Nasce a Guerra Aeronaval Moderna: o Fim do Roma -
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- Опубліковано 28 чер 2024
- Numa tarde de setembro de 1943, numa ação que durou menos de uma hora, envolvendo apenas doze bombardeiros Dornier, o mais poderoso couraçado da Marinha italiana e um dos mais modernos do mundo, o Roma, foi afundado.
O afundamento do Roma, com o uso dos primeiros mísseis antinavio do mundo, o Fritz-X, mudou radicalmente a guerra no mar - 39 anos antes da Guerra das Malvinas, e do afundamento do HMS Sheffield com um míssil Exocet lançado por um jato Super Étendard da Argentina.
Apesar disso, este episódio decisivo da guerra do mar - o primeiro uso de um míssil antinavio para afundar um grande navio de guerra; é pouco conhecido ainda hoje, com poucas fontes contando sobre o afundamento do couraçado Roma com os mísseis antinavio Fritz-X.
Neste vídeo, contamos essa história da Segunda Guerra Mundial em detalhes. Como era o Fritz-X e o couraçado Roma; o porquê do ataque dos bombardeiros da Luftwaffe, como se deu este ataque e os seus resultados.
Descubra tudo sobre este drama da guerra no mar, que revolucionou doutrinas e táticas aeronavais, com Claudio Lucchesi e Kowalsky, no Canal Revista Asas - o melhor da Aviação e sua História e Cultura no UA-cam!
COMO ERA O MÍSSIL RUHRSTAHL FX-1400 (FRITZ-X)
O projeto do míssil Fritz-X foi iniciado em 1939 pelo Dr. Max Kramer, do Instituto de Pesquisa de Aviação da Alemanha) e tinha também as designações FX-1400 e SD-1400, sendo uma arma de penetração de 1.400kg, possuindo quatro pequenas asas, controles de cauda e um motor foguete (usado em sua trajetória final, aumentando a precisão do ataque e a potência do impacto no alvo). Próximo da cauda, estava instalado o sistema de controle remoto, com o míssil rumando para o alvo com guiagem por comandos de uma estação na aeronave lançadora. A ogiva explosiva de Amatol pesava 300kg, e o míssil tinha o comprimento de 3,30m.
O operador de guiagem na aeronave fazia a mira e acompanhamento do míssil através de uma mira de bombardeio tradicional Lofte 7, mantendo a visão do míssil graças a um sistema de luz ou flare, branco e azul, instalado na cauda da arma, voltado à ré. A confiabilidade deste sistema foi um problema no desenvolvimento do míssil, e o conjunto incluía o receptor do link de comando, e os controles de estabilização de rolagem e os atuadores. A arma foi projetada para ser compatível com o alcance dos sistemas de envio de dados FuG-203/FuG-230.
O perfil de voo de lançamento do Fritz-X tipicamente definia um voo estabilizado a 6.100m, com a liberação da arma, e então a guiagem desta passando a ser feita da estação a bordo, através de um controle tipo joystick.
Em serviço, o míssil comprovou um efeito devastador contra embarcações, quando usado com bom treinamento. Por exemplo, durante os desembarques aliados em Salerno, em setembro de 1943, o cruzador leve norte-americano USS Savannah foi atingido por um, que o colocou totalmente fora de ação, matando cerca de 200 tripulantes. E, pouco depois, o couraçado britânico HMS Warspite (Classe Queen Elizabeth) teve danos muito sérios, depois de sofrer os impactos de três Fritz-X, ficando fora de ação até junho de 1944. Mas o Roma foi, de longe, o seu maior sucesso.
Cerca de 1.400 Fritz-X foram produzidos, com cerca de metade sendo utilizados em testes e em treinamento das tripulações, altamente especializadas, e reunidas em dois grupos de combate, os KG 40 e KG 100, com bombardeiros Dornier Do-217K e Heinkel He-177.
Ilustração da capa deste vídeo:
A imagem do couraçado Roma é uma cortesia de World of Warships (wargaming.net); e a do Dornier Do-217K-2 do KG 100 é de @JohnnyAlpha65 (live.warthunder.com/user/John...)
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Eita! Esse Cláudio e suas histórias!
Conhecimento e cultura não ocupam espaço! Sempre fica aquele gostinho de "quero mais"!
Em tempo: minha 123 já chegou!
Obrigado equipe de ASAS!
Muito obrigado 😊 Forte abraço! Claudio Lucchesi
Parabéns pela reportagem Cláudio, é realmente uma das mtas histórias dentro da própria história da 2gm e mts desconhecem. O major Bernard Jope autor do ataque sobreviveu à guerra e anos atrás um grupo de norte-americanos reconstruiu uma Fritiz-X e disparou de um B-25 restaurado, desenharam um navio no solo e usaram como alvo, esse vídeo tem no UA-cam.
