Você é autista ou conhece alguém autista? 🧠 Ouça a 3ª Temporada do Podcast Ciência Suja: bit.ly/cienciasuja-ola REFERÊNCIAS UTILIZADAS: Aumento no número de diagnósticos: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9310578/#:~:text=Approximately%201/100%20children%20are%20diagnosed%20with%20autism%20spectrum%20disorder%20around%20the%20world // www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autism-spectrum-disorders Prevalência do autismo ao longo dos anos: www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html Introdução ao autismo: www.nature.com/articles/s41572-019-0138-4#Sec25 // www.nhs.uk/conditions/autism/what-is-autism/ Classificação do autismo (DSM-5): ia800900.us.archive.org/0/items/info_munsha_DSM5/DSM-5.pdf Classificação do autismo (ICD-11): icd.who.int/browse11/l-m/en#/id.who.int/icd/entity/437815624 Origem do autismo: www.nature.com/articles/s41572-019-0138-4#Sec25 // www.nhs.uk/conditions/autism/what-is-autism/ // jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582 Valproato e autismo: jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/1681408 Publicação de Hans Asperger traduzida para o inglês: cpb-us-e1.wpmucdn.com/blogs.uoregon.edu/dist/d/16656/files/2018/11/Asperger-Autistic-Psychopathy-in-Childhood-2h51vw4.pdf Ansiedade em autistas: www.cambridge.org/core/journals/psychological-medicine/article/anxiety-and-depression-in-adults-with-autism-spectrum-disorder-a-systematic-review-and-metaanalysis/CDC4FF29C3DC504768E375EE65019E0C#:~:text=We%20found%20a%20pooled%20estimate%20of%20any%20current%20anxiety%20and%20depression%20of%2027%25%20and%2023%25%2C%20respectively%2C%20in%20clinical%20studies%2C%20considerably%20higher%20than%20would%20be%20expected%20based%20on%20estimates%20of%201%E2%80%9312%25%20in%20the%20general%20population Depressão em autistas: pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29497980/ Suicídio em autistas: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10018918/ // www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1074742722001228 Livro o que é neurodiversidade, de Thiago Abreu (número de páginas abaixo indicado conforme a versão digital) Proporção 3:1 de autismo em meninos e meninas: www.jaacap.org/article/S0890-8567(17)30152-1/fulltext#:~:text=Of%20children%20meeting%20criteria%20for%20ASD%2C%20the%20true%20male%2Dto%2Dfemale%20ratio%20is%20not%204%3A1%2C%20as%20is%20often%20assumed%3B%20rather%2C%20it%20is%20closer%20to%203%3A1.%20There%20appears%20to%20be%20a%20diagnostic%20gender%20bias%2C%20meaning%20that%20girls%20who%20meet%20criteria%20for%20ASD%20are%20at%20disproportionate%20risk%20of%20not%20receiving%20a%20clinical%20dia
Olá! Cuidado com o termo "anti-social": o comportamento anti-social aplica-se a psicopatas; nada a ver com timidez ou introversão ou autismo, ou o que quer que seja!
Fui diagnosticado aos 36 anos por uma equipe de psiquiatra, neurologista, psicólogo e neuropsicólogo. Levei dados até da diretora do jardim de infância que estudei. Na hora em que ela me viu, ela se recordava de mim como uma criança tímida e no meu canto. Sempre amei estudar, uma de minhas atividades preferidas era passar horas lendo enciclopédias. Olhar nos olhos doia muito, uma dor física mesmo e não faço a menor ideia do motivo. Sair de casa era outro parto... Ficava um tempo olhando pelo buraquinho do portão até a rua estar vazia. Passei por tantos testes neuropsicológicos que até perdi a conta. Valeu, hoje uso o diagnóstico para me entender melhor, por exemplo, descansar depois que participo de reuniões (isso me esgota) e isso melhorou minha vida. Hoje já fiz meu doutorado, sou professor, pesquisador e consultor, demoro horas para me recuperar das aulas e não é raro ter que tomar remédio antes. Enfim, vou vencendo os desafios devargazinho e tendo mais paciência comigo.
