O canal VSauce dedicou um episódio da série Mind Field a esse assunto, chamado "Freedom of Choice". Eles fizeram testes e citaram estudos que apontaram justamente o lado negativo de ter excesso de escolhas. Tanto o episódio quanto a série em si são excelentes. E como foi citado no vídeo, se familiarizar com esse paradoxo da mente humana pode ser bem libertador. Eu passei a compartimentalizar as coisas de maneira a ter menos opções possíveis, por exemplo, ao invés de ficar em dúvida entre restaurantes, me comprometo de na próxima vez comer no que eu deixei de lado. Ou quando eu pego um jogo eu só jogo ele até terminar. A vida flui muito melhor quando você evita ter que fazer escolhas.
Eu e minha mãe já fomos o tipo de pessoa que gastavamos sem necessidade. Hoje eu mudei completamente, só compro o que realmente preciso, e no caso de roupas só compro usadas em brechós... O meu maior problema é o gasto com comida, eu não posso ver algo que quero comer. A minha sorte e que sou vegetariana, aí não tem tanta opção aqui KKK Mas nós só fomos mudar nosso jeito depois de muita necessidades, depois que tivemos que ganhar comida dos outros. Se não fosse isso, nós até hoje não daríamos valor às coisas. Eu simplesmente amei esse vídeo, se juntem mais vezes, por favor, consegui tirar muito conhecimento dele.
É por isso que eu adoro quando restaurante tem "barato do dia". Eu só compro o que estiver mais barato naquele dia e além de não ter que escolher ainda tenho aquela sensação boa de comprar na promoção.
Engraçado é que graças a estes vídeos, eu me sinto tão chegada de vocês, que quando fui pro FIQ, cumprimentei o ruas como se fosse um primo, sendo que era a primeira vez que o vi... depois que pensei nisso kkkk
Adorei o papo! O marketing servir para tentar amenizar a falta que o paradoxo da escolha te gera, então vc não compra o hambúrguer vc compra a alegria do palhaço.
Interessantíssima esta discussão. ISSO DAVA UMA TESE DE DOUTORAMENTO! Baseada em estudos psicológicos ou sociais! Que tema urgente! Sério! Podiam aprofundar nele com bases científicas em vídeo! Fica a dica!!!!
Meus pais nasceram e foram criados em sítio, havia pouco opção, era uma calça para a vida, comida era arroz feijão e frango com alguma verdura, se mudaram para cidade tiveram filhos, conheceram shopping, delivery, smartphone. Hoje aposentados voltaram para o sítio vivem com as mesmas escolhas que tinham na juventude, e são super felizes, inclusive mais saudáveis. Acho ruim não a existência de várias opções, mas sim o pq elas existem.
A explanação do paradoxo da escolha é interessante e é objeto de estudo constante da Economia Comportamental. Mas devo apontar que não é algo "inerente" ao capitalismo como apresentado, mas uma consequência do mundo pós-moderno. Basta lembrar que no Capitalismo Fordista você tinha a opção de comprar somente o Ford T. A diversificação é algo mais comum no pós-guerra.
Faço psicologia e nossa quando meu professor me explicou isso eu fiquei chocado e nunca mais vi da mesma forma a variedade da netflix ou da amazon por exemplo, na hora de comprar um livro. Tem uma pesquisa sobre funcionários que ganhavam uma viagem das empresas, em uma era apenas Paris, na outra elas tinham a opção de escolher entre Paris ou Londres, no final da viagem as pessoas do grupo B avaliaram menos positivamente a viagem do que o grupo A. Muito reflexivo esse paradoxo.
Ótimo vídeo galera, tava fazendo falta os três juntos. Concordo com muitos pontos levantados, felizmente essas aflições não me afetam. Ainda assim prefiro ter escolha do que alguém o fazendo por mim.
Eu acho que faz parte da vida lidar com frustrações, não entendo o problema que as pessoas tem em se arrepender de uma escolha X. Errar é a melhor forma de se aprender não é? Mais liberdade exige mais responsabilidade, principalmente sobre as consequências das escolhas
Como disseram quem faz malabares nem sempre e morador, tenho MUITOS amigos que viajam o Brasil fazendo malabares e vendendo arte nos semáforos. Eu mesma já quis fazer isso, mas como faço faculdade não posso largar por uma aventura.
Meu, eu sou um abençoado. Pois sou o oposto disso que é retratado, fico sempre feliz em ter várias opções de escolhas e quase sempre acho que a que fiz é a melhor (mesmo que não seja).
eu tbm sou mais ou menos assim, se me é dado poucas opções eu sempre fico com impressão de que comprei coisa super faturada. Por exemplo no ramo de hardware pra pc, q só temos 3 fabricantes de processadores.
Gosto muito de vocês kkkkk, pra mim vocês são uns dos caras mais gente boa do youtube, e uns dos que eu mais me identifico também. Desejo tudo de bom. x)
Pirula, é muito lindo ver vc fazendo uma piada e imediatamente em seguida se preocupar se ela foi politicamente incorreta! Eu gostaria de viver num mundo com mais pessoas como vc. Aliás, como vcs três!
Esse lance sobre o paradoxo da escolha e o exemplo da calça foi um video do TED Talks. VI esse video lá e é bem interessante! E o cara resolveu estudar isso justamento quando foi comprar uma calça nova na LEVI´s.
eu prefiro ter ansiedade por nao saber oq escolher entre muitas opções do q ser OBRIGADO a usar algo q n quero com certeza ter tanta escolha nos da ansiedade, mas a premissa sobre liberdade é verdadeira, e eu amo liberdade
Skinner escreveu uma obra fantástica, amparada no conhecimento científico da psicologia, chamada "O Mito da Liberdade" (ou "Para Além da Liberdade e da Dignidade", dependendo da tradução), sobre a fantasia/mito/ideologia da liberdade irrestrita. Para ele, o sentimento ou a ideia de que a pessoa tem infinitas possibilidades de escolha é muito mais significativo do que de fato ter infinitas alternativas. A conformação sociocultural e econômica atual, de fato, "vende" a ideia da liberdade irrestrita, porém de fato ninguém tem possibilidades infinitas; o próprio hábito de realizar escolhas é fruto de um aprendizado e, portanto, condicionado às contingências disponíveis naquele espaço e tempo em que a pessoa aprendeu a realizar escolhas (e, claro, pode ser remodelado sempre que as contingências atuais forem diferentes, implicando em novas formas de tomar decisões e em novas alternativas de escolha). O grande problema é que por um lado o ser humano vai estar sempre vinculado às condições práticas da sua vida (tanto as condições da sua história quanto as atuais), mas a pessoa acredita que de fato ela tem total liberdade de escolha; por outro lado, quando a pessoa se depara com a realidade, ou de forma brutal ou por meio de pequenos e progressivos insights, a tendência é haver sofrimento: "eu sempre acreditei que eu poderia ser ou ter o que eu quisesse, mas por mais que eu tente eu não consigo". Ensinar por meios culturais que "tudo que eu quiser eu posso e vou ter" produz um batalhão de trabalhadores que se sujeitam a quase tudo para conseguir o que quer, e essa é a lógica cultural do capitalismo (embora Skinner não fale explicitamente sobre política e economia). Ele chama esse produto de "escravos felizes", pessoas que sofrem em condições degradantes e indignas, mas que ainda assim se sentem felizes e gratas por pelo menos terem um trabalho, por pior que ele seja. Skinner, entretanto, não defende nem que as pessoas sejam "enganadas" pela ideologia da liberdade irrestrita para se sentirem felizes, nem que o sistema sociocultural e econômico se assuma autocrático e restrinja abertamente as possibilidades de escolha: ele desmistifica o funcionamento da ideologia da liberdade e os seus impactos sobre o psiquismo humano.
