Linguist comments on neutral pronouns, normative grammar and the best way to learn other languages
Вставка
- Опубліковано 5 сер 2024
- 813 / 5.000
keyboard
Resultados de tradução
Marina Grilli works as a language educator. It may sound obvious, but it means that she knows both language studies and education techniques. She knows a lot. In our conversation, Marina explained with ease what are the processes that make a term or a grammatical rule to be adopted, talked about the best ways to teach a language and exposed which theoretical currents are fighting to win the debate on some topics of the moment. An example: who will win this battle to adopt or not the neuter pronoun in our language? Is this within the reach of any group? The answer is a little more complex than this or that, yes or no. Watch the video and discover good arguments to discuss with friends.
*
Follow us on Instagram: / canalmescla
Siga a Marina Grilli no Instagram: instagram.com/educacaolinguistica/
Maravilhosa!!! Sou formada em Letras no Br e fiz mestrado/doutorado em Linguística e ensino de língua estrangeira no Canadá. E é incrível a diferença que existe entre métodos de ensino nos dois países, que obviamente se reflete também na diferença entre uso linguístico. Tanto na questão dos pronomes neutros, quanto na questão do vocabulário em geral. Dá um outro viés pra questão do usar ou não palavras em inglês pra se referir a conceitos "novos" (ie mansplaining, gatekeeping, etc). Por que essas palavras estão vindo do inglês? Não são palavras que já existiam há séculos, são palavras que foram criadas nos últimos anos pra acompanhar a realidade e a sociedade atuais, palavras pra se referir a conceitos que até pouco tempo, sequer existiam. Pra mim, a maior razão pra usar essas palavras empreitadas do inglês é que o português ainda não incorporou essa liberdade de criar vocábulos. Alguém que invente uma palavra em português ainda vai ser chamado de louco e querendo fazer moda e etc. Enquanto no inglês, existe essa noção da língua viva muito mais forte e muito mais aceita, I que dá a liberdade de criar palavras quando novas palavras são necessárias, e enxergar isso pelos olhos da praticidade. A palavra nova é a forma mais fácil e precisa de se referir ao conceito novo? Então vamos começar a usá-la. Simples assim. O português ainda não consegue acompanhar essa velocidade de criação linguística sem encontrar mil obstáculos, então emprestar do inglês acaba sendo a muleta em que a gente se apoia pra pelo menos conseguir se referir a esses conceitos e situações sociais novos/que estão sendo tratados pela primeira vez agora.
@J. Bet Preconceito? Você ao menos sabe o que isso significa pra meter essa noção nesse cometário hipercoerente? Aliás, ao menos o leu para saber que a pessoa se referiu aos NOVOS conceitos, e não sua capacidade de representação?
o inglês assim como o alemão aceita essa "criação" de palavras juntando duas ou mais, faz parte da estrutura deles, a nossa é diferente.
Eu amo que quando alguém concorda com você, ela é inteligente, quando não, ela é burra. É sempre quem te convêm mais.
Desse jeito mesmo
Descartes já dizia em O Discurso do Método:
"O bom senso é a coisa que, no mundo, está mais bem distribuída: de facto, cada um pensa estar tão bem provido dele, que até mesmo aqueles que são os mais difíceis de contentar em todas as outras coisas não têm de forma nenhuma o costume de desejarem [ter] mais do que o que têm."
Em suma, tendemos a achar que a razão está com nós e com quem tem a mesma opinião da gente. Afinal, se sabermos que nossa a opinião não é certa, de certo mudaríamos, e nessa nova opinião permaneceremos como donos da razão até percebemos que de novo estamos errado e mudarmos para a "razão" outra vez. Enfim, um ciclo infindável.
@@pyxet1223 Razão em relação a tudo o que vivemos, é constante, moldável e relativo de cada sociedade e tempo em que se vive, sempre construída a base da razão anterior, sendo aprimorada ao decorrer do tempo.
"Se você não concorda comigo, ou é burro e por isso precisa da minha iluminação ou é mau-caráter"
Desde quando discordar de alguém é sinônimo de burrice? As pessoas tem total direito de concordar ou discordar, com tanto que promova coesão e coerência com o que elas defendem!
AMEI bater esse papo com vocês, pessoal! Valeu mesmo!!!
Você é incrível! Amei seu vídeo ^^
Uma pergunta: qual a coerência de um linguista que defenda uma mudança forçosa, imposta "de cima" seja na gramática da língua ou na língua vernácula, quase totalmente desconexa da evolução natural da mesma, para favorecer uma minoria?
Já é frustrante o fato de a linguagem popular do Brasil, fruto da influência das dinâmicas sociais e demográficas do Brasil por séculos ser marginalizada e tratada como problema educacional histórico e desleixo com a língua por parte dos gramáticos e especialistas exageradamente conservadores que lidam com a questão linguística, como se não bastasse, vem uma militância de natureza realmente ideológica forçar mudanças, aí sim, ilegítimas na língua, atrapalhando e bloqueando quaisquer evoluções no sentido de reconhecer o valor e a legitimidade dos dialetos vernáculos do Brasil a nível oficial.
Enfim, essa questão da linguagem neutra só tem potencial para atrapalhar a questão linguística no Brasil, não para democratizar.
Vc é adorável, amei o vídeo. 💕
Adorei vc e amei o vídeo
@@alovioanidio9770 ñ vai atrapalhar a questão linguística, pq as pessoas que usam pronome neutro (pelo menos as que eu conheço) só querem que use o pronome quando vc se refere a elas e não que mude toda a lingua só por causa delas.