Após o seu diagnóstico, vc passou a tomar alguma medicação, fez ou faz algum tratamento? Pergunto pq tb desconfio que eu tenha, mas nunca passei com algum médico ou especialista
@@Fubukic9 O que eu sinto é vergonha quando alguém olha nos meus olhos. É como se a pessoa que tá olhando nos seus olhos tivesse acesso liberado a coisas muito íntimas a seu respeito que nem você sabe.
Fui diagnosticada aos 31 anos. Conheço bem essa realidade de criança que os professores lembram por ser quieta e só ficar lendo, foi meu caso também. Também passei por uma equipe multidisciplinar pra ser diagnosticada. O diagnóstico me esclareceu muita coisa, mas no meu caso não me sinto mais capaz de interagir com uma sala de aula. Não suporto passar perto ou estar no meio de muitas pessoas, que não seja de maneira organizada e em silêncio. E no meu caso ainda fui diagnosticada tdah também.
Acabei de ser diagnosticado com autismo aos 36 anos! Me lembrei do quanto foi chamado de lerdo, retardado, doido, fresco e até gênio! Uma vida de culpa e remorso por não me encaixar! Graças a ciência se fala e se divulga sobre o autismo
Existe muito preconceito sobre o autismo, uma vez perguntei pra uma colega se ela me achava autista e ela me disse "se vc fosse autista não escreveria tão bem" existe uma ideia que todo autista é retardad0
Exatamente isso aconteceu comigo! Eu não fazia educação física na época de criança porque eu não sabia jogar nada...A minha coordenação motora é péssima então sofria bulling por causa disso, as meninas me chamavam de lerda. Quando adulta cismei de tirar carteira, pense num sofrimento...Não consigo dirigir mais porque fico ansiosa e nervosa. Não sei me sentar num restaurante e comer sozinha pra não ser observada pelas pessoas. Por outro lado, a minha memória é "de elefante". Eu sei de cor todos os meus documentos, todos mesmo além de números de telefone do trabalho dos meus pais ( há mais de 35 anos atras), documentos do meu esposo, datas específicas, etc. Vai entender...
Estou no espectro e meu filho é autista não Verbal. Sou terapeuta comportamental e posso dizer que SEU VIDEO É ESPETACULAR ! Parabéns pelo trabalho, vou divulgar.
Sou Terapeuta Ocupacional com Pós-graduação em TEA, Certificação em Integração Sensorial e 95% das crianças que atendo são TEA. Fiquei impressionada com a qualidade do vídeo, informações e nomenclaturas corretas. Poucas foram as vezes que encontrei vídeo tão bem elaborado sobre a temática. Parabéns!!!
Gostaria de saber porque os adultos autistas são esquecidos. Estou procurando neurologista e neuro psicólogos que trabalham com TEA, a maioria diz que só atende crianças. Um médico que consegui a consulta, disse que vídeo consulta seria 800 reais e presencial 1.000 reais sem retorno. Um abuso esse valor !!
@@rpmrpm9511 respire suave mente segurando ar 4 segundos e conte ate 10 e converse com você no modo irônico uma personalidade a contrario de você mesmo um personagem que você poderia ser mas não precisa ser isso vai ajudar você tenho certeza ,e não ache que você tem problemas o mundo que tem você não. seu maior inimigo mora na sua mente vai ate ele e mostra quem manda .
@PortugueseStuff todas as eras tinham fake news, a diferença é que hoje a gente sabe disso enquanto nas outras eras as pessoas morriam sem saber que foram enganadas
Olá eu tenho 13 anos e eu faço parte do espectro autista, fui diagnosticado a 1 mês e não tenho lidado bem com a situação, esse vídeo e os seus comentário me ajudaram a me entender melhor. As minha matérias favoritas são Matemática e Biologia, eu gosto de vôlei e procuro aprender além do Inglês, o Alemão.