Um fenômeno legal de se observar é o truque Jedi. As lojas se aglomeram em locais populosos e expõem produtos cheios de supostos descontos e propagandas ilusórias. E então você que já tem uma camisa preta vê uma loja cheia delas com uma mega promoção da black fraude e sua mente se convence de que vc precisa aproveitar a chance de comprar camisas pretas. E na verdade, vc saiu de casa pra fazer algo totalmente diferente de comprar camisas.
Eu queria falar para vocês, que quando eu estava em uma situação parecida. Escolher dentre vários opções, não era problema. Eu apelava para a aleatoriedade. Usava um app que gerava números aleatórios e aí eu não me sentia culpado pela escolha. Eu terceirizei a escolha usando o caos
Eu crio uma solução alternativa pra esse excesso de escolhas impondo alguma regra arbitrária. Pra calça: "ah, calça jeans escura fica melhor em mim do que as claras, então vou focar só nelas"; pra tipo de pizza: "hoje não tou afim de comer nada com mussarela, apenas catupiry" etc. É tipo o filtro das buscas de lojas online hahah, eu invento um jeito de limitar as escolhas que só vale pra mim :)
para mim o dinheiro representa uma forma material de medir meu tempo, que foi cedido a alguém e quando eu troco esse dinheiro por um produto ou serviço ... estou a procura de uma satisfação ou dignidade, ou em outras palavras qualidade de vida, para a parte do meu tempo que não vendi. tudo isso dentro de um contesto sabido que meu tempo é finito, altamente perecível e que quanto maior for minha satisfação, dignidade, no tempo que me resta maior é minha sensação de plenitude na vida ... por isso acredito que quanto mais velhos ficamos mais exigentes nos tornamos, pois a necessidade de sensação de dignidade é uma espiral que a medida que o tempo passa fica cada vez pior pois menos tempo temos e por isso a frustração também é maior.
13:35 creio que o problema não é nem se ela faz ou não falta, mas sim os motivos pelos quais você nunca provou as outras opções, se foi por alguem impondo isso ent é eticamente errado, se foi por livre escolha então não há problema.
Eu gosto de colocar objetivos de compra na minha vida - por exemplo, um PC melhor - e não me sinto mal com isto, eu me sinto mais determinado ao trabalho, e portanto mais produtivo, e quando eu finalmente compro o tal PC, eu posso produzir mais, ou simplesmente jogar jogos mais legais. É como colocar objetivos na vida, e somos livres para determinar nossos objetivos, basta saber colocar os limites para não perder o controle de si mesmo.
Muito legal que você tenha consciência do que faz, acho que deveríamos estar debatendo o lado ruim do capitalismo e da indução do marketing, hoje em dia você não pode falar que o capitalismo tem lados ruins. Acaba deixando toda uma parcela alienada que trabalha o ano inteiro para pagar o smartphone novo em 12 prestações
O pessoal fala de perder um tempão decidindo assistir um filme na Netflix, MAS LEMBREM, se perdia um tempão na época de escolher os filmes na locadora também!!!!
Como sempre um papo super interessante. O argumento usado pelo Pirula a respeito do povo de Cuba viver feliz por não conhecer outros modelos de governo, é a mesmo quando o povo da Coreia do norte diz que vive no melhor país do mundo....
Argumento: o raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo. Que é exatamente o que ele fez.. PP então C de Sócrates ( Acho que foi ele mesmo kkk).
@@JoaoGomes-hs9ce Eu vinha aqui só colar uma definição de argumento, já que você fez isso antes de mim, eu vou dizer mais. O que ele disse não teve uma conclusão, ele só soltou umas declarações e deixou as pessoas pensarem sobre o resto. Era só uma indagação, por isso aquilo de "Se você nunca provou uma pizza mais gostosa ela te faz falta?". Você faz parecer que ele tá dizendo que porque em Cuba o pessoal tendo menos escolha é feliz a gente devia restringir as escolhas de todo mundo, mas isso realmente não é o que tão dizendo. (E eu não tô falando que todo o pessoal de Cuba é feliz)
nenhum povo sabe o que é viver em outro modelo político os cubanos aprendem sobre outros países do mesmo jeito que todos nós aprendermos, eles não são alienados do mundo (pelo contrário, é mais fácil os brasileiros serem alienados do que os cubanos) há muita desinformação sobre Cuba, olha a expectativa de vida de lá por exemplo
Eu acho que deviamos aprender a escolher. Tudo é escolha, e a cada escolha uma renúncia, isso acontece com emprego, com estudos, N coisas... Imagina se não puder mais escolher? As pessoas decidem por você?
Acho eu que: deveríamos enxergar esse problema de 2 formas. Uma como a pessoa que irá escolher, e o dever dela perante essa escolha, e a pessoa que receberá o resultado dessa escolha. Em Ambientes em que a escolha do indivíduo NÃO existe: Sendo a pessoa que escolherá, existe uma responsabilidade ética muito grande, e qual o direito real dela por proibir o uso de outros? Não só o que consumir mas tbm de impedir aonde estudar ou ir( que tbm são escolhas). Mas no ponto de vista de quem irá receber, não terá o stress da escolha e tudo é mais simples, e a quase certeza de que vc terá tudo, mesmo que não seja da melhor qualidade. Em Ambientes em que a escolha do indivíduo existe: Sendo a pessoa que escolherá, ela tbm é a pessoa que receberá. Tendo seus pontos de vista melhores verificados ao fazer a escolha. Podendo, em quase todos os casos, sair não satisfeita. Entretanto, em minha visão, melhor seria lidar com a incerteza da melhor escolha do que nunca ter escolhido, ou n houver a opção da melhor escolha. Dependendo de outrem.
