@@bigfellas2062 Nananinanão. Pelo menos em se tratando de Brasil, está bem aparente o despeito ou, como disse o comentário: frustração. Existe crítico sério, que análise com isenção, mas esses dessa época aí, me deu até vergonha alheia. Talvez eles fossem limitados.
Legião tinha em Renato Russo um cara com tanto talento que conseguiu vingar com músicos que praticamente estavam aprendendo a tocar seus instrumentos (é claro que ter a EMI dando suporte com ótimos e pacientes produtores ajudou) , além de dar entrevistas interessantes (Legião foi a banda nacional que mais teve capa na Revista Bizz) e ser polêmico o que para um rockstar é um tempero a mais pois sempre é notícia. Eles chegaram num patamar de popularidade tão grande que se davam ao luxo de rejeitar convites na tv como a ida ao Programa Livre onde Serginho quase implorou para eles irem tocar lá.
Quando essas bandas surgiram eu era criança, mas na escola ficava admirando as turmas dos adolescentes todas cantando e fazendo poesias baseadas justamente nessas bandas. O rock brasileiro foi a melhor coisa que aconteceu nos anos 80. Deu voz aos jovens que estavam vivendo a transição de um Brasil que acabava de sair da ditadura. Foi poesia, foi crítica, foi romantismo e foi muita sinceridade. Amo todas essas bandas, seu trabalho é incrível. Parabéns!!!!
Perfeita análise. Tem q citar o contexto da época mesmo. Em 1980 não existia artistas q falassem a língua dos jovens. Os ídolos eram joias, mas eram maduros demais. Surgiu a Blitz, tudo mudou. O q era preto e branco se colorizou
1986, qdo os engenheiros soltam o 1o LP, o Brasil ainda tava muito no Rio-SP. Por isso havia para esta imprensa do eixo as expressões Rock gaucho ou de Brasília. Mostra que estavamos precisando abrir a cabeça. E acho que o Rock nacional ajudou a estreitar laços entre as regiões do país. Mas éramos provincianos até então
O Rock Nacional foi uma época muito boa... Os jovens de hoje não tem uma opção de músicas nacionais boas, então ensino meu filho adolescente a ouvir Rock Nacional.😎✌️
Se o rock nacional dos anos 80 fosse em inglês, seria aclamado no mundo todo como um "movimento" tal qual a New Wave ou o Grunge. De vez em quando eu faço o exercício de ouvir Rock fora do eixo EUA/EUROPA, principalmente o rock latino, e noto que o nosso rock é muito original, porque bebe na fonte da MPB, que nem é tão popular assim, mas é indiscutivelmente inovadora. O nosso rock popularizou a própria MPB, popularizou a filosofia, popularizou as letras de protestos, enfim, como num cinema nada mudo, popularizou os filmes de guerra e as canções de amor.
O engraçado é ver como os críticos adoram bater nos caras novos e anos depois rasgam elogios. Isso só nos mostra que não dá pra levar críticas a sério. Parabéns Júlio, você faz um trabalho sério deixei um like aí pra fortalecer.
O rock nacional tinha letras fortes e objetivas ,onde havia críticas construtivas e políticas .Isso incomodou por isso foram deixadas de lado ,De lá pra cá pouco se produziu com letras boas e fortes .,,bons tempos
Em (83) as bandas estouradas eram : Blitz, Barão, Kid Abelha e Rádio Táxi. Nunca dei a mínima pra crítica, comprava os discos que eu gostava, se fosse o contrário nunca teria ouvido EngHaw minha banda preferida, a BIZZ só batia neles, esses caras da crítica são uns vendidos. 😄💰💵 ( Eu era garoto 13 anos mas lembro, Barão queridinho da TV Globo, mas isso não diminui o seu valor ). Abraço Julião.
Júlio, a sua conclusão ao fim do vídeo é a mesma que a minha, sem tirar nem pôr, e dá para perceber o preconceito que alguns jornalistas mais veteranos tinham em relação às novas bandas e aos sons que estavam surgindo, muito pelos ouvidos mais MPBzísticos da maioria deles!!!
Nessa primeira fase ainda havia muito crítico musical oriundo do rock dos anos 70 e da MPB, talvez por isso essas reações mistas em relação aos discos. A relação entre crítica musical e bandas só começou a azedar com a ascensão da Bizz e do caderno Folhateen e jornalistas fãs de rock alternativo que imitavam Paulo Francis, em especial André Forastieri, Álvaro Pereira Júnior e Lúcio Ribeiro.
Todos os grupos tinham uma grande competência...marcou minha vida na pré adolescência e incentivou muitos jovens culturalmente,eu sou o exemplo disso!!!
Tinha uma panelinha da bizz que não gostava de nada que fosse nacional. Um ou outro sacava o que tava acontencendo aqui e tinha uma visão mais aberta. Mas mesmo assim adorava a revista. Até hoje vez ou outra eu leio as edições em pdf pra saber de "velhas novidades", de discos e reportagens muito legais que eles mostravam por lá.
O artigo do Mauricio Kubrusly é bom e respeitável. Ele cobrou dos Paralamas que buscassem um caminho mais original. E eles buscaram. No início da carreira, eram todos jovens e não havia a cultura de rock nacional. Então, eles copiavam mesmo, assim como bandas de garagem imitavam os paralamas em 1988. Normal. Mauricio Kubrusly entendeu o valor musical no trio e os desafiou a buscar soltar o Leão que há em cada um deles. Gostei demais que vc tenha buscado nos jornais esses artigos.
Ainda é latente, mas na época principalmente, qualquer coisa que não fizesse parte do panteão dourado da MPB era tratado com bastante preconceito. Era adolescente na época, mas frequentava alguns bares universitários, e a maioria considerava o rock nacional (na verdade, o rock em geral) como música infantil...
. A galera entra na faculdade e começa a só achar que MPB é que música. Rock vira coisa de alienado. Eu fazia questão de ouvir joy Division e em seguida paulinho da viola pra mostrar que não tinha nada ver isso. E torcia o nariz pra alguns artistas contemporâneos da MPB que a galera colocava no "pedestal", e quem nem era tudo isso.
Excelente vídeo, parabéns Julio. Quem lançou em 1982 sofreu mais. Ano a ano, as rádios tocavam mais e mais rock nacional. Discos eram caros, recebíamos de presente de aniversário. Quem podia, gravava dos amigos em fitas cassetes. Ou mesmo, gravava da rádio (com mini vinheta da rádio no meio da música). A legião teve o azar e a sorte de lançar junto com o Rock in Rio 1985. O festival potencializou o rock nacional.