Autistas não se curam, eles evoluem, eu evolui, e meu filho esta evoluindo muito, a pesar de ter severos problemas de comunicação, hoje aos 5 anos ele ja me diz o que quer e ja se expressa com pequenas frases. foram 2 anos para começar a andar e 5 anos para um "eu te amo papai" 😍
parabens a minha só fala o que quer quando quer, porque parece mais facil para ela ir atras das coisas por conta propia e dialogo é paraticamente impossivel no momento.
tomara que n, da so um tempinho pra ela que vai dar tudo certo. ctz que rapidinho ta falando mais que o Eminem :) tudo de bom pra vc, e que ela evolua muito ainda esse ano @@heliojp2306
Tenho autismo, só descobri 5 anos atrás, minha família sabia desde quando eu era criança e basicamente fui o último a saber. Quem me diagnosticou foi uma psicopedagoga, não sei como, mas talvez tenha sido sobre a história do caracol descendo um escorregador, não sei. A questão é que sempre foi difícil me enturmar e já sofri bullyng quando criança sendo chamado de 'retardado', é a vida, mas hoje faço faculdade de ciência da computação e assim que eu começar a trabalhar vou montar meu próprio robô!
@@iurycoutinho7688 A psicóloga passou uns exercícios que havia 3 figurinhas sequenciais e você tinha que dizer oq tava acontecendo com o maior número de detalhes possível.
Compartilho de uma história parecida, mas no meu caso foi uma "depressao crônica" que está me ajudando, com a terapeuta, a estudar essa pauta. Sou biólogo, mas é impressionante como pessoas com essa característica possuem muita afeição por áreas da robótica também. ( Na biologia, neurologia, posso dizer que todos somos robôs, só que feitos de materiais organicos apenas kkk). Assista westworld e boa sorte ;)
@@odelcarmo5064 Exato, nosso cerebro concentra a maior parte dos componentes: Lobo temporal tem os drivers do corpo instalados como se fosse a BIOS da motherboard, lobo pre frontal fica a memoria RAM, ele como um todo seria aAPU, o hipocampo o HDD, o coracao a fonte que pega a energia do int. delgado pra distribuir e talvez armazenar na "bateria" e por ai vai. A diferenca eh que somos de nanotecnologia e biodegradaveis. A criacao que chega mais perto de nos seria os xenobots, porem ainda estao em fase primitiva
Tenho 2 filhos autistas e quero te parabenizar pelo excelente vídeo, só faltou comentar que há alguns anos, o autismo de nível de suporte 1 era chamado de Síndrome de Asperger e essa nomenclatura deixou de ser usada e todos os transtornos que estavam dentro do espectro do autismo foram reunidos dentro de um só diagnóstico, TEA ( transtorno do espectro do autismo), para facilitar o diagnóstico e também o acesso a terapias, outro motivo para a mudança é porque foi descoberto que o Hans Asperger, que foi o médico que dava nome a síndrome, tinha ligações com nazismo e usava as crianças com esse transtorno para fazer experiências levando-as a morte, além de participar do programa nazista que tinha o intuito de eliminar todas as crianças com deficiência que eram consideradas uma ameaça à pureza genética da raça ariana. Um verdadeiro circo de horrores 😢
Caramba! Não sabia sobre a participação do Hans Asperger nessas experiências... Adorei você escrever "autismo de suporte 1" . Não é adequado quando dizem autismo leve. Por experiência, o que pode estar leve pode se tornar "pesado " em minutos.