Bom texto, mas valia um vídeo sobre o Fritz- x e como funcionava e pq não foi mais amplamente usado. 🙌👍
Foi usada, mas os alemães não tinham os recursos materiais para construir em quantidades para fazer diferença, alem do que, os bombardeios que eram necessários para transportar essas armas eram vulneráveis a cobertura aérea dos Aliados ( Porta-aviões e Bases bem localizadas), e a prioridade da construção de aeronaves da Alemanha estava se voltando cada vez mais para caças monomotores mais baratos e fáceis de construir em larga escala (Defesa da infraestrutura industrial), Então, a quantidade de aeronaves dedicadas ao ataque marítimo era cada vez mais reduzido por perdas de "atrito", acidentes e reposições cada vez menores ( E falta de combustível, fruto do bombardeio estratégico Alglo-Americano!)
De fato foi uma arma revolucionária. Quando tiver mais histórias como esta d ww2 favor divulgar. Obrigado.
Ótimo vídeo. Uma observação os canhões principais do Roma tinham 381mm . Parabéns
SC Jgua do Sul 👏🏼👏🏼👏🏼🧐⚓️...obrigado Claudio, ''o professor de história'' 🤜🏼R•ASAS🤛🏼
Espetáculo de matéria, como de costume. Parabéns
Ótimo vídeo. Bem explicado o contexto histórico.
Permita-me lembrar que em 1967 o destroier israelense INS Eilat (ex HMS Zealous) foi a pique devido a ação de mísseis soviéticos, operados por lanchas da marinha egípcia. Foi a primeira perda de um navio de guerra após a SGM para mísseis modernos.
Grande abraço a equipe Asas.
Já chego dando o Like !!! Certeza de bom conteúdo !!
Excelente vídeo ! Não conhecia este ataque. E o que aconteceu com os outros mísseis dos demais Do 217?
Antônio Victor, aparentemente, só foram lançados quatro - os dois primeiros, que erraram os alvos, e os outros dois, que atingiram o Roma. Abraço! Claudio Lucchesi
Muito bom como sempre, adoro aviões e história das guerras.
Que história. Desconhecia essa arma da segunda guerra.
Muito obrigado! Continue nos brindando com essas histórias. É muito bom!!!
Seus vídeos são verdadeiros presentes para nós. Belíssimo trabalho de pesquisa. Grande abraço
O episódio do "ROMA", é mais um drama militar italiano, as tragédias do dirigível "ITALIA" do gen. Umberto Nobile (vale a pena ser contada) e tão sentida "Batalha de Caporetto"" e a "Campanha da Russia" (retirada) na segunda guerra ! Pobre Italia !
Ótimo canal que nos da informações certas e completas.
Excelente história das guerras.
Excelente. Parabéns pelo seu vídeo. Muito obrigado.
Parabéns, Luchesi.
Mais uma aula de alto nível. Muito obrigado
Parabéns, pelo excelente trabalho de pesquisa.
Parabéns Claudinho
Excelente video!
Muito bom Claudio! Como sempre!
Parabéns pelo ótimo trabalho muito bom os vídeos
Lembro de ter lido do uso de bombas teleguiadas por TV pelos aliados, mas em missões ar-terra, nunca tinha lido ou visto algo sobre esse ataque ar-mar feito por alemães.
Muito obrigado
Vale um vídeo sobre os bombardeiros alemães mais avançados de 43 à 45.
Rapaz, tanto tempo que pesquiso assuntos sobre a segunda guerra e nunca tinha me atentado a esses mísseis anti-navio, que arma devastadora os italianos tiveram a infelicidade de presenciar.
Bem interessante essa passagem histórica!
Que tal um quadro "Pergunte ao Kowalski"?
Só por curiosidade: "O que um SUBMARINISTA está FAZENDO em um Canal de Avião?"
Amigo, que idéia BACANA! Aguarde! Abraço forte, Claudio Lucchesi
KKKKKKKKKK, essa foi direta! Bom, Ricardo José, ele começou como submarinista, mas quando se envolveu com uma turma em Madagáscar, acabou até construindo um avião! Abraço forte, Claudio Lucchesi
Parabéns pelo conteúdo.
Parabéns Claudio, ótimas informações. É irônico pensar que durante uma visita de H1tler à Itália nos anos 30, os italianos prepararam uma demonstração de poderio aéreo, justamente com aviões atacando e afundando navios. Hans Baur presenciou essa apresentação e elogiou muito a perícia dos aviadores italianos. Eles nem imaginavam que inventaram o conceito com o qual seriam atacados. Um grande abraço.
Os italianos também fizeram projetos nesse sentido, um argumento que a Régia Aeronáutica usava para "minar" o desejo da Régia Marina de ter Porta-aviões era que a Itália ERA um Porta-aviões inafundavel devido a sua posição Estratégica no Mediterrâneo ( A disputa por fatia do Orçamento... ), então a Aviação TINHA que se aprofundar no tema, apenas e que a Itália tinha uma "base Industrial" pequena para TUDO que era preciso, e faltava pessoal técnico superior e médio (Ao contrário da Alemanha, a população italiana era com média educacional baixa... )
A participação da Itália na guerra foi aula de "como se desperdiçar material bélico com material humano " !! Júlio César deve ter se revolvido na tumba !!