Eu me sinto uma pessoa horrível!!!😖
Eu li "Linguiça responde comentários da Internet" ai eu fiquei tipo " a moça é professor Girafales disfarçado?",mas eu logo entendi.
Venho por meio de minha conta para pedir perdão a moça.Não tive a intenção de entender tudo como se fosse um desenho animado.😔😓
?????????
Cada gente doida...
Kkkkkkkkkkkk meu deus,esse comentário ficou muito engraçado! Acho que ela não se ofendeu não moça.
kkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Como estudante de letras é delicioso ver uma linguista debater sobre isso de forma tão eloquente e didática na mídia popular. Eu vou discorrer algo que eu já tinha respondido em um dos comentários abaixo e que pode ser útil para esse debate.
As mudanças mais perceptíveis que ocorrem na língua são sim por processos naturais. No entanto, a língua como sistema, partindo da concepção de língua para Saussure, já é uma Instituição. Esse processo de institucionalização da língua é intrínseco a essa sistematização, o que por si só já é uma forma de enquadrar a língua em padrões. Por isso que a fala é tão relevante, pois ela equilibra esse cenário por ser fluída e multifacetada, propiciando os processos naturais de transformação, que geralmente se originam nas camadas mais baixas da estratificação social, ascendendo até se instalarem na estrutura da língua como sistema e instituição.
A área de análise do discurso, por exemplo, é essencial para a formação do profissional de Letras. Nela estuda-se o quanto a política, as estruturas filosóficas de pensamento e as ideologias estão tão intrínsecas em nosso subconsciente que nem ao menos reparamos o quanto os discursos propagados pelo meio estão naturalizados em nós. Nós respiramos política e vivemos ideologias sem nem ao menos nos darmos conta. E tudo o que produzimos, o que pensamos e o que criamos (e até mesmo quem somos) são frutos de nossa construção ideológica. Como os discursos e as ideologias estão tão naturalizadas, é imprescindível que não haja respingos ideológicos na língua como produto irrevogavelmente humano, a língua como sistema e instituição é uma prova disso. Tudo isso quer dizer que a nossa realidade social está intrínseca à língua, que muitas palavras estão unidas a concepções formadas pela vida em sociedade, os termos racistas são um (triste) exemplo disso. Portanto, por essas questões da esfera social, da política e do discurso estarem profundamente inseridas na construção do eu e da vida em sociedade, isso devia ser motivo para olharmos ao nosso redor e constatarmos como podemos usar as ideologias e a naturalização de discursos de uma forma que propicie a inclusão. Ou seja, de acordo com a linguística é válido pensarmos em transformações motivadas por pautas sociais, mas obviamente respeitando o ritmo natural da coletividade, pois assim a língua é transformada, assim as mudanças e as variações tomam vida, não individualmente, mas coletivamente.
Sem falar que pensar em pronome neutro e em outras pautas desse gênero em momento algum nos impede de olhar para os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência, pois essa reivindicação das pessoas que não se enquadram na binariedade está apenas no início, principalmente aqui no Brasil, que o debate está bem mais atrasado. Podemos sempre aperfeiçoar isso, integrando cada vez mais as pessoas que estão à margem. Talvez no futuro avançaremos tanto nesse debate que estaremos preparados para propor uma língua(gem) inclusiva, como a excelentíssima e muito respeitada professora Maria Helena de Moura Neves (UNESP) já sugeriu. Assim, a língua seguiria o seu curso natural e a transformação se daria por meio do consenso coletivo, que é a única forma de efetivamente mudarmos a língua até mesmo em sua estrutura.
Para os que até aqui leram, indico fortemente a obra "Curso de Linguística Geral" de Saussure, não como fim teoricamente falando, mas como um início para acompanhar a evolução da Linguística, uma área científica que tem muito a nos dizer sobre esses debates da atualidade. Também indico essa reportagem com a professora Maria Helena sobre a pauta do pronome neutro e da linguagem neutra: www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/03/professora-e-linguista-com-70-anos-no-servico-publico-ve-equivoco-em-termo-linguagem-neutra.shtml
você sabe algum lugar onde possa ler esse artigo de graça? não estou conseguindo abrir :(
Mas você acha mesmo que forçar uma uma mudança na língua vai diminuir o preconceito? Eu acho que o pronome neutro é a "cloroquina" linguística. Ninguém usa, nem liga e é defendido fortemente por um grupo pequeno de pessoas que também não usam.
@@dimas.0 Não vai, na prática isso só está servindo para o povão vê os trans com ainda mais desprezo.
Essa é a verdade e isso acontece porque existe sim uma certa pressão para pressionar as pessoas a falarem assim. O povo não gosta disso, mas esse pessoal do twitter e elite acadêmica não entende isso.
@@dimas.0 "mudanças forçadas" acontecem aos montes, exemplo disso são os acordos ortográficos e a sociedade simplesmente aceita. E qnto a essa questão de diminuir preconceito, obviamente ñ é algo q vai acontecer de uma hora pra outra, é um processo. Além disso, é muito mais do q "diminuir preconceito", exemplificando, é sobre simplesmente respeitar uma pessoa usando o termo q faz bem a ela, independente de quem seja (e essa discussão não é só sobre a comunidade lgbt+), o q isso vai mudar na sua vida? O problema é q é uma mudança q tá partindo de uma minoria social, qndo vem do grupo social dominante ngm questiona, apenas toma como o "correto", a maioria nem pensa a respeito.