Sou Autista nível 1, Psicóloga, Especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, tenho irmãos gêmeos autistas, um nível 1 e outro nível 3, não verbal. Só tenho elogios ao seu vídeo. Muito conciso, em poucos minutos conseguiu reunir muita informação de qualidade e explicar de forma simples. É tanta desinformação por aí, que assisti ao vídeo despretenciosamente e me surpreendeu positivamente. Já salvei para compartilhar. Obrigada pelo conteúdo.
@@GlaydsonAlvesMoraes eu fiz acompanhamento com uma médica particular e médicos e neuropsicologos do plano de saúde. Não fiz pelo SUS. Mas acredito que na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa, devem te encaminhar para os profissionais, geralmente psiquiatra, neurologista, psicólogos etc. Mas o quanto isso vai ser fácil ou não, acredito que vai depender de disponibilidade dos médicos do SUS da sua região e sobre conhecimento deles sobre autismo. Principalmente feminino adulto nível 1, são os mais difíceis de identificar. Então os profissionais tem que entender. Aí vai um pouco de sorte de encontrar profissionais capacitados no SUS.
@@Natalia_D_Lima eu fiz acompanhamento com uma médica particular e médicos e neuropsicologos do plano de saúde. Não fiz pelo SUS. Mas acredito que na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa, devem te encaminhar para os profissionais, geralmente psiquiatra, neurologista, psicólogos etc. Mas o quanto isso vai ser fácil ou não, acredito que vai depender de disponibilidade dos médicos do SUS da sua região e sobre conhecimento deles sobre autismo. Principalmente feminino adulto nível 1, são os mais difíceis de identificar. Então os profissionais tem que entender. Aí vai um pouco de sorte de encontrar profissionais capacitados no SUS.
Interessante os gêmeos terem níveis diferentes. Qual a explicação? Sendo genético, eu imaginava que não haveria diferenças num caso assim. Eu tenho diagnóstico recente de TDAH, e suspeita de TEA nível 1, ansiedade alta e já tive 2 Burnouts, que me levaram à terapia, psiquiatra e às suspeitas. Percebo bem meus sintomas de TDAH, e me identifico muito com várias coisas do TEA, mas achei os testes que fiz para o TEA, muito pouco precisos e focados na nossa própria percepção. Ainda estou buscando complementar esse diagnóstico, mas muitos psiquiatras não levam tão a sério essa possibilidade por eu ser funcional, ser formada (aos trancos e barrancos) e ter até "vencido na vida", apesar dos Burnouts e da ansiedade grave.
Quase certeza que tenho autismo. Não consigo fazer contato visual, evito festas e reuniões familiares, sair da rotina é muito difícil e só consigo trabalhar sozinho. O pior de tudo é ter essas dificuldades nascido em família humilde, que não sabe identificar seus problemas. A pressão pelo primeiro emprego para ajudar em casa...foi muito mas muito difícil. Até hoje essas barreiras me trazem muito prejuízo medmo depois de adulto.
eu so igual a vc, o contato visual parece q queima meus olhos ai eu desvio, qndo eu converso com 1 pessoa eu evito olhar diretamente pra ela, é bizadro
Ótimo vídeo! Eu sou autista diagnosticada aos 26 anos, mas já desconfiava desde sempre que tinha algo *diferente* comigo. A questão é que somente quando eu tive acesso a ganho financeiro suficiente é que eu pude de fato descobrir o que era e de quebra descobri o tdah tbm. Outra causa do suposto aumento do número de diagnósticos é que nós, os esquisitos, podemos encontrar hoje uma oferta de profissionais especializados e podemos pagar pelo serviço. Fim. Descobrir-se autista ainda é uma questão de privilégio de uma categoria econômica social pq é muito caro e custoso todo o processo.