Uma boa saída pro paradoxo (pra quem precisa escolher entre muitas opções) é fazer escolhas de forma objetiva baseado em cumprir uma especificação. Pra isso precisa ter informações detalhadas de cada opção. Por exemplo, se eu quero comprar um celular novo, eu decido que o tamanho tem que ser no máximo 15cm, ter no mínimo 2 GB de memória, e a bateria precisa durar pelo menos 30 horas; daí eu escolho o produto mais barato, que atenda as especificações que eu escolhi. Isso garante que eu vou sair satisfeito com a minha escolha (pois com certeza vai atender o que eu quero), e na prática reduz a quantidade de opções pra 1 só, sendo a melhor pra mim. Pra produtos tecnológicos esse método funciona muito bem, porque os fabricantes dão as informações completas dos produtos (só precisa de um site que reúna todas essas informações e que eu possa filtrar as escolhas). Pra coisas como comida em um restaurante já é mais difícil porque são escolhas subjetivas, mas eu acho que mudar a forma de apresentar as escolhas pode melhorar a satisfação. Por exemplo, em vez de apresentar um cardápio com 27 opções, dividir entre 3 escolhas de 3 alternativas cada, criando um fluxograma de decisões. Como cada escolha tem menos opções, a pessoa fica mais confiante. E no final reduz as opções pra só 3, não precisa nem saber que existem os outros 24 pratos.
Gente, só uma correçãozinha sobre Cuba, lá não tem só uma opção de tudo não. Apesar de realmente grandes fábricas serem todas estatais, muitos outros produtos por lá são produzidos e vendidos por cooperativas e associações de produtores. Então assim, realmente existe uma quantidade muito menor de opções para produtos industrializados, mas em compensação os produtos manufaturados ou que dependem de um grau menor de industrialização para serem produzidos tem muito mais estímulo, assim como oficinas e lojas de conserto.
Outro ponto interessante sobre a "liberdade" do capitalismo é: você escolhe o que compra livremente mesmo ou sua escolha é limitada por exemplo por sua classe social? Você realmente compra o prato que quer comer, ou escolhe aquele que você pode pagar no cardápio? Todas essas opções estão realmente disponíveis para que você escolha?
1) Na praça de alimentação geralmente como no KFC. 2) rodízio como arroz e feijão e posso escolher frango grelhado, se tiver opção de massa fresca, será o prato seguinte a ser degustado. 3) Netflix, assisto tudo que a Carol Moreira indica. 4) Tv só assisto um seriado que é lei e ordem na universal. Agora o UA-cam eu vejo de tudo pouco é o campo que me deixa mais indecisa.
Esse é o Brasil que eu quero: Que as pessoas achem que frustração é ter de escolher entre quatro calças Leaves e ter de ficar mais de ano correndo atrás de emprego.
Nossa! Hahaha esse vídeo veio em um momento perfeito. Troquei de carro agora, depois de dias pesquisando e tal, comprei o carro, e no minuto que sai da concessionária me arrependi pq vi um do mesmo modelo com uma cor muito mais linda.... parece idiota, mas fiquei muito deprimido e todos carros parecem mais bonitos que o que eu comprei.
Sempre nos filmes quando vão explicar alguma coisa tem um personagem que fica perguntando, pra justificar toda a explicação. Esse é o papel do Ruas na maioria dos Café com o que? (assistindo episódio antigo pq deu saudade de ver eles juntinhos)
Outro comentário: o livro "Algoritmos para a viver" sugere algumas soluções interessantes para escolhas. A técnica dos 37%, ajuda muito na hora de fazer escolhas em "cardápios" enormes.
É o que acontece quando você vai em uma sorveteria com 100 sabores de sorvete, tua mulher escolhe uma bola de kiwi e outra de licor, e você, angustiado, escolhe o de napolitano.
O pior é quando você tenta contratar uma operadora de internet e não tem na sua região, aí toda semana eles ligam te oferecendo a merda da internet que você queria só pra fazer a consulta do endereço e descobrir ainda não tá disponível.
Mas ai a gente não pode ir pra um extremo? Parecido com aquele conto da caverna? Eles nunca tiveram nada, nunca fizeram nada, portanto não sentem falta. Mas isso não significa que eles estão vivendo o melhor do que poderiam viver. É como se eu tivesse um filho e trancasse ele no quarto com um brinquedo... ele seria feliz, mas é justo?
Humm justiça não é sinônimo de felicidade/bondade/etc. Ele não saberia se é justo ou não por não conhecer outra realidade. Vc sim porque vc conhece outras realidades. Talvez não fosse a melhor vida que ele poderia viver dentro de um ponto de vista de alguém que conhece outras realidades melhores. De um ponto de vista ou de outro todos nós somos essa criança trancada no quarto com um brinquedo só. Te faz falta esquiar ? Comer em restaurantes de chefs renomados ? Ir para praias no Caribe ? ....... Vc pode até dizer que gostaria de ir ou experimentar mas nunca vai saber se isso te faz falta se vc não viver essa realidade. Uma pessoa que passou por tudo isso poderia olhar pra outra que nunca teve essa oportunidade e dizer que a vida não é justa por não permitir que outras pessoas tenham essas experiências.
Hahaha né? É tipo reclamar que queria ser pobre, porque não tem que escolher o que comprar, só compra o que dá, enquanto o rico tem várias escolhas e formas para gastar seu dinheiro...
não é justo, por isso a liberdade é um direito humano, até pq enquanto seu filho está trancado, vc controla a vida dele e tem do melhor enquanto ele tem o minimo, assim como o governo faz com o povo cubado
É exatamente isso que eu estava pensando Pensa em uma aldeia de índios que está isolada em uma floresta. Eles podem ser muito felizes. Mas eles não tem acesso a uma infinidade de coisas que, por mais que tragam angústia da escolha, aumentam, e muito, a qualidade de vida
Eu, enquanto anarquista, acho esse ponto do "não se frustrar por não conhecer a outra opção de escolha" um ótimo exemplo de contra justificativa para eu usar contra um socialista ou capitalista que sempre me dizem com expressão de medo: _Mas sem o estado quem vai me dizer o que é melhor pra mim?_ (Não com essas palavras, mas no fundo é sempre isso)
Não sou ancap, ancap está mais para libertarianismo do que anarquismo... Sou anarcoindividualista, que é parecido, mas sem limitar a ordem ao "Deus capital". Eu me referi ao argumento com respaldo científico, que eu desconhecia até então.
Não entendi qual a relação entre esse argumento e o anarquismo. E também não entendi qual o argumento que tu falou que é usado (o que tu botou em itálico é a tua interpretação, pode dar um exemplo da fala original?) Se puder explicar, agradeço.
@Fabrício Quando ouço criticas ao anarquismo individualista, em geral um dos argumentos usados é exigir respostas para problemas que ainda não existem ou que possivelmente deixaram de existir.