O melhor álbum do R.E.M. Tive nos anos 90 e coincidentemente encontrei essa jóia rara numa loja de usadas mas super conservado aqui nos Estados Unidos. Matei minha saudade! ❤
Excelente trabalho. O Zeca Baleiro que não é do rock nacional, recebeu uma crítica de uma jornalista do RJ dizendo que suas rimas eram pobres e beirava ao ridículo e infantis. Referindo-se a música Telegrama , e a música Babylon Ou seja telegrama o maior sucesso dele. Fico imaginando essa crítica nos dias de hoje hahahaa
Mais um vídeo ótimo... que momento esse início dos 80 do Brasil, de efervescência cultural, social e musical, deve ter sido o máximo acompanhar em tempo real esse movimento. Falando nos Engenheiros que acompanho mais de perto há muitos anos, de fato, além da crítica não ser fácil de lidar a antipatia e introspecção do HG e do Carlos também não facilitaram as coisas (HG melhorou bastante a interação ao longo dos anos). E como sempre, ter um "contatinho" favorecia as coisas. Amando o canal, jornalismo musical, histórico e repleto de fontes.
Vendo hj, claro q o 1º do Barão tinha q ter sido gravado ao vivo. Acho o produto superestimado. Se a força deles era um show vibrante…tinha q ser ao vivo com plateia. O rock Brasil desse começo sofreu com gravações inadequadas e mixagens “MPBeanas”. Foi assim com Barão e Titãs. Titãs era tão diferente…q era difícil entender o q era a banda. Eu nunca gostei de Sonífera. Mas curtia Go Back…SOBRE CRÍTICAS: pode acontecer de tudo…desde ser querido pela crítica e ignorado pelo público…como o inverso. Legião tinha na inteligência do Renato um pilar importante. Mas ouvindo hoje…realmente o 1º disco era muito bom, acima dos primeiros dos demais grupos. Tinha um frescor a mais…tinha letras boas…além de um cantor muito bom. Vejam q comparar com Jerry…é elogio…pois Jerry cantava muito bem. Então Legião sai à frente mesmo.
Júlio, parabéns pelo teu trabalho, é impressionante teu comprometimento em trazer o máximo de informação de um jeito muito legal. Lembrei de uma briga entre os Titãs e Paralamos de um lado e os jornalistas da Revista Bizz de outro - especialmente o André Barcinski e André Forastieri, que detonavam eles e sempre tinha direito de resposta.
Barão tinha tudo ao seu favor: Ezequiel Neves que era mais um entusiasta e divulgador do que um empresário além de ser crítico musical, João Araújo que era dono da gravadora da Globo a CBS fazendo com que com que o Barão participasse de novelas, especiais, rock´n´rio e até no filme Bete Balanço. Cazuza tinha um enorme carisma (ironicamente a AIDS perpetuou sua imagem de poeta maldito que alcançou o mainstream) e era bem relacionado na cena musical mas apesar disso o primeiro disco não foi bem gravado - o pessoal da CBS não sabia gravar banda de rock cru como o Barão - e só estourou; com ajuda de Ney Matogrosso; no segundo disco.
Paulo Ricardo era crítico músical da revista som 3 e seu supervisor era o Maurício kublusley,ele só come tou sobre o disco de Erasmo e de blitz ..mas era crítico mais de bandas internacionais
Cada vez mais apaixonado por este canal 😃😃. E saber mais da opinião dos críticos só me fez bem o quanto a maioria tinha uma visão muito simplista e rasa de cada álbum, especialmente dos Engenheiros hahaha. Parabéns novamente Júlio pelo excelente trabalho 👏👏👏.
O rock nacional da 1a metade dos anos 80 era bem comercial. Como falei, 1985 é o ano da virada. Mas tinha Ira! ainda tentando imitar o rock inglês ... entra a Legião e a Bizz no fim de 1985 avalia bem o lp deles. Mas tinha sim essa coisa chata da imprensa especializada em querer músicas sérias. Vendo que os críticos colocaram a Legião como um exemplo de seriedade, Renato não concordou. O problema estava nos críticos e não nas bandas. Mauricio Kubrusly e José Neunane Pinto são legais. Eram outros, metidos a intelectuais. Renato reclamou deles em muitas entrevistas
Eu vejo que a banda mais afetada pela crítica foi sem dúvida o engenheiros, principalmente na época do papa é pop, era muito criticada e como foi ditado no vídeo da saída do Augustinho, fica na cabeça aquele se tivesse um guitarrista melhor, ou um baterista melhor, aí fica aquela busca pela perfeição q se de qualquer coisa errada, o estresse fica lá em cima, isso minou o glm. E isso é tão forte q algumas pessoas pega essa crítica pra si que tem gente q não gosta de falar que gosta de engenheiros com medo de criticado. Como diz um jornalista, a música pega cada pessoa de um jeito, a pessoa pode gostar ou não, mas pegaram muito pesado com engenheiros
Uma sugestão complementar a esse, seria o papel da revista Bizz nos anos 90 para o rock nacional. A geração Forastieri, Barcinski ... que sempre malharam muito essa geração do rock nacional. Eu acho que as pessoas levam muito a sério o que críticos falam. Ou quando elogiam, ninguem fala que sao musicos profissionais frustrados. Teve aquele famoso Altas Horas com o Ed Motta e o Frejat com o Alvaro Pereita Jr... que pode resumir muito bem isso. Eu tinha 11 /12 anos quando Engenheiros lançaram Parabólica, por exemplo. Na época, eu adorava. Hoje acho um porcaria, rs. Mas sabe, é so minha opiniao E acho que aconteceu a mesma coisa com essas citadas bandas do rock nacional. Que eu gostava muito na época e agora, passo longe (tirando algumas coisas. Exemplo: o Descobrimento do Brasil da Legião) Essa coisa de bom ou ruim só faz sentido se comparado a algo. Enfim, parabens pelo canal. Mesmo hoje com mais de 40 nao gostando de rock nacional, seu canal é brilhante. Sempre quando posso vejo seus videos.
Cara, mas nao podemos negar que foi sim um movimento bem industrial. lance bem "Globo" de explorar algo até a ultima gota. tinha bandas incriveis, mas tinha muita banda caça-níquel. A estetica era sim muito enlatada e condicionada. Lobão fala bastante da dificuldade em romper a barreira dos formatos esteticos dos estudios, sem solos, sem peso e tudo o mais. eram musicas pra tocar no chacrinha e vender disco. diferente de hoje, porem, ainda existia espaço pra criatividade. hoje é um lance até robótico de tão condicionado: tem a palavra "sentar" na musica é obrigatório pra vender.
Jornalista dizer q o “new wave” não passaria de uma moda…nossa…o cara errou muito. 40 anos depois…continuamos escutando e vendo BARÃO VERMELHO, RPM etc.
Julio, uma sugestão, vc poderia fazer meio que um retrospecto dos anos 80, indo ano a ano, tratando os principais discos e bandas de cada ano, abordando a recepção da critica em cada disco, na pegada desse video. Ficaria muito legal.
Parabéns pela nova serie, Julio! Artistas dos anos 80 que foram muito malhados também foram o Lulu Santos e o Kid Abelha. Lembro de começar a ler r a Bizz no final dos anos oitenta a início dos anos noventa e eles desciam o pau na maioria dos artistas do rock nacional. Na época eu não tinha maturidade suficiente para compreender o quanto havia de má vontade com alguns artistas e quando escutava o disco, já vinha contaminado pela crítica. Claro que eu era um garoto de 11, 12 ou 13 anos. Com o tempo eu continuei consumindo a revista, mas muita coisa que eu gostava, era malhada por eles. Os Titãs mesmo tinham sérias desavenças com a redação da revista.