E além disso o diagnóstico não é tão simples. Muitos médicos preferem diagnosticar com ansiedade ao invés de ir mais à fundo. Aconteceu comigo. Tenho todos os sintomas do TDAH desde sempre, e vendo esse vídeo talvez até se enquadre um espectro nível 1 (escrevo neste momento do consultório da psicóloga do meu filho, que desconfio também ter TDAH). Quando fui tentar ter o diagnóstico médico, ele preferiu me medicar com remédio pra ansiedade. Eu nem consegui tomar o remédio porque sempre estava distraído com outras coisas. Quando lembrava e conseguia tomar, no outro dia acabava esquecendo de novo, só lembrava várias horas depois (era pra tomar após o almoço, eu só lembrava do remédio na hora da janta). Enfim, imagino que os diagnósticos sejam muito próximos, mas ainda falta profissional especializado pra atender às duas necessidades.
@@sauloemanuel2616qualquer um pode ser autista seja pela sua preferência ou gênero ent sim qualquer pessoa pode ter autismo se ela for diagnosticada com isso
Minha filha é autista. Ela tem 3 anos, fala, é super carinhosa. Tenho certeza que se tivesse nascido nos anos 80, seria apenas considerada tímida, antissocial ou malcriada. Com o avanço da ciência, temos a chance de ter um diagnóstico preciso e de aumentar a qualidade de vida dela. ❤ É bem possível que eu seja autista também, estou nesse processo de buscar um diagnóstico e me compreender melhor.
Por qual profissional vc começou? As pessoas a minha volta dizem que eu pareço ter, além de ter casos na minha família, penso em investigar porém não sei por onde eu começo 😢
@@GabrielaDamascena fui diagnosticado pelo psiquiatra que deu o diagnóstico de Autismo e TDAH. Iniciei o tratamento do TDAH mas não confiei no diagnóstico dele de Autismo e fui consultar a Neuropsicóloga. Foram oito consultas de textes que fiz com ela que confirmou o Autismo.
É dificil explicar a dificuldade do autista para quem não é autista. Encontrei esse texto a muito tempo (original em inglês). Traduzi para mandar para amigos. É a melhor síntese que encontrei. Me identifico. P: Autistas, como você descreveria o autismo para pessoas não autistas? R: deixa eu dar um exemplo não-autista antes Aos 7 fui diagnosticado como legalmente cego. Visão muito baixa nos dois olhos. Ninguém percebeu que meu problema era quase cegueira. As coisas que eu fazia para conviver com a cegueira eram consideradas como traços estranhos de minha personalidade ou atribuídas a problemas de desenvolvimento. Então, aos 8 eu ganhei meu primeiro óculos e descobri que havia um sentido inteiro que eu estava perdendo. Um sentido que todos à minha volta possuíam e achavam natural, que essas pessoas nem imaginavam como seria viver sem esse sentido, ao mesmo tempo que eu nem imaginava o que estava perdendo. Eu percebia que as outras pessoas podiam brincar de pega pega melhor que eu, podia navegar por espaços desconhecidos com facilidade, podiam reconhecer objetos a distância. Nunca ocorreu a mim que eles tinham um sentido que eu não tinha. Eu pensava que eles eram mais inteligentes e aptos do que eu. Eu me achava muito estúpido. Então imagine como me senti quando descobri que pessoas percebem imediatamente quando ferem os sentimentos uma das outras só de se olharem? Que pessoas podem perceber sutis mudanças de humor umas nas outras, mudanças que são invisíveis para mim? Não me ocorreu que faltava um sentido em mim até eu fazer 30 anos, quando li pela primeira vez sobre o autismo. Percebi mais uma vez que eu não era estúpido, as outras pessoas têm um sentido instintivo que me falta. Não há óculos para o autismo. 30 anos de idade, e ainda preciso navegar conversas emocionais como um menino de 7 anos quase cego navega numa sala desconhecida. Devagar, concentrado, com as mãos à frente, com medo de esbarrar na mobília.
