,va sozinho com suas ideias.
@@paulonacimento4380 sim, irei fazer isso. Assim como, se você for à igreja, não leve ninguém consigo também ^_
Não há fundamentos em seu argumento, apenas uma pessoa emocionada que acredita na bíblia cegamente, é errado? De forma alguma! Acredite naquilo que lhe faz bem.
Aliás, ratos e bois??? Hum... Se for para deixar as coisas fúteis, lembre-se que na sua Bíblia os anjos transaram com os humanos, gerando GIGANTES, consequentemente os gigantes geraram outros, aliás ... Nem irei falar sobre as bestas do apocalipse que são bem realistas, super verídico. Ah, como é mesmo? No Apocalipse diz que uma ÁGUIA vai gritar "Aí, aí, aí", no céu... Hum.... Um animal falando... A fantasia não está tão distante das outras mitologias, correto? Ah, como posso dizer... Vamos falar do holocausto, colonização, caça às bruxas, apenas coisas maravilhosas em nome da interpretação bíblica.
Quer mais um pouco? Então por favor, não menospreze a crença dos outros.
E não, não estou conduzindo ninguém ao credo, apenas falando que cada um acredita naquilo que almeja, e isso não diminui e nem deve diminuir a crença de um outro.
ola wendel, eu te entendo perfeitamente,hoje e muito dificil alguem cre em algo,eu vou na igreja crente a 16 anos ,antes eu nao ia, ate que Deus teve mesiricordia de mim , e me escolheu para a salvaçao, eu creio nele ,porque ele um dia apareceu para mim em um sonho espiritual que tive,por isso que eu hoje consigo ficar na igreja ,o homem so cre se ele ver algo,como foi no caso de tome,muitas pessoas cre na biblia e ja outras nao,no passado so os judeus tinha Deus como salvador e criador do mundo,ja outras naçoes tinha outros deuses que eles acreditava,a biblia afirma que unicamente jesus salva para quem cre nela,hoje cada um tem seu livre arbitrio,fica na paz ai ,pede a Deus um sinal
Em minha opinião as lições deste vídeo é a importância da reverência que cada um deve ter com sua crença, isso é admirável e notável, e o respeito as demais formas de pensar.
sou universalista, gosto de aprender com tudo que me desperta, principalmente a sabedoria oriental, o budismo é uma religião maravilhosa repleta de conhecimentos espirituais muito profundos, vale a pena estudar e aprender o budismo 📿🧘🏾🛕
Certíssimo: o homem colhe aquilo que planta.
Ditado super verdadeiro.
Eita lá vem criticar
@@atalaiacristao8816 ?
O gente depende, tô sofrendo q nem uma vagabunda e n faço nada de mal pra ninguém
Isso é bíblico, inclusive.
Esse tipo de video literalmente salva vidas
A única religião q nn incentiva ninguém a se matar nem a converter a força kkkkk
O jainismo é mais extremista no quesito "não violência", por outro lado, são extremistas nas práticas asceticas
Amigo ñ sei se vc sabe mas o cristianismo ñ obrigada as pessoas,mas eu respeito completa mente sua religião
@@r3dmax371 não imagina.
Idade Média=CAÇA AS BRUXAS
@@r3dmax371 obriga sim viu kkk
@@higuyers4263 aonde você ver os apóstolos na bíblia matando? Gênio mm
Os gregos levados para a Asia por Alexandre o grande fizeram o sincretismo de suas crensas com o budismo acrescentando a ele elementos da filosofia grega algo que perdurou por muito tempo ☸🏛🍃
A filosofia é conhecida como Estoicismo, tem muitos traços em comum.
Sou evangélica graças a Deus,mais só queria ficar livre dessa dor que sinto no peito,essa angústia 😢
Quando deixar de ser evangélica já começa sua liberdade!
Irmã, se você é evangélica busque as escrituras, a palavra de Deus tem tudo que nós precisamos! Todas as respostas estão na palavra. Jesus disse que não nos deixaria sozinhos, o amigo Espírito Santo está com você, Ele está disponível para te ajudar, se aproxime dele com todo seu coração🤍
@@mariacavalcante7092 esse deus nao existe, e se ele existe ele nao pode ser chamado de deus, porque um deus perfeito nao ia permitir tanto sofrimento no mundo. Vivemos ao nosso redor um mundo cheio de guerras ódio e sofrimento
Tente meditação
A meditação não é uma pratica exclusiva do budismo, e pode ser realizada por qualquer um, até mesmo ateus
Se no vídeo, continuasse falando sobre o reavivamento do Budismo (citado nos últimos 40 segundos do vídeo), entenderiamos melhor os desdobramentos filosóficos que romperam com muitos estigmas existentes na religião desde sua origem (que creio que foi este o foco principal do vídeo). Ao longo da história, o Budismo foi usado como ferramenta de ascenção social e detenção de poder e status. Desta forma surgiram outros Budas, que sentiram a necessidade de resignificar a prática budista, de forma a resgatar os verdadeiros ensinamentos de Shakiamuni.
Outro ponto que gostaria de levantar é sobre utilização do termo Buda, no sentido de chamar Sidarta (Shakiamuni) de Buda. Buda é um estado de espírito, quando a pessoa segue sua existência independente dos fatores internos e externos sem se abalar, que seria o estado de Iluminação alcançado por meio da prática Budista.
No mais, vídeo mega interessante, continuem com esse excelente trabalho
Cala boca
Budistas utilizam o nome "Shakyamuni", mas a maioria dos não-budistas não conhecem esse nome. A utilização de "Buda" como nome facilita a comunicação com pessoas não budistas, para identificar o fundador da religião.
Cronologia budismo:
563 AEC: Siddhartha Gautama, futuro Buda, nasce em Lumbini na família real do Reino dos Shakyas, agora parte do Nepal.
534 AEC: O príncipe Siddhartha vai para fora do palácio pela primeira vez e vê as Quatro Visões: um homem velho, um homem doente, um homem morto e um homem santo. Ele fica chocado pelas três primeiras-ele não sabia o que eram velhice, doença e morte-mas ele é inspirado pelo homem santo a abandonar suas riquezas. Ele sai de sua casa e vai viver com três ascetas. Entretanto, ele busca mais do que apenas morrer de fome, então ele passou a ensinar.
528 AEC: Siddhartha atinge a Iluminação em Buddha Gaya (atual Bodhgaya), e viaja ao parque do cervo em Sarnath (próximo a Varanasi), Índia, e começa a expor o Dharma.