Eu gostaria de ver o que a crítica disse sobre o segundo disco de cada uma dessas bandas Júlio, nesse mesmo esquema que você editou. Muito legal o seu trabalho, parabéns !
Eu tinha assinatura da Bizz, durante uns dois anos e eles pegavam pesado com a maioria. Praticamente odiavam tudo que fazia sucesso ou elogiado pelo público.
Eu comecei a gostar bastante de rock nacional. Muitos anos atrás, eu não conhecia muito e ouvia muito pouco (sempre vivi com o rock internacional). Mas nesse ano, eu comecei a me interessar e curti pra caramba o rock nacional. Conheci Legião Urbana, Os Paralamas e etc. Logo mais tarde, comecei a querer saber mais sobre o rock brasileiro. Aliás, eu curto bastante o seu canal! Tem muitos assuntos interessantes e bem informativos :D E tbm, me ajuda com meu conhecimento musical
Cara eu amo todas essas bandas. Tenho discos de todas elas. Mas gostaria de levantar uma reflexão: Eu entendo o que a crítica "jornalística" e a crítica "popular" dizia. Estranhamente todos tinham razão. Se observar friamente no final dos anos 80 o sertanejo já estava muito forte e está até hoje. Já o rock nacional infelizmente perdeu espaço no início dos anos 2000. O que quero refletir aqui é: Os jovens não ouvem mais rock. Nem nacional nem intencional. Cada vez mais rasos de opinião e de perspectiva. Mesmo na internet as bandas de rock estão obscuras demais para terem algum relevância.
Olá, tudo bem? Seu canal é maravilhoso um conteúdo único. As segundas com Raul é demais. Você poderia fazer um vídeo desse tipo, sobre o RPM ? Eu tenho curiosidade em saber o lado B do RPM na época..só temos o lado que eram um estouro, que foi sucesso e tals. Mas sempre gosto de saber desse lado B
Gostei do vídeo, fui adolescente nos anos 80 e vi e vivi intensamente esta epóca... Tanto naquele tempo quanto nos dias atuais eu nunca dou atenção ao que dizem os criticos musicais, ouço as bandas e os artistas com q me indentifico.
O tempo mostrou quem estava certo e quem estava errado! Renato e Cazuza faleceram há décadas, e até hoje são tocados em quase todo lugar. Lembre-se, eu sou da Bahia, Terra de axé, forró e pagode, e pasmem, meu Carnaval em Arraial d'Ájuda (2024) foi à base de muita Legião, Cazuza, Capital, Titãs, Raimundo etc.
Esse vídeo ficou incrível, é muito curioso ver como era a visão de algo que estava iniciando e as percepções sobre as bandas, algumas coisas mudaram, mas outras persistem quase intactas. Parabéns pelo canal
Tudo bem Júlio, você é fera, parabéns pelo canal. Gostaria de pedir um tema se possível. Qual a história da música cathedral song. Essa música já era conhecida no Brasil? Foi depois do disco The stonewal concert que saiu as versões da Zélia Duncan e do Leandro, da dupla Leandro e Leonardo? Como foi acontecendo? Abraços e sucesso sempre!
Bom demais ter vivido essa época em que eu era adolescente e só via o lado bom de tudo,que foi ter existido essas e outras bandas que eu sempre adorei....viva os anos 80
Ótima pesquisa e conteúdo Júlio, parabéns! Gostaria de se possível um vídeo seu sobre a banda Golpe de Estado. Eu acho a sonoridade criativa incrível, letras poéticas e shows até catárticos (com público cantando do começo ao fim). Conheci a banda depois de seu auge, mas acho curioso como pouquíssimo se fala. Abração!
Fico imaginando hoje o que foi o Rio de Janeiro ontem. De precursor na onda de rock que invadiu o Brasil na década de 80, ao que chamou Lobão de "O túmulo do rock", nos dias atuais. O certo é que a crítica e especialmente o povo brasileiro nunca digeriram o rock. Desde a passeata contra a guitarra elétrica à ascenção da "música popularesca" (termo jocoso utilizado pelo crítico Régis Tadeu) já no final da década de 80. No final da década de 80 a grande sacada do empresariado e de fatias cada vez maiores do show-bussiness , perceberam que era melhor consultar as massas e saber o que elas queriam ouvir. Não deu outra; de 1990 para cá estamos ouvindo música das classes D e E, uma verdadeira indigência musical e estética.
Não tenho muito o que dizer, vídeo perfeito!!!!! Sempre pesquisas feitas com cuidado e a capacidade de nos fazer viajar para os anos 80! Parabéns cara! Você é muito bom no que faz
Olá Júlio, vc pretende abordar as bandas formadas por jornalistas e todo o dilema ético e os conflitos de interesse dessa galera na hora dela se relacionar com seus colegas de profissão na hora de serem avaliados? Lembro do famoso empate entre Titãs e Fellini como recipientes do prêmio "Disco do Ano" da Bizz e de como a revista manipulou a votação para não ser acusada de corporativista.
Ótimo vídeo, como todos os outros. Interessante ver como essas bandas foram recebidas nos seus primeiros álbuns. Acho muito legal que essa "safra" pioneira do Rock Brasil era totalmente diferente um do outro. Acho que essa diversidade falta muito atualmente, onde aqueles que querem sobreviver precisam ficar cada vez mais iguais.
Canal do Júlio um dos melhores da cena rock nacional anos 80 ,está de parabéns. Uma crítica construtiva ,é comentado bastante sobre o aborto elétrico mas não muito do capital inicial , tmb do engenheiros mas não muito do nenhum de nós , ótima banda dessa época que escuto muito até hoje junto com Legião e Ira
Acompanho o canal, mas não costumo enviar comentários. Dessa vez sinto-me impelido a elogiar a proposta. Muito legal essa revisão das críticas. Ajuda a entender o contexto de formação das bandas e sua relação com a sociedade na época. Uma aula! Na torcida para que venham mais vídeos assim.
Cara, o seu canal é o melhor sobre pesquisas e histórias do Rock. Adoro assistir e vejo todo dia, falo aqui de SC e eu adoraria que tu gravasse um video sobre o "Qual é a história" da música "Brasília" da Plebe Rude, e também "Até Quando Esperar". Muito sucesso pra ti🤘🔥❤️
Poxa mano, sou pianista e sempre curti muito MPB, rock nacional e etc. muito bom o conteúdo, sempre bom se aprofundar no tema e seus vídeos são excelentes, amigo.
A crítica correta e ética é aquela q entende a intenção e percebe se o artista conseguiu cumprir seu objetivo. Qq coisa longe disso…não é nada mais q opinião onde simpatia ou antipatia tem mais importância do q o conteúdo em si.