Colega, eu entendi completamente o que o texto quis dizer, porque eu já disse isso antes, mas de forma mais confusa, pra minha ex namorada, por quem tenho muito carinho. Estou investigando pra ver se sou TDAH, subsidiariamente, quero investigar para saber se estou no espectro. No entanto, eu já suspeitei e ainda suspeito de ser bipolar. Não sei se o texto teria o mesmo significado pra todos esses transtornos, mas pra mim, ele calçou perfeitamente.
Que vídeo bom e esclarecedor! Eu sempre cresci tendo uma visão pejorativa e estigmatizada do autismo. Na infância e adolescência eu era goleiro de handebol e as pessoas falavam que eu era autista por causa disso, de forma depreciativa. Depois de adulto vi muita desinformação falando de autismo e vacina. Hoje eu tenho outra visão do autismo, graças a minha namorada que trabalhou enquanto psicóloga com crianças do espectro, graças a séries como Atypical e agora, graças a esse vídeo. Parabéns pelo trabalho!
Já que citou uma série: "Pablo" é uma animação que passava no Nat Geo Kids, esteve no Netflix e atualmente (pelo que percebi) só usando VPN pra achar já que é da Inglaterra.
Excelente vídeo! E necessário. Tenho TDAH de grau alto com diagnóstico multidisciplinar (psicóloga, neuropsicólogo e psiquiatra) e desse nível de condição surgem alguns traços autistas; por exemplo, rigidez cognitiva. A rotina e os rituais que ao mesmo tempo em que me traziam conforto às vezes me deixavam louco por ser monótona (coisa que TDAH odeia é rotina monótona). Pegar o mesmo caminho pro trabalho, beber na mesma xícara azul (e tem que ser azul, porque gosto muito), ficar falando e pensando na mesma coisa por semanas são alguns desses traços. Também odeio barulho demais, fico hipersensível em lugares muito movimentados. Tenho um amigo autista também e ele é um cara gente boa demais. Já foram vezes em que ficamos falando dos nossos hiperfocos por longos dias. Kkkk... Mas a vida de um neuro-atípico é difícil demais. Em 2021, passei dificuldade em 3 empregos: dois deles eu saí no mesmo dia em que entrei! De outubro de 2022 pra agora junho de 2023, tentei 3 empregos; dois eu saí por conta das exigências e pressões, além de piora dos sintomas devido a uma fase difícil que passei. No meu terceiro emprego mais recente, eu fui bem e a empresa gostou da qualidade do trabalho. Eu faço soldagem MIG/MAG e sei o processo TIG também, ambos aprendiz. E eu sei que meu comentário talvez nem tenha tanto a ver com o vídeo, mas gostaria de deixar aqui um pouco da experiência de alguém que funciona diferente e que, apesar do diagnóstico não ser o mesmo do tema do vídeo, compartilha alguns traços em comum. Isso até me ajuda a lidar melhor com pessoas autistas, por saber que algumas coisas realmente são desafiantes pra caramba.
@@wendelsantana2190 conheço várias pessoas que foram tratadas durante um longo período como TDAH por profissionais que não tinham total conhecimento no assunto do autismo leve Ao longo do tempo as dificuldades do dia a dia trouxeram enormes problemas com depressão e outras comorbidades o que levou ao diagnóstico preciso, ou seja, foi necessário um conflito psicológico maior pra perceber que o autismo estava presente o tempo todo. Você me descreveu várias características tea, sutis, mas são de tea
Não sei se sou autista, mas de qualquer forma, independente se eu for ou não, esse vídeo é muito necessário e confesso que as vezes eu ficava imaginando o impacto de um vídeo sobre autismo poderia causar vindo de um canal grande e tão incrível como o seu. De verdade mesmo, eu admiro muito o seu trabalho e sempre me interessei muito por assuntos relacionados a neuro divergência, então eu estou muito feliz ao ver esse vídeo e ao ver que você está divulgando informações corretas sobre o assunto 🥺❤️
Descobri meu autismo aos 15 anos, passei por avaliações psconeurologicas por dois anos até meu diagnóstico finalmente ser confirmado aos meus 17 anos, hoje estou com 18 e posso afirmar que um diagnóstico muda a forma de como nos entendemos o mundo e a nós mesmos!