@Arthur nesse caso todas as frutas podem ser colocadas na msm cesta, mudança é mudança. E ocorrem mudanças "forçadas" na língua a todo instante, de várias naturezas, desde q existem línguas. Dizer q existe um modo "correto" de falar por exemplo é influenciar (fortemente) na fala. O problema é q, como eu disse, esse tipo de mudança vem geralmente da classe social dominante e aí qndo vem de baixo é q as pessoas percebem. E outra, a língua é um instrumento social que funciona a partir de acordos, sejam eles conscientes ou não, na fala ou na escrita, não importa, essa coisa de mexer com a essência da língua não tem sentido nenhum. Um pensamento ingênuo e até romantizado de língua q, infelizmente, parece ser algo comum entre os falantes do português.
Maravilhosa! Os vídeos mais divertidos de assistir nesse quadro são das pessoas que interagem bem com a câmera, não necessariamente o tema mais preferido ❤
Eu era muito chato com isso de "saber o básico", muito chato mesmo. hoje, se eu consigo entender o que a pessoa fala, não tem motivo pra eu corrigir ela, eu não ligo tanto quanto eu ligava antigamente.
É só uma desculpa progressista barata para esconder o analfabetismo do brasileiro graças à precária educação e ficar numa zona de conforto do "se me entendeu, então tanto faz".
@@kingjaehaerystargaryen sim.
Tenho vontade de fazer letras e me aprofundar em questões linguísticas. Esse vídeo só me deu mais certeza. A entrevistada é muito sensata, mesmo discordando das questões propostas. Muito enriquecedor. Consegui repensar muitos conceitos meus em pouco tempo. Parabéns!
acabei de me formar em Letras e te apoio, não vai se arrepender
Ainda bem que a língua é adaptável, assim como nós. Porque se dependesse de alguns ainda estaríamos falando latim.
nem latim, tem gente que só falta grunir
Eu gostaria de falar latim 🧐
@@kauealves4589 Se estudar, consegue
@@loren190 Realmente kkkk
No latim o pronome era neutro, olha só
Mas a linguagem se adapta naturalmente e não dessa forma artificial, imposta por um grupo minoritário porém coeso
12:07 Tb não gosto disso. Parece que a língua Inglesa se torna mais importante que a nossa. As palavras que não temos no português, tudo bem, mas as que temos vem um e fala "day after", sinto uma raiva só de ouvir.
Eu vendo como os coreanos abraçaram o inglês pra língua deles vejo que o Brasil nem usa tantas palavras e expressões em inglês como eu achava antes.... Acho que tem muito haver com uma quase colonização que os EUA fez na Coréia do Sul e no Japão na época depois da 2 guerra e da guerra das Coréias
Nossa, eu amei demais este vídeo.
Sou apaixonado por idiomas e esta menina é incrível!
Obrigado por existir e obrigado por este vídeo.
No primeiro minuto de vídeo já levou meu like - melhores argumentos!!!! VC eh um arraso, Marina!!! Depois quero ler sua pesquisa sobre o pronome neutro - feliz em saber q tem alguém disposta a estudar sobre isso.
Legal, Paula! Felizmente tem muita gente, sim, e pouco a pouco vamos combatendo o preconceito. Te espero no instagram @educacaolinguistica 😊
Eu acho tãp irônico que na real ninguém usa o português correto ( com exceção em texto, redação e afins), todo mundo usa giria, fala e escreve errado no dia a dia e querem reclamar de pronome neutro
Se fosse no twitter teria mais likes.
nem na redação tem português correto, até pq nem todo mundo da banca é especialista em gramática pra apontar todos os erros.
A diferença é que a linguagem popular, mesmo que contendo erros segundo a gramática, é a mais legítima representação da língua, enquanto a gramática bem ou mal é o padrão que contém majoritariamente um registro histórico consolidado da língua. A linguagem neutra, pelo contrário, é uma manipulação elitista da língua por uma minoria.
@@kevindasilvagoncalves468 nao foram grupos minoritários q mudaram o "vosmecê" para "você", as grandes massas falantes da língua a remodelaram ao longo do tempo, dizer q a linguagem neutra é uma manobra elitista de um grupo minoritário é rídiculo pois nao apenas boa parte da comunidade LGBTQ+ a defende como tbm outros indivíduos FORA desse nicho. É a sociedade q remodela a língua, se mudanças ocorrem na sociedade, mudanças ocorrem na língua. Quando a sociedade estabeleceu q a parcela masculina era superior a feminina, a língua se adaptou a isso, e é por isso q se vc tem um grupo de 10 pessoas onde 8 são mulheres e 2 são homens, provavelmente vc vai se referir ao grupo com o pronome masculino "eles", ainda q o grupo tenha mais mulheres do q homens. Fato.
@@kevindasilvagoncalves468 fora as reclamações contra quem não usa
Eu concordo. Sou estudante de Secretariado Executivo Trilíngue e eu estudo gramática para aplica-la no contexto empresarial e público. Nesses contextos, prevalece a gramática normativa, porém nada impede que mudemos esses padrões aos poucos.
@@braziliansimon2737 um exemplo de mudança natural da língua é o verbo "estar".
Ninguém fala no dia dia "estou indo aí", mas usam a redução "Tô indo aí ". Outro exemplo é a preposição "para", usamos muito mais "pra", "pro" em vez de "para", "para o", respectivamente.
