" O passado é sempre uma interpretação do presente, pode ser sempre transformado, pode ser sempre reinterpretado. " Isso permite mostrar o outro lado da história, a outra visão. Obrigada, gostei muito do vídeo. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Um exemplo prático disso são os heróis eternizados em estátuas e edifícios ontem, sendo hoje vistos como pessoas imprestaveis - sempre com disputas políticas e de narrativas, claro!
Hoje, com o advento das redes digitais vemos a reinterpretação do passado por grupos que negam o holocausto ou a barbárie da ditadura militar. Muitas vezes as narrativas do passado dependem dos desejos dos grupos que estão narrando. Independente de qualquer ideologia. Precisamos aperfeiçoar nossa narrativa a cada dia de algum modo que permita a construção de consensos e que não fomente a divisão das sociedades.
Como o passado é a interpretação do presente a história tem um caráter ambíguo, útil apenas como uma ferramenta de poder, não nos permitindo utilizá-la para a compreensão do presente e previsões, é isso?
Não confunda o Borba Gato (kitsch) com o Vitor Brecheret (obra de arte). No meu último livro ("Contra o Identitarismo Neoliberal", pela Editora Contracorrente) eu estudo o "Monumento às Bandeiras" e coloco outras questões em termos da poíesis crítica. Dizer simplesmente que é a versão da classe dominante é ignorar toda a catarse presente na obra. Aliás, ao contrário do Benjamin, a obra de arte tem poíesis e práxis - algo que ele ignora com a tal aura dele.
Não sou muito fã dessa abordagem melancólica. Ao invés de se lamentar pela opressão dos vencedores, melhor resgatar a força dos derrotados. Walter Benjamin não faz isso, apenas se ressente, prega culpa e melancolia pra todo mundo, acho que ele tava reagindo à boçalidade dos nazistas alemães.
Eduarda, vejo que a iluminação do video deve ser para fixar nossa atenção na fala e não no colorido do cenário. Sobre a explicação, creio que por vezes entender algo depende também de nós e não da carisma de quem faz exposição, óbvio que isso pode ajudar, mas não determina. Ou seja, tem ocasiões que - talvez - estejamos precisando de mais familiarização/conhecimento da leitura de um dado assunto para entendê-la em sua complexidade. Aliás, o objetivo destes videos me parece ser justamente essa a que você chegou: despertar interesse e que as pessoas busquem saber mais sobre as discussões.
@@criscastro6254 meu comentário foi uma piada a um outro comentário feito, mas q pelo q vejo foi apagado. Ou seja: não tem relação direta ao vídeo, mas ao tal comentário excluído.
" O passado é sempre uma interpretação do presente, pode ser sempre transformado, pode ser sempre reinterpretado. " Isso permite mostrar o outro lado da história, a outra visão. Obrigada, gostei muito do vídeo. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Um exemplo prático disso são os heróis eternizados em estátuas e edifícios ontem, sendo hoje vistos como pessoas imprestaveis - sempre com disputas políticas e de narrativas, claro!
Excelente
Gente que maravilha de explicação
Gostei muito!!!
Walter Benjamin é demais, ótimo vídeo!
Excelente!
Muito bom! Obrigada
Nossa! Que explicação fantástica!
Perfeito 👏
Adorei a aula , foi super exclarecedora muito boa
Grande pensador!
Estudei Walter Benjamin para o mestrado em filosofia, sob o conceito de obra de arte. Boa lembrança a sugestão desse vídeo.
Muito obrigada!!
Execelente síntese.
Direto ao ponto, parabéns!
Mais vídeos seus!!!
A cada vídeo me identifico mais com essa casa
Boa a todos
Muito bom! ❤️
Ótimo vídeo
Incrível!
Hoje, com o advento das redes digitais vemos a reinterpretação do passado por grupos que negam o holocausto ou a barbárie da ditadura militar.
Muitas vezes as narrativas do passado dependem dos desejos dos grupos que estão narrando. Independente de qualquer ideologia.
Precisamos aperfeiçoar nossa narrativa a cada dia de algum modo que permita a construção de consensos e que não fomente a divisão das sociedades.
Amei ...
Como o passado é a interpretação do presente a história tem um caráter ambíguo, útil apenas como uma ferramenta de poder, não nos permitindo utilizá-la para a compreensão do presente e previsões, é isso?
Cara, espero ler algo desse grande teórico
Não confunda o Borba Gato (kitsch) com o Vitor Brecheret (obra de arte). No meu último livro ("Contra o Identitarismo Neoliberal", pela Editora Contracorrente) eu estudo o "Monumento às Bandeiras" e coloco outras questões em termos da poíesis crítica. Dizer simplesmente que é a versão da classe dominante é ignorar toda a catarse presente na obra. Aliás, ao contrário do Benjamin, a obra de arte tem poíesis e práxis - algo que ele ignora com a tal aura dele.
👏👏👏
Os profetas, de Aleijadinho, também seriam um monumento à baebárie? Ou seria uma exceção a essa regra?
E uma estátua de Marx e Lênin? Kkkkkkk
Não sou muito fã dessa abordagem melancólica. Ao invés de se lamentar pela opressão dos vencedores, melhor resgatar a força dos derrotados. Walter Benjamin não faz isso, apenas se ressente, prega culpa e melancolia pra todo mundo, acho que ele tava reagindo à boçalidade dos nazistas alemães.
"Narrar a história contrapelo"
Contrapelo ?
Meu Jezuis que é isso ?
Pretexto teórico para revisionismo histórico e desonestidade intelectual.
Moço sem carisma, explicação chata e pq o vídeo é em preto em branco¿
Entendi quase nada, mas descobri um tema interessante
Vlw
@@mrb5103 ou seja, gosto é q nem kuul ^^
Eduarda, vejo que a iluminação do video deve ser para fixar nossa atenção na fala e não no colorido do cenário.
Sobre a explicação, creio que por vezes entender algo depende também de nós e não da carisma de quem faz exposição, óbvio que isso pode ajudar, mas não determina.
Ou seja, tem ocasiões que - talvez - estejamos precisando de mais familiarização/conhecimento da leitura de um dado assunto para entendê-la em sua complexidade.
Aliás, o objetivo destes videos me parece ser justamente essa a que você chegou: despertar interesse e que as pessoas busquem saber mais sobre as discussões.
@@MarciliaFreitas gosto é subjetivo, mas a crítica é elaboração, viu. Tem que ter critério objetivo pra fazer uma crítica minimamente qualificada.
@@criscastro6254 meu comentário foi uma piada a um outro comentário feito, mas q pelo q vejo foi apagado. Ou seja: não tem relação direta ao vídeo, mas ao tal comentário excluído.
@@paulopnr83 sim, mas se a pessoa não ter o mínimo de ânimo para me ensinar eu não vou ter o mínimo de ânimo para aprender
Muito bom.
Muito bom!