Foi o meu caso… numa consulta ao psiquiatra, para o meu filho, me descobri autista tb. Meu tem um grau de suporte leve, mas temos nossas dificuldades no dia a dia. Minha filha mais velha tb está no espectro, então nos unimos e hj somos NeuroDivertidos ♥️♥️
Tenho um filho autista descobrimos aos 4 aninhos dele sensível a barulho girava constantemente crises de choro eram o pior de tudo. Chorava sem parar, escolas particulares próximas a nossa casa fazia o possível pra mandar ele mais cedo, enfim conseguimos com muito esforço e tristeza um diagnóstico e ele está fazendo terapia ocupacional, aprendeu ler aos 3 anos as cores, animais, frutas, animais etc aprendeu em inglês. Hoje está com 5 anos e 10 meses sabe fazer conta de multiplicação e adição, muito seletivo mas ainda tem suas limitações não é fácil ser pai de autista, talvez se ele fosse comum não seria tão especial pra gente.
Eu não sei se sou autista, mas tenho algumas características. As únicas que não tenho são referentes a luzes(cores) e barulho. Barulho me incomoda, mas não tanto. Por conta disso sempre achei que tenho fobia social, mas isso vem desde que me entendo por gente. Só tinha contato com meus pais, minha avó e uma tia porque não queria ficar perto dos outros. Na adolescência cheguei a ter contato com mais pessoas, como alguns primos e tios, mas na fase jovem e adulta me fechei de novo. Tenho muita dificuldade de olhar para o rosto das pessoas, o que gera algumas situação estranhas. É corriqueiro um conhecido passar por mim na rua e eu só dar conta que é um conhecido quando me chama pelo nome para me cumprimentar.
Ano passado, procurei um psiquiatra, fiz uma avaliação neuropsicológica, e fui diagnosticado com TDAH sem hiperatividade. O psiquiatra passou medicação e recomendou terapia cognitivo comportamental. Este ano, minha psicóloga começou a desconfiar de TEA, me passou algumas escalas e tal. Ela me orientou a conversar com meu psiquiatra pra ter uma avaliação da parte dele também, mas quando falei, ele disse que eu até poderia ter TEA, mas não faria muita diferença saber, porque não tem o que fazer depois de adulto. Enfim, ontem minha Psicologa me disse que na opinião dela, eu tenho TEA sim, e ela vai fazer um relatório se eu quiser levar para um psiquiatra ou neurologista especialista em TEA pra fechar o diagnóstico.
Nossa, me identifiquei bastante. Tenho TDAH do tipo Desatento, e também Ansiedade Social(Fóbia Social). Fui diagnosticado no ano passado, comecei a terapia no começo do ano, logo no começo a psicóloga e o psiquiatra concordou comigo sobre eu ter Ansiedade Social, e já começou o tratamento. Já com a Psicóloga foi muito difícil de eu provar ter TDAH, pois não era visível minha hiperatividade, ela desconfiava demais de eu ter TEA. Ela veio a concordar já no final do ano, refez os testes, e deu positivo... no começo desse ano, levei o relatório para o Psiquiatra e ele concordou, me medicou e minha vida mudou. Porém com esse remédio sem qualidade(RitalinaLA/Cloridrato de Metilfenidato) não está quando nada certo... 😐😶😠😡ele custa uns 50 reais por mês, enquanto era pra eu estar tomando VENVANSE, que custa QUASE 400 reais, e isso só da para 28 dias. Hoje tenho 21 anos, 4 meses e meio. Meu diagnóstico de TDAH Dasatento veio só no final dos meus 20 anos, ou seja, antes disso imagina só o cargo/ o pack/ de palavrões que eu recebia... tipo: Preguiços0, v4g4bund0, Desatento, Caso perdido, Sem jeito, Iresponsáv3l, Burr0 e etc... e claro, eles continua, mas é claro que agora não vou tolerar e nem permitir as pessoas me dizerem essas coisas, estar me limitando, ou dizendo que devo ou não fazer. Resistiremos!!! Feliz Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ 🌈🏳🌈🤍❤🧡💛💚💙💜🤎🖤💗🌈🏳🌈
@@paulolopes8736Não sou Lgbtk4561 kk mais me identifiquei totalmente,so que nunca fiz um diagnóstico por não ter dinheiro,m😢 mas tenho as características, fobia social e uma delas
Eu sou... descobri com 46 anos de idade... depois que minha filha foi diagnosticada, fiz os procedimentos e testes e "fui aprovado 😅". Isso explica pq aprendi a programar com 10 anos de idade nos anos 80 enquanto os adultos não entendiam como eu conseguia 😂😂😂😂
Eu aprendi a programar com 6, com 15 eu fazia programas de TCC pra alunos de faculdades aqui da cidade! Meu sobrinho foi diagnosticado autista, eu tenho quase certeza que também sou por N motivos (mesmo tendo uma vida normal, casado, com filhos, vida social)... Um dia talvez eu busque um diagnóstico.... um dos "sintomas" que tenho é FALAR pra mim é algo que DEMANDA muita energia, minha esposa fala com todo mundo sem dificuldade nenhuma, mas pra mim mesmo eu conversando, eu sempre prefiro ficar quieto.... não sei, tenho curiosidade.
Excelente vídeo. Fui diagnósticada aos 39 anos, depois de longa avaliação de psicólogo, neuropsicóloga e psiquiatra. Não é um diagnóstico fácil, pois adultos autistas aprendem a camuflar suas dificuldades, principalmente o autismo feminino. Mas felizmente os profissionais de hoje estão se especializando e se informando mais sobre o espectro na vida adulta.
Valeu! Não sei se sou autista, mas, tenho comportamentos repetitivos, a rotina é minha amiga, adoro a organização e detesto o excesso de barulho. Faço terapia há alguns anos e como minha irmã havia me falado sobre essas características estarem muito presentes na vida da pessoa autista, fui conversar com a minha psicóloga a esse respeito. Na visão dela e de acordo com a neurociência tenho apenas temperamento introvertido. Mas, considerei essa pauta muito interessante, vou investigar melhor para saber se sou uma entre as 36 pessoas que estão no espectro. Lucas e equipe gratidão por esse vídeo precioso, por compartilhar tanta informação e conhecimento!
Procura um profissional especializado em autismo feminino. Psicólogos normais não tem conhecimento suficiente. Ontem mesmo fomos na consulta com uma psicóloga que ouviu ouviu e pediu pra nos passar para outra que era especializada... pois ela era da psicanálise e não sabia nada sobre TCC que era o ramo da psicologia que a neuropediatra solicitou. Também disse que sobre autismo em meninas e mais leve ainda era novidade para ela. 😢 Pelo menos ela foi honesta e não nos fez ficar perdendo tempo. Porque ano passado eu perdi 9 meses e mais de 10 mil reais dando voltas de profissional em profissional... fazendo testagens, até chegarmos numa abençoada que organizou nossa vida e nos deu um norte.... desde então tudo só melhorou e fluiu por aqui. Saber o caminho é a única forma de chegar no lugar certo.
Uma dica: peocura um psiquiatra especializado ou faça um teste de rastreio com um psicologo ou neuropsicoterapeuta; provavelmente você é TEA e a sua psicóloga está equivocada.
Qdo criança andava na ponta dos pés? Ao tomar banho, tinha aflições de esfregar a pele por causa do toque? Aceita que te toquem? Desde a infância, viveu isolada? Tem seletividade alimentar? Como obