Realmente observar aves é um aprendizado constante e crescente. Cada um no seu tempo. Quando damos conta estamos comentando e questionando sobre determinada espécie, sobre seu comportamento, suas cores e do que se alimentam. A gente passa a ter uma percepção melhor a cada passarinhada.
Oi César, sua percepção amplia também porque você e Coseti são aplicados nos estudos. Seguindo com o THB e com os vídeos que fazemos aqui pro canal dá a direção das passarinhadas construtivas. Saudades de vocês, Rita
Salve, Rita! Excelente vídeo! Estou há 2 anos observando aves e esse ano estou me aprofundando intelectualmente. Pretendo inclusive comprar seu curso logo menos. Mas eu queria aproveitar para fazer uma pergunta sobre uma dúvida que me surgiu esses dias. Sou de Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata Mineira, como você deve saber, aqui é uma região de domínio da Mata Atlântica. Fim de semana passado fui passarinha numa área rural aqui da região que possui muitos fragmentos de mata secundária, num dado momento estava na borda de um desses fragmentos, entre uma trilha de vaca no pasto e um córrego que desaguava em uma área alagadiça (aqui chamamos de brejo) que se transforma num lago. Enfim, até que eu ouvi um canto, que poderia ser de um inseto, talvez algum grilídeo, mas embora eu não seja um expert em vocalizações, "senti" que era uma ave. Pois haviam grilos cantando junto àquele som que era sutilmente diferente. Mas acabei deixando de lado, até que por coincidência vi um vídeo sobre codornas e para meu "espanto", o som que ouvi era absurdamente parecido com o da codorna-carapé. Porém essa espécie só é vista no cerrado e é muito rara, seus avistamentos são bem poucos. No Wikiaves mesmo só há uma dúzia de fotos. O que você acha disso? É possível que haja essa espécie aqui na região, tão distante de seu habitat? Seria uma outra espécie? Pois pesquisei outras codornas e não encontrei canto semelhante. Ou eu estou apenas passarinhando demais e ouvindo codornas na minha cabeça? rsrsrs. Bom, no mais agradeço o ótimo vídeo!
Olá @avineresteves obrigada por compartilhar sua aventura e dúvidas! Os sons da natureza são muito parecidos e confundem todos nós. O ideal nestes momentos é você gravar o som. Você tem razão, a área de ocorrência é um tanto distante de onde você escutou. Sobre os biomas, temos fragmentos de cerrado no bioma Mata Atlântica, como o Parque de Juquery em São Paulo, corredores no Vale do Paraiba e Serra da Mantiqueira. Eu não conheço nada de Juiz de Fora pra dizer se há esses refúgios de cerrado por aí. Para tirar a dúvida se é esta espécie, se é outra ave ou se são insetos (e você está passarinhando demais hehehe) , é importante registrar os sons (sempre). Nossa memória é falha e nos engana mesmo, essa semana estava ouvindo uma coruja super distante, pensei em ser uma murucututu-de-barriga-amarela, gravei pra comparar os sons (ensino uma técnica no THB que é a Partitura Ornitophonica) e constatei que era uma coruja-listrada. Resumindo, jamais saberemos tudo, mas podemos sim descobrir a diversidade com auxílio das tecnologias. Bem-te-vejo, Rita
Mais um ótimo vídeo! Parabéns. Estou pensando seriamente em me tornar guia aqui na cidade. No momento já estou trabalhando com ilustrações e trabalhos relacionados a design gráfico com a temática das aves.
Obrigada Vinicius. Que bacana sua dedicação, parabéns. Não vou dizer que seja fácil essa área de atuação, afinal, um guia precisa entender várias outras coisas além das aves. Desejo sucesso pra ti. Bem te vejo
Realmente observar aves é um aprendizado constante e crescente. Cada um no seu tempo. Quando damos conta estamos comentando e questionando sobre determinada espécie, sobre seu comportamento, suas cores e do que se alimentam. A gente passa a ter uma percepção melhor a cada passarinhada.
Oi César, sua percepção amplia também porque você e Coseti são aplicados nos estudos. Seguindo com o THB e com os vídeos que fazemos aqui pro canal dá a direção das passarinhadas construtivas. Saudades de vocês, Rita
@OPoderdasAves Saudades de vocês também.
Salve, Rita! Excelente vídeo! Estou há 2 anos observando aves e esse ano estou me aprofundando intelectualmente. Pretendo inclusive comprar seu curso logo menos. Mas eu queria aproveitar para fazer uma pergunta sobre uma dúvida que me surgiu esses dias. Sou de Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata Mineira, como você deve saber, aqui é uma região de domínio da Mata Atlântica. Fim de semana passado fui passarinha numa área rural aqui da região que possui muitos fragmentos de mata secundária, num dado momento estava na borda de um desses fragmentos, entre uma trilha de vaca no pasto e um córrego que desaguava em uma área alagadiça (aqui chamamos de brejo) que se transforma num lago. Enfim, até que eu ouvi um canto, que poderia ser de um inseto, talvez algum grilídeo, mas embora eu não seja um expert em vocalizações, "senti" que era uma ave. Pois haviam grilos cantando junto àquele som que era sutilmente diferente. Mas acabei deixando de lado, até que por coincidência vi um vídeo sobre codornas e para meu "espanto", o som que ouvi era absurdamente parecido com o da codorna-carapé. Porém essa espécie só é vista no cerrado e é muito rara, seus avistamentos são bem poucos. No Wikiaves mesmo só há uma dúzia de fotos. O que você acha disso? É possível que haja essa espécie aqui na região, tão distante de seu habitat? Seria uma outra espécie? Pois pesquisei outras codornas e não encontrei canto semelhante. Ou eu estou apenas passarinhando demais e ouvindo codornas na minha cabeça? rsrsrs. Bom, no mais agradeço o ótimo vídeo!
Olá @avineresteves obrigada por compartilhar sua aventura e dúvidas! Os sons da natureza são muito parecidos e confundem todos nós. O ideal nestes momentos é você gravar o som. Você tem razão, a área de ocorrência é um tanto distante de onde você escutou.
Sobre os biomas, temos fragmentos de cerrado no bioma Mata Atlântica, como o Parque de Juquery em São Paulo, corredores no Vale do Paraiba e Serra da Mantiqueira. Eu não conheço nada de Juiz de Fora pra dizer se há esses refúgios de cerrado por aí.
Para tirar a dúvida se é esta espécie, se é outra ave ou se são insetos (e você está passarinhando demais hehehe) , é importante registrar os sons (sempre).
Nossa memória é falha e nos engana mesmo, essa semana estava ouvindo uma coruja super distante, pensei em ser uma murucututu-de-barriga-amarela, gravei pra comparar os sons (ensino uma técnica no THB que é a Partitura Ornitophonica) e constatei que era uma coruja-listrada.
Resumindo, jamais saberemos tudo, mas podemos sim descobrir a diversidade com auxílio das tecnologias. Bem-te-vejo, Rita
Mais um ótimo vídeo! Parabéns.
Estou pensando seriamente em me tornar guia aqui na cidade. No momento já estou trabalhando com ilustrações e trabalhos relacionados a design gráfico com a temática das aves.
Obrigada Vinicius. Que bacana sua dedicação, parabéns. Não vou dizer que seja fácil essa área de atuação, afinal, um guia precisa entender várias outras coisas além das aves. Desejo sucesso pra ti. Bem te vejo