Depois de tentar me entender nesse universo das redes, eu excluí minhas contas do Instagram e Facebook. E tá sendo um processo de redescoberta do que eu sou, de forma mais orgânica, sem tantas interferências externas.
Estava conversando com uma garota no ônibus e o assunto era sobre o viver. Ela tem 20 anos e disse que tinha que "viver a vida", que era basicamente ir a shows, se drogar e não ficar em casa. Pensei comigo: já estamos vivemos, mas o que ela queria dizer era ter experiências, experimentar a vida. Até aí é compreensível, mas no fundo tudo isso não deixa de ser uma fuga de si. E se a gente ficar quieto? Qual será nossa experiência para contar para os outros? E se não fizermos nada? O que os outros irão pensar? Como posso pertencer ao grupo se fico em casa? Ter tédio é uma desculpa para fazer algo. Tenho tédio, logo preciso fazer algo. Ficar em silêncio pode aparecer os piores pensamentos: morte, medo, solidão, vazio, suicídio, velhice, abandono, doença, futuro fatalista, passado vergonhoso, culpa de não estar "evoluindo"... E se a gente se entregar ao tédio? Será que pode existe um sentimento pós-tédio? Um sentimento de paz, um sentimento de não precisar experienciar a vida num loop infinito de uma corrida contra a morte.
Sobre o que ela falou sobre "viver a vida" muitos acreditam que só existe uma maneira de fazer isso que é como vc falou: indo a shows, usando entorpecentes, etc. Contudo, acho isso uma visão muito limitada de viver a vida, nunca concordei com ela. Para mim, viver a vida é conhecer lugares novos(mesmo que seja apenas dentro da minha cidade, do meu Estado) e aprender novas atividades: dançar, costurar, surfar, seja lá o que for! Sou considerada esquisita por muitos por viver a vida desse jeito, mas o que importa é que eu sou muito mais feliz assim do que tendo ressaca e gastando dinheiro com baladas e amigos por conveniência.
@@naiarasantanasantos1430 muito importante seu olhar sobre não existir apenas uma maneira de viver. Cada um deve viver à sua maneira, claro, desde que isso não interfira na liberdade do outro. Acho que há um incentivo maior para certas práticas em relações a outras.E são tantos os motivos para isso, desde uma economia capitalista ou uma tradição. E o que nos incomoda é essa falta de compreensão por parte de algumas pessoas. O que pode causar na gente um sentimento de isolamento. Minha vida inteira me senti esquisito e o fato de me ajustar a um estilo que não tinha nada a ver comigo me causou uma série de confusões emocionais e mentais. Hoje tenho orgulho de ser "ovelha negra" "diferente" seja lá o que for. E se você consegue viver à sua maneira, isso é lindo.
Comentário cirúrgico. O ponto do "pertencimento ao grupo" foi muito bem lembrado. Muitos "morrem" de medo de "não fazer parte". Sintoma de pouca individuação e autoflorescimento.
Pausei o vídeo esse vídeo (era para ser rapidinho) para rever os comerciais da Marlboro que o Manu comentou. Vi dois ou três. Entrei numa paródia dos comerciais da Marlboro em que um cigarro acaba fazendo um carro explodir. Li os comentários, um dos quais falava que não era possível colocar fogo em gasolina com cigarro. Fui ver outros vídeos para saber se era verdade ou não (é verdade). Depois de uns 40 minutos, estou aqui de volta para continuar o vídeo e dizer que o UA-cam é mesmo um buraco sem fundo e que os filmes me enganaram a vida inteira, me fazendo pensar que um cigarro poderia colocar fogo em gasolina e fazer o carro explodir.
Pra mim apareceu uma propaganda sobre incontinência urinária. Não achei o vídeo confuso, pelo contrário. Eu tirei o facebook do celular e o instagram eu reinstalo toda quarta e domingo. Mas o youtube ainda é uma questão. Aqui tem tantos documentários e canais interessantes que fica difícil não ficar presa aqui. Mas a sensação que eu tenho com o UA-cam é totalmente diferente da que eu tenho com o instagram. Aqui eu sinto que tô aprendendo coisas, já no insta eu sinto que minha vida é um lixo.
Eu resolvi minha questão com o Instagram só entrando lá pra ver vídeos de bichinhos (ex: The Dodo) e páginas de coisas positivas (ex: Razões pra Acreditar, O lado bom da vida). Tem ajudado.
Cara, tenho 19 anos e esse vídeo veio no time certo pra mim. Tô passando por esses questionamento de me descobrir e saber o que eu quero da vida e as redes não tem me ajudado nisso, queria agradecer pois o vídeo me ajudou bastante! Um grande abraço.
Me sinto muito bem quando eu consigo ler um livro no meu dia, me traz paz por vários motivos, eu acredito. Lembro do silencio aconchegante do meu quarto quando eu lia na infância. Porem, agora estava lendo e interrompi pra ver esse video. Se deus quiser vai ser o ultimo, veja só a lombra sofrida... Mas foi massa os lugares q esse video me levou!
Meus filhos tbem sempre dizem que estão entediados. Eu e meu marido não dizemos esta frase. Fiquei assustada quando ouvi a primeira vez que eles disseram. Fiquei pensando como uma criança pode dizer que está entediada?! achei interessante eles nomearem o sentimento. Na minha época acho que o tédio era o padrão kkkk Estava refletindo esses dias, a modernidade trouxe tanta coisa que nos permite sobrar mais tempo. Temos máquina de lavar, meios de transporte, restaurante para não perdermos tempo cozinhando (e agora o ifood) etc. Parece que nos sobraria mais tempo. Mais tempo para quê? Para assistirmos TV/anúncios? Para, agora, ficarmos na internet? O que estamos fazendo com este tempo ocioso que aparentemente ganhamos com as facilidades da vida moderna? Mergulhados nas redes sociais? Parece que só estamos mudando o veículo de nossa alienação. Enquanto os mais antigos estão na novela, os mais jovens estão na Internet. Mas a minha mãe sabe que quando acaba a novela ela vai dormir e os netos dela não tem hora pra sair do celular. Que loucura! Os veículos estão mais sofisticados. Tentei resumir, porém não dá pra ser breve nos seus vídeos (risos...) Obrigada, Manu🙏🏼🌷
Oi, obrigada pelo vídeo e por tantos questionamentos. Noite passada exclui meu Instagram por perceber , através de um aplicativo, que eu estava ficando 4h do meu dia naquele buraco sem fundo, que nada acrescenta a minha vida. Sério, hoje eu prefiro o tédio àquela saturação de venda de corpos e vidas perfeitas.
Não tem nada de confuso, esse vídeo é maravilhoso, deu-me um alívio, acho que encontrei o motivo da minha grande angústia e ansiedade do momento. É isso, esse BURACO SEM FUNDO, a morte do Chuvisco do fim da programação na TV. Me identifiquei totalmente com essa busca compulsiva e obsessiva na internet, que ainda que seja um assunto interessante, dá um esgotamento estranho... Acho que já tive algumas vezes essa relação com os teus vídeos 😬 Metalinguagem!! Gratidão mais uma vez, Manu! Partilharei!