Mudanças na língua surgem de forma espontânea, por comodidade e praticidade.
Usar pronome neutro, além de ser artificial e meio forçado, denota burrice e um enorme grau de desconexão com o mundo real. Quem usar pronome neutro na rua vai passar vergonha alheia e ser visto como um esquisito. O mundo de verdade é bem diferente do Twitter.
Pra quem se declara linguista, essa criatura faz um enorme desserviço para a língua portuguesa.
Amo os vídeos desse canal. Tratam todos os assuntos com tanta leveza e empatia. Amo.
Ah gente, convida uma linguista formal. Sempre o pessoal que vem pro UA-cam é da educação ou da linguística aplicada ...
o que é uma linguista formal?
@@daniel-hy6ib Alguém com pós-doutorado na área de Letras.
@@daniel-hy6ib De forma bem simples, existe uma espécie de divisão dentro da Linguística: formal (estrutura) e funcional (uso). Existem pontos de contato, é claro. Mas a tal "Linguística Formal" estuda diversos aspectos do sistema linguístico enquanto estrutura. Por exemplo: Estruturalismo, Gramática Gerativa, Semântica Referencial etc. Geralmente os estudos de sintaxe, morfologia, fonética, fonologia e Semântica ficam nessa área. Logo, acredito que uma pessoa dessa área pode ter sim contribuições interessantes para o debate sobre ensino.
@@wadson990 Alguém com pós-doutorado em Letras é apenas um linguista com pós-doutorado. A sua titulação específica vem da pesquisa que a pessoa desenvolve.
@@jessicabeatrizdealmeida Sim, mas vc concorda que um doutor geralmente possui mais embasamento teórico pra discutir esses assuntos do que alguém que só tem graduação, e talvez pós-graduação?
"Alguém de uma pessoa a esse Oscar"
Hahahahahahahaha
Amei essa frase❤️❤️❤️
Mais um vídeo excelente com questões importantes (e urgentes) a se refletir! 💚
Falas importantes e necessárias. E como também sou linguista, gostaria de acrescentar um ponto à discussão sobre linguagem neutra:
quando se fala sobre essa forma de linguagem em específico, quase sempre se desconsidera que isso foge à mudança de palavras específicas (como no exemplo usado, de "vós suncê" virar "você"), mas é uma mudança de morfemas gramaticais, um nível muito mais interno da estrutura da língua e que muda muito mais de vagar. Falar isso é importante para que a questão seja posta em sua realidade, porque entender que as mudanças linguísticas são lentas e graduais - e principalmente a de morfemas gramaticais - é o primeiro passo para um projeto consciente de mudança.
Tiago,
Não sou linguista, mas estou no curso de Letras e concordo contigo. Mas é importante ressaltar que, independente dos argumentos, se existe um grupo que almeja utilizar uma determinada forma de linguagem, isso pode ser legítimo. O problema aqui, é o uso político dessa linguagem. Está claro que ela é um pretexto e um "reconhecimento de terreno". Os idealizadores querem ver até onde o estado os limita para confrontá-lo. A principal missão aqui é utilizar a massa como manobra pra ganhar espaço e poder.
@@Yostheou não sou linguista, sou apenas uma pessoa aliada da comunidade LGBT+, mas não posso deixar de questionar: por que considera esta uma questão política? Até onde me familiarizei com o contexto, é uma luta por espaço de inclusão, para que uma minoria possa se sentir igualmente representada pelo idioma do país onde vive.
Claro que é uma mudança complicada para muitos, mas não é político, não.
@@koalaeucalyptus
O interessante é que não vejo essa mobilização por inclusão quando se trata de libras ou braile.
Tudo é política, querida. Talvez não tenha se dado conta disso ainda porque você é ingênua o suficiente. E são justamente pessoas como você que eles utilizam como arma política pra ganhar poder. O uso dessa linguagem serve como pretexto e engodo às massas.
Obs: Cada indivíduo e grupo se comunica como bem quer. O problema aqui é querer inserir essa linguagem em escolas e instituições públicas, quando nem o braile alcançou essa meta. Ou seja, ou isso é hipocrisia, ou é politicagem - eu acho que são os dois...
@@koalaeucalyptus Uma dúvida.... de que isso realmente importa? Ela ou ela, médico ou médica. Por quê deveria existir um gênero neutro? Um outro ponto é que todas as palavras no português têm um gênero. Logo, isso de criar, do nada, palavras sem gênero, para mim, não faz nenhum sentido no português. Acho que todos os seres humanos merecem respeito, mas o gênero neutro não vai ser a solução. (Minha opinião)
@@n.najungle3519 Se te chamarem de “ela” (penso eu que você seja um homem), você irá se ofender muito provavelmente, ainda mais se for um desconhecido. É o mesmo caso do pronome neutro. É apenas uma forma de incluir as pessoas que não se sentem confortáveis com os pronomes que a maioria das pessoas assume para tratá-las. Não é como uma gíria, é por puro respeito por alguém que é completamente excluso da sociedade.
Encantado em conhecer essa pessoa, e que aula maravilhosa. 💕
Diferentemente do que a professora falou no vídeo, afirmando que é uma demanda que vem de baixo pra cima, discordo. Vc não vê o povo na rua falando assim, a grande massa. Pelo contrário quem fala assim é uma pequena parcela, muitas vezes elitista e que tem estudo simpatizando com o pronome neutro. Aí eles vem com a famosa frase:"Ah mas no passado se falava vossa mercê" eu acho uma comparação tão sem sentido. O que mudou nesse caso foi uma palavra, e a mudança foi na redução da palavra, mas sempre continuou com o mesmo sentido, e foi uma mudança vinda, de fato, da população ao longo de varios anos. Bem diferente de inclusão de pronomes que nunca existiram na gramática.
Só mesmo um homem branco cis hétero poderia não saber que as mulheres e pessoas LGBT são a grande massa... eita bolha confortável essa :)
Que vídeo maravilhoso! Espero que ela volte, queria levar ela pra tomar um café! Já anotei mais umas 20 perguntas durante o vídeo hahaha
Isso ai,parabéns,braille,libras,leitura labial so tem a agradecer
Muito boa a participação dela, concordo com alguns pontos e discordo de outros mas vida que segue né
Fico me perguntando o porquê que o canal não tem mais inscritos .Canal tão bom !
Inspirador, obrigado por trazerem conteúdos incríveis.💟
A Marina fala tão bem que parece até um ASMR. E o conteúdo, 100% sensatez, muito aprendizado 💖
Faço minha imersão com jogos e videos em inglês e hoje meu inglês ta muito bom. Seu video é tão maravilhoso, dá prazer em ouvir 😍. Além de todos os temas que trouxe. Eu penso muito parecido, porém não tenho diploma para ser ouvida, e bom ver que não penso errado. Meus estudos solitarios valem a pena
Que bom que gostou, Taina :) te espero no Instagram @educacaolinguistica!
SENSACIONAL! Me inspirou mais ainda para que me torne um Linguista! Poderiam entrevistar dubladores, é um trabalho muito necessário no mundo! Amaria ver Luisa Palomares, Mirian Fischer, Ronaldo Julio ou Mabel Cezar falando mais sobre este trabalho! Amo este canal!
Muito inteligente e sensata essa moça. Acredito que o maior problema do ódio a linguagem neutra é a desinformação, quem odeia linguagem neutra muito provavelmente não chegou nem a pesquisar a fundo o que é, acham que a gente realmente utiliza “@” e “x” como neutro sendo que não é bem assim. Mas enfim, linguagem neutra é inofensiva e não mata ninguém. Ótimo saber que uma especialista defende isso.
sim!! odeio quando querem opinar sobre linguagem neutra mas acham que neutralizar com "X" esta correto
@@nyx8743 Eu também, normalmente as pessoas que acham isso se baseiam em algumas pessoas do Twitter que alguma vez utilizou “el@" ou “elx”, e isso só comprova o fato de que elas não pararam pra pesquisar a fundo sobre o que realmente é linguagem neutra.
só lembrando que o mais ideal é linguagem neutra e não pronome neutro, esse é o equívoco mais comum que quem não entende do tema também comete
@@LevviTalk Sim sim, muito obrigado pela correção. Acabei não me atentando a esse erro.
Para quem tem interesse em linguagem neutra, conheço mais dois linguistas que falam a favor dela. O Jonas Maria é um linguista trans que fala sobre gênero no UA-cam e Instagram. Tem também a Jana Viscardi, linguista que tem um canal no UA-cam e vire e mexe ela fala sobre linguagem neutra.
também teve muita gente comprometida em fazer o esperanto dar certo .. então né
O meu problema com a linguagem neutra ou pronome neutro é pq realmente parece que estão forçando a barra, principalmente pq estão usando no campo universitário, nas escolas, como se já fosse oficial toda a mudança. (Na internet todo mundo escreve como quiser desde que as redes sociais surgiram ).
Se é pra ser inclusiva pessoas que tem dificuldade de aprendizado, por ter uma deficiência ou condição, não estariam sendo deixadas de lado? Ter que reaprender outra forma de falar e escrever pra não serem massacradas pela militância...
Se as pessoas que usam essa nova linguagem querem respeito e espaço pra usar acho que seria bom tbm não tentarem arrumar uma guerra só pq tem gente que ñ quer usar seja lá o motivo.
Não vejo problema usarem entre seu ciclo de amigos, família e grupo social, mas não me parece que esteja ocorrendo uma mudança natural da língua...
Olha eu concordo com certos pontos mas vai uma reflexão sobre naturalidade: nós já tivemos alguns acordos ortográficos ao longo das eras. Qual deles foi natural?
Ok boomer
@@lucas-prado nenhum.
me recordo de quando era pequena, do meu pai reclamando da confusão que ele iria fazer até se acostumar com as novas regras.
ele me dizia “você que tem sorte que já vai pegar a nova norma”
porém eu já tinha em mente o antigo alfabeto, demorei um tempinho pra identificar a ordem das novas letras que foram introduzidas 🥲
@@lucas-prado Os acordos ortográficos nunca proporam nenhuma mudança tão grande em sonoridade das palavras, as principais mudanças são traços ou acentos.
Já alguns defensores da "linguagem neutra" querem que você diga "Us Brasileires vão votar", é uma mudança bizarra na sonoridade.
Você diz "médice" em vez de "médico", "alte" em vez de "alto" e por aí vai.
@juliana você disse tudo. Sou cadeirante, professor de línguas, pro inclusão e não vejo o menor sentido nessa mudança estapafúrdia, de cunho político. Vou começar a exigir ser representado com uma linguagem voltada pro meu nicho tb. Língua é universal, se grupos querem usar dialeto que fique adstrito a eles e não imposto a todos
3:30 A Imersão pode ser feita com vídeos em Inglês feitos por gringos também, séries, filmes etc.
Aprendí inglês com imersão sem ir ao EUA ou fora do país.
E diferente.
Principalmente na hora de elaborar conversas e principalmente pronúncia.
Porque tem sons que não escutamos em línguas diferentes da nossa (pesquisa aí pra vc ver, o assunto é longo), ao ter imersão vc começa a escutar essas pronúncias, mesmo que não consiga reproduzi-las. Diferente do som digitalizado, por assim dizer.
Eu mesma só assistia série em inglês com legenda em inglês. Cheguei na Inglaterra, nossa kkkk dancei. Principalmente a contração de palavras, coisas que eles não fazem na TV. E tipo o nosso mineires “pó po o pô” ( pode colocar o po de café)
@@IsabellaCoelho Estou falando de legendas não, você misturou as coisas, imersão é assistir séries em inglês, além do mais, o jeito que a Inglaterra fala (inglês britânico) é diferente do Inglês normal, que normalmente está em séries, na CNN em inglês (um jornal internacional) não precisamos necessariamente ter que viajar para fazermos imersão.
@@mariajuh_bs acho q o q a colega quis dizer é q é mt diferente o inglês mais artificial falado em séries do inglês real usado no dia a dia. No dia a dia nós falamos mt mais rápido, com contrações e construções que não se veem na tv, em um lugar mais controlado. É só assistir novelas aqui no Brasil, é uma forma de falar que é pausada, com uma boa dicção e praticamente ngm fala assim na vida real
@@FS-gs2lu Sim, alémmmmm de inglês de séries a imeraão também é feita com vídeos do UA-cam falados por pessoas de lá.
É só pesquisar o imglês com gírias real, só que em inglês.
Se você acha que só dá para aprender inglês com imersão indo pro EUA, vocês estão completamente enganados.
@@mariajuh_bs Não diria impossível, mas o ponto é que estar no país é completamente diferente. Vc vai estar recebendo informação 24h por dia apenas naquele idioma, além de também ser obrigado a só se expressar nele. Com a internet dá pra ter um contato mt bom e acelerar o aprendizado sim, mas ainda não é uma imersão completa. A não ser que você pare a sua vida completamente pra passar o dia inteiro na internet, o que é absurdo.
Curso Letras e AMEI MUITO ESSE VÍDEO.
Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigada, Laís! Te espero lá no instagram @educacaolinguistica 💚
Amei! Muito esclarecedor.
Esse canal não decepciona nunca!! ❤❤❤❤❤❤
Muito bom!!
Amei! Pretendo fazer faculdade de Letras também e apoio a linguagem neutra :)
Atualizando: consegui entrar pra Letras :) começo esse ano
Kkkkkkkkkkkk "Apoio línguagem neutra".
Colega, se interne enquanto ainda da tempo.
@@escuterbdeyungbluds2111 apoie na sua casa, n leve para escolas ensinando filho dos outros
Que vídeo maravilhoso!
que vídeo INCRÍVEL e gostoso de assistir. muitos aprendizados!!
ragsou o diploma e cuspiu em cima. Que vergonha!
Se forme em letras e complete um mestrado e um doutorado além de publicar artigos científicos especializados em linguagem antes de criticar ela.
@@cauaqueirozpaes7105 Diz pra ela mandar o artigo científico que comprova que essa proposta veio "de baixo para cima".
Na realidade o que vemos é que vem de cima, de um pequeno nicho geralmente da classe média mais alta, o povão não fala assim para ela dizer que "veio de baixo".
esse canal eh necessário!! incrível a Marina!
Obrigada, Guilherme! Te espero lá no instagram @educacaolinguistica 😃
Que aula! 🌷✨
Muito muito muito obrigado!
Maravilhosa! Muito clara e assertiva nas falas! Parabéns!
Uma aula esse 15 minutos! Mari arrasou!
Nossa amei! Sai muito surpreendido! ❤️❤️
Como amo esse canal!!!!
Uma sugestão: tragam uma linguista formal pro debate também. Eles podem oferecer umas respostas interessantes sobre o que é língua; por que se aprende mais rápido quando criança; parametrização de uma língua; gramaticalização etc... Inclusive, o pessoal da gramática gerativa têm umas constatações muito bacanas sobre gramática, que não fica nesse senso comum de "cloroquina da linguística". Quando se trata de linguística, não vejo essa inclusão.
"Tragam uma linguista formal" e "não vejo essa inclusão" já diz tudo sobre o que tu esperas de um educador de línguas.
"Tragam um conservador!!"
sai minion!
@@leandrodearaujo2793 Aiai. Parece que, no que concerne o ensino, os linguistas formais têm que ficar de fora, né? 😴 No senso comum acho que o pessoal acha isso mesmo, mas dentro da academia cada vez mais está se fomentando um diálogo entre professores da educação básica, linguistas (da formal, da aplicada, do discurso etc), psicolinguistas, neurolinguistas etc.
Seria muitoooooo interessante se vcs pudessem trazer um gari para responder perguntas e contar casos
Parabéns pelo vídeo
Mais de 15 min de vídeo que nem senti.
Gostei dela, parabéns ao Mescla mais uma vez. Sempre acertando 👏🏿👏🏿👏🏿
Eu odeio estrangeirismos no contextos empresarial, sempre deveremos utilizar palavras correlatas do nosso idioma pra tornar o entendimento fácil e valorizar o nosso idioma.
A linguagem neutra é bem análoga aos estrangeirismos, porque é desconectada da nossa realidade linguística e vem de cima.
Se você fala e-mail, então já está sendo hipócrita. Endereço eletrônico é o correto nesse caso, ou mesmo, correio eletrônico.
@@Roma-gw8jl Você provavelmente não estudou o mínimo de redação empresarial. Há certos temos que não são substituídos por não existirem correlatos na nossa língua ou porque já são frequentemente utilizados. Em muitos casos, há termos que entram até pro nosso vocabulário.
@@joaovitorlopes9708 mas ai a galera das startups adora um estrangeirismo pq "valoriza" o interlocutor, ai q ta o problema.
Demais 👏🏽👏🏽
Cara, esse canal é muuuito necessário
Aaah, que massa te achar aqui! Já te sigo no Instagram!
Brabíssima! Adorei conhecer 😁
Outra linguista que é a favor da linguagem neutra é a Jana Viscardi. Eu não uso porque sei lá, mas cara, a língua é dinâmica, ela muda. Se não fosse assim ainda falaríamos Latim. Ou Tupi.
Amei!!
A dicção de milhões!! Adorei ela, a gata arrasando na militância! A voz e a calma dela me deram muita paz 🥺🥰
Plmds, como é q a gente vai imergir num idioma novo sem ter dinheiro pra um cursinho ir pro país estudar??? Eu q não estude pelo duolingo pra ver se eu não me lasco. Tem gente q eu vou te contar, viu?
Nossa, eu tô cada vez mais corrigindo algumas expressões q são impregnadas nosso vocabulário, mas q tem muito cunho racista, machista e etc. Essa da "sonoridade da palavra denegrir" foi foda, a pessoa tem q ser muito cínica.
Que bom que gostou, Luara :) te espero no Instagram @educacaolinguistica!
@@alemdalingua aaahh, já vou seguir :)
eu sabia que ia passar raiva vendo esse video, 🙄pra que Senhor?? pra que????🤦♂
Que moça encantadora! Sensata e inteligentíssima.
Vídeo riquíssimo em conteúdo, amo quando vocês trazem especialistas para comentar sobre temas mais "polêmicos" como linguagem neutra, preconceito linguístico e afins.
Ah, e tem mais: toda semana eu encontro uma nova paixonite nesse canal, socorro KKKKKK
Hahahahahaha
Gente eu amei conhecer essa mulher! 💖 Marina maravilhosa! 💖
Perfeita, quero mais.
👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿 adorei, disparado um dos melhores vídeos aqui postado.
Qual o conceito que se tem de unidade linguística? E em que medida a linguagem neutra pode interferir na unidade linguística?
Amei ♥️
Muito bom o canal, só marcar pra não me recomendar, pelo tipo de gente que comenta neles.
Mas o canal tá de parabéns, se fosse sem aba de comentários, apenas o especialista, estava perfeito.
Não entendi foi nada 😂
Que vídeo maravilhoso, só tema interessante
Obrigada, Mariana! Te espero lá no instagram @educacaolinguistica 💜
Marina! Que delicia de vídeo! Obrigado pelas explicações!!!
Aula + Deboche = AMOOOOOOO ♥️ HAHAHAHA
Extremamente relevante esse tema!
Sou professor de Língua Português e acho um absurdo que essas mudanças no idioma sejam forçadas por Lei. O idioma é um patrimônio cultural do povo, desenvolvido coletivamente ao longo do séculos. Vir grupos de pressão e políticos tomar para si o que não lhes pertence unicamente é autoritário. Se a sociedade aos poucos decidir ir adotando, naturalmente, a linguagem neutra, nada contra.
Não sei em que dimensão tem alguma lei forçando algo que beneficie as massas e não a elite. Eu me pergunto se você destilou esse ódio todo a cada vez que uma mudança na língua foi proposta de cima para baixo :)
@@alemdalingua bem, e vcs são + uma elite forçando no rabo do povo, ou todas essas empresas e governos defendendo lgbt não são a elite? Pink money n existe? Isso é financiado e não é pouco.
Sensacional:)
Pseudociência= Coach
Acredito que com o decorrer do tempo as pessoas irão adptar novas formas de tratamento em seu vocábulo, comcordo com a ideia de pronome neutro, não só por questão de incluir minoria, mas para ter uma linguagem mais padronizada e menos borocrática quando se referir a alguém, como por exemplo adcionar um adjetivo ou artigo em relação a um objeto sem ter que sofrer gênero, seria bem mais fácil. Mas isso leva tempo e adaptação, não como algo brusco e que deva ser imposto em uma sociedade, isso pode acabar confundindo muitos e gerar muito preconceito.
Quem ter o poder de impor o que quer que seja não tem interesse em promover a inclusão, pode ter certeza disso. Mas sobre esse argumento de "uma linguagem mais padronizada", infelizmente nunca vai acontecer! Não é isso que queremos, pois seria inútil.
vídeo muito incrível
Fantástica!!
Eu amei esse vídeo 😍😍
Adorei
''Tem gente comprometida em fazer isso dar certo, viu ? E e sou uma delas. ''
Parei de ver aí.
Graças a Deus.
Eu tmb
E tem gente vai lutar pra não deixar isso acontecer.
Maravilhosa!
Amei ela! Que simpática! Ela tem Instagram ou canal no UA-cam?
Só não entendo porque falar o "básico" errado traz a discussão de ser por questões sociais, falta de suporte na escola, em casa e outros, mas a linguagem neutra é "evolução da língua". E não que não seja, mas é uma questão social também uai! Assim como há pessoas que não dominam a língua e não falam e escrevem "certo" ao nosso ver, por ser uma questão de precariedade na educação e base familiar, essas mesmas pessoas vão ter dificuldade de ser familiarizar e ter acesso à mudança da linguagem, não?!
ela é TÃO sensata!!
Sobre as palavras em inglês (ou até outros idiomas), acho que tá ligado bastante também a uma questão de dar validade, algo meio "se vem de fora é melhor estudado" o que é uma bobagem, muitas vezes esses termos em inglês vêm pra tentar validar um argumento fraco quase como se fosse uma carteirada.
PERFEITA
Muito sensata!!!
Exatamente, não podemos nos basear só na etimologia para entender uma palavra e o impacto que ela causa, mas pensar qual é a ideia que ela transmite para quem está escutando. Por exemplo, a palavra 'nigga' do inglês e 'negro' do português vem da mesma origem, ou 'carajo' do espanhol e 'caralho' do português, mesmo tendo a mesma etimologia estes pares de palavras passam uma ideia muito mais violenta e ofensiva em uma língua do que em outra.
que pessoa maravilhosa gente! 😍
A diferença é que o VOCÊ surgiu para facilitar a fala, e não porque uma pequena parcela de pessoas se sentiu ofendida com o termo "Vós mece" ou sei lá como se escreve isso
E surgiu de uma forma natural também...
Eu compreendo que a língua é viva, sua mutação é evolutiva, da mesma forma que gírias se tornam usuais no vocabulário geral, assim também é com a neutralidade decorrente dos movimentos de inclusão, o mesmo ocorre com palavras estrangeiras, inclusive a " quedinha " por um namorado tornou-se recente "crush" , as mudanças da fala ocorrem naturalmente e também devemos respeitar o uso de tais expressões nas tribos e grupos, uso de uma linguagem no micro pode acender ao macro, o antigo rolé carioca tornou-se o rolê de SP mesmo aqui. Ambos devem ser tolerantes e pacientes, além de compreender que a função da linguagem é realizar a comunicação, mas não somente a comunicação sonora, mas dos infinitos contextos da fala, que expressa emoção, indignação, reconhecimento, apreço e admiração, seja nas tribos mais comuns ou aos grupos mais diversos. A questão é: não podemos criar um mar de divisões, entretanto não ser compreendido e ser ouvido, são a maiores barreiras das gerações. Mas entre nós sempre haverá linguagem e comunicação.
Não entendo o ódio quanto ao pronome neuro, não é como se tivesse sido criado ontem pela internet br. Em vários países a linguagem neutra já foi abraçada, não entendo o motivo do repúdio real. "Há mas existe problemas mais importantes" mas uma coisa não anula a outra (?) É o tipo de discurso que não faz sentido real
O ódio é porque é uma reinvindicação da população trans, apenas por isso.
Em quais países? Só militante retardado que usa isso mesmo. Ninguém quer mudar a própria linguagem por conta dos tantos "não-binários" que até 5 anos atrás eram tão ridículos quanto otherkin e outras doenças do tumblr e que ninguém deve ter visto um na vida real.
Porque é uma manipulação elitista e ilegítima da língua para favorecer uma minoria sob o pretexto da "democratização". Como se não bastasse o elitismo contido parcialmente na própria norma gramatical, pelo menos essa contém um histórico da língua e é uma padronização necessária.
Linguagem neutra sempre existiu, como por exemplo você dizer "você é uma pessoa bonita" em vez de "você é bonita", pois a primeira frase não tem variação de gênero.
O que é invenção recente são as terminações ridículas e com sonoridade horrível, como "Elu é bonite", "Elu é alte" ou "Elu é medice".
@@AndreCampos_A como iria pronunciar medice?
Eu te amo sempre pode e ninguém não entende o que é mesmo estando gramatiamente errado (eu amo-te)
A linguagem neutra é uma proposta valida, mas do jeito que ta agora tem muita incongruência ate entre os falantes dela. Toda hora alguem escreve diferente ou poe no neutro palavras com gênero que não se referem à pessoa. Sem falar q, pelo menos pra mim, não é nada intuitivo. Não consigo ler um texto escrito no neutro de forma fluida, me da um nó no cérebro. Acho q o problema da linguagem neutra é q a galera ta forçando muito em vez de ser algo gradativo e por consequência mais natural. Já pensando sobre se tornar oficial mas ainda tem muita coisa a ser discutida como gênero de parentesco como ficaria (pai mae, tio tia, avô avó...), se é "elu ou eli" (já vi gente preferindo "eli"), quais palavras q vão trocar o gênero e etc. Ela ainda ta muito crua
Vontade de chamar pra um café ♡
Militou mas militou bonito viu gata
Linguística é um prisma de muitas faces: sociolinguística, linguística textual, linguística aplicada, psicolinguística, etc. O discurso da moça do vídeo é um dentre uma área específica. O discurso da moça no vídeo não é um consenso
Vá fazer um concurso público sem ter conhecimento da gramática normativa pra você ver uma coisa...
Na mente de alguém: que tipo de LGBTQ++fobia é o que ele acaba de dizer?