Questão de smartphone é um pouco mais embaixo, não invalida teu ponto, mas como exemplo não é o melhor, pq ter qualquer informação acessível de (praticamente) qualquer lugar é uma mudança bem grande e fundamental. Emílio, quanto a tirar o peso das escolhas. Também não acho que tenha que se dar muito valor para uma escolha errada, por outro lado, se não se dá valor em algo ela também perde sua porção de felicidade. E acho que esse dilema vai muito além de compras ou objetos, dá para se aplicar a tudo, já que tempo é um bem constante (até então, caso alguém leia num futuro desconhecido). Acho que não tem um ponto de equilíbrio e essa insatisfação natural é que move a humanidade para frente. Escrevi antes, mas é menos importante, então vai no final :P "Ainda é uma folha pela metade". Olhei pra cara do Ruas e pensei "tá pensando que é uma A5 né?". Certeza.
Acho que a gente sofre disso porque gosta de reclamar porque quando vc tem escolha vc pensa poxa podia ter escolhido o outro e quando vc só tem uma escolha a culpa de ser ruim é do produto
Por isso eu gosto de almoçar em buffet livre, eu posso botar um pedacinho de cada comida e comer um pouco de cada. Se algum deles estiver ruim, eu não deixo de aproveitar os outros.
Essa frustração existe só na sua cabeça. Só vc pode colocar ou tirar ela d lá, busca esse controle. O problema realmente n é a escolha e sim o valor atribuído às coisas.
Cara, eu não conhecia esse paradoxo, mas eu quase sempre vou nas lanchonetes e peço "a especialidade da casa", ou pergunto o lanche favorito do garçom e peço.
o estranho é que essa agonia da escolha não funciona comigo eu sempre que descido algo eu não me importo com a escolha do outro ou se fiz a escolha errada, para mim até mesmo o arrependimento é mais uma forma de aprendizado do que frustração.
Um dos aspectos não abordados é que, do ponto de vista do capitalista, não interessa um consumidor plenamente satisfeito por muito tempo. É mais lucrativo que o consumidor mantenha certa dose constante de insatisfação. Toda discussão do trio não conseguiu sair da perspectiva do consumidor.
Interessa sim, no capitalismo as empresas estão em eterna guerra, aquele que mais satisfazer o consumidor, ganha! É que você está vendo só pelo lado do consumidor e não do vendedor!
Vou te dar um exemplo na minha vida. Eu não compro samsung e nem Iphone. Estas marcas me deixaram na mão e hoje eu só compro MotorG. Pelo preço e me proporcionar no que eu preciso.
Se minha calça jeans durar 15 anos ok, mas ela dura só uns 2 ou 3 anos atualmente. Sem falar que ela pode ficar fora de moda e eu, se afetado por isso, vou ter vontade de trocá-la. Quantos anos dura teu celular? E teu PC?
@@bernardo_canellas Então o problema é você, não o capitalismo. E no fator de duração da roupa, você pode ir escolhendo por tentativa e erro e muita pesquisa. Mas acredito que você está falando o que aconteceu com a lâmpada. Que quando a inventaram ela durava muitos anos, mas as empresas decidiram fazer mais fracas para que sempre o consumidor voltasse. Estabelecendo um ciclo, para haver lucro. Entendo o que disse.
Isso, obsolecência programada. Em um mundo de fartura de dadas mercadorias, é lucrativo se incitar um consumo e descarte contínuo, não? Os guarda-roupas são trocados com uma velocidade sem igual no primeiro mundo. Peças de roupa que vem da China, etc.
Ninguém escolhe nada na vida, nunca. Você não escolhe onde nasce, como vai ser criado pelos seus pais, quem vai conhecer ao longo da sua vida, quais coisas essas pessoas vão falar para você e quais dessas coisas vão te marcar mais ou menos emocionalmente e na memória, sua genética emocional, genética hormonal etc. Toda escolha que você faz é uma consequência de uma ação anterior que podem ser traçadas até o inicio da sua vida, que você, obviamente, não escolheu. A "escolha" é a ideia mais ilusória do ser humano. Mas ninguém tem culpa de pensar ou não assim, ninguém tem escolha mesmo.
Eu era feliz provando os chás Matte Leão até que eu conheci a marca Twinings. Infelizmente um custa R$3,80 e o outro R$15. Então sigo a vida frustrada.
Rebatizo o paradoxo da escolha como "efeito Netflix"
Mas o Netflix é difícil de escolher, pq tudo que tem lá é uma merda
@@luizfernandobarbosa5779 aí você fica no "será que eu gasto meu tempo com uma merda dessas ou revejo fight club?"
Boa
@@ieroyeah2718 Na dúvida, reveja Fight Club, sempre funciona kkkkk.
assina crackle então.
Meninos, vcs tem que se encontrar e gravar mais vezes! Nós adoramos o '"Café"!!! Um grande abraço!
Ou gravar vários numa semana e ir lançando ao longo do tempo .
Acho menos espontâneo porém tem mais frequência de vídeo
O canal VSauce dedicou um episódio da série Mind Field a esse assunto, chamado "Freedom of Choice". Eles fizeram testes e citaram estudos que apontaram justamente o lado negativo de ter excesso de escolhas. Tanto o episódio quanto a série em si são excelentes.
E como foi citado no vídeo, se familiarizar com esse paradoxo da mente humana pode ser bem libertador. Eu passei a compartimentalizar as coisas de maneira a ter menos opções possíveis, por exemplo, ao invés de ficar em dúvida entre restaurantes, me comprometo de na próxima vez comer no que eu deixei de lado. Ou quando eu pego um jogo eu só jogo ele até terminar. A vida flui muito melhor quando você evita ter que fazer escolhas.
Eu e minha mãe já fomos o tipo de pessoa que gastavamos sem necessidade. Hoje eu mudei completamente, só compro o que realmente preciso, e no caso de roupas só compro usadas em brechós... O meu maior problema é o gasto com comida, eu não posso ver algo que quero comer. A minha sorte e que sou vegetariana, aí não tem tanta opção aqui KKK
Mas nós só fomos mudar nosso jeito depois de muita necessidades, depois que tivemos que ganhar comida dos outros. Se não fosse isso, nós até hoje não daríamos valor às coisas.
Eu simplesmente amei esse vídeo, se juntem mais vezes, por favor, consegui tirar muito conhecimento dele.
Imagina agora um estudante que vai escolher o curso no vestibular.
O nome desse vídeo deveria ser Efeito Spolleto
Quer ervilha?
milho.... mais milho...
É por isso que eu adoro quando restaurante tem "barato do dia". Eu só compro o que estiver mais barato naquele dia e além de não ter que escolher ainda tenho aquela sensação boa de comprar na promoção.
Engraçado é que graças a estes vídeos, eu me sinto tão chegada de vocês, que quando fui pro FIQ, cumprimentei o ruas como se fosse um primo, sendo que era a primeira vez que o vi... depois que pensei nisso kkkk
Sabem o que é agonia absoluta relacionada a esse paradoxo?
Sorveteria.
eu só faço duas escolhas, meu favorito ou algo novo
Em relação a comida, eu resolvo esse paradoxo pedindo sempre o prato mais diferente ou aquele que eu nunca comi.
Cítricos ou açaí. Mas é sorvete, não tem como errar.
Como sempre, um dos collabs mais legais do youtube br que traz assuntos e argumentos interessantes. Adoro, continuem assim!
Adorei o papo! O marketing servir para tentar amenizar a falta que o paradoxo da escolha te gera, então vc não compra o hambúrguer vc compra a alegria do palhaço.
Interessantíssima esta discussão. ISSO DAVA UMA TESE DE DOUTORAMENTO! Baseada em estudos psicológicos ou sociais! Que tema urgente! Sério! Podiam aprofundar nele com bases científicas em vídeo! Fica a dica!!!!
Meus pais nasceram e foram criados em sítio, havia pouco opção, era uma calça para a vida, comida era arroz feijão e frango com alguma verdura, se mudaram para cidade tiveram filhos, conheceram shopping, delivery, smartphone. Hoje aposentados voltaram para o sítio vivem com as mesmas escolhas que tinham na juventude, e são super felizes, inclusive mais saudáveis. Acho ruim não a existência de várias opções, mas sim o pq elas existem.
Talvez o problema não seja ter muitas escolha, mas saber o que você quer. Quando você define, as escolhas ficam mais simples.
A explanação do paradoxo da escolha é interessante e é objeto de estudo constante da Economia Comportamental. Mas devo apontar que não é algo "inerente" ao capitalismo como apresentado, mas uma consequência do mundo pós-moderno. Basta lembrar que no Capitalismo Fordista você tinha a opção de comprar somente o Ford T. A diversificação é algo mais comum no pós-guerra.
O café com que ficou muito bom nesse formato mais EVOLUIDO kkkk, parabéns!!!
Faço psicologia e nossa quando meu professor me explicou isso eu fiquei chocado e nunca mais vi da mesma forma a variedade da netflix ou da amazon por exemplo, na hora de comprar um livro.
Tem uma pesquisa sobre funcionários que ganhavam uma viagem das empresas, em uma era apenas Paris, na outra elas tinham a opção de escolher entre Paris ou Londres, no final da viagem as pessoas do grupo B avaliaram menos positivamente a viagem do que o grupo A. Muito reflexivo esse paradoxo.
Ótimo vídeo galera, tava fazendo falta os três juntos. Concordo com muitos pontos levantados, felizmente essas aflições não me afetam. Ainda assim prefiro ter escolha do que alguém o fazendo por mim.
Faz tempo que não vejo o blablalogia e percebo que a edição melhorou bastante, parabéns
Interessante falas. Obrigado trio poderoso!
Eu acho que faz parte da vida lidar com frustrações, não entendo o problema que as pessoas tem em se arrepender de uma escolha X. Errar é a melhor forma de se aprender não é? Mais liberdade exige mais responsabilidade, principalmente sobre as consequências das escolhas
Faz tão tempo que não vejo esse três juntos que, deu tempo para me ver a playlist "Café com quê?" Toda.
Como disseram quem faz malabares nem sempre e morador, tenho MUITOS amigos que viajam o Brasil fazendo malabares e vendendo arte nos semáforos. Eu mesma já quis fazer isso, mas como faço faculdade não posso largar por uma aventura.
Meu, eu sou um abençoado. Pois sou o oposto disso que é retratado, fico sempre feliz em ter várias opções de escolhas e quase sempre acho que a que fiz é a melhor (mesmo que não seja).
eu tbm sou mais ou menos assim, se me é dado poucas opções eu sempre fico com impressão de que comprei coisa super faturada. Por exemplo no ramo de hardware pra pc, q só temos 3 fabricantes de processadores.
eu sou o cara do uni duni tê que esquece o que comeu, onde comprou ou das outras opções
Gosto muito de vocês kkkkk, pra mim vocês são uns dos caras mais gente boa do youtube, e uns dos que eu mais me identifico também. Desejo tudo de bom. x)
Pirula, é muito lindo ver vc fazendo uma piada e imediatamente em seguida se preocupar se ela foi politicamente incorreta! Eu gostaria de viver num mundo com mais pessoas como vc. Aliás, como vcs três!
Esse lance sobre o paradoxo da escolha e o exemplo da calça foi um video do TED Talks. VI esse video lá e é bem interessante! E o cara resolveu estudar isso justamento quando foi comprar uma calça nova na LEVI´s.
eu prefiro ter ansiedade por nao saber oq escolher entre muitas opções do q ser OBRIGADO a usar algo q n quero
com certeza ter tanta escolha nos da ansiedade, mas a premissa sobre liberdade é verdadeira, e eu amo liberdade
Skinner escreveu uma obra fantástica, amparada no conhecimento científico da psicologia, chamada "O Mito da Liberdade" (ou "Para Além da Liberdade e da Dignidade", dependendo da tradução), sobre a fantasia/mito/ideologia da liberdade irrestrita. Para ele, o sentimento ou a ideia de que a pessoa tem infinitas possibilidades de escolha é muito mais significativo do que de fato ter infinitas alternativas. A conformação sociocultural e econômica atual, de fato, "vende" a ideia da liberdade irrestrita, porém de fato ninguém tem possibilidades infinitas; o próprio hábito de realizar escolhas é fruto de um aprendizado e, portanto, condicionado às contingências disponíveis naquele espaço e tempo em que a pessoa aprendeu a realizar escolhas (e, claro, pode ser remodelado sempre que as contingências atuais forem diferentes, implicando em novas formas de tomar decisões e em novas alternativas de escolha). O grande problema é que por um lado o ser humano vai estar sempre vinculado às condições práticas da sua vida (tanto as condições da sua história quanto as atuais), mas a pessoa acredita que de fato ela tem total liberdade de escolha; por outro lado, quando a pessoa se depara com a realidade, ou de forma brutal ou por meio de pequenos e progressivos insights, a tendência é haver sofrimento: "eu sempre acreditei que eu poderia ser ou ter o que eu quisesse, mas por mais que eu tente eu não consigo". Ensinar por meios culturais que "tudo que eu quiser eu posso e vou ter" produz um batalhão de trabalhadores que se sujeitam a quase tudo para conseguir o que quer, e essa é a lógica cultural do capitalismo (embora Skinner não fale explicitamente sobre política e economia). Ele chama esse produto de "escravos felizes", pessoas que sofrem em condições degradantes e indignas, mas que ainda assim se sentem felizes e gratas por pelo menos terem um trabalho, por pior que ele seja. Skinner, entretanto, não defende nem que as pessoas sejam "enganadas" pela ideologia da liberdade irrestrita para se sentirem felizes, nem que o sistema sociocultural e econômico se assuma autocrático e restrinja abertamente as possibilidades de escolha: ele desmistifica o funcionamento da ideologia da liberdade e os seus impactos sobre o psiquismo humano.
Como eu estava com saudades aaaaaaaaaa
Muito boa a discussão. Mais um ótimo vídeo. Parabéns.
Emílio, não deixe o Pirula cagar no seu banheiro depois de beber café e comer tangerina.
CONTEÚDO DE QUALIDADE
A analogia do Pirula com o gato é brilhante: Um terceiro superior tem o poder sobre o ser inferior.
Muito bom!!
Um fenômeno legal de se observar é o truque Jedi. As lojas se aglomeram em locais populosos e expõem produtos cheios de supostos descontos e propagandas ilusórias. E então você que já tem uma camisa preta vê uma loja cheia delas com uma mega promoção da black fraude e sua mente se convence de que vc precisa aproveitar a chance de comprar camisas pretas. E na verdade, vc saiu de casa pra fazer algo totalmente diferente de comprar camisas.
Não quero liberdade para ter ou ser, mas para construir - construir a mim mesmo!
Eu queria falar para vocês, que quando eu estava em uma situação parecida.
Escolher dentre vários opções, não era problema. Eu apelava para a aleatoriedade.
Usava um app que gerava números aleatórios e aí eu não me sentia culpado pela escolha.
Eu terceirizei a escolha usando o caos
Papo muito bacana
Melhor quadro do canal
O Ruas eh o melhor
Por isso que a maioria dos bons algoritmos de sugestão, principalmente pra venda, dão entra 3 à 6 sugestões só
Eu crio uma solução alternativa pra esse excesso de escolhas impondo alguma regra arbitrária. Pra calça: "ah, calça jeans escura fica melhor em mim do que as claras, então vou focar só nelas"; pra tipo de pizza: "hoje não tou afim de comer nada com mussarela, apenas catupiry" etc. É tipo o filtro das buscas de lojas online hahah, eu invento um jeito de limitar as escolhas que só vale pra mim :)
Vocês poderiam explicar sobre o óleo inflamável da casca da mixirica ou bergamota ou tangerina
sempre aquele conteudo top
para mim o dinheiro representa uma forma material de medir meu tempo, que foi cedido a alguém e quando eu troco esse dinheiro por um produto ou serviço ... estou a procura de uma satisfação ou dignidade, ou em outras palavras qualidade de vida, para a parte do meu tempo que não vendi. tudo isso dentro de um contesto sabido que meu tempo é finito, altamente perecível e que quanto maior for minha satisfação, dignidade, no tempo que me resta maior é minha sensação de plenitude na vida ... por isso acredito que quanto mais velhos ficamos mais exigentes nos tornamos, pois a necessidade de sensação de dignidade é uma espiral que a medida que o tempo passa fica cada vez pior pois menos tempo temos e por isso a frustração também é maior.
Emílio Garcia
"Faz perguntas existenciais"
Genial kkkkkkkkkkkk
Eu morei 3 anos em Cuba. Era sofrencia pelo o que não se tinha e leveza pelo o que não se tinha. 🤷🏽♀️
16:33 falou tudo
Liberdade não é algo que possamos ter, mas sim experienciado a cada ato. A liberdade paea uns pode ser a prisão de outros.
liberdade acima de tudo, o processo de escolha também é um processo de aprendizado, acho que só faltou esta questão.
13:35 creio que o problema não é nem se ela faz ou não falta, mas sim os motivos pelos quais você nunca provou as outras opções, se foi por alguem impondo isso ent é eticamente errado, se foi por livre escolha então não há problema.
Eu gosto de colocar objetivos de compra na minha vida - por exemplo, um PC melhor - e não me sinto mal com isto, eu me sinto mais determinado ao trabalho, e portanto mais produtivo, e quando eu finalmente compro o tal PC, eu posso produzir mais, ou simplesmente jogar jogos mais legais.
É como colocar objetivos na vida, e somos livres para determinar nossos objetivos, basta saber colocar os limites para não perder o controle de si mesmo.
Muito legal que você tenha consciência do que faz, acho que deveríamos estar debatendo o lado ruim do capitalismo e da indução do marketing, hoje em dia você não pode falar que o capitalismo tem lados ruins.
Acaba deixando toda uma parcela alienada que trabalha o ano inteiro para pagar o smartphone novo em 12 prestações
É serio que isso é o melhor que vocês podem fazer? Kķkkkkkkkkkkk
Que canal maravilhoso, da até vontade de participar
O pessoal fala de perder um tempão decidindo assistir um filme na Netflix, MAS LEMBREM, se perdia um tempão na época de escolher os filmes na locadora também!!!!
Saudades do ruas ❤️❤️❤️
Como sempre um papo super interessante. O argumento usado pelo Pirula a respeito do povo de Cuba viver feliz por não conhecer outros modelos de governo, é a mesmo quando o povo da Coreia do norte diz que vive no melhor país do mundo....
Não foi um argumento, ele só apontou prum aspecto da situação
@@하람배-q5k isso é um argumento kkkk
Argumento: o raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo. Que é exatamente o que ele fez.. PP então C de Sócrates ( Acho que foi ele mesmo kkk).
@@JoaoGomes-hs9ce Eu vinha aqui só colar uma definição de argumento, já que você fez isso antes de mim, eu vou dizer mais. O que ele disse não teve uma conclusão, ele só soltou umas declarações e deixou as pessoas pensarem sobre o resto. Era só uma indagação, por isso aquilo de "Se você nunca provou uma pizza mais gostosa ela te faz falta?".
Você faz parecer que ele tá dizendo que porque em Cuba o pessoal tendo menos escolha é feliz a gente devia restringir as escolhas de todo mundo, mas isso realmente não é o que tão dizendo.
(E eu não tô falando que todo o pessoal de Cuba é feliz)
nenhum povo sabe o que é viver em outro modelo político
os cubanos aprendem sobre outros países do mesmo jeito que todos nós aprendermos, eles não são alienados do mundo (pelo contrário, é mais fácil os brasileiros serem alienados do que os cubanos)
há muita desinformação sobre Cuba, olha a expectativa de vida de lá por exemplo
Eu acho que deviamos aprender a escolher. Tudo é escolha, e a cada escolha uma renúncia, isso acontece com emprego, com estudos, N coisas...
Imagina se não puder mais escolher? As pessoas decidem por você?
Acho eu que: deveríamos enxergar esse problema de 2 formas. Uma como a pessoa que irá escolher, e o dever dela perante essa escolha, e a pessoa que receberá o resultado dessa escolha.
Em Ambientes em que a escolha do indivíduo NÃO existe: Sendo a pessoa que escolherá, existe uma responsabilidade ética muito grande, e qual o direito real dela por proibir o uso de outros? Não só o que consumir mas tbm de impedir aonde estudar ou ir( que tbm são escolhas). Mas no ponto de vista de quem irá receber, não terá o stress da escolha e tudo é mais simples, e a quase certeza de que vc terá tudo, mesmo que não seja da melhor qualidade.
Em Ambientes em que a escolha do indivíduo existe: Sendo a pessoa que escolherá, ela tbm é a pessoa que receberá. Tendo seus pontos de vista melhores verificados ao fazer a escolha. Podendo, em quase todos os casos, sair não satisfeita. Entretanto, em minha visão, melhor seria lidar com a incerteza da melhor escolha do que nunca ter escolhido, ou n houver a opção da melhor escolha. Dependendo de outrem.
Uma boa saída pro paradoxo (pra quem precisa escolher entre muitas opções) é fazer escolhas de forma objetiva baseado em cumprir uma especificação. Pra isso precisa ter informações detalhadas de cada opção. Por exemplo, se eu quero comprar um celular novo, eu decido que o tamanho tem que ser no máximo 15cm, ter no mínimo 2 GB de memória, e a bateria precisa durar pelo menos 30 horas; daí eu escolho o produto mais barato, que atenda as especificações que eu escolhi. Isso garante que eu vou sair satisfeito com a minha escolha (pois com certeza vai atender o que eu quero), e na prática reduz a quantidade de opções pra 1 só, sendo a melhor pra mim.
Pra produtos tecnológicos esse método funciona muito bem, porque os fabricantes dão as informações completas dos produtos (só precisa de um site que reúna todas essas informações e que eu possa filtrar as escolhas). Pra coisas como comida em um restaurante já é mais difícil porque são escolhas subjetivas, mas eu acho que mudar a forma de apresentar as escolhas pode melhorar a satisfação. Por exemplo, em vez de apresentar um cardápio com 27 opções, dividir entre 3 escolhas de 3 alternativas cada, criando um fluxograma de decisões. Como cada escolha tem menos opções, a pessoa fica mais confiante. E no final reduz as opções pra só 3, não precisa nem saber que existem os outros 24 pratos.
Gente, só uma correçãozinha sobre Cuba, lá não tem só uma opção de tudo não. Apesar de realmente grandes fábricas serem todas estatais, muitos outros produtos por lá são produzidos e vendidos por cooperativas e associações de produtores.
Então assim, realmente existe uma quantidade muito menor de opções para produtos industrializados, mas em compensação os produtos manufaturados ou que dependem de um grau menor de industrialização para serem produzidos tem muito mais estímulo, assim como oficinas e lojas de conserto.
Outro ponto interessante sobre a "liberdade" do capitalismo é: você escolhe o que compra livremente mesmo ou sua escolha é limitada por exemplo por sua classe social? Você realmente compra o prato que quer comer, ou escolhe aquele que você pode pagar no cardápio? Todas essas opções estão realmente disponíveis para que você escolha?
1) Na praça de alimentação geralmente como no KFC.
2) rodízio como arroz e feijão e posso escolher frango grelhado, se tiver opção de massa fresca, será o prato seguinte a ser degustado.
3) Netflix, assisto tudo que a Carol Moreira indica.
4) Tv só assisto um seriado que é lei e ordem na universal.
Agora o UA-cam eu vejo de tudo pouco é o campo que me deixa mais indecisa.
Ó o Ruas... habilidoso.
Esse é o Brasil que eu quero: Que as pessoas achem que frustração é ter de escolher entre quatro calças Leaves e ter de ficar mais de ano correndo atrás de emprego.
Nossa! Hahaha esse vídeo veio em um momento perfeito. Troquei de carro agora, depois de dias pesquisando e tal, comprei o carro, e no minuto que sai da concessionária me arrependi pq vi um do mesmo modelo com uma cor muito mais linda.... parece idiota, mas fiquei muito deprimido e todos carros parecem mais bonitos que o que eu comprei.
Um dos melhores quadros do bláblálogia =) 11:56 vou começar a usar essa hahahaha
Sempre nos filmes quando vão explicar alguma coisa tem um personagem que fica perguntando, pra justificar toda a explicação. Esse é o papel do Ruas na maioria dos Café com o que?
(assistindo episódio antigo pq deu saudade de ver eles juntinhos)
Outro comentário: o livro "Algoritmos para a viver" sugere algumas soluções interessantes para escolhas. A técnica dos 37%, ajuda muito na hora de fazer escolhas em "cardápios" enormes.
Novo objetivo de vida: Conseguir escolher uma opção qualquer no Netflix
É o que acontece quando você vai em uma sorveteria com 100 sabores de sorvete, tua mulher escolhe uma bola de kiwi e outra de licor, e você, angustiado, escolhe o de napolitano.
Como diria Sartre: "Estamos condenados a ser livres". Ótimo vídeo
Esse vídeo tá demais!!! Kkkkkkkk
engajamento
Então algum filósofo realmente fez uma tese a sério do meme "first world problems"? Incrível!
Cade os Curiosity?
Sim
Preciso de mais também. É um dos melhores quadros.
Verdadeee! Saudade de dar umas risadas com eles fjaidjs
verdade 😕
O pior é quando você tenta contratar uma operadora de internet e não tem na sua região, aí toda semana eles ligam te oferecendo a merda da internet que você queria só pra fazer a consulta do endereço e descobrir ainda não tá disponível.
Mas ai a gente não pode ir pra um extremo? Parecido com aquele conto da caverna? Eles nunca tiveram nada, nunca fizeram nada, portanto não sentem falta. Mas isso não significa que eles estão vivendo o melhor do que poderiam viver. É como se eu tivesse um filho e trancasse ele no quarto com um brinquedo... ele seria feliz, mas é justo?
Humm justiça não é sinônimo de felicidade/bondade/etc. Ele não saberia se é justo ou não por não conhecer outra realidade. Vc sim porque vc conhece outras realidades. Talvez não fosse a melhor vida que ele poderia viver dentro de um ponto de vista de alguém que conhece outras realidades melhores.
De um ponto de vista ou de outro todos nós somos essa criança trancada no quarto com um brinquedo só. Te faz falta esquiar ? Comer em restaurantes de chefs renomados ? Ir para praias no Caribe ? ....... Vc pode até dizer que gostaria de ir ou experimentar mas nunca vai saber se isso te faz falta se vc não viver essa realidade. Uma pessoa que passou por tudo isso poderia olhar pra outra que nunca teve essa oportunidade e dizer que a vida não é justa por não permitir que outras pessoas tenham essas experiências.
Rother melhor comentário! Este foi o paradoxo mais "reclamar de barriga cheia" que eu já vi!