Pra mim, deletar rede social é como um viciado que não pode dar o primeiro gole/tragada, na minha experiência é melhor é tê-las e esquecê-las, passar dias sem lembrar de apps, ser avisada por alguém que o whatsapp saiu do ar, porque você mesma nem tinha percebido
Bom dia!!!!! Dei uma boa risada quando você falou do chuvisco da tv, me veio claramente esta imagem, e me lembrei de muitas outras coisas....Sim isto aqui é um buraco sem fim, mas da para selecionar as coisas boas, como seu canal por exemplo!!!!! Uma abençoada semana para vocês!!!!❤️🍀❤️🍀🦋🦋🦋☕️☕️☕️☕️☕️☕️☕️
“Os desempenhos culturais da humanidade, dos quais faz parte também a filosofia, devem-se a uma atenção profunda, contemplativa. A cultura pressupõe um ambiente onde seja possível uma atenção profunda. Essa atenção profunda é cada vez mais deslocada por uma forma de atenção bem distinta, a hiperatenção. Essa atenção dispersa se caracteriza por uma rápida mudança de foco entre diversas atividades, fontes informativas e processos. E visto que ela tem uma tolerância bem pequena para o tédio, também não admite aquele tédio profundo que não deixa de ser importante para um processo criativo. Walter Benjamin chama a esse tédio profundo de um ‘pássaro onírico que choca o ovo da experiência’. Se o sono perfaz o ponto alto do descanso físico, o tédio profundo constitui o ponto alto do descanso espiritual. Pura inquietação não gera nada de novo. Reproduz e acelera o já existente. Benjamin lamenta que esse ninho de descanso e de repouso do pássaro onírico está desaparecendo cada vez mais na modernidade. Não se ‘tece mais e não se fia’. (...) Quem se entedia de andar e não tolera estar entediado, ficará andando a esmo inquieto, irá se debater ou se afundará nesta ou naquela atividade. Mas quem é tolerante com o tédio, depois de um tempo irá reconhecer que possivelmente é o próprio andar que o entedia. Assim, ele será impulsionado a procurar um movimento totalmente novo. O correr ou o cavalgar não é um modo de andar novo. É um andar acelerado. A dança por exemplo, ou balançar-se, representa um movimento totalmente distinto. Só o ser humano pode dançar. Possivelmente no andar é tomado por um profundo tédio, de tal modo que por essa crise o tédio transponha o passo do correr para o passo da dança. Comparada com o andar linear, reto, a dança, com seus movimentos revoluteantes, é um luxo que foge totalmente do princípio do desempenho.” Byung-Chul Han Sociedade do Cansaço
Acho que sempre buscamos isso: nos encontrarmos, distração. Mas acredito que o nosso grande desafio agr é aprender a lidar com essa infinitude que as redes, diferente da TV e outros meios mais antigos, não possuem.
Oi Manu, engraçado que me lembrei da primeira vez que assisti aqui no seu canal ficava fica me perguntando " Isso me lembra alguém, mas quem será?". Depois de um tempo percebi pontos do discurso de Dunker haha, que por sinal é maravilhoso! Conheci através de referência nas aulas de psicanálise e me ajudou bastante. Hoje, embora tenha mais afinidade com outra abordagem dentro da psicologia, a psicanálise me instiga a pensar. Sobre as redes, percebo que de alguma forma vem fazendo um certo estrago emocional. Já me senti um tanto quanto deslocada em relação a algumas pessoas que sigo no instagram por exemplo. Acho que por vezes esquecemos que o que é visto por uma tela pode não ser real, ou pelo menos não é tudo da vida real. Nisso acabamos entrando numa onda de comparações e gerando sentimentos desagradáveis.
É verdade que o objetivo é sempre vender algo mas nós entramos no UA-cam para ver vcs e não a propaganda de nada portanto o que sustenta o canal são vcs e nós que assistimos. Adoro seus vídeos. Beijos
Me desculpe a intimidade, mas por tantos videos seus que assisto e pela ajuda que tem me trazido, ja me sinto a vontade para chamar você, de você e de Emanuel. OBRIGADO. Me encontro muitas vezes nos teus videos. Estou querendo finalizar a visualização de todos, para iniciar a sessão de membros (acho que será no final de fevereiro/2023). Agora que notei que esse vídeo ja tem 3 anos, maa por algum motivo do meu desejo fui levado a te escrever e agradecer. Camus proproe 3 saidas para Sisífo. A morte A revolta E o Amor. Sendo a 1a e a 2a inviáveis... Diante de nossa submissão aos deuses, nos resta o amor. Você conseguiu a melhor saida (até aqui) promover o bem alheio (talvez essa a tua real recompensa) usando a máquina cruel criada pelos deuses. OBRIGADO EMANUEL. Além do meu agradecimento tens minha admiração. Toda boa sorte pra ti!
Eu amo os vídeos exatamente assim... Não gosto de nada programado e tipo você ir lendo por partes seria entediante ... Ameiiii e amo , mas os últimos realmente tem batido mas com meus pensamentos hoje .
Pra mim, aqui, apareceu gran concursos! Haha Eu adoro a lucidez de todos os seus vídeos, Manu! Eu consigo, no mais das vezes, organizar a minha desordem, identificar, estar atento a esses movimentos dentro de mim, mas faz um vídeo pra gente sobre a prática! Na sua vida, como a teoria e a prática se relacionam? Na minha, acrasia pura! Hahaha Beijo pra vocês!
Esse vídeo me fez refletir sobre as empatias.. sobre oq me desperta como ser humano e a possibilidade de experiênciar a situação... é uma rede mesmo, que uniu diversas pessoas e prende elas juntas mas distantes... Eu ver um canal de viagem.. ver que milhões de pessoas que gostam disso... e buscar me ver na pessoa que é a fazedor do conteúdo... Serve como um sedativo a realidade... Tudo é conteúdo... tudo impacta de alguma forma...
pra mim, mais uma reflexão valiosa, Manu. Muito bom mesmo ter os links das suas referências elencados, facilita bastante. Pela primeira vez aluguei um filme no youtube, e gostei bastante do Paterson. Sei que vai ficar dando voltas na minha cabeça ...
Minninu, é coisa....Fico a pensar na vastidão da vida humana, uns são corpos, outros o capital. Não seria o sentido de compaixão a cura pra todas estas questões!?! Ao me ver vasto, grande posso começar a entender a beleza das dores de todos nós. Tudo e evolução. Valewww Manu!!!
Sobre o vídeo, acho que concordo com tudo o que foi falado, na verdade deveria assistir novamente agora buscando as lacunas hahah Mas o que importa é a descrição que você faz do comportamento causado em nós pelo celular. Tenho o "privilégio" (talvez sem aspas mesmo) de perder meu celular constantemente. Penso que não cheguei a ficar 2 anos com o mesmo celular, sempre ocorrendo algum problema - ou ele quebrava, ou eu perdia, ou era assaltado. Então imagino que já há uns 5 anos venho intercalando períodos de meses com e sem celular, e a diferença no meu comportamento é nítida. É interessante porque não tenho muito engajamento nas redes, nunca tive vontade de fazer um facebook, mas me senti obrigado (Em 2011) uma vez que queria falar com amigos e amigas, porém já não entravam mais no MSN (Que o tio bill o tenha). E aí seguindo o embalo do ensino médio acabei criando também um instagram (2013) meio que como consequência de ter ganho um celular melhor, com uma câmera boa para a época, e estar começando a sair em grupo etc.. enfim. Este período, digamos de 2013 a 2016 (meus 17 a 20 anos) foi o que, penso eu, dei mais importância para Likes. Eu, uma pessoa com autoestima muito baixa, achava que o mundo se completava quando via incríveis 20 likes em uma foto em que era passada uma imagem que retratava muito mais minhas inseguranças que minha essência. Enfim.. Comecei a me incomodar quando em certo momento do dia eu tinha ~plena convicção~ de que havia sentido meu celular vibrando no meu bolso, mas na verdade nao havia nada. Isso ocorria com frequência. Percebia também o que você relatou, Manu, que creio ser bastante normal, de simplesmente pegar o celular para estar "nele". Desbloqueava a tela, nem abria app nenhum, só passava a tela pra um lado e para o outro e bloqueava novamente. Ignorava pessoas que eu sentia que estavam vindo falar cmg pq me sentia inseguro e então fingia que mexia no celular.. Acredito que não teria parado com essas coisas se não fosse o meu já citado privilégio. Por perder não só o celular, como diversas coisas, resolvi que nao iria mais me importar com isso e que iria pagar de Estoico hahah E desde então fui me programando a deixar de dar importância para quando estas coisas aconteciam, e apenas agradecer e viver a vida que eu tinha para viver. E com o tempo isso foi ganhando mais e mais forma (até o ponto em que hoje já não sei aonde(onde(?)) terminam as vantagens e começam as desvantagens). Enfim, o ponto que quero chegar é: A ultima vez que perdi meu celular foi em Fev/19. Desde estão estou quase completamente no analógico. Perdi meu celular no ultimo dia de trabalho em um restaurante, e com o dinheiro que juntei, ja sabendo que tinha perdido o celular, resolvi comprar um notebook. Então hoje tenho acesso à rede, mas quando não estou em um lugar com wifi me obrigo a viver a vida e estar presente nela (Quando não estou fugindo nos meus devaneios ou na minha paranoia kk). Sinceramente não desejo ter um celular, mas é praticamente impossível com o advento do infeliz do Whastapp.. Amigos, oportunidades de emprego, grupos da faculdade.. Fico excluído de praticamente tudo uma vez que me não tenho whatsapp.. O que já faz eu estar me inclinando a migrar, novamente à força, para o twitter (meu receio é que me parece ainda mais viciante..). Tento acompanhar o canal sempre que possível, gosto muito do modo como vc elabora as ideias pois vejo que não sou o único a ficar questionando as coisas desta forma hahah Venho trabalhando muito esta questão da necessidade de ter um Outro que te reconheça e realmente é muito desafiador pois não basta tomar consciência do comportamento, ele continua se repetindo - O que me ajudou muito foi o vídeo em que você fala de nossa prisão e de como precisamos cuidar dela para que ela se modifique.. vem fazendo bastante sentido e, apesar dos dias ruins, vejo pequenas vitórias a cada dia :) Muito obrigado por tudo e parabéns pelo teu trabalho!
Vc tocou num ponto q as vezes me pego pensando,sentindo, procurar em livros, vídeos algo q vai responder minha busca,mas eu nem sei q busca é essa,uma vontade de falar: é isso, agora vou aqui viver de modo mais tranquilo,sem quer chegar,ter,ser...
E a propaganda está cada vez menos sendo interrupção de conteúdo, já acontecia e acontece cada vez mais em filmes que mostram marcas na cena, e no youtube ainda mais, quando o youtuber mostra "mimos" recebidos por empresas que querem fazer sua propaganda diretamente no conteúdo. O mesmo acontece no instagram de alguém com muitos seguidores que recebe cortesia de algo e tira fotos nesse determinado lugar marcando ao perfil da empresa
Oi Manu, realmente, pensar na diferença do que era nos anos 80 para hoje gera reflexões. Pensei aqui em alguns pontos. Eu morava no interior de São Paulo, por isso brincar nas ruas era muito tranquilo e a vida social entre crianças, fora do horário das aulas, era muito mais possível que nos grandes centros urbanos. Mas a hora da "Caverna do Dragão" era marcada rsrsrs. Eu sempre saia da frente da TV durante as propagandas pra ir "assaltar" dôces, na geladeira rsrsr. Hoje, o consumo de conteúdo é muito diferente do da infância, outros interesses claro, mas continuo pulando, "rolando" os anúncios. Quanto ao consumo de conteúdo, principalmente no que concerne a alimentar e trazer sentido pra vida é de muito mais fácil acesso, só temos que pesquisar, ter um amplo discernimento pra fazer escolhas significativas, ter um grande foco e saber reservar os espaços de contemplação e reflexão, rsrsrs, só isso. Pra mim melhorou, e muito. No entanto, realmente penso nas crianças de hoje, e questiono se, nesta fase, é o melhor momento pra serem bombardeadas com a possibilidade de tantas informações. E, penso muito, em como orientá-las pra que elas tenham sabedoria pra escolher e para que não caiam nas garras do capitalismo. Aqui a gente conversa muito e tenta trabalhar o olhar crítico. Mas como fazer isso sem impor o nosso olhar? Linha tênue né?
Tenho essa sensação imensa de buraco nas redes. Parece que as vezes sou sugada por ele, ficou horas sem ver o tempo escoar, depois a sensação é de ressaca de tempo perdido. É agoniante, porém não encerrei o Instagram (lugar que mais me conecto) porque tenho uma certa sensação de que se eu sair, vou deixar de existir, de certa maneira, para muita gente. Que vão esquecer de mim, que barrarei o acesso permanentemente. Que sensação péssima. Kkk
Olá Manu. Descobri o canal de vocês há pouco e entrou na minha atual vida diária. Semana passada eu e um grupo de grandes amigas falávamos sobre a realidade do trabalho, cada uma em seu contexto: insatisfações, expectativas de "lugar perfeito", estabilidade, desemprego, dependência financeira de marido e o empreender por necessidade. Seu vídeo alinhou muito desses pontos no meu sentir. Essa expectativa infantil da solução, o corte do movimento da ação ante o desejo, o tempo que perco (?) nas tecnologias e nessa regressão infantil da satisfação. Na nossa geração temos visto todas essas mudanças do cotidiano. Saímos do tempo do orelhão pro smartphone, do Corujão pra Netflix. Talvez ainda tenhamos essas referências de outra forma de movimento. Mas é a turma de agora? Como lidar com uma construção emocional autêntica e madura em tempos de dois clicks? Como ser mediador desse processo junto aos pequenos se até a gente se perde nesse mar? Penso que terei de ver esse vídeo mais algumas vezes. Ele traz algumas pontas de novelo pra minhas experiências do lado de cá. Gratidão
Sensacional Manu..Eu fui da.ėpoca do Malbhoro tbm..eu queria aquele cowboy pra mim..ja que.era impossivel eu o fumava...Estamos sim sempre como bebes autoritarios e fica pior com o passar do tempo..Digo por mim..Onde quase tudo me entedia,pela vivencia longincua...haha..O que ė o desejo?O desejo responde:SOu LAma,depois PÓ,depois Nada.Hilda HIlsti.E por ai vai.Bj🙏
Oi, Manu. Eu to bem (de verdade) e vc, como vai? Costumo culpar coisas sobre meus problemas... já foram as redes sociais, o smartphone, a tv, o emprego, o trabalho... em cada momento "escolhi" um culpado para minha angústia e "tédio" frente aquelas coisas.. enfim... Hoje eu quase não vejo TV (programação) (só vejo aquelas algumas séries fúteis da MTV que "meudeusdoceu! Aquilo me prende! hahahahaa), já passei um tempo sem iPhone (agora estou com ele de novo) colocando a culpa nele do tempo perdido mexendo nele... Estou sem Facebook há bem mais tempo.. Instagram eu fiquei um tempão sem, voltei esse ano (ou ano passado, nao lembro) e já estou sem de novo... a última foi o Whatsapp.. é, não tenho whatsapp... minhas desculpas para isso é que: 1 - as pessoas desaprenderam a se relacionar depois do wpp; 2 - existem outras formas de se relacionar (pessoalmente, sms, ligação, cartas e afins...); 3 - me tomava muito meu tempo; 4 - os empregos modernos se aproveitam dessa ferramenta pra te manter "escravo" durante 24h sem te pagar por isso; 5 - me forçava a ter relações que só funcionavam ali, mas na vida real nem existiam... acho que foi isso... enfim.. olhando pra trás vejo que sempre procuro culpar coisas sobre meu tédio e meu mergulho no buraco sem fundo quando na verdade o problema sou eu com a minha forma de utilização delas.. hoje, meu buraco sem fundo é o UA-cam e por enquanto "controlado" pq minha bateria do celular ta ruim e só posso ver vídeos no computador... problema? eu trabalho nele. Beijos, Manu! Mais uma vez nem sei se falei coisa com coisa.. .rsrs... até mais!
Manu, tenho uma dica para vc, apesar de sentir que você já é mais consciente com o uso do celular, e todos que precisarem diminuir esse uso compulsivo. O canal do Matt D'avella e do Nathaniel Drew.
a alguns anos o PC falou que não existia canal pra adultos no youtube, ou algo assim, tudo era entretenimento escapista. O amadurecimento da rede também deve levar algum tempo, talvez alguns formatos acelerem mais ou menos. O whatsapp acho que não sai do bebê tirânico. este ano vi alguns canais de profissionais que vieram discutir política. Outros de notícias politicas que estão com um viés bem mais pedagógico.
Oi... Caroline! A vida é confusa, acredito que essa forma orgânica como o Manu passa o conteúdo que está todo o charme... precisamos sair dessa metodologia do montado... do pragmático... deixar fluir mais... Oq acha? Bjss
Oi Manu! Eu fiz uma pergunta la no final, responde pfv! Manu vc traz um olhar amplo sobre o assunto e isso me encanta demais! Amo as conexões q vc faz sobre o q era antes e como é hj. Pq no fim das contas vc está elaborando percepções sobre o ser humano né? Bem eu te percebo dessa forma e estou apaixonada pelo seu olhar ou pela minha expectativa do seu olhar, não sei bem rs. Tento te observar mais do q idealizar né não sei se consigo... Tenho assistido muitos vídeos seus por dia! Compulsivamente. Mas além de entretenimento e fuga do tédio vc me traz muita informação q eu não tenho sobre psicanálise, filosofia, etc. E também lembranças e pontos de vista diferenciados do q eu vivi na infância. Tenho 34 anos e meus pais nunca foram de conversar então eu não presenciei muito do contexto histórico da minha infância e adolescência e gosto de voltar pra esse lugar onde eu cresci e reviver minha existência a partir desse contexto. Tive Contato cedo com o cigarro tb e fui fumante por um bom tempo. Eu simplesmente passei uns 70% do meu tempo vendo TV até os 18 anos qd meus interesses começaram a se expandir. E só agora estou aceitando q uma coisa pode ter causado a outra. Hj sou consumidora compulsiva do UA-cam mas a culpa é de canais como o seu q trazem muito conteúdo em cápsulas de 20 minutos. Brincadeira rs. Juro q se seus vídeos tivessem 1hora eu assistiria tudinho! Seu conteúdo é riquíssimo em gatilhos de autoconhecimento ou dialogo consigo msm. Como queira. E isso é o q mais me atrai nos seus vídeos. Obrigada por compartilhar seus pensamentos. Talvez vc seja uma identificação perfeita pra mim no sentido q eu gostaria de ter tanto background pra gerar pra mim msm esse olhar holístico. Resumindo: amei esse vídeo. Ah eu achei maldade com o Martin vc pedir pra ele escolher antes de abrir o Netflix. A graça toda está em passar horas escolhendo rs. Sqn. Na verdade não sabemos o q queremos e de repente tchanran! Exatamente o q eu precisava salta da tela! Como ele vai saber o q ele quer se ele não ver as opções? Estou tomando o partido do Martin pq eu me vejo totalmente nessa situação Kkk. Responde pra mim como eu posso viver sem saber as opções q tem q podem me preencher de alegria , como seus vídeos, por exemplo? Valeu por td! Bjs!
Esse vídeo me fez lembrar um artigo "a favor do tédio" do Contardo Calligaris www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2013/11/1374060-a-favor-do-tedio.shtml
Coloco esse coração no final, mas no fundo ele é um coração partido já que sei que isso deixa de converter fundos pros yotubers que eu sigo. Contudo, uso o youtube mais pra ouvir música mesmo, e aí fica insuportável aturar as propagandas..
Eu nem notei a propagando que apareceu dessa vez. Mas teve uma vez que fui ver um vídeo do canal e surgiu uma propaganda de reforma da previdência do governo. Eu fiquei muito put@, foi horrível
Dê dicas de filmes pra gente Manu! Pfv! Suas referencias são ótimas! Sobre a questão do vazio os filmes do Miyazaki são referencia: ua-cam.com/video/Kyp3YV2t0gQ/v-deo.html
Depois de tentar me entender nesse universo das redes, eu excluí minhas contas do Instagram e Facebook. E tá sendo um processo de redescoberta do que eu sou, de forma mais orgânica, sem tantas interferências externas.
maira sidrim sinto o mesmo, fico até meio angustiada em pensar em voltar
Estava conversando com uma garota no ônibus e o assunto era sobre o viver. Ela tem 20 anos e disse que tinha que "viver a vida", que era basicamente ir a shows, se drogar e não ficar em casa. Pensei comigo: já estamos vivemos, mas o que ela queria dizer era ter experiências, experimentar a vida. Até aí é compreensível, mas no fundo tudo isso não deixa de ser uma fuga de si. E se a gente ficar quieto? Qual será nossa experiência para contar para os outros? E se não fizermos nada? O que os outros irão pensar? Como posso pertencer ao grupo se fico em casa? Ter tédio é uma desculpa para fazer algo. Tenho tédio, logo preciso fazer algo. Ficar em silêncio pode aparecer os piores pensamentos: morte, medo, solidão, vazio, suicídio, velhice, abandono, doença, futuro fatalista, passado vergonhoso, culpa de não estar "evoluindo"... E se a gente se entregar ao tédio? Será que pode existe um sentimento pós-tédio? Um sentimento de paz, um sentimento de não precisar experienciar a vida num loop infinito de uma corrida contra a morte.
Sobre o que ela falou sobre "viver a vida" muitos acreditam que só existe uma maneira de fazer isso que é como vc falou: indo a shows, usando entorpecentes, etc. Contudo, acho isso uma visão muito limitada de viver a vida, nunca concordei com ela. Para mim, viver a vida é conhecer lugares novos(mesmo que seja apenas dentro da minha cidade, do meu Estado) e aprender novas atividades: dançar, costurar, surfar, seja lá o que for! Sou considerada esquisita por muitos por viver a vida desse jeito, mas o que importa é que eu sou muito mais feliz assim do que tendo ressaca e gastando dinheiro com baladas e amigos por conveniência.
@@naiarasantanasantos1430 muito importante seu olhar sobre não existir apenas uma maneira de viver. Cada um deve viver à sua maneira, claro, desde que isso não interfira na liberdade do outro. Acho que há um incentivo maior para certas práticas em relações a outras.E são tantos os motivos para isso, desde uma economia capitalista ou uma tradição. E o que nos incomoda é essa falta de compreensão por parte de algumas pessoas. O que pode causar na gente um sentimento de isolamento. Minha vida inteira me senti esquisito e o fato de me ajustar a um estilo que não tinha nada a ver comigo me causou uma série de confusões emocionais e mentais. Hoje tenho orgulho de ser "ovelha negra" "diferente" seja lá o que for. E se você consegue viver à sua maneira, isso é lindo.
Comentário cirúrgico. O ponto do "pertencimento ao grupo" foi muito bem lembrado. Muitos "morrem" de medo de "não fazer parte". Sintoma de pouca individuação e autoflorescimento.
Pausei o vídeo esse vídeo (era para ser rapidinho) para rever os comerciais da Marlboro que o Manu comentou. Vi dois ou três. Entrei numa paródia dos comerciais da Marlboro em que um cigarro acaba fazendo um carro explodir. Li os comentários, um dos quais falava que não era possível colocar fogo em gasolina com cigarro. Fui ver outros vídeos para saber se era verdade ou não (é verdade). Depois de uns 40 minutos, estou aqui de volta para continuar o vídeo e dizer que o UA-cam é mesmo um buraco sem fundo e que os filmes me enganaram a vida inteira, me fazendo pensar que um cigarro poderia colocar fogo em gasolina e fazer o carro explodir.
Verdadeeeee.....Manu acredita que eu já nem lembrava que a TV depois do Corujão ela ficava um chuvisco.....nossa.....bateu uma nostalgia.....
Pra mim apareceu uma propaganda sobre incontinência urinária.
Não achei o vídeo confuso, pelo contrário.
Eu tirei o facebook do celular e o instagram eu reinstalo toda quarta e domingo. Mas o youtube ainda é uma questão. Aqui tem tantos documentários e canais interessantes que fica difícil não ficar presa aqui.
Mas a sensação que eu tenho com o UA-cam é totalmente diferente da que eu tenho com o instagram.
Aqui eu sinto que tô aprendendo coisas, já no insta eu sinto que minha vida é um lixo.
Eu resolvi minha questão com o Instagram só entrando lá pra ver vídeos de bichinhos (ex: The Dodo) e páginas de coisas positivas (ex: Razões pra Acreditar, O lado bom da vida). Tem ajudado.
Cara, tenho 19 anos e esse vídeo veio no time certo pra mim. Tô passando por esses questionamento de me descobrir e saber o que eu quero da vida e as redes não tem me ajudado nisso, queria agradecer pois o vídeo me ajudou bastante! Um grande abraço.
"Este vai ser mais um vídeo longo e confuso"! Eu ficaria decepcionado, cara, se fosse diferente! Faz parte de seu show!
Me sinto muito bem quando eu consigo ler um livro no meu dia, me traz paz por vários motivos, eu acredito. Lembro do silencio aconchegante do meu quarto quando eu lia na infância. Porem, agora estava lendo e interrompi pra ver esse video. Se deus quiser vai ser o ultimo, veja só a lombra sofrida... Mas foi massa os lugares q esse video me levou!
Meus filhos tbem sempre dizem que estão entediados. Eu e meu marido não dizemos esta frase. Fiquei assustada quando ouvi a primeira vez que eles disseram. Fiquei pensando como uma criança pode dizer que está entediada?! achei interessante eles nomearem o sentimento. Na minha época acho que o tédio era o padrão kkkk
Estava refletindo esses dias, a modernidade trouxe tanta coisa que nos permite sobrar mais tempo. Temos máquina de lavar, meios de transporte, restaurante para não perdermos tempo cozinhando (e agora o ifood) etc. Parece que nos sobraria mais tempo. Mais tempo para quê? Para assistirmos TV/anúncios? Para, agora, ficarmos na internet? O que estamos fazendo com este tempo ocioso que aparentemente ganhamos com as facilidades da vida moderna? Mergulhados nas redes sociais? Parece que só estamos mudando o veículo de nossa alienação. Enquanto os mais antigos estão na novela, os mais jovens estão na Internet. Mas a minha mãe sabe que quando acaba a novela ela vai dormir e os netos dela não tem hora pra sair do celular. Que loucura! Os veículos estão mais sofisticados.
Tentei resumir, porém não dá pra ser breve nos seus vídeos (risos...)
Obrigada, Manu🙏🏼🌷
Oi, obrigada pelo vídeo e por tantos questionamentos. Noite passada exclui meu Instagram por perceber , através de um aplicativo, que eu estava ficando 4h do meu dia naquele buraco sem fundo, que nada acrescenta a minha vida. Sério, hoje eu prefiro o tédio àquela saturação de venda de corpos e vidas perfeitas.
Não tem nada de confuso, esse vídeo é maravilhoso, deu-me um alívio, acho que encontrei o motivo da minha grande angústia e ansiedade do momento. É isso, esse BURACO SEM FUNDO, a morte do Chuvisco do fim da programação na TV. Me identifiquei totalmente com essa busca compulsiva e obsessiva na internet, que ainda que seja um assunto interessante, dá um esgotamento estranho... Acho que já tive algumas vezes essa relação com os teus vídeos 😬 Metalinguagem!! Gratidão mais uma vez, Manu! Partilharei!
As redes anti-sociais
Pra mim, deletar rede social é como um viciado que não pode dar o primeiro gole/tragada, na minha experiência é melhor é tê-las e esquecê-las, passar dias sem lembrar de apps, ser avisada por alguém que o whatsapp saiu do ar, porque você mesma nem tinha percebido
Bom dia!!!!! Dei uma boa risada quando você falou do chuvisco da tv, me veio claramente esta imagem, e me lembrei de muitas outras coisas....Sim isto aqui é um buraco sem fim, mas da para selecionar as coisas boas, como seu canal por exemplo!!!!! Uma abençoada semana para vocês!!!!❤️🍀❤️🍀🦋🦋🦋☕️☕️☕️☕️☕️☕️☕️
“Os desempenhos culturais da humanidade, dos quais faz parte também a filosofia, devem-se a uma atenção profunda, contemplativa. A cultura pressupõe um ambiente onde seja possível uma atenção profunda. Essa atenção profunda é cada vez mais deslocada por uma forma de atenção bem distinta, a hiperatenção. Essa atenção dispersa se caracteriza por uma rápida mudança de foco entre diversas atividades, fontes informativas e processos. E visto que ela tem uma tolerância bem pequena para o tédio, também não admite aquele tédio profundo que não deixa de ser importante para um processo criativo. Walter Benjamin chama a esse tédio profundo de um ‘pássaro onírico que choca o ovo da experiência’. Se o sono perfaz o ponto alto do descanso físico, o tédio profundo constitui o ponto alto do descanso espiritual. Pura inquietação não gera nada de novo. Reproduz e acelera o já existente. Benjamin lamenta que esse ninho de descanso e de repouso do pássaro onírico está desaparecendo cada vez mais na modernidade. Não se ‘tece mais e não se fia’. (...)
Quem se entedia de andar e não tolera estar entediado, ficará andando a esmo inquieto, irá se debater ou se afundará nesta ou naquela atividade. Mas quem é tolerante com o tédio, depois de um tempo irá reconhecer que possivelmente é o próprio andar que o entedia. Assim, ele será impulsionado a procurar um movimento totalmente novo. O correr ou o cavalgar não é um modo de andar novo. É um andar acelerado. A dança por exemplo, ou balançar-se, representa um movimento totalmente distinto. Só o ser humano pode dançar. Possivelmente no andar é tomado por um profundo tédio, de tal modo que por essa crise o tédio transponha o passo do correr para o passo da dança. Comparada com o andar linear, reto, a dança, com seus movimentos revoluteantes, é um luxo que foge totalmente do princípio do desempenho.”
Byung-Chul Han
Sociedade do Cansaço
Esse vídeo é de utilidade pública e seria ter milhões de views
Acho que sempre buscamos isso: nos encontrarmos, distração. Mas acredito que o nosso grande desafio agr é aprender a lidar com essa infinitude que as redes, diferente da TV e outros meios mais antigos, não possuem.
Eu tô viciada no seu canal seu e da Flor ne? Me identifico muito com a ideia de se conhecer melhor. Pra mim esse é o seu produto.
Oi Manu, engraçado que me lembrei da primeira vez que assisti aqui no seu canal ficava fica me perguntando " Isso me lembra alguém, mas quem será?". Depois de um tempo percebi pontos do discurso de Dunker haha, que por sinal é maravilhoso! Conheci através de referência nas aulas de psicanálise e me ajudou bastante. Hoje, embora tenha mais afinidade com outra abordagem dentro da psicologia, a psicanálise me instiga a pensar.
Sobre as redes, percebo que de alguma forma vem fazendo um certo estrago emocional. Já me senti um tanto quanto deslocada em relação a algumas pessoas que sigo no instagram por exemplo. Acho que por vezes esquecemos que o que é visto por uma tela pode não ser real, ou pelo menos não é tudo da vida real. Nisso acabamos entrando numa onda de comparações e gerando sentimentos desagradáveis.
Vânia Santos sim... qual a abordagem com a qual você tem mais afinidade hoje em dia?
@@floremanu me identifico mais atualmente com a área da análise do comportamento/ behaviorismo
É verdade que o objetivo é sempre vender algo mas nós entramos no UA-cam para ver vcs e não a propaganda de nada portanto o que sustenta o canal são vcs e nós que assistimos. Adoro seus vídeos. Beijos
Me desculpe a intimidade, mas por tantos videos seus que assisto e pela ajuda que tem me trazido, ja me sinto a vontade para chamar você, de você e de Emanuel.
OBRIGADO.
Me encontro muitas vezes nos teus videos.
Estou querendo finalizar a visualização de todos, para iniciar a sessão de membros (acho que será no final de fevereiro/2023).
Agora que notei que esse vídeo ja tem 3 anos, maa por algum motivo do meu desejo fui levado a te escrever e agradecer.
Camus proproe 3 saidas para Sisífo.
A morte
A revolta
E o Amor.
Sendo a 1a e a 2a inviáveis... Diante de nossa submissão aos deuses, nos resta o amor.
Você conseguiu a melhor saida (até aqui) promover o bem alheio (talvez essa a tua real recompensa) usando a máquina cruel criada pelos deuses.
OBRIGADO EMANUEL. Além do meu agradecimento tens minha admiração. Toda boa sorte pra ti!
Ele é lindo 😍
Bizarro, no momento que você menciona o premium apareceu pra mim a notificação para testar hahaha 😅
Eu amo os vídeos exatamente assim... Não gosto de nada programado e tipo você ir lendo por partes seria entediante ... Ameiiii e amo , mas os últimos realmente tem batido mas com meus pensamentos hoje .
Ah velho, muito obrigada você!
Pra mim, aqui, apareceu gran concursos! Haha Eu adoro a lucidez de todos os seus vídeos, Manu! Eu consigo, no mais das vezes, organizar a minha desordem, identificar, estar atento a esses movimentos dentro de mim, mas faz um vídeo pra gente sobre a prática! Na sua vida, como a teoria e a prática se relacionam? Na minha, acrasia pura! Hahaha Beijo pra vocês!
Esse vídeo me fez refletir sobre as empatias.. sobre oq me desperta como ser humano e a possibilidade de experiênciar a situação... é uma rede mesmo, que uniu diversas pessoas e prende elas juntas mas distantes...
Eu ver um canal de viagem.. ver que milhões de pessoas que gostam disso... e buscar me ver na pessoa que é a fazedor do conteúdo...
Serve como um sedativo a realidade...
Tudo é conteúdo... tudo impacta de alguma forma...
Paterson, amo demais. Esse filme é foda
pra mim, mais uma reflexão valiosa, Manu. Muito bom mesmo ter os links das suas referências elencados, facilita bastante. Pela primeira vez aluguei um filme no youtube, e gostei bastante do Paterson. Sei que vai ficar dando voltas na minha cabeça ...
É A FLOR QUE DUBLA A CÁRMEM MDS COMO EU N PERCEBI ANTES, POR ISSO QUE É TÃO BOM DE OUVIR
É a Flor
Minninu, é coisa....Fico a pensar na vastidão da vida humana, uns são corpos, outros o capital. Não seria o sentido de compaixão a cura pra todas estas questões!?! Ao me ver vasto, grande posso começar a entender a beleza das dores de todos nós. Tudo e evolução. Valewww Manu!!!
Sobre o vídeo, acho que concordo com tudo o que foi falado, na verdade deveria assistir novamente agora buscando as lacunas hahah Mas o que importa é a descrição que você faz do comportamento causado em nós pelo celular. Tenho o "privilégio" (talvez sem aspas mesmo) de perder meu celular constantemente. Penso que não cheguei a ficar 2 anos com o mesmo celular, sempre ocorrendo algum problema - ou ele quebrava, ou eu perdia, ou era assaltado. Então imagino que já há uns 5 anos venho intercalando períodos de meses com e sem celular, e a diferença no meu comportamento é nítida. É interessante porque não tenho muito engajamento nas redes, nunca tive vontade de fazer um facebook, mas me senti obrigado (Em 2011) uma vez que queria falar com amigos e amigas, porém já não entravam mais no MSN (Que o tio bill o tenha). E aí seguindo o embalo do ensino médio acabei criando também um instagram (2013) meio que como consequência de ter ganho um celular melhor, com uma câmera boa para a época, e estar começando a sair em grupo etc.. enfim. Este período, digamos de 2013 a 2016 (meus 17 a 20 anos) foi o que, penso eu, dei mais importância para Likes. Eu, uma pessoa com autoestima muito baixa, achava que o mundo se completava quando via incríveis 20 likes em uma foto em que era passada uma imagem que retratava muito mais minhas inseguranças que minha essência. Enfim.. Comecei a me incomodar quando em certo momento do dia eu tinha ~plena convicção~ de que havia sentido meu celular vibrando no meu bolso, mas na verdade nao havia nada. Isso ocorria com frequência. Percebia também o que você relatou, Manu, que creio ser bastante normal, de simplesmente pegar o celular para estar "nele". Desbloqueava a tela, nem abria app nenhum, só passava a tela pra um lado e para o outro e bloqueava novamente. Ignorava pessoas que eu sentia que estavam vindo falar cmg pq me sentia inseguro e então fingia que mexia no celular.. Acredito que não teria parado com essas coisas se não fosse o meu já citado privilégio.
Por perder não só o celular, como diversas coisas, resolvi que nao iria mais me importar com isso e que iria pagar de Estoico hahah E desde então fui me programando a deixar de dar importância para quando estas coisas aconteciam, e apenas agradecer e viver a vida que eu tinha para viver. E com o tempo isso foi ganhando mais e mais forma (até o ponto em que hoje já não sei aonde(onde(?)) terminam as vantagens e começam as desvantagens).
Enfim, o ponto que quero chegar é: A ultima vez que perdi meu celular foi em Fev/19. Desde estão estou quase completamente no analógico. Perdi meu celular no ultimo dia de trabalho em um restaurante, e com o dinheiro que juntei, ja sabendo que tinha perdido o celular, resolvi comprar um notebook. Então hoje tenho acesso à rede, mas quando não estou em um lugar com wifi me obrigo a viver a vida e estar presente nela (Quando não estou fugindo nos meus devaneios ou na minha paranoia kk). Sinceramente não desejo ter um celular, mas é praticamente impossível com o advento do infeliz do Whastapp.. Amigos, oportunidades de emprego, grupos da faculdade.. Fico excluído de praticamente tudo uma vez que me não tenho whatsapp.. O que já faz eu estar me inclinando a migrar, novamente à força, para o twitter (meu receio é que me parece ainda mais viciante..).
Tento acompanhar o canal sempre que possível, gosto muito do modo como vc elabora as ideias pois vejo que não sou o único a ficar questionando as coisas desta forma hahah Venho trabalhando muito esta questão da necessidade de ter um Outro que te reconheça e realmente é muito desafiador pois não basta tomar consciência do comportamento, ele continua se repetindo - O que me ajudou muito foi o vídeo em que você fala de nossa prisão e de como precisamos cuidar dela para que ela se modifique.. vem fazendo bastante sentido e, apesar dos dias ruins, vejo pequenas vitórias a cada dia :)
Muito obrigado por tudo e parabéns pelo teu trabalho!
Vc tocou num ponto q as vezes me pego pensando,sentindo, procurar em livros, vídeos algo q vai responder minha busca,mas eu nem sei q busca é essa,uma vontade de falar: é isso, agora vou aqui viver de modo mais tranquilo,sem quer chegar,ter,ser...
adoro paterson
E a propaganda está cada vez menos sendo interrupção de conteúdo, já acontecia e acontece cada vez mais em filmes que mostram marcas na cena, e no youtube ainda mais, quando o youtuber mostra "mimos" recebidos por empresas que querem fazer sua propaganda diretamente no conteúdo. O mesmo acontece no instagram de alguém com muitos seguidores que recebe cortesia de algo e tira fotos nesse determinado lugar marcando ao perfil da empresa
Oi Manu, realmente, pensar na diferença do que era nos anos 80 para hoje gera reflexões. Pensei aqui em alguns pontos. Eu morava no interior de São Paulo, por isso brincar nas ruas era muito tranquilo e a vida social entre crianças, fora do horário das aulas, era muito mais possível que nos grandes centros urbanos. Mas a hora da "Caverna do Dragão" era marcada rsrsrs. Eu sempre saia da frente da TV durante as propagandas pra ir "assaltar" dôces, na geladeira rsrsr.
Hoje, o consumo de conteúdo é muito diferente do da infância, outros interesses claro, mas continuo pulando, "rolando" os anúncios. Quanto ao consumo de conteúdo, principalmente no que concerne a alimentar e trazer sentido pra vida é de muito mais fácil acesso, só temos que pesquisar, ter um amplo discernimento pra fazer escolhas significativas, ter um grande foco e saber reservar os espaços de contemplação e reflexão, rsrsrs, só isso.
Pra mim melhorou, e muito. No entanto, realmente penso nas crianças de hoje, e questiono se, nesta fase, é o melhor momento pra serem bombardeadas com a possibilidade de tantas informações. E, penso muito, em como orientá-las pra que elas tenham sabedoria pra escolher e para que não caiam nas garras do capitalismo. Aqui a gente conversa muito e tenta trabalhar o olhar crítico. Mas como fazer isso sem impor o nosso olhar? Linha tênue né?
Tenho essa sensação imensa de buraco nas redes. Parece que as vezes sou sugada por ele, ficou horas sem ver o tempo escoar, depois a sensação é de ressaca de tempo perdido. É agoniante, porém não encerrei o Instagram (lugar que mais me conecto) porque tenho uma certa sensação de que se eu sair, vou deixar de existir, de certa maneira, para muita gente. Que vão esquecer de mim, que barrarei o acesso permanentemente. Que sensação péssima. Kkk
Olá Manu. Descobri o canal de vocês há pouco e entrou na minha atual vida diária.
Semana passada eu e um grupo de grandes amigas falávamos sobre a realidade do trabalho, cada uma em seu contexto: insatisfações, expectativas de "lugar perfeito", estabilidade, desemprego, dependência financeira de marido e o empreender por necessidade.
Seu vídeo alinhou muito desses pontos no meu sentir. Essa expectativa infantil da solução, o corte do movimento da ação ante o desejo, o tempo que perco (?) nas tecnologias e nessa regressão infantil da satisfação.
Na nossa geração temos visto todas essas mudanças do cotidiano. Saímos do tempo do orelhão pro smartphone, do Corujão pra Netflix. Talvez ainda tenhamos essas referências de outra forma de movimento.
Mas é a turma de agora? Como lidar com uma construção emocional autêntica e madura em tempos de dois clicks? Como ser mediador desse processo junto aos pequenos se até a gente se perde nesse mar?
Penso que terei de ver esse vídeo mais algumas vezes. Ele traz algumas pontas de novelo pra minhas experiências do lado de cá. Gratidão
Eu tiro o fone e desvio o olhar na hora da publicidade kkk. É uma coisa que já ficou natural em mim de tanto eu fazer
Sensacional Manu..Eu fui da.ėpoca do Malbhoro tbm..eu queria aquele cowboy pra mim..ja que.era impossivel eu o fumava...Estamos sim sempre como bebes autoritarios e fica pior com o passar do tempo..Digo por mim..Onde quase tudo me entedia,pela vivencia longincua...haha..O que ė o desejo?O desejo responde:SOu LAma,depois PÓ,depois Nada.Hilda HIlsti.E por ai vai.Bj🙏
Oi, Manu. Eu to bem (de verdade) e vc, como vai? Costumo culpar coisas sobre meus problemas... já foram as redes sociais, o smartphone, a tv, o emprego, o trabalho... em cada momento "escolhi" um culpado para minha angústia e "tédio" frente aquelas coisas.. enfim... Hoje eu quase não vejo TV (programação) (só vejo aquelas algumas séries fúteis da MTV que "meudeusdoceu! Aquilo me prende! hahahahaa), já passei um tempo sem iPhone (agora estou com ele de novo) colocando a culpa nele do tempo perdido mexendo nele... Estou sem Facebook há bem mais tempo.. Instagram eu fiquei um tempão sem, voltei esse ano (ou ano passado, nao lembro) e já estou sem de novo... a última foi o Whatsapp.. é, não tenho whatsapp... minhas desculpas para isso é que: 1 - as pessoas desaprenderam a se relacionar depois do wpp; 2 - existem outras formas de se relacionar (pessoalmente, sms, ligação, cartas e afins...); 3 - me tomava muito meu tempo; 4 - os empregos modernos se aproveitam dessa ferramenta pra te manter "escravo" durante 24h sem te pagar por isso; 5 - me forçava a ter relações que só funcionavam ali, mas na vida real nem existiam... acho que foi isso... enfim.. olhando pra trás vejo que sempre procuro culpar coisas sobre meu tédio e meu mergulho no buraco sem fundo quando na verdade o problema sou eu com a minha forma de utilização delas.. hoje, meu buraco sem fundo é o UA-cam e por enquanto "controlado" pq minha bateria do celular ta ruim e só posso ver vídeos no computador... problema? eu trabalho nele.
Beijos, Manu! Mais uma vez nem sei se falei coisa com coisa.. .rsrs... até mais!
Rogério Barros que demais isso 🙂🙌🏻
Manu, tenho uma dica para vc, apesar de sentir que você já é mais consciente com o uso do celular, e todos que precisarem diminuir esse uso compulsivo.
O canal do Matt D'avella e do Nathaniel Drew.
Excelente
a alguns anos o PC falou que não existia canal pra adultos no youtube, ou algo assim, tudo era entretenimento escapista. O amadurecimento da rede também deve levar algum tempo, talvez alguns formatos acelerem mais ou menos. O whatsapp acho que não sai do bebê tirânico.
este ano vi alguns canais de profissionais que vieram discutir política. Outros de notícias politicas que estão com um viés bem mais pedagógico.
sensacional
Nossa, que legal!!! 💖
Mas de que maneira poderia dizer que se gostou do conteúdo?
Oie, adoro esse tipo de conteúdo. Ficou bom e pra melhorar acho que deveria criar um roteiro pro vídeo. Por que ficou confuso.
Caroline Freire ficou confuso mesmo. Às vezes fica.
Oi... Caroline!
A vida é confusa, acredito que essa forma orgânica como o Manu passa o conteúdo que está todo o charme... precisamos sair dessa metodologia do montado... do pragmático... deixar fluir mais...
Oq acha? Bjss
Oi Manu! Eu fiz uma pergunta la no final, responde pfv! Manu vc traz um olhar amplo sobre o assunto e isso me encanta demais! Amo as conexões q vc faz sobre o q era antes e como é hj. Pq no fim das contas vc está elaborando percepções sobre o ser humano né? Bem eu te percebo dessa forma e estou apaixonada pelo seu olhar ou pela minha expectativa do seu olhar, não sei bem rs. Tento te observar mais do q idealizar né não sei se consigo... Tenho assistido muitos vídeos seus por dia! Compulsivamente. Mas além de entretenimento e fuga do tédio vc me traz muita informação q eu não tenho sobre psicanálise, filosofia, etc. E também lembranças e pontos de vista diferenciados do q eu vivi na infância. Tenho 34 anos e meus pais nunca foram de conversar então eu não presenciei muito do contexto histórico da minha infância e adolescência e gosto de voltar pra esse lugar onde eu cresci e reviver minha existência a partir desse contexto. Tive Contato cedo com o cigarro tb e fui fumante por um bom tempo. Eu simplesmente passei uns 70% do meu tempo vendo TV até os 18 anos qd meus interesses começaram a se expandir. E só agora estou aceitando q uma coisa pode ter causado a outra. Hj sou consumidora compulsiva do UA-cam mas a culpa é de canais como o seu q trazem muito conteúdo em cápsulas de 20 minutos. Brincadeira rs. Juro q se seus vídeos tivessem 1hora eu assistiria tudinho! Seu conteúdo é riquíssimo em gatilhos de autoconhecimento ou dialogo consigo msm. Como queira. E isso é o q mais me atrai nos seus vídeos. Obrigada por compartilhar seus pensamentos. Talvez vc seja uma identificação perfeita pra mim no sentido q eu gostaria de ter tanto background pra gerar pra mim msm esse olhar holístico. Resumindo: amei esse vídeo.
Ah eu achei maldade com o Martin vc pedir pra ele escolher antes de abrir o Netflix. A graça toda está em passar horas escolhendo rs. Sqn. Na verdade não sabemos o q queremos e de repente tchanran! Exatamente o q eu precisava salta da tela! Como ele vai saber o q ele quer se ele não ver as opções? Estou tomando o partido do Martin pq eu me vejo totalmente nessa situação Kkk. Responde pra mim como eu posso viver sem saber as opções q tem q podem me preencher de alegria , como seus vídeos, por exemplo?
Valeu por td! Bjs!
Eu busco me entender.
Fui procurar a Carmen Sandiego... e voltei aqui... demorei mais tempo que o previsto
Daniele Ataide hahahaha
Cheguei agora, mas me explica, o que é este canal? Vocês são UA-camrs?
Esse vídeo me fez lembrar um artigo "a favor do tédio" do Contardo Calligaris www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2013/11/1374060-a-favor-do-tedio.shtml
🍀
Caraca manu
12:30 resposta simples: Ad fucking Block
Coloco esse coração no final, mas no fundo ele é um coração partido já que sei que isso deixa de converter fundos pros yotubers que eu sigo. Contudo, uso o youtube mais pra ouvir música mesmo, e aí fica insuportável aturar as propagandas..
Eu nem notei a propagando que apareceu dessa vez. Mas teve uma vez que fui ver um vídeo do canal e surgiu uma propaganda de reforma da previdência do governo. Eu fiquei muito put@, foi horrível
Dê dicas de filmes pra gente Manu! Pfv! Suas referencias são ótimas! Sobre a questão do vazio os filmes do Miyazaki são referencia: ua-cam.com/video/Kyp3YV2t0gQ/v-deo.html
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