528 AEC Segundo a lenda, Trapusha e Bhallika, dois irmãos comerciantes de Okkala (atualmente Yangon), oferecem a Gautama sua primeira refeição como Buda iluminado. O Buda deu oito fios de seu cabelo aos dois irmãos; os fios são levados de volta à Birmânia e guardados no Pagode Shwedagon. Portanto, segundo este mito, este foi o ano da construção deste pagode.
c. 490-410 AEC: Vida do Buda de acordo com pesquisas recentes.[1]
c. 483 AEC: Gautama Buddha morre em Kusinara (agora Kushinagar), Índia. Três meses após sua morte, ocorre o Primeiro concílio budista.
383 AEC: Segundo concílio budista conclamado pelo Rei Calasoca e ocorrido em Vaisali.
c. 250 AEC: Terceiro concílio budista, conclamado por Asoca o Grande e liderado por Mogaliputa Tissa, compila o Kathavatthu para refutar visões e teorias heréticas de algumas seitas budistas. Asoca publica uma série de editos (Editos de Asoca) sobre o reino apoiando o Budismo.
c. 250 AEC: O imperador Asoca manda vários missionários budistas para países longínquos, como a China o povo Mon e reinos da Malásia no oriente e reinos helênicos no ocidente, para apresentar o Budismo a eles.
c. 250 AEC: Os primeiros exemplos completamente desenvolvidos da escrita caroste são deste período (as inscrições Asoca em Shāhbāzgaṛhī e Mansehra, no noroeste do subcontinente indiano).
Século III AEC: Comerciantes indianos frequentam regularmente os portos da Arábia, explicando a prevalência na região de nomes de lugares de origem indiana ou budista; por exemplo, bahar (do sânscrito viara, um mosteiro budista). Monges emissários de Asoca trazem o Budismo a Suwannaphum, localidade cuja localização não é bem conhecida. Os Dipavamsa e o povo Mon acreditam que era uma colônia marinha do povo Mon na atual Myanmar.
c. 220 AEC: O Budismo Theravada é oficialmente introduzido no Sri Lanka pelo Venerável Mahinda, filho do imperador Asoca da Índia durante o reino do Rei Devanampiya Tissa.
185 AEC: O general brâmane Pusiamitra Sunga derruba a dinastia máuria e estabelece a dinastia Sunga, aparentemente iniciando uma onda de perseguição contra o budismo.
180 AEC: O rei greco-báctrio Demétrio invade a Índia até Pataliputra e estabelece o reino Indo-Grego (180-10 AEC), sob o qual floresce o budismo.
Eu não sabia que precisava desse vídeo até ver esse vídeo muiito bom mesmo!!! Vou até pesquisar mais sobre!
To muito feliz por ter encontrado esse canal. Parabéns pelos incríveis vídeos, tô adorando!
Seja muito bem vindo, teremos muito mais vídeos pela frente.
O vídeo é um bom explicativo para quem não possui nenhum conhecimento sobre o budismo. Porém há alguns adendo, Buda não fundou nenhuma religião ou algo do tipo, o "Budismo" é uma escola metafísica, não é religião e nem filosofia. O renascimento no budismo, digo aqui o da corrente ortodoxa, não é sobre realmente nascer em outro corpo, o renascimento significa renascer em outro Estados mentais (vide a "teoria" dos dez mundos). A teoria da reencarnação é algo relativamente novo. A aquelas que querem talvez conhecer melhor o Dharma existe vários livros de introdução ao Budismo e também recomendo ler o cânone budista (aconselho comecar pelo Dhammapada ou Dharmapada). Outro adendo a respeito do Budismo ortodoxo, o primeiro preceito (nao matar/fazer mal a outro ser) implica também o ato de ser vegetariano (e antes de mais nada, o Buda não morreu comendo carne de javali, ele morreu por uma intoxicação de um cogumelo venenoso que seu nome fazia atribuição a textura da carne de javali).
Se fosse o javali não teria morrido.
Não é verdade, o Buda fundou o budismo e sempre usou a palavra "sasana" para descrever o budismo, a mesma palavra que usava pra outros grupos religiosos. Ele tbm fala diretamente sobre vidas passadas, portanto não é uma visão moderna.
@@tiagocarioca Buda nunca fundou uma "religião" e a prática é o caminho do meio, isto não quer dizer a fundação de uma religião e sim talvez uma doutrina ou escola. Outra coisa a respeito da vida passada, sim o buda falo de caso de vidas passadas, mas isto não é literal. Recomendo visitar o canal Transcendência do professor André O. Muniz. Lá terá um conteúdo muito esclarecedor. Recomendo também a leitura do Sutra da Total Aniquilação do Dharma e o livro "Para conhecer o Budismo" disponível no clube dos autores ou na Hotmart como e-book. Um grande abraço.
@@pedrohenriquealves6093 O ocidente criou aversão à palavra religião, por isso tenta extirpar essa palavra de tudo que considera bom. Não há nenhuma evidência de que Buda não criou o budismo. Ele criou a Sangha monástica e as regras que regem a vida de monges e monjas. Regras, pequenos rituais, diretrizes, técnicas de meditação, conselhos morais e éticos. Tudo que uma religião tem está no budismo desde seus primórdios. O Buda não só criou a estrutura monástica com todas as suas regras, como também se dizia parte dessa estrutura. Essa história de que Buda não se dizia budista também é falsa. Buda se dizia parte da Sangha que ele mesmo criou.
Sobre as vidas passadas, nos inúmeros suttas e sutras está bem claro que ele fala de forma literal. Existiam grupos de ateus na época dele que negavam as vidas passadas e Buda debateu com eles, afirmando que eles estavam errados.
A interpretação de que tudo é alegoria é até possível, pois todos somos livres. Mas dizer que o Buda defendia essa posição não é correto do ponto de vista histórico ou mesmo ético.
Por fim, Buda não era vegetariano. Ele proibiu comer uma carne que foi morta especificamente para você, mas não proibiu que montes comessem uma carne oferecida por terceiros que tenham matado o animal sem o consentimento do monge. O vegetarianism o entrou no budismo depois, por influência de correntes do hinduísmo e do taoísmo. Eu até defendo o vegetarianismo, pois o contexto de sofrimento animal de hoje é muito pior do que na época do Buda, mas ele nunca defendeu o vegetarianismo expressamente.
@@tiagocarioca melhor você tem muito estudo e embasamento para alegar como falsidade. Se você está tão convencido do seu conhecimento então não sou eu que vou mudar sua opinião. Já te dei as fontes, se quiser as veja. PS: No Sutra da Total Aniquilação do Dharma, Buda mostra que um dos sinais do fim do Dharma é os monges comendo carne. Buddha estaria mentindo nesse Sutra então?