Hahaha né? É tipo reclamar que queria ser pobre, porque não tem que escolher o que comprar, só compra o que dá, enquanto o rico tem várias escolhas e formas para gastar seu dinheiro...
não é justo, por isso a liberdade é um direito humano, até pq enquanto seu filho está trancado, vc controla a vida dele e tem do melhor enquanto ele tem o minimo, assim como o governo faz com o povo cubado
É exatamente isso que eu estava pensando
Pensa em uma aldeia de índios que está isolada em uma floresta.
Eles podem ser muito felizes.
Mas eles não tem acesso a uma infinidade de coisas que, por mais que tragam angústia da escolha, aumentam, e muito, a qualidade de vida
De todas as distopias que já vi, nunca imaginei que a mais próxima da realidade seria a de Idiocracy.
Eu, enquanto anarquista, acho esse ponto do "não se frustrar por não conhecer a outra opção de escolha" um ótimo exemplo de contra justificativa para eu usar contra um socialista ou capitalista que sempre me dizem com expressão de medo: _Mas sem o estado quem vai me dizer o que é melhor pra mim?_ (Não com essas palavras, mas no fundo é sempre isso)
Esse já não é o principal argumento dos Ancaps?
Não sou ancap, ancap está mais para libertarianismo do que anarquismo...
Sou anarcoindividualista, que é parecido, mas sem limitar a ordem ao "Deus capital".
Eu me referi ao argumento com respaldo científico, que eu desconhecia até então.
Não entendi qual a relação entre esse argumento e o anarquismo. E também não entendi qual o argumento que tu falou que é usado (o que tu botou em itálico é a tua interpretação, pode dar um exemplo da fala original?) Se puder explicar, agradeço.
@Fabrício Quando ouço criticas ao anarquismo individualista, em geral um dos argumentos usados é exigir respostas para problemas que ainda não existem ou que possivelmente deixaram de existir.
Questão de smartphone é um pouco mais embaixo, não invalida teu ponto, mas como exemplo não é o melhor, pq ter qualquer informação acessível de (praticamente) qualquer lugar é uma mudança bem grande e fundamental.
Emílio, quanto a tirar o peso das escolhas. Também não acho que tenha que se dar muito valor para uma escolha errada, por outro lado, se não se dá valor em algo ela também perde sua porção de felicidade. E acho que esse dilema vai muito além de compras ou objetos, dá para se aplicar a tudo, já que tempo é um bem constante (até então, caso alguém leia num futuro desconhecido). Acho que não tem um ponto de equilíbrio e essa insatisfação natural é que move a humanidade para frente.
Escrevi antes, mas é menos importante, então vai no final :P
"Ainda é uma folha pela metade". Olhei pra cara do Ruas e pensei "tá pensando que é uma A5 né?". Certeza.
Acho que a gente sofre disso porque gosta de reclamar porque quando vc tem escolha vc pensa poxa podia ter escolhido o outro e quando vc só tem uma escolha a culpa de ser ruim é do produto
Não precisa de agonia! Pensem só: As escolhas são infinitas, mas tbm são constantes! Amanhã temos como escolher novamente....
Quantas vezes você foi á Cuba, Pirula? Tenho muita vontade de conhecer.
Quando você tem 77 escolhas, você só é feliz quando você puder levar as 77 opções com você.
Por isso eu gosto de almoçar em buffet livre, eu posso botar um pedacinho de cada comida e comer um pouco de cada. Se algum deles estiver ruim, eu não deixo de aproveitar os outros.
Quanto mais possibilidades de escolha, mais difícil é escolher.
Essa frustração existe só na sua cabeça. Só vc pode colocar ou tirar ela d lá, busca esse controle. O problema realmente n é a escolha e sim o valor atribuído às coisas.
Cara, eu não conhecia esse paradoxo, mas eu quase sempre vou nas lanchonetes e peço "a especialidade da casa", ou pergunto o lanche favorito do garçom e peço.
o estranho é que essa agonia da escolha não funciona comigo eu sempre que descido algo eu não me importo com a escolha do outro ou se fiz a escolha errada, para mim até mesmo o arrependimento é mais uma forma de aprendizado do que frustração.
Um dos aspectos não abordados é que, do ponto de vista do capitalista, não interessa um consumidor plenamente satisfeito por muito tempo. É mais lucrativo que o consumidor mantenha certa dose constante de insatisfação. Toda discussão do trio não conseguiu sair da perspectiva do consumidor.
Interessa sim, no capitalismo as empresas estão em eterna guerra, aquele que mais satisfazer o consumidor, ganha! É que você está vendo só pelo lado do consumidor e não do vendedor!
Vou te dar um exemplo na minha vida. Eu não compro samsung e nem Iphone. Estas marcas me deixaram na mão e hoje eu só compro MotorG. Pelo preço e me proporcionar no que eu preciso.
Se minha calça jeans durar 15 anos ok, mas ela dura só uns 2 ou 3 anos atualmente. Sem falar que ela pode ficar fora de moda e eu, se afetado por isso, vou ter vontade de trocá-la. Quantos anos dura teu celular? E teu PC?
@@bernardo_canellas Então o problema é você, não o capitalismo. E no fator de duração da roupa, você pode ir escolhendo por tentativa e erro e muita pesquisa.
Mas acredito que você está falando o que aconteceu com a lâmpada. Que quando a inventaram ela durava muitos anos, mas as empresas decidiram fazer mais fracas para que sempre o consumidor voltasse. Estabelecendo um ciclo, para haver lucro. Entendo o que disse.
Isso, obsolecência programada. Em um mundo de fartura de dadas mercadorias, é lucrativo se incitar um consumo e descarte contínuo, não? Os guarda-roupas são trocados com uma velocidade sem igual no primeiro mundo. Peças de roupa que vem da China, etc.
O pirula ficou muito parecido com um professor de história nesse vídeo
Guam rail! Tam Tam Tam...
Entendi a referência .....Matrix :)
Esse é tipo o ilha de barbados da ciência
Agora imagina ter que escolher a pessoa certa entre 7 bilhões.
Ninguém escolhe nada na vida, nunca. Você não escolhe onde nasce, como vai ser criado pelos seus pais, quem vai conhecer ao longo da sua vida, quais coisas essas pessoas vão falar para você e quais dessas coisas vão te marcar mais ou menos emocionalmente e na memória, sua genética emocional, genética hormonal etc. Toda escolha que você faz é uma consequência de uma ação anterior que podem ser traçadas até o inicio da sua vida, que você, obviamente, não escolheu. A "escolha" é a ideia mais ilusória do ser humano. Mas ninguém tem culpa de pensar ou não assim, ninguém tem escolha mesmo.
Pelo menos eu, prefiro ter a frustração da escolha do que não ter a liberdade de escolher
Isso q eu chamo de Café cm Oq Raiz!!!
#CafeComLimiteDoHumor
Eu era feliz provando os chás Matte Leão até que eu conheci a marca Twinings. Infelizmente um custa R$3,80 e o outro R$15. Então sigo a vida frustrada.
Comunawally
o limite do humor: calabresa