Massa o seu canal: único que trata do assunto. Adoro essas 5 bandas, com ressalvas para "Legião Urbana", que acho muito fracos em termos instrumentais, repetitivos (apesar de genialmente inovadores)...
@@priscilamonteiroesponton5480 eu tinha o LP das 4 estações.. gostava de todas, eu já gostava de Raul, Belchior, Cazuza com meus 10 anos... Música sempre esteve presente na minha vida também ❤️❤️
@@DeyveIvison Tem a ver também o gosto musical da família, meus pais curtiam mais outros ritmos (samba, MPB e sertanejo raiz). Lembro da minha mãe gostar um pouco do Paralamas e do Raul Seixas, mas acesso mesmo ao cenário do rock brasileiro fui ter por minhas próprias pernas (ou seriam ouvidos? rs) quando já tinha meus 11/12 anos.
Adoro os vídeos do Conexão Legionica. Como já curtia as bandas nessa época é um passeio pela adolescência e juventude. Parabéns pela pesquisa Júlio, como sempre vc arrasa muito. Sucesso Sempre!😘
Olá amigo Considero tanto a Blitz quanto RPM capítulos à parte, tendo em vista que foram grupos de enorme sucesso e fôlego curto. Em futuras oportunidades abordarei estes grupos. Abraços
Que aula de conhecimento musical! Na minha opinião, eu que vivi ouvindo essas bandas nos anos 80 nas rádios e TV, creio que o surgimento da Banda BLITS atrapalhou e muito o andamento das bandas com seu som deprimente com músicas em tom infantil e cômico ao mesmo tempo. Atrapalhou e muito por anos a evolução das Bandas de rock nacional. Porque virou uma febre. A Banda Titãs por exemplo só se superou com a gravação antológica do LP Cabeça de Dinossauro. Eles quebraram o gelo. Legião então com a genialidade do Renato ligado com letras agressivas por sua influência com Punk rock de Sex Pistols fez de imediato a cabeça da juventude e colocou a BLITS por exemplo no esquecimento.
Sem dúvidas o Engenheiros foi a banda que mais apanhou dos críticos 😂😂 Os outros surfaram muito bem na onda da crítica até 92 qdo começaram a malhar principalmente os Titãs,que até aquele momento eram queridinhos da mídia.Mas foram bons tempos.Qdo vi aquelas caretinhas de avaliação da revista Bizz eu qse chorei 😭😭 Viajei no tempo.
Com certeza as 5 melhores bandas do nosso rock brasileiro anos 80, agora os melhores disco de estreia na minha opinião são : Legião, Engenheiros e Barão, viva o nosso rock brasileiro anos 80 hoje e sempre!!!!!!!
Os anos 80 foram o apogeu do rock brasileiro e revelou muitos talentos que estão aí até hoje, não podemos jamais nos esquecer do que foram a Jovem Guarda e o grão vizir do rock nacional Raul Seixas, mas nos anos 80 a criatividade aflorou como nunca, haviam também bandas ruins mas produziu-se muita coisa de qualidade para além das bandas citadas que foram os ícones do movimento e sobre as quais falar é chover no molhado, tivemos também Ira!, Ultraje a Rigor, Uns e Outros, Rádio Táxi, Capital Inicial, Biquíni Cavadão, Nenhum de Nós, O Espírito da Coisa, Kid Abelha e tantos outros que fica difícil lembrar de todos.
Faltou o Ira ! , pra fechar esse g6 dos grupos brazucas. Dos citados, acho o legião urbana '85 , album de estreia da legiao, o melhor. Seguido pelo Barão Vermelho '82 e Titãs '84. Valeu, Júlio! Parabens !
Realmente, o Paralamas nunca conseguiu uma identidade própria. É só ouvir o "Selvagem?" pra reafirmar. Legião Urbana = Renato Russo, sem ele, sem nada.
Uma vez me disseram: " não ouça muito os críticos: a maioria são profissionais frustrados"...
Esse vídeo é um excelente exemplo....
Com certeza, toda crítica que fazemos tem um fundo de frustração isso é fato.
@@bigfellas2062 Nananinanão. Pelo menos em se tratando de Brasil, está bem aparente o despeito ou, como disse o comentário: frustração.
Existe crítico sério, que análise com isenção, mas esses dessa época aí, me deu até vergonha alheia. Talvez eles fossem limitados.
@@rosaagua7792 ninguém gosta de ser criticado
Principalmente aquele tal de Regis Tadeu, este é o mais frustrado de todo o universo.
@@flaneranjos9927 Exatamente 😐👍
Legião tinha em Renato Russo um cara com tanto talento que conseguiu vingar com músicos que praticamente estavam aprendendo a tocar seus instrumentos (é claro que ter a EMI dando suporte com ótimos e pacientes produtores ajudou) , além de dar entrevistas interessantes (Legião foi a banda nacional que mais teve capa na Revista Bizz) e ser polêmico o que para um rockstar é um tempero a mais pois sempre é notícia. Eles chegaram num patamar de popularidade tão grande que se davam ao luxo de rejeitar convites na tv como a ida ao Programa Livre onde Serginho quase implorou para eles irem tocar lá.
Quando essas bandas surgiram eu era criança, mas na escola ficava admirando as turmas dos adolescentes todas cantando e fazendo poesias baseadas justamente nessas bandas. O rock brasileiro foi a melhor coisa que aconteceu nos anos 80. Deu voz aos jovens que estavam vivendo a transição de um Brasil que acabava de sair da ditadura. Foi poesia, foi crítica, foi romantismo e foi muita sinceridade. Amo todas essas bandas, seu trabalho é incrível. Parabéns!!!!
Eu gosto da maioria das Bandas de Rock dos anos 80.
Perfeita análise. Tem q citar o contexto da época mesmo. Em 1980 não existia artistas q falassem a língua dos jovens. Os ídolos eram joias, mas eram maduros demais. Surgiu a Blitz, tudo mudou. O q era preto e branco se colorizou
🎯
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
@MichelGarcia, confirmo cada palavra que tu escreveste !
A verdade é que a crítica só queria MPB e na minha opinião a música do ultraje a rigor " nós vamos invadir sua praia" foi uma indireta a eles
1986, qdo os engenheiros soltam o 1o LP, o Brasil ainda tava muito no Rio-SP. Por isso havia para esta imprensa do eixo as expressões Rock gaucho ou de Brasília. Mostra que estavamos precisando abrir a cabeça. E acho que o Rock nacional ajudou a estreitar laços entre as regiões do país. Mas éramos provincianos até então
Ainda continuamos assim, amigo
O melhor canal de pesquisa do Rock Nacional da história do youtube. Parabéns pelo seu coerente, qualificado e informativo trabalho Júlio Ettore.
Falou tudo
O Rock Nacional foi uma época muito boa... Os jovens de hoje não tem uma opção de músicas nacionais boas, então ensino meu filho adolescente a ouvir Rock Nacional.😎✌️
Se o rock nacional dos anos 80 fosse em inglês, seria aclamado no mundo todo como um "movimento" tal qual a New Wave ou o Grunge. De vez em quando eu faço o exercício de ouvir Rock fora do eixo EUA/EUROPA, principalmente o rock latino, e noto que o nosso rock é muito original, porque bebe na fonte da MPB, que nem é tão popular assim, mas é indiscutivelmente inovadora. O nosso rock popularizou a própria MPB, popularizou a filosofia, popularizou as letras de protestos, enfim, como num cinema nada mudo, popularizou os filmes de guerra e as canções de amor.
O Júlio é um fenômeno cara.
Além do conhecimento e da facilidade de expor as ideias é pura simpatia.
O engraçado é ver como os críticos adoram bater nos caras novos e anos depois rasgam elogios. Isso só nos mostra que não dá pra levar críticas a sério.
Parabéns Júlio, você faz um trabalho sério deixei um like aí pra fortalecer.
O rock nacional tinha letras fortes e objetivas ,onde havia críticas construtivas e políticas .Isso incomodou por isso foram deixadas de lado ,De lá pra cá pouco se produziu com letras boas e fortes .,,bons tempos
Em (83) as bandas estouradas eram : Blitz, Barão, Kid Abelha e Rádio Táxi.
Nunca dei a mínima pra crítica, comprava os discos que eu gostava, se fosse o contrário nunca teria ouvido EngHaw minha banda preferida, a BIZZ só batia neles, esses caras da crítica são uns vendidos. 😄💰💵
( Eu era garoto 13 anos mas lembro, Barão queridinho da TV Globo, mas isso não diminui o seu valor ).
Abraço Julião.
O Magazine e Gang 90 também estouraram nessa época, mas não se mantiveram.
@@UfoManiacs. bem lembrado !!
Frequentei o circo voador desde de novembro de 1982, nos arcos da Lapa, nenhuma das bandas dos anos 80 ainda eram conhecidas.
Júlio, a sua conclusão ao fim do vídeo é a mesma que a minha, sem tirar nem pôr, e dá para perceber o preconceito que alguns jornalistas mais veteranos tinham em relação às novas bandas e aos sons que estavam surgindo, muito pelos ouvidos mais MPBzísticos da maioria deles!!!
Nessa primeira fase ainda havia muito crítico musical oriundo do rock dos anos 70 e da MPB, talvez por isso essas reações mistas em relação aos discos. A relação entre crítica musical e bandas só começou a azedar com a ascensão da Bizz e do caderno Folhateen e jornalistas fãs de rock alternativo que imitavam Paulo Francis, em especial André Forastieri, Álvaro Pereira Júnior e Lúcio Ribeiro.
Todos os grupos tinham uma grande competência...marcou minha vida na pré adolescência e incentivou muitos jovens culturalmente,eu sou o exemplo disso!!!
Uma verdadeira aula de história! Perfeito
a revista Bizz é bem definida por Raul Seixas e Marcelo Nova "Aquela revista de rock e de intriga, que vc lê quando tem dor de barriga"
Tinha uma panelinha da bizz que não gostava de nada que fosse nacional. Um ou outro sacava o que tava acontencendo aqui e tinha uma visão mais aberta. Mas mesmo assim adorava a revista. Até hoje vez ou outra eu leio as edições em pdf pra saber de "velhas novidades", de discos e reportagens muito legais que eles mostravam por lá.
Faltou o Camisa de Vênus. Foi a banda baiana que mais incomodou o país inteiro. Por isso é tão evitada..
sim sicamcanbo muito legal essa musica do camisa
O artigo do Mauricio Kubrusly é bom e respeitável. Ele cobrou dos Paralamas que buscassem um caminho mais original. E eles buscaram. No início da carreira, eram todos jovens e não havia a cultura de rock nacional. Então, eles copiavam mesmo, assim como bandas de garagem imitavam os paralamas em 1988. Normal. Mauricio Kubrusly entendeu o valor musical no trio e os desafiou a buscar soltar o Leão que há em cada um deles. Gostei demais que vc tenha buscado nos jornais esses artigos.
Ah, então se não gosto do seu trabalho tenho que jogar pra galera??? Seria melhor ele ter falado à banda.
Ainda é latente, mas na época principalmente, qualquer coisa que não fizesse parte do panteão dourado da MPB era tratado com bastante preconceito. Era adolescente na época, mas frequentava alguns bares universitários, e a maioria considerava o rock nacional (na verdade, o rock em geral) como música infantil...
. A galera entra na faculdade e começa a só achar que MPB é que música. Rock vira coisa de alienado. Eu fazia questão de ouvir joy Division e em seguida paulinho da viola pra mostrar que não tinha nada ver isso. E torcia o nariz pra alguns artistas contemporâneos da MPB que a galera colocava no "pedestal", e quem nem era tudo isso.
Excelente vídeo, parabéns Julio. Quem lançou em 1982 sofreu mais. Ano a ano, as rádios tocavam mais e mais rock nacional. Discos eram caros, recebíamos de presente de aniversário. Quem podia, gravava dos amigos em fitas cassetes. Ou mesmo, gravava da rádio (com mini vinheta da rádio no meio da música). A legião teve o azar e a sorte de lançar junto com o Rock in Rio 1985. O festival potencializou o rock nacional.
Esse canal prende a nossa atenção fantástico
O melhor álbum do R.E.M. Tive nos anos 90 e coincidentemente encontrei essa jóia rara numa loja de usadas mas super conservado aqui nos Estados Unidos. Matei minha saudade! ❤
Amigo, qual melhor disco do R E M? Abç do Rio!
Cruz-maltino RJ.
Excelente trabalho.
O Zeca Baleiro que não é do rock nacional, recebeu uma crítica de uma jornalista do RJ dizendo que suas rimas eram pobres e beirava ao ridículo e infantis. Referindo-se a música Telegrama , e a música Babylon Ou seja telegrama o maior sucesso dele. Fico imaginando essa crítica nos dias de hoje hahahaa
Mais um vídeo ótimo... que momento esse início dos 80 do Brasil, de efervescência cultural, social e musical, deve ter sido o máximo acompanhar em tempo real esse movimento. Falando nos Engenheiros que acompanho mais de perto há muitos anos, de fato, além da crítica não ser fácil de lidar a antipatia e introspecção do HG e do Carlos também não facilitaram as coisas (HG melhorou bastante a interação ao longo dos anos). E como sempre, ter um "contatinho" favorecia as coisas. Amando o canal, jornalismo musical, histórico e repleto de fontes.
Vendo hj, claro q o 1º do Barão tinha q ter sido gravado ao vivo. Acho o produto superestimado. Se a força deles era um show vibrante…tinha q ser ao vivo com plateia. O rock Brasil desse começo sofreu com gravações inadequadas e mixagens “MPBeanas”. Foi assim com Barão e Titãs. Titãs era tão diferente…q era difícil entender o q era a banda. Eu nunca gostei de Sonífera. Mas curtia Go Back…SOBRE CRÍTICAS: pode acontecer de tudo…desde ser querido pela crítica e ignorado pelo público…como o inverso. Legião tinha na inteligência do Renato um pilar importante. Mas ouvindo hoje…realmente o 1º disco era muito bom, acima dos primeiros dos demais grupos. Tinha um frescor a mais…tinha letras boas…além de um cantor muito bom. Vejam q comparar com Jerry…é elogio…pois Jerry cantava muito bem. Então Legião sai à frente mesmo.
Júlio, parabéns pelo teu trabalho, é impressionante teu comprometimento em trazer o máximo de informação de um jeito muito legal.
Lembrei de uma briga entre os Titãs e Paralamos de um lado e os jornalistas da Revista Bizz de outro - especialmente o André Barcinski e André Forastieri, que detonavam eles e sempre tinha direito de resposta.
Barão tinha tudo ao seu favor: Ezequiel Neves que era mais um entusiasta e divulgador do que um empresário além de ser crítico musical, João Araújo que era dono da gravadora da Globo a CBS fazendo com que com que o Barão participasse de novelas, especiais, rock´n´rio e até no filme Bete Balanço. Cazuza tinha um enorme carisma (ironicamente a AIDS perpetuou sua imagem de poeta maldito que alcançou o mainstream) e era bem relacionado na cena musical mas apesar disso o primeiro disco não foi bem gravado - o pessoal da CBS não sabia gravar banda de rock cru como o Barão - e só estourou; com ajuda de Ney Matogrosso; no segundo disco.
Julio excelente vídeo , sujestão de vídeo : biquíni Cavadão que é uma excelente banda dos anos 80 mas que é pouco lembrada
Paulo Ricardo era crítico músical da revista som 3 e seu supervisor era o Maurício kublusley,ele só come tou sobre o disco de Erasmo e de blitz ..mas era crítico mais de bandas internacionais
Cada vez mais apaixonado por este canal 😃😃. E saber mais da opinião dos críticos só me fez bem o quanto a maioria tinha uma visão muito simplista e rasa de cada álbum, especialmente dos Engenheiros hahaha. Parabéns novamente Júlio pelo excelente trabalho 👏👏👏.
Top demais esse vídeo! Como sugestão, em um próximo fale dos primeiros discos: RPM, Ira!, Capital Inicial, Nenhum de Nós e Ultraje a rigor!
O rock nacional da 1a metade dos anos 80 era bem comercial. Como falei, 1985 é o ano da virada. Mas tinha Ira! ainda tentando imitar o rock inglês ... entra a Legião e a Bizz no fim de 1985 avalia bem o lp deles. Mas tinha sim essa coisa chata da imprensa especializada em querer músicas sérias. Vendo que os críticos colocaram a Legião como um exemplo de seriedade, Renato não concordou. O problema estava nos críticos e não nas bandas. Mauricio Kubrusly e José Neunane Pinto são legais. Eram outros, metidos a intelectuais. Renato reclamou deles em muitas entrevistas
Eu vejo que a banda mais afetada pela crítica foi sem dúvida o engenheiros, principalmente na época do papa é pop, era muito criticada e como foi ditado no vídeo da saída do Augustinho, fica na cabeça aquele se tivesse um guitarrista melhor, ou um baterista melhor, aí fica aquela busca pela perfeição q se de qualquer coisa errada, o estresse fica lá em cima, isso minou o glm. E isso é tão forte q algumas pessoas pega essa crítica pra si que tem gente q não gosta de falar que gosta de engenheiros com medo de criticado. Como diz um jornalista, a música pega cada pessoa de um jeito, a pessoa pode gostar ou não, mas pegaram muito pesado com engenheiros
Uma sugestão complementar a esse, seria o papel da revista Bizz nos anos 90 para o rock nacional. A geração Forastieri, Barcinski ... que sempre malharam muito essa geração do rock nacional.
Eu acho que as pessoas levam muito a sério o que críticos falam. Ou quando elogiam, ninguem fala que sao musicos profissionais frustrados.
Teve aquele famoso Altas Horas com o Ed Motta e o Frejat com o Alvaro Pereita Jr... que pode resumir muito bem isso.
Eu tinha 11 /12 anos quando Engenheiros lançaram Parabólica, por exemplo. Na época, eu adorava. Hoje acho um porcaria, rs. Mas sabe, é so minha opiniao
E acho que aconteceu a mesma coisa com essas citadas bandas do rock nacional. Que eu gostava muito na época e agora, passo longe (tirando algumas coisas. Exemplo: o Descobrimento do Brasil da Legião)
Essa coisa de bom ou ruim só faz sentido se comparado a algo. Enfim, parabens pelo canal. Mesmo hoje com mais de 40 nao gostando de rock nacional, seu canal é brilhante. Sempre quando posso vejo seus videos.
Titās nesse álbum de estréia eram puro New wave, depois em televisão houve uma mescla e em cabeça dinossauro foram p/lado do rock e música eletrônica.
É uma pena que o Rock Nacional não esteja mais em evidência como nos anos 80.
Simples: excelente!
Cara, mas nao podemos negar que foi sim um movimento bem industrial. lance bem "Globo" de explorar algo até a ultima gota. tinha bandas incriveis, mas tinha muita banda caça-níquel. A estetica era sim muito enlatada e condicionada. Lobão fala bastante da dificuldade em romper a barreira dos formatos esteticos dos estudios, sem solos, sem peso e tudo o mais. eram musicas pra tocar no chacrinha e vender disco. diferente de hoje, porem, ainda existia espaço pra criatividade. hoje é um lance até robótico de tão condicionado: tem a palavra "sentar" na musica é obrigatório pra vender.
Jornalista dizer q o “new wave” não passaria de uma moda…nossa…o cara errou muito. 40 anos depois…continuamos escutando e vendo BARÃO VERMELHO, RPM etc.
Julio, uma sugestão, vc poderia fazer meio que um retrospecto dos anos 80, indo ano a ano, tratando os principais discos e bandas de cada ano, abordando a recepção da critica em cada disco, na pegada desse video. Ficaria muito legal.
Parabéns pela nova serie, Julio!
Artistas dos anos 80 que foram muito malhados também foram o Lulu Santos e o Kid Abelha. Lembro de começar a ler r a Bizz no final dos anos oitenta a início dos anos noventa e eles desciam o pau na maioria dos artistas do rock nacional. Na época eu não tinha maturidade suficiente para compreender o quanto havia de má vontade com alguns artistas e quando escutava o disco, já vinha contaminado pela crítica. Claro que eu era um garoto de 11, 12 ou 13 anos. Com o tempo eu continuei consumindo a revista, mas muita coisa que eu gostava, era malhada por eles. Os Titãs mesmo tinham sérias desavenças com a redação da revista.
Eu gostaria de ver o que a crítica disse sobre o segundo disco de cada uma dessas bandas Júlio, nesse mesmo esquema que você editou. Muito legal o seu trabalho, parabéns !
Eu tinha assinatura da Bizz, durante uns dois anos e eles pegavam pesado com a maioria. Praticamente odiavam tudo que fazia sucesso ou elogiado pelo público.