Gostei desse canal
Top!
Que vídeo! Parabéns!
Excelente vídeo. Saudações.
Muito obrigado, Irae!
E se puder, nos ajude a crescer em inscritos! Compartilhe com seus amigos e grupos!
Um forte abraço! Claudio Lucchesi
Parabéns pela qualidade do relato e do vídeo.
Sensacional a reportagem!!!
Muito obrigado!
Forte abraço!
Claudio Lucchesi
Muito bom o conteúdo!!
Muito interessante mesmo esse vídeo meu amigo .
Baia de Taranto??? Swordfish?? então é bom 👍👍👍 com crtza
Ótimo trabalho. Parabéns.
Sinto falta de mapas para ilustrar essa história maravilhosa. Se houver interesse me contacte que eu posso produzir para o canal mapas animados.
Nossa, Alexandre! Que legal! Estamos sempre abertos à colaboração. Pode entrar em contato com a Lu, da nossa produção? Ela atende no cel/whatsapp 11 98250-5919. Queremos conversar, sim. Abraço forte, Claudio Lucchesi
👏👏👏
👏👏👏👏
Excelente matéria, muito ampla, completa, e olha q já vi vários vídeos sobre os ataques argentinos aos vasos britânicos. E pensar faz bem mas da dor de cabeça em algumas pessoas, basta ver o sempre mau humor do Bozo.
Vi o A-4 na mesa e só me lembrei daqueles dos argentinos raspando as ondas para lançar suas bombas "burras" na task force inglesa. Os caras tiveram muita coragem, pena que o armamento não era na mesma medida.
Bombas antigas de uso para alvos terrestres, os técnicos não conseguiam dar uma regulagem no detonador adequado a alvos Navais, muitas atingiram os alvos mas não detonaram... Parece que na pressa não ouve tempo para testar contra navios-alvos que a Marinha Argentina devia fornecer e que também podiam assessorar tecnicamente os Armeiros da FAA (As hierarquias eram RIVAIS)
@@ricardojoseleivamachado3056 Sim, tanto que não se entendiam que uma das forças, não me lembro qual agora, não sabia dos planos de invasão e foi pega de surpresa tanto quanto os ingleses.
Através da filha do almirante que as comandou, soube que já houve operações de resgate do Roma.
Não sabia deste outro crime de guerra alemão contra os italianos
Será que os aviões com dois ou três motores são ruins mesmo ???
Com o conhecimento tecnologico de hoje acho que não seria tão ruim assim .
O motor da frente pode ir para traz , dando espaço para mais armamentos .
E da pra chegar até quase a velocidade do som .
Já sabemos que aviões com hélices não prestam para quebrar a barreira do som , pois o barulho é infernal .
Começava aí o fim da era dos grandes encoracados
Fiquei com duvidas era um míssil ou uma bomba planadora, era guia por cabo ou radio frequência?
Oi, Ronei! Vamos lá - a Fritz-X era guiada por rádio frequência. Muitos consideram essa arma uma bomba guiada (smart bomb) ou planadora. Porém, como a Fritz-X tinha também uma motorização própria (um motor-foguete), usada na fase final da trajetória para incrementar a precisão e a força do impacto, pode também ser considerada um míssil. Grande abraço, Claudio Lucchesi
Já devem ter comentado - mas e o ataque ao Bismark?
Oi, Agnaldo!
Olha, já fizemos um vídeo sobre o ataque "fatal" dos Swordfish, que selou o destino do couraçado. Assiste aqui: ua-cam.com/video/RWOGtDq0Sb8/v-deo.html
Forte abraço, Claudio Lucchesi
@@RevistaAsas assistindo nesse minuto! Obrigado pelo retorno.
O Charles Degol onde entra em todo esse movimento?..estou curioso..
👍👍👍👍
É a tecnologia alemão era fora de seu tempo quase alienígena. 🤤
Igual Davi vs Golias kkkkkkkkk
Marinha italiana mal fez nada e quando saiu pra se render
Foi de Vasco
Muito provavelmente mais falha de projeto do Roma que méritos dos mísseis alemães, ao que me parece.
Dois mísseis, por mais poderosos que sejam, com cargas ocas que tenham, afundar um navio assim tão facilmente enquanto os ingleses tiveram que usar DOIS ATAQUES com bombas Talboy sobre o Tirpitz para afunbdá-lo ( nem vou citar, mas já citando, heheheh ... os mais de 500 aviões necessários para porem à pique a dupla Musashi/Yamato pelos americanos no Pacífico) , só me resta chegar a essa lógica.
E outra ; por que esses navios não foram utilizados pela regia Marina contra os desembarques na Sicília ??
caputo1