No Alto Alentejo, trabalhei duro na reconstrução de uma azenha d´água destinada à moradia dum casal alternativo. (Ela alemã, ele português. O progenitor só se comunicava em alemão com o seu primogénito de dois anos, por considerar que a sua língua materna era muito inferior...) Todos os dias tinha que escutar deles o quão superiores eram a mim - espiritual e moralmente - pela sua fé budistas, “exsudando compaixão” -, enquanto eu não passava dum ateu “sem base moral”(sic). Mas quando, na sua obra, a minha mão ficou esmagada (rebentado tendões e ossos) sob uma pedra enorme que um cretino inconsequente empurrou para cima de mim, o budista em causa mostrou-me relutante em me levar ao hospital mais próximo, pelo incómodo que isso lhe causava. Depois de eu muito instar, anuiu fazê-lo - passadas várias horas em que arrostei dores extremas, praticamente ignorado num canto. Quando chegámos ao hospital, enquanto eu segurava a mão ferida lutando para não desmaiar, o “ rei da compaixão” recusou-se a pagar a taxa do serviço de urgências e nem sequer me ajudou a preencher o respectivo formulário. (Fi-lo sozinho, com a mão esquerda, não sendo canhoto.) Os abusos cruéis não ficaram por aí...
Provavelmente a sua atitude deplorável tenha um embasamento na doutrina budista (e também comum nos espiritas) que tende a culpabilizar as vítimas por forma a justificar o monstruoso egoísmo dos privilegiados. Ou seja, se eu me feri, a culpa foi minha por ter feito merda noutra vida... Será por isso que o Dalai Lama tem, não apenas fechado os olhos, mas protegido notórios predadores sexuais - incluindo de crianças - nalguns centros budistas sob a sua alçada?...
E uma das piores pessoas que conheci em ONG - um tipo que advogava pelo Darwinismo social, vivia intrigando toda a gente, dando golpes até por trocos; lixava a vida dos que não simpatizava e gostava de cultivar ódio (costumando “justificar” essas patifarias gratuitas com o argumento espúrio de que essas pessoas tinham um signo [do zodíaco] avesso ao seu) -, sem que se lhe note melhoras de caráter, tornou-se funcionário de uma comunidade budista que tipicamente atende endinheirados.
Obg mim ajudou muito
Só uma crítica, essas imagens escurecidas (para evitar que derrubem o vídeo por questões envolvendo direitos autorais) causa desconforto, por tanto não seria melhor não usar tais imagens?
Sei que o conteúdo principal do vídeo é textual contido na narração, mas as imagens escurecidas são desconfortáveis.
É só uma crítica, mas no mais gosto muito do canal.
Foi um grande homem
Apenas a minha gratidão por compartilhar.
Obrigado por postar um conteúdo tão importante para nós auxiliar, sucesso ao canal.
Sublime! Eu que agradeço. Continue assim.
Vídeo muito bom!
Ótima qualidade, imagens e explicações!
Parabéns 👏👏❤❤
Muito obrigado!
O vídeo é excelente
Muito boa sua explicação.
Em meio a quarentena descobri esse canal, e cada dia gosto mais.
Muito bom o vídeo, você tem como recomendar materiais de estudo sobre o budismo? Qual seria seu principal livro, não consigo essas informações de maneira tão fácil na internet.
Vê o canal Caminho do Dharma 😊
Olá, tudo bem? Nos tiramos esse roteiro do livro "O Livro das Religiões", Joostein Gaarder. Que é uma leitura bem acessível e resumida, mas nele você pode encontrar uma série de indicações muito boa. Abraço.
Veja o canal Ngalso do lama Michel, tem tudo sobre budismo.
Ótimo trabalho. Posta as referências, ajudaria muito!
Está na descrição.
Maravilhosa explicação! Gratidão!!!
❤
Namastê
Lid😍😍😘😚😙
Muito bom 😊
Bem esclarecido 💡
Grata
Budista da BSGI aqui!!!
Eu sou budismo, amo...♥️🙏
Tá repreendido
@@GabrielMarques-bz8voCrente
Vim por curiosidade, na verdade eu já professo uma fé, em um anime chamado Inuyasha existe um monge criado para ser contraditório atrelado a vida e as paixões, mas que é um personagem que acaba abordando aspectos do budismo. Achei o vídeo interessante. Vou deixar algumas perguntas: Oque o budismo diz a cerca da origem do mundo? O homem sempre foi infinito e imperfeito ou foi criado imperfeito? Oque acontece após alcançar p Nirvana? A vida conforme o budismo é um castigo/teste?.
No Budismo, o universo é visto como cíclico, passando por períodos de formação, estabilidade, decadência e destruição. Esses ciclos não têm um começo absoluto, o que significa que o universo é eterno e sem uma origem específica. Buda não focou em questões metafísicas, como a origem do universo ou da vida, porque acreditava que essas discussões não conduzem à libertação do sofrimento. Em vez disso, ele enfatizou o caminho para a iluminação através do entendimento das Quatro Nobres Verdades e do Nobre Caminho Óctuplo.
Algumas tradições budistas possuem mitos sobre a criação e a estrutura do cosmos, mas esses mitos são vistos como alegorias ou ensinamentos morais, não como verdades literais.
Lembrando que os conceitos budistas de renascimento nada tem a ver com reencarnações como pregado no espiritismo. Os renascimentos são ciclos de estados mentais. Nirvana é a liberdade desses ciclos
faz um sobre confucionismo
Up
Então esta explicado do porque as palavras do Buda se parece com as palavras do Messias, pois afinal buda nunca segui-o o Budismo ele nem era Budista, MAIS ELE SIMPLISMENTE CONHECIA A [[[[[ VERDADE ]]] a partir dai o assunto fica muito misterioso, mais interessante.
Não vejo tanto semelhança não
Algumas ideias são parecidas, mas há muitos conflitos de ideias.
Buda era, sim, Budista. Ele literalmente fundou toda a estrutura da religião.
Paraupeba..rósaŕia ❤di ❤
vídeo interessantíssimo!!!!
Professora Zilmar Faz Sobre Essas Mulheres:#01-Hanni Lévi
#02-Ans Van Dijk
#03-Betje Wery
#04-Lisa Zweerman
#05-Anne Frank
#06-Zlata Filipovic
Abraços & Beijos👄💋💄(17/10/19_||_Quinta-Feira_||_16:35_||_PM_||_Dia Da Estréia Do Filme Malévola 02:Dona Do Mal)
Excelente Danilo!
Ótimo vídeo
Você usou muitos aspectos Hinayana (ou Theravada), como o Arhat (ou Arbat), que é presente tambem no Zen, ou do vegetarianismo sendo obrigatório, o q n ocorre de fato. Não mencionou os Bodisatvas, nem outras deidades como Vidyarajas, mas é um bom vídeo do básico, apesar de pegar muito a parte Theravada do Budismo.
Hinayana é um termo pejorativo.
@@tiagocarioca tava no Segundo Conselho, na época do Imperador Ashoka, porque era como se referiam. Theravada é uma das escolas do Hinayana. O termo não é pejorativo pois se refere ao número pequeno que se separou e da doutrina individual da escola. Sarvastivada é Mahayana, Theravada é Hinayana.
@@raphaelcarvalhobezerra6913 não. Não se usava o terno Hinayana na época do rei Ashoka. Esse termo é pejorativo e foi criado para atacar as escolas que não eram Mahayana. Também é falso que as escolas não-mahayana eram minoritários.
A Sarvastivada também não é originalmente uma escola Mahayana.
@@tiagocarioca Mula Sarvastivada não era, de fato, mas Sarvastivada era. Asanga e Vasubandhu fizeram tratados sobre como o Mahayana era mais eficiente. E sim, o termo Hinayana era usado na época para designar as vertentes ortodoxas, que eram sim originalmente menores.
@@raphaelcarvalhobezerra6913 não. A Sarvastivada não era uma escola Mahayana. Não sei de onde tirou essa informação, mas não é verdadeira. A Sarvastivada já existia muito antes da ascenção do budismo Mahayana. Quando o Mahayana surgiu ele era um movimento interescolas e tinha gente de tudo quanto é escola que aderiu a ele, inclusive da Sarvastivada. Só depois que surgiram as primeiras escolas puramente Mahayanas.
O termo para designar as escolas tradicionais é Budismo Nikaya. O termo Hinayana significa veículo desprezível ou inferior. Ele foi cunhado para atacar as escolas ou pessoas que não quiseram aderir aos ensinamentos Mahayana e é um termo posterior, não existente no budismo antigo. Desde 1950 a Associação Mundial de budistas pede para que o termo pejorativo Hinayana não seja mais utilizado. Mesmo assim, muita gente desavisada continua usando como se ele fosse um termo acadêmico e aceito no mundo budista. Não é.
Também não existe nenhuma relação entre número de adeptos quando se fala em Mahayana e Hinayana. As escolas do budismo Nikaya continuaram sendo dominantes na Índia até a extinção do budismo na Índia. O budismo Mahayana foi mais bem sucedido fora da Índia, principalmente no leste da Ásia.
video maravilhoso! parabens
Muito obrigado!
Vídeo excelente!
Muito obrigado!
Sou cristão ✝️
👏🏻👏🏻
Faz um vídeo referente sobre o espiritismo de Allan Kardec 😇😊
😁
olá, gostei muito do vídeo, parabéns pelo trabalho, muito bem feito ! fiquei com dúvida sobre a palavra CETA usa no início entre 1:17 e 1:18 por favor saberia dizer o significa ? muito obrigado !
A palavra é "asceta", ou "renunciante", que são pessoas que abandonam a vida tradicional (trabalho, casa, família, vida em sociedade, etc) em busca de evolução espiritual. Muitas vezes o ascetismo envolve também a infringência de auto-sofrimento, abrindo mão de satisfazer necessidades pessoais básicas. Sidarta, por exemplo, quando aderiu ao ascetismo praticamente parou de comer.
Amei!
Muito bom, obrigado ;)
Like
para quem nao está conseguindo ver direito a tela riscada feche um pouco os olhos aí voce consegue ver melhor a imagem
Ótimo vídeo!
obrigado
👌
Se Jesus não tivesse ensinado o que ensinou o mundo estaria ainda pior do que e hoje. Jesus não forçou ninguém a ouví-lo. Mas ele avisou que Deus era amor, mas também era justiça. Enquanto o Buda diz: "Cuidado para não sofrer" e todo mundo sofre. Buda impedia o humano de ser humano, Jesus apoiava quem estava sofrendo, não o abandonava.
Buda nunca impediu nada. Ele ensina o caminho para que o ser humano conheça a si mesmo, a própria mente, a origem do sofrimento, para que possa vencer o sofrimento. Buda nunca disse "cuidado para não sofrer", muito pelo contrário, a primeira das Quatro Nobres Verdades diz que o sofrimento existe e é inerente a todos os seres humanos. Shakyamuni deixou um caminho para quem quiser, também, deixar de sofrer. Viveu dos 35 aos 80 anos como um andarilho, acolhendo a todos que buscavam ajuda e deixou ensinamentos que sobrevivem há 2600 anos.
É muito feio comparar uma religião com a outra. Não precisa disso. 😉
Eu acho que se você não for cristão, Jesus Cristo (pelo menos na mitologia) vai abandonar você por toda a eternidade no inferno, mas ele ama todo mundo né?
Qual a animação que aparece no vídeo? É um desenho tipo anime?
A iluminação de Buda
✨✨✨
Quem crer em Jesus Cristo mesmo que morra viverá ,mas essas coisas de Buda ,sei lá disso,o senhor Jesus Cristo até o final
Mano respeita as outras religiões, cara isso aqui não é vídeo de cristianismo
Preguiça...
😴
Tenta trazer um vídeo mostrando a história do catolicismo
valeu pelo video
Monge ou monja, o certo no masculino é G. Excelente este vídeo!
que dor nos olhosssssssss
Muito bom.
Muito obrigado!
Pq 2 primeiros videos estão privados?
No minuto 8:12 a tela dá um mega brilho e doi muito os olhos
6:35 só pra marcar
Muito bom 💝
Gratidão pelas informações
alguém em 2021 ? ಠ︵ಠ
Faz um video detalhado sobre o imperio parlamentar no brasil!
quem veio pela a aula de religião da like😂
Nem sabia que existia essa aula
Nem eu
Tem artistas que são budistas.
Bom vídeo. Mas pelo que eu entendi se alcança o nirvana quando se deixa todos os desejos. Mas buscar o nirvana não é um desejo?
@Monkey D. AMVs 愛 entendi. Obg por responder
Eu não fazia ideia que ele tinha abandonado a esposa e o filho
Após sua iluminação, ele retornou à casa da família e reencontrou todos. Sua esposa, filho e pais se tornaram seus discípulos, inclusive.
Pode ser budista e da quimbanda?
Quibanda??
Depende, quimbanda você ouve ?
@@doncomuna378KKKKKK Muito engraçado
@Mr.S1lvafoi engraçado a piada oh bobāo
@Mr.S1lva Tenquiú
Pois eu só acredito em Deus e pronto 📖
@@AZHÆL_77 eu falei pois a boca e minha 😌😌😌
Ok você tem sua crença mas o Buda não é tão diferente do cristianismo já que ele propõe coisas parecidas e aliás diferente do cristianismo ninguém te obriga a ser buda
@@HEINRICH_MONTEIROO verdade extraterrestre Ninguém é obrigado a ser o Buda mas assim o Buda é ninguém tá para mim porque para mim Deus é o superior ao maior que Deus seu filho seu único filho para salvar o mundo Ingrato 🤗☺😌👏
Fds
@@Suamaetlgd quando você tiver alguma doença você pede para o Buda tá bom ele vai te curar tá bom tu vai ver com o tempo Parque Pede só para ele não pede para outro não 😌🙂😂♥
Obrigada me ajudou para estudar para o teste de filosofia
Algumas correções: Buda não nasceu numa família real. Da mesma forma, o budismo não nasceu do hinduísmo.
Por fim, a palavra Arbat está errada. Acho que você quis dizer arahant, não?
💓🙏☑️👍
Nega que o ser humano tem a alma a rejeitar a existência de um espírito universal
A alma e tão fugaz como tudo ou mais nesse mundo
Como chama essa animação em seu vídeo ?
Qual livro para iniciantes budismo é recomendável?
Dhammapada (palavras do próprio Buddha). Sukha sutta (Buddha falando sobre felicidade).
Annata sutta (Buddha falando sobre não-eu).
Annica sutta (Buddha falando sobre impermanência).
Anubuddha Sutta (Buddha falando sobre "despertar").
Bahiratitadianatta Sutta (Buddha fala sobre abandonar a ideia de identidade).
Kama sutta (Buddha fala das desvantagens do desejo sensual)
Esses são os suttas que eu lembro de côr, todos eles estão acessíveis no site "acesso ao insigth", e são suttas theravādá, nos suttas mahayana, existe um ênfase no "sutra de lótus" e "sutra do coração"
Quanto a livros de autores, existem muitos, pessoalmente recomendo os livros de "Ajahn Brahm", "Ajahn Chah", etc. ( Livros por PDF: também acessíveis no site "acesso ao insigth)
Infelizmente meu comentário foi apagado, por isso eu não pude colocar links
"guia do estilo de vida do Bodhisattva"
Q desenho é esse ?
queria que explicasse como e pq o budismo, o chegou no ocidente
Não é RELIGIÃO é DOUTRINA!
Ola 😸
Não sei se vc falou isso no video mas por que eles tem que ficar careca?
Tudo bem Juan? O ato de raspar a cabeça é um ato que significa a mudança de vida, significa a renúncia de fazer parte de um ciclo social em favor de seguir o Dharma. Na Índia antiga o cabelo representava a casta de pessoa. O próprio Sidarta (aqui me refiro ao nome pessoal de Buda porque essa passagem acontece quantos de ele acontecer o despertar) quando saiu do Castelo raspou seu cabelo, como um ato de renúncia de sua casta social
@@pedrohenriquealves6093 consegui compreender agora. Muito obrigado, me ajudou muito.
@@5ksubscriberchallengewitho808 Capaz, qualquer outra dúvida só falar. Um abraço
@@pedrohenriquealves6093 Vc e budista
Qual o nome da animação???
JESUS É O Caminho, A Verdade E A Vida.
@Boots D. Puss 愛 eu ja te vi em algum lugar.
@@PussDBoots E aí mano
Só na sua cabeça
Tá Idai? Citar uma passagem da bíblia não torna a bíblia verdadeira, que tal demonstrar evidências no mundo real?
*UMA BREVE HISTÓRIA DO ISLÃ*
1️⃣ O PROFETA DO ISLÃ
A vida pregressa do Profeta antes de sua missão profética e um vislumbre de sua missão em Meca.
Em torno do ano 570 a criança que seria chamada de Muhammad e que se tornaria o Profeta de uma das maiores religiões mundiais, o Islã, nasceu de uma família que pertencia ao clã dos Coraixitas, uma tribo governante de Meca, uma cidade na região do Hijaz no noroeste da Arábia. Originalmente o local da Caaba, um templo de origens antigas, Meca tinha, com o declínio do sul da Arábia, se tornado um centro importante de negócios do século seis com poderes como os sassânidas, os bizantinos e os etíopes. Como resultado a cidade foi dominada por famílias de comerciantes poderosos, entre os quais os homens dos Coraixitas se sobressaíam.
O pai de Muhammad, “Abd Allah ibn” Abd al-Muttalib, morreu antes de o menino nascer; sua mãe, Aminah, morreu quando ele tinha seis anos. O órfão foi então colocado aos cuidados de seu avô, o chefe do clã dos Hashimitas. Após a morte de seu avô, Muhammad foi criado por seu tio, Abu Talib. Como era de costume, o menino Muhammad foi enviado para viver por um ano ou dois com uma família beduína. Esse costume, seguido até recentemente por famílias nobres de Meca, Medina, Taif e outras cidades do Hijaz, teve implicações importantes para Muhammad. Além de suportar as dificuldades da vida no deserto, ele adquiriu um gosto pela linguagem rica tão amada pelos árabes, sendo o discurso a arte da qual mais se orgulhavam, e também aprendeu a paciência e indulgência dos pastores, cuja vida de solidão inicialmente compartilhou, e então passou a compreender e apreciar.
Por volta do ano 590, Muhammad, então na casa dos vinte anos, passou a prestar serviços a uma comerciante viúva chamada Khadija como seu agente comercial, envolvido ativamente com caravanas de comércio para o norte. Algum tempo depois ele se casou com ela e teve dois filhos, dos quais nenhum sobreviveu, e quatro filhas.
Quando estava na casa dos quarenta anos ele começou a se afastar para meditar em uma caverna no Monte Hira, fora de Meca, onde os primeiros grandes eventos do Islã ocorreram. Um dia, enquanto estava sentado na caverna, ouviu uma voz, posteriormente identificada como a do anjo Gabriel, que lhe ordenou:
“Recite: Em nome do teu Senhor que te criou, criou o homem de um coágulo de sangue.” (Alcorão 96:1-2)
Por três vezes Muhammad alegou sua incapacidade para fazê-lo, mas cada vez a ordem se repetiu. Finalmente Muhammad recitou as palavras que são agora os primeiros cinco versículos do capítulo 96 do Alcorão - palavras que proclamam Deus como o Criador do homem e Fonte de todo o conhecimento.
Inicialmente Muhammad divulgou sua experiência apenas para sua esposa e seu círculo imediato. Mas, à medida que mais revelações o exortavam a proclamar a unicidade de Deus universalmente, seus seguidores cresceram, primeiro entre os pobres e os escravos, mas depois, também entre os homens mais proeminentes de Meca. As revelações que recebeu na época e aquelas que recebeu depois estão todas incorporadas no Alcorão, a Escritura do Islã.
Nem todos aceitaram a mensagem de Deus transmitida através de Muhammad. Até em seu próprio clã havia aqueles que rejeitavam seus ensinamentos e muitos comerciantes se opuseram ativamente à mensagem. A oposição, entretanto, serviu meramente para aguçar o sentido de missão de Muhammad, e seu entendimento de como exatamente o Islã diferia do paganismo. A crença na Unicidade de Deus era suprema no Islã; a partir disso tudo o mais deriva. Os versículos do Alcorão enfatizam a unicidade de Deus, alertam àqueles que a negam da punição iminente, e proclamam Sua compaixão irrestrita com aqueles que se submetem à Sua vontade. Afirmam que o Último Julgamento, quando Deus, o Juiz, colocará na balança a fé e as obras de cada homem, recompensando o crente e punindo o transgressor. Como o Alcorão rejeitava o politeísmo e enfatizava a responsabilidade moral do homem, em imagens poderosas, ele apresentava um grave desafio para os habitantes mundanos de Meca.
2️⃣ A HÉGIRA
A Hégira, ou migração, dos muçulmanos para Medina, e destaques dos desafios dos primeiros dias da residência do Profeta lá.
Depois de Muhammad ter pregado publicamente por mais de uma década, a oposição a ele alcançou um nível tão alto que, temeroso pela segurança de seus adeptos, enviou-os para a Etiópia. Lá, o governante cristão lhes ofereceu proteção, memória que tem sido apreciada pelos muçulmanos desde então. Mas em Meca a perseguição piorou. Os seguidores de Muhammad eram assediados, abusados e até torturados. Por fim, setenta dos seguidores de Muhammad partiram, obedecendo a suas ordens, para a cidade de Yathrib, ao norte, na esperança de estabelecerem uma nova etapa do movimento islâmico. A cidade foi posteriormente chamada de Medina (“A Cidade”). Mais tarde, no início do outono de 622, ele, com seu amigo mais próximo, Abu Bakr al-Siddiq, partiu para se unir aos emigrantes. Esse evento coincidiu com o plano dos líderes de Meca para matá-lo.
Em Meca os conspiradores chegaram à casa de Muhammad e descobriram que seu primo, Ali, havia tomado seu lugar na cama. Enraivecidos, os mecanos colocaram um preço na cabeça de Muhammad e partiram em sua perseguição. Muhammad e Abu Bakr, entretanto, tinham se refugiado em uma caverna, onde se esconderam de seus perseguidores. Pela proteção de Deus, os mecanos passaram pela caverna sem notá-la e Muhammad e Abu Bakr seguiram para Medina. Lá foram recebidos com alegria por uma multidão de medinenses, e também de mecanos que tinham ido na frente para preparar o caminho.
Essa foi a Hijrah - em português, Hégira - que é geralmente traduzida, de forma equivocada, como “Revoada” - a partir da qual a era muçulmana é datada. De fato a Hijrah não foi uma revoada, mas uma migração cuidadosamente planejada que marca não somente uma interrupção na história - começo da era islâmica, mas também para Muhammad e os muçulmanos, um novo estilo de vida. Daqui em diante o princípio organizacional da comunidade não era o de mero laço de sangue, mas a irmandade maior de todos os muçulmanos. Os homens que acompanharam Muhammad na Hijrah foram chamados de Muhajirun - “aqueles que fizeram a Hijrah” ou os “Emigrantes” - enquanto que aqueles em Medina que se tornaram muçulmanos foram chamados de Ansar, ou “Ajudantes.”
Muhammad estava bem informado sobre a situação em Medina. Antes da Hijrah vários de seus habitantes vieram a Meca para oferecer a peregrinação anual, e como o Profeta costumava aproveitar essa oportunidade para chamar para o Islã os peregrinos visitantes, o grupo que veio de Medina ouviu seu chamado e aceitou o Islã. Também convidaram Muhammad a se estabelecer em Medina. Depois da Hijrah as qualidades excepcionais de Muhammad impressionaram tanto os habitantes de Medina que as tribos rivais e seus aliados se uniram quando, em 15 de março de 624, Muhammad e seus apoiadores se movimentaram contra os pagãos de Meca.
A primeira batalha, que ocorreu próximo de Badr, agora uma pequena cidade ao sul de Medina, teve vários efeitos importantes. Em primeiro lugar, as forças muçulmanas, excedidas em número em três vezes, expulsaram os mecanos. Segundo, a disciplina exibida pelos muçulmanos colocou os mecanos a par, talvez pela primeira vez, das habilidades do homem que tinham expulsado de sua cidade. Terceiro, uma das tribos aliadas que tinha prometido apoio aos muçulmanos na Batalha de Badr, mas que então se mostrou indiferente quando a batalha começou, foi expulsa de Medina um mês após a batalha. Aqueles que alegaram ser aliados dos muçulmanos, mas tacitamente se opunham a eles, foram então advertidos: fazer parte da comunidade impunha a obrigação de apoio total.
Um ano depois os mecanos revidaram. Reuniram um exército de três mil homens e encontraram os muçulmanos em Uhud, um monte fora de Medina. Depois dos sucessos iniciais, os muçulmanos foram repelidos e o próprio Profeta foi ferido. Como os muçulmanos não tinham sido completamente derrotados, os mecanos, com um exército de dez mil homens, atacaram Medina novamente dois anos depois, mas com resultados muito diferentes. Na Batalha das Trincheiras, também conhecida como a Batalha dos Confederados, os muçulmanos conquistaram uma vitória importante ao introduzirem uma nova forma de defesa. No lado de Medina a partir do qual o ataque era esperado, cavaram uma trincheira muito profunda para a cavalaria mecana transpor sem se expor aos arqueiros postados atrás das fortificações. Depois de um cerco inconclusivo os mecanos foram forçados a se retirarem. A partir daí Medina ficou inteiramente nas mãos dos muçulmanos.
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3️⃣ A CONQUISTA DE MECA
A última parte da residência do Profeta em Medina, do Tratado de Hudaybiyyah, a Conquista de Meca, até sua morte.
A Constituição de Medina - sob a qual os clãs que aceitaram Muhammad como o Profeta de Deus formaram uma aliança, ou federação - data desse período. Mostrou que a consciência política da comunidade muçulmana tinha alcançado um ponto importante; seus membros se definiram como uma comunidade separada de todas as outras. A Constituição também definiu o papel de não-muçulmanos na comunidade. Os judeus, por exemplo, eram parte da comunidade; eram dhimmis, povo protegido, enquanto obedecessem a suas leis. Isso estabeleceu um precedente para o tratamento de povos dominados durante as conquistas posteriores. Cristãos e judeus, a partir do pagamento de uma taxa nominal, tinham direito à liberdade religiosa e, embora mantendo sua condição de não-muçulmanos, eram membros associados do estado muçulmano. Essa posição não se aplicava aos politeístas, que não podiam ser tolerados dentro de uma comunidade que adorava o Deus Único.
Ibn Ishaq, um dos primeiros biógrafos do Profeta, diz que foi por volta desse período que Muhammad enviou cartas aos governantes da terra - o rei da Pérsia, o Imperador de Bizâncio, o Négus da Abissínia, e o governador do Egito entre outros - convidando-os a se submeterem ao Islã. Nada ilustra melhor a confiança da pequena comunidade, apesar de seu poder militar, a despeito da batalha da Trincheira, continuar insignificante. Mas sua confiança não inapropriada. Muhammad construiu de forma tão efetiva uma série de alianças entre as tribos que, em 628, ele e quinze mil seguidores foram capazes de exigir acesso à Caaba. Isso foi um marco na história dos muçulmanos. Apenas pouco tempo antes Muhammad tinha deixado a cidade de seu nascimento para estabelecer um estado islâmico em Medina. Agora estava sendo tratado por seus antigos inimigos como um líder em pleno direito. Um ano depois, em 629, ele reentrou e, de fato, conquistou Meca, sem derramamento de sangue e em um espírito de tolerância, que estabeleceu um ideal para conquistas futuras. Ele também destruiu os ídolos na Caaba, para por um fim às práticas pagãs. Na mesma época, Amr ibn al-’As, o futuro conquistador do Egito, e Khalid ibn al-Walid, a futura “Espada de Deus,” aceitaram o Islã e prestaram aliança a Muhammad. Suas conversões foram especialmente notáveis porque esses homens estavam entre os maiores oponentes de Muhammad pouquíssimo tempo antes.
Em um sentido o retorno de Muhammad à Meca foi o clímax de sua missão. Em 632, apenas três anos depois, repentinamente ficou doente e em 8 de junho daquele ano, na presença de sua terceira esposa Aisha, o Mensageiro de Deus “morreu com o calor da lua.”
A morte de Muhammad foi uma perda profunda. Para seus seguidores esse homem simples de Meca era muito mais do que um amigo querido, muito mais do que um administrador talentoso, muito mais do que um líder reverenciado que havia forjado um novo estado a partir de bandos de tribos rivais. Muhammad também era o exemplo dos ensinamentos que tinha trazido de Deus: os ensinamentos do Alcorão, que, por séculos, guiaram o pensamento e ação, a fé e conduta, de inumeráveis homens e mulheres, e que introduziram uma era inconfundível na história da humanidade. Sua morte, entretanto, teve pouco efeito na sociedade dinâmica que criou na Arábia, e nenhum efeito em sua missão central: transmitir o Alcorão para o mundo. Como disse Abu Bakr: “A quem adorava Muhammad, deixe-o saber que Muhammad está morto, mas a quem adorava a Deus, deixe-o saber que Deus vive e não morre.”
4️⃣ O CALIFADO DE ABU BAKR E UMAR
O Califado, ou sucessão, de Abu Bakr e Umar, dois dos mais proeminentes dos companheiros do Profeta, a propagação do Islã e a política externa islâmica em relação aos habitantes das terras conquistadas.
Com a morte de Muhammad, a comunidade muçulmana se viu diante do problema da sucessão. Quem seria seu líder? Havia quatro pessoas obviamente marcantes para a liderança: Abu Bakr al-Siddiq, que não apenas tinha acompanhado Muhammad à Medina dez anos antes, mas também sido apontado para tomar o lugar do Profeta como líder das orações públicas durante a última doença de Muhammad; Umar ibn al-Khattab, um companheiro confiável e capaz do Profeta; Uthman ibn ‘Affan, um respeitado convertido do início do Islã, e Ali ibn Abi Talib, primo e genro de Muhammad. Sua virtude e habilidade para governar as questões da nação islâmica eram uniformemente excelentes. Em um encontro ocorrido para decidir a nova liderança, Umar pegou a mão de Abu Bakr e deu sua aliança a ele, o sinal tradicional de reconhecimento de um novo líder. Até o anoitecer todos concordaram e Abu Bakr foi reconhecido como o califa de Muhammad. Califa é uma palavra que significa “sucessor”, mas também sugere qual seria seu papel histórico: governar de acordo com o Alcorão e a prática do Profeta.
O califado de Abu Bakr foi curto, mas importante. Um líder exemplar viveu de maneira simples, cumprindo assiduamente suas obrigações religiosas, e era acessível e solidário com seu povo. Mas também se manteve firme quando algumas tribos, que tinham aceitado o Islã apenas nominalmente, renunciaram a ele após a morte do Profeta. No que foi uma realização de maior significância, Abu Bakr os disciplinou rapidamente. Posteriormente consolidou o apoio das tribos dentro da Península Arábica e subsequentemente canalizou suas energias contra os poderosos impérios do Oriente: os sassânidas na Pérsia e os bizantinos na Síria, Palestina e Egito. Em resumo, demonstrou a viabilidade do estado muçulmano.
O segundo califa, Umar - nomeado por Abu Bakr - continuou a demonstrar essa viabilidade. Adotando o título de Amir al-Muminin, ou Comandante dos Crentes, Umar estendeu o governo temporal do Islã até a Síria, Egito, Iraque e Pérsia no que, do ponto de vista puramente militar, foram vitórias surpreendentes. Dentro de quatro anos após a morte do Profeta o estado muçulmano tinha se estendido sobre toda a Síria e, em uma famosa batalha durante uma tempestade de areia próxima ao rio Yarmuk, enfraqueceu o poder dos bizantinos - cujo governante, Heráclito, havia recusado pouco tempo antes o chamado para aceitar o Islã.
Ainda mais surpreendente, o estado muçulmano administrou os territórios conquistados com uma tolerância quase desconhecida naquela época. Em Damasco, por exemplo, o líder muçulmano, Khalid ibn al-Walid, assinou um tratado que diz o seguinte:
Isso é o que Khalid ibn al-Walid concede aos habitantes de Damasco se adentrar a cidade: promete dar-lhes a segurança de suas vidas, propriedades e igrejas. Sua cidade não será demolida, nem qualquer muçulmano se aquartelará em suas casas. Damos a eles o pacto de Deus e a proteção de Seu Profeta, dos califas e dos crentes. Enquanto pagarem o tributo, nada exceto o bem recairá sobre eles.
Essa tolerância era típica do Islã. Um ano depois de Yarmuk, Umar, no campo militar de al-Jabiyah nas Colinas de Golã, recebeu a palavra de que os bizantinos estavam prontos a entregar Jerusalém. Consequentemente, ele cavalgou até lá para aceitar a rendição em pessoa. De acordo com um relato, ele entrou na cidade sozinho e vestido em um manto simples, surpreendendo a massa acostumada às vestimentas suntuosas e cerimoniais da corte dos bizantinos e persas. Surpreendeu-os ainda mais quando acalmou seus temores ao negociar um tratado generoso no qual lhes disse: “Em nome de Deus... vocês têm total segurança para suas igrejas, que não devem ser ocupadas ou destruídas pelos muçulmanos.”
Essa política se provou bem sucedida em todos os lugares. Na Síria, por exemplo, muitos cristãos que tinham se envolvido em ásperas disputas teológicas com as autoridades bizantinas - e perseguidos por elas - deram as boas vindas à chegada do Islã como um fim à tirania. E no Egito, que Amr ibn al-As tomou dos bizantinos após uma ousada marcha através da Península do Sinai, os cristãos coptas não somente deram as boas vindas aos árabes, mas os ajudaram de forma entusiástica.
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Esse padrão foi repetido em todo o Império Bizantino. O conflito entre gregos ortodoxos, monofisitas sírios, coptas e cristãos nestorianos contribuíram para o fracasso dos bizantinos - sempre considerados como intrusos - em desenvolverem apoio popular, enquanto que a tolerância que os muçulmanos demonstraram em relação aos cristãos e judeus removeu a causa primária para opô-los.
Umar também adotou essa atitude em questões administrativas. Embora tenha nomeado governadores muçulmanos para as novas províncias, as administrações bizantinas e persas existentes foram mantidas sempre que possível. Por cinquenta anos, de fato, o grego permaneceu o idioma de chancelaria da Síria, Egito e Palestina, enquanto que o Pahlavi, o idioma de chancelaria dos sassânidas, continuou a ser usado na Mesopotâmia e Pérsia.
Umar, que serviu como califa por dez anos, terminou seu governo com uma vitória significativa sobre o Império Persa. A luta com o reino sassânida começou em 686 em al-Qadisiyah, próximo de Ctesifonte no Iraque, onde a cavalaria muçulmana tinha lidado de forma bem sucedida com os elefantes usados pelos persas como um tipo de tanques primitivos. Agora com a Batalha de Nihavand, chamada de a “Conquista das Conquistas”, Umar selou o destino da Pérsia; dali em diante se tornou uma das províncias mais importantes no Império Islâmico.
Seu califado foi um ponto alto no início da história islâmica. Foi famoso por sua justiça, ideais sociais, administração e arte de governar. Suas inovações deixaram uma marca permanente sobre o bem-estar social, tributos, e a estrutura financeira e administrativa do império em desenvolvimento.
5️⃣ O CALIFADO DE UTHMAN IBN AFFAN
A eleição, governo e caráter do terceiro califa do Islã.
Eleição de Uthman
Umar ibn Al-Khattab, o segundo califa do Islã, foi esfaqueado por um servo persa, Abu Lu’lu’ah, um mágico persa, enquanto liderava a oração de Fajr. Enquanto Umar estava deitado em seu leito de morto, as pessoas à sua volta pediram que apontasse seu sucessor. Umar nomeou um comitê de seis pessoas para escolherem o próximo califa entre eles.
Esse comitê consistia de Ali ibn Abi Talib, Uthman ibn Affan, Abdur-Rahman ibn Awf, Sad ibn Abi Waqqas, Az-Zubayr ibn Al-Awam, e Talhah ibn Ubayd Allah, que estavam entre os eminentes Companheiros do Profeta, que Deus envie Seus louvores sobre ele, e tinham recebido durante suas vidas as boas novas do Paraíso.
As instruções de Umar eram que o Comitê de Eleição escolhesse o sucessor dentro de três dias, e que ele assumisse o posto no quarto dia. Como dois dias se passaram sem uma decisão, os membros ficaram ansiosos já que o tempo estava passando rápido e não havia uma solução à vista para o problema. Abdur-Rahman ibn Awf ofereceu abrir mão de sua reivindicação se os outros concordassem em aceitar sua decisão. Todos concordaram em deixar que Abdur-Rahman escolhesse o novo califa. Ele entrevistou cada nomeado e saiu por Medina perguntando às pessoas sua escolha. Finalmente selecionou Uthman como o novo califa, já que a maioria das pessoas o escolheu.
Sua Vida como um Califa
Uthman viveu uma vida simples mesmo após se tornar um líder do estado islâmico. Teria sido mais fácil para um homem de negócios bem sucedido como ele levar uma vida luxuosa, mas ele nunca teve esse objetivo nesse mundo. Seu único objetivo era provar o prazer da vida futura, já que sabia que este mundo é um teste e temporário. A generosidade de Uthman continuou após se tornar califa.
Os califas eram pagos por seus serviços do tesouro, mas Uthman nunca recebeu qualquer salário por seu serviço ao Islã. Não apenas isso, mas também desenvolveu um costume de libertar escravos toda sexta-feira, cuidar de viúvas e órfãos, e fazer caridade ilimitada. Sua paciência e tolerância estavam entre as características que fizeram dele um líder bem-sucedido.
Uthman teve muitas realizações durante seu reinado. Levou adiante a pacificação da Pérsia, continuou a defender o estado muçulmano contra os bizantinos, acrescentando o que hoje é a Líbia ao império, e conquistou a maior parte da Armênia. Uthman também, através de seu primo Mu'awiyah ibn Abi Sufyan, o governador da Síria, estabeleceu uma marinha árabe que lutou uma série de importantes confrontos com os bizantinos.
Da maior importância para o Islã, entretanto, foi a compilação de Uthman do texto do Alcorão como revelado ao Profeta. Ao perceber que a mensagem original de Deus poderia ser inadvertidamente distorcida por variantes textuais, ele nomeou um comitê para coletar os versículos canônicos e destruir as edições variantes. O resultado foi o texto que é aceito até o dia de hoje em todo o mundo muçulmano.
Oposição e o Fim
Durante seu califado Uthman enfrentou muita hostilidade de muçulmanos novos e nominais nas novas terras islâmicas, que começaram a acusá-lo de não seguir o exemplo do Profeta e dos califas que o precederam em questões relacionadas ao governo. Entretanto, os Companheiros do Profeta sempre o defenderam. Essas acusações nunca o modificaram. Permaneceu decidido a ser um governante misericordioso. Mesmo durante a época em que seus inimigos o atacaram, ele não usou os fundos do tesouro para proteger sua casa ou a si próprio. Como imaginado pelo Profeta Muhammad, os inimigos de Uthman dificultaram seu governo ao se oporem a ele e fazerem acusações de forma constante e incansável. Seus oponentes finalmente conspiraram contra ele, cercaram sua casa e encorajaram as pessoas a matá-lo.
Muitos de seus conselheiros pediram a ele para parar o ataque, mas ele não o fez, até que foi morto enquanto recitava o Alcorão exatamente como o Profeta havia predito. Uthman morreu como um mártir.
Anas ibn Malik narrou o seguinte:
“O Profeta uma vez escalou a montanha de Uhud com Abu Bakr, Umar e Uthman. A montanha estremeceu com eles. O Profeta disse (à montanha): ‘Fique firme, Ó Uhud! Porque sobre você existe um Profeta, alguém confiável que me apoiou desde o início e dois mártires.’” (Saheeh al-Bukhari)
www.islamreligion.com/pt/articles/317/viewall/uma-breve-historia-do-isla-parte-1-de-5/
Vou esperar sair o filme
Oalaalalalalal
Por que tantos vídeos foram privados?
Alguns são pelo áudio e edição tosca. Outros são por causa dos direitos autorais. Mas alguns já relançamos.