Eu comecei a gostar bastante de rock nacional. Muitos anos atrás, eu não conhecia muito e ouvia muito pouco (sempre vivi com o rock internacional). Mas nesse ano, eu comecei a me interessar e curti pra caramba o rock nacional. Conheci Legião Urbana, Os Paralamas e etc. Logo mais tarde, comecei a querer saber mais sobre o rock brasileiro. Aliás, eu curto bastante o seu canal! Tem muitos assuntos interessantes e bem informativos :D
E tbm, me ajuda com meu conhecimento musical
Cara eu amo todas essas bandas. Tenho discos de todas elas. Mas gostaria de levantar uma reflexão: Eu entendo o que a crítica "jornalística" e a crítica "popular" dizia. Estranhamente todos tinham razão. Se observar friamente no final dos anos 80 o sertanejo já estava muito forte e está até hoje. Já o rock nacional infelizmente perdeu espaço no início dos anos 2000. O que quero refletir aqui é: Os jovens não ouvem mais rock. Nem nacional nem intencional. Cada vez mais rasos de opinião e de perspectiva. Mesmo na internet as bandas de rock estão obscuras demais para terem algum relevância.
Manipulação da mídia, emburrecer a população com Anitta, Ivete e Pablo Vittar, lixos radiofonicos, pra citar alguns
Olá, tudo bem?
Seu canal é maravilhoso um conteúdo único.
As segundas com Raul é demais.
Você poderia fazer um vídeo desse tipo, sobre o RPM ?
Eu tenho curiosidade em saber o lado B do RPM na época..só temos o lado que eram um estouro, que foi sucesso e tals.
Mas sempre gosto de saber desse lado B
Gostei do vídeo, fui adolescente nos anos 80 e vi e vivi intensamente esta epóca... Tanto naquele tempo quanto nos dias atuais eu nunca dou atenção ao que dizem os criticos musicais, ouço as bandas e os artistas com q me indentifico.
O tempo mostrou quem estava certo e quem estava errado! Renato e Cazuza faleceram há décadas, e até hoje são tocados em quase todo lugar. Lembre-se, eu sou da Bahia, Terra de axé, forró e pagode, e pasmem, meu Carnaval em Arraial d'Ájuda (2024) foi à base de muita Legião, Cazuza, Capital, Titãs, Raimundo etc.
Esse vídeo ficou incrível, é muito curioso ver como era a visão de algo que estava iniciando e as percepções sobre as bandas, algumas coisas mudaram, mas outras persistem quase intactas. Parabéns pelo canal
Juntando todas essas bandas, nenhuma levou mais pedrada do que o Kid abelha. E mesmo assim, resistiram 30 anos!
Tudo bem Júlio, você é fera, parabéns pelo canal.
Gostaria de pedir um tema se possível.
Qual a história da música cathedral song.
Essa música já era conhecida no Brasil? Foi depois do disco The stonewal concert que saiu as versões da Zélia Duncan e do Leandro, da dupla Leandro e Leonardo? Como foi acontecendo?
Abraços e sucesso sempre!
Show!!!
Bom demais ter vivido essa época em que eu era adolescente e só via o lado bom de tudo,que foi ter existido essas e outras bandas que eu sempre adorei....viva os anos 80
Obrigada por mostrar-nos que sol e tempestades nasceram para todos, mas nem tanto assim! Genial seu canal!
Ótima pesquisa e conteúdo Júlio, parabéns! Gostaria de se possível um vídeo seu sobre a banda Golpe de Estado. Eu acho a sonoridade criativa incrível, letras poéticas e shows até catárticos (com público cantando do começo ao fim). Conheci a banda depois de seu auge, mas acho curioso como pouquíssimo se fala. Abração!
Fico imaginando hoje o que foi o Rio de Janeiro ontem. De precursor na onda de rock que invadiu o Brasil na década de 80, ao que chamou Lobão de "O túmulo do rock", nos dias atuais. O certo é que a crítica e especialmente o povo brasileiro nunca digeriram o rock. Desde a passeata contra a guitarra elétrica à ascenção da "música popularesca" (termo jocoso utilizado pelo crítico Régis Tadeu) já no final da década de 80. No final da década de 80 a grande sacada do empresariado e de fatias cada vez maiores do show-bussiness , perceberam que era melhor consultar as massas e saber o que elas queriam ouvir. Não deu outra; de 1990 para cá estamos ouvindo música das classes D e E, uma verdadeira indigência musical e estética.
Não tenho muito o que dizer, vídeo perfeito!!!!!
Sempre pesquisas feitas com cuidado e a capacidade de nos fazer viajar para os anos 80!
Parabéns cara! Você é muito bom no que faz
Olá Júlio, vc pretende abordar as bandas formadas por jornalistas e todo o dilema ético e os conflitos de interesse dessa galera na hora dela se relacionar com seus colegas de profissão na hora de serem avaliados? Lembro do famoso empate entre Titãs e Fellini como recipientes do prêmio "Disco do Ano" da Bizz e de como a revista manipulou a votação para não ser acusada de corporativista.
Pretendo contar esta história
Abs
Paulo Ricardo da RPM também era jornalista musical antes da banda.
@ Sim, mas me referi aos que ainda trabalhavam em redações e mantinham suas carreiras musicais paralelamente, como o citado José Augusto Lemos.
Ótimo vídeo, como todos os outros. Interessante ver como essas bandas foram recebidas nos seus primeiros álbuns. Acho muito legal que essa "safra" pioneira do Rock Brasil era totalmente diferente um do outro. Acho que essa diversidade falta muito atualmente, onde aqueles que querem sobreviver precisam ficar cada vez mais iguais.
Muito bom julio.
Exímia análise e com uma contextualização soberba. Parabéns pelo vídeo!
Curioso é que o sertanejo é o estilo mais apanha desde o começo, mas nunca passa muda o estilo mas continua
Júlio parabéns pelo canal, uma curiosidade que sempre me vem à mente, por onde anda Marcelo Pitz, porque é raro informações sobre ele
Olá Marlon
Marcelo mora em Pelotas-RS onde trabalha como concursado numa universidade.
Abraços
365, Zero,Radio Taxi, Metrô, Magazine, Blitz e Rpm ( Anos 80 estouradas nos rádios)
Canal do Júlio um dos melhores da cena rock nacional anos 80 ,está de parabéns. Uma crítica construtiva ,é comentado bastante sobre o aborto elétrico mas não muito do capital inicial , tmb do engenheiros mas não muito do nenhum de nós , ótima banda dessa época que escuto muito até hoje junto com Legião e Ira
Legal a historigrafia do movimento do rock no Brasil
Parabéns pelo canal, muito bom conteúdo
Acompanho o canal, mas não costumo enviar comentários. Dessa vez sinto-me impelido a elogiar a proposta. Muito legal essa revisão das críticas. Ajuda a entender o contexto de formação das bandas e sua relação com a sociedade na época. Uma aula! Na torcida para que venham mais vídeos assim.
Excelente canal!!
Parabéns!!
Cara, o seu canal é o melhor sobre pesquisas e histórias do Rock. Adoro assistir e vejo todo dia, falo aqui de SC e eu adoraria que tu gravasse um video sobre o "Qual é a história" da música "Brasília" da Plebe Rude, e também "Até Quando Esperar".
Muito sucesso pra ti🤘🔥❤️
Vídeo massa demais!! Gostei muito!! Sucesso pro canal!!
Esse vídeo só confirma o que sempre achei, esses críticos não sabem nada e em grande parte só enaltecem quem lhes convém ($$$).
Poxa mano, sou pianista e sempre curti muito MPB, rock nacional e etc. muito bom o conteúdo, sempre bom se aprofundar no tema e seus vídeos são excelentes, amigo.
É incrível como o José Nêumane Pinto não consegue dar uma dentro. Sempre dar opiniões controversas.
Eu adoro os Paralamas! ❤❤❤
A crítica correta e ética é aquela q entende a intenção e percebe se o artista conseguiu cumprir seu objetivo. Qq coisa longe disso…não é nada mais q opinião onde simpatia ou antipatia tem mais importância do q o conteúdo em si.
Massa o seu canal: único que trata do assunto. Adoro essas 5 bandas, com ressalvas para "Legião Urbana", que acho muito fracos em termos instrumentais, repetitivos (apesar de genialmente inovadores)...
Seu canal e uma pérola no UA-cam ,siga em frente com seu trabalho!
Nasci em 83 bom ano ainda peguei Muita coisa boa no Rock Brasileiro
Eu tb... lembro vagamente das músicas do BRock a partir de 89/90, mas meu interesse mesmo foi aumentar lá pra 1995, no início da adolescência
@@priscilamonteiroesponton5480 eu tinha o LP das 4 estações.. gostava de todas, eu já gostava de Raul, Belchior, Cazuza com meus 10 anos...
Música sempre esteve presente na minha vida também ❤️❤️
@@DeyveIvison Tem a ver também o gosto musical da família, meus pais curtiam mais outros ritmos (samba, MPB e sertanejo raiz). Lembro da minha mãe gostar um pouco do Paralamas e do Raul Seixas, mas acesso mesmo ao cenário do rock brasileiro fui ter por minhas próprias pernas (ou seriam ouvidos? rs) quando já tinha meus 11/12 anos.
@@DeyveIvison minha mãe até hoje erra o nome do HG... Chama ele de "Beto Guedes" ou "aquele loiro lá que vc gosta" kkk
@@priscilamonteiroesponton5480 Belchior do bigodao que cantava como nossos pais ,
Kkk
Incrível como até relógio quebrado é melhor que José Nêumanne Pinto, porque pelo menos o relógio acerta duas vezes ao dia.
Parabéns pelo vídeo, Julio!
Sensacional! Parabéns! Lobão disse que não gostava das bandas dos anos 80, porque os discos foram muito mal gravados. Fato!
Excelente vídeo!
Adoro os vídeos do Conexão Legionica. Como já curtia as bandas nessa época é um passeio pela adolescência e juventude. Parabéns pela pesquisa Júlio, como sempre vc arrasa muito. Sucesso Sempre!😘
Valeuuu!!
Julio fiquei curioso do por que você ter pulado o disco da Blitz na sua análise.
Olá amigo
Considero tanto a Blitz quanto RPM capítulos à parte, tendo em vista que foram grupos de enorme sucesso e fôlego curto.
Em futuras oportunidades abordarei estes grupos.
Abraços
Que aula de conhecimento musical!
Na minha opinião, eu que vivi ouvindo essas bandas nos anos 80 nas rádios e TV, creio que o surgimento da Banda BLITS atrapalhou e muito o andamento das bandas com seu som deprimente com músicas em tom infantil e cômico ao mesmo tempo. Atrapalhou e muito por anos a evolução das Bandas de rock nacional. Porque virou uma febre.
A Banda Titãs por exemplo só se superou com a gravação antológica do LP Cabeça de Dinossauro. Eles quebraram o gelo. Legião então com a genialidade do Renato ligado com letras agressivas por sua influência com Punk rock de Sex Pistols fez de imediato a cabeça da juventude e colocou a BLITS por exemplo no esquecimento.
Júlio, você já viu a semelhança entre a introdução de Angra dos Reis (Legião Urbana) e Yes I'm Changing (Tame Impala)?
Isso tudo me lembra Quintana: "Não me ajeito com padres, críticos literários e canudos de refresco. Não há nada melhor do que o contato direto".
Aqui tem tudo pesquisado. Muito bom mesmo
Sem dúvidas o Engenheiros foi a banda que mais apanhou dos críticos 😂😂 Os outros surfaram muito bem na onda da crítica até 92 qdo começaram a malhar principalmente os Titãs,que até aquele momento eram queridinhos da mídia.Mas foram bons tempos.Qdo vi aquelas caretinhas de avaliação da revista Bizz eu qse chorei 😭😭 Viajei no tempo.
Ótimo vídeo parabéns !!! Estes vídeos tinha que virar uma série rsrsrs , que pelo menos contempla-se toda a década de 80 . :)
Com certeza as 5 melhores bandas do nosso rock brasileiro anos 80, agora os melhores disco de estreia na minha opinião são : Legião, Engenheiros e Barão, viva o nosso rock brasileiro anos 80 hoje e sempre!!!!!!!
Tinha um cara da Bizz, que até ameaçou dar uma surra no Ira!😁
Os anos 80 foram o apogeu do rock brasileiro e revelou muitos talentos que estão aí até hoje, não podemos jamais nos esquecer do que foram a Jovem Guarda e o grão vizir do rock nacional Raul Seixas, mas nos anos 80 a criatividade aflorou como nunca, haviam também bandas ruins mas produziu-se muita coisa de qualidade para além das bandas citadas que foram os ícones do movimento e sobre as quais falar é chover no molhado, tivemos também Ira!, Ultraje a Rigor, Uns e Outros, Rádio Táxi, Capital Inicial, Biquíni Cavadão, Nenhum de Nós, O Espírito da Coisa, Kid Abelha e tantos outros que fica difícil lembrar de todos.
Faltou o Ira ! , pra fechar esse g6 dos grupos brazucas.
Dos citados, acho o legião urbana '85 , album de estreia da legiao, o melhor. Seguido pelo Barão Vermelho '82 e Titãs '84.
Valeu, Júlio!
Parabens !
Em 1982 o Kubusly já era um dinossauro da crítica musical e o Jamari França era a novidade. Isso explica MUITA coisa
Eu lembro da show bizz era complicado , tinha até umas briguinhas entre elas acho até muitas vezes por causa disso mesmo 🤔
Show bizz e Engenheiros do Hawaii era só pancadaria, rs
@@priscilamonteiroesponton5480 verdade , lembro muito bem até tenho várias show bizz ainda
Júlio, faz vídeos sobre o RPM.
Parabéns pelo informativo conteúdo! Sinceros votos de crescimento e vida longa ao canal.
Realmente, o Paralamas nunca conseguiu uma identidade própria. É só ouvir o "Selvagem?" pra reafirmar. Legião Urbana = Renato Russo, sem ele, sem nada.