Khalil Magno - Fecunda Redenção

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  • Опубліковано 14 жов 2024
  • Falo de um lugar liberto e salvo, já não posso me encontrar naquela casa aonde as grades a desconfiguram um lar.
    Quem foi que disse que paredes podem segurar a gente se o que pulsa em nossa mente não se pode engaiolar?
    Canto desencantos, desafetos, pois meus erros me despertam quando viram poesia, sublimando meu pavor de, frente à fronte de meu Deus tão refletida nos olhos teus, me ver em parte dessa gota que se escorra por teu rosto doce.
    Amargamente um campo de batalha se revela. Eu vejo o belo, no profano, dando um urro, sussurrando "Estou aqui.".
    Quem há de nos ver enquanto a gente se esconder de trás da gente? Quando hibernam todas as nossas virtudes...
    O passarinho, quando vai fazer seu ninho, distingue flor, folha, capim, ramo e espinho.
    Nessa ciência, faz morada nessa terra esverdeada que nem pensa à virulência se entregar.
    Quem há de nos ver enquanto a gente se esconder de trás da gente? Quando hibernam todas as nossas virtudes congela-se a fecunda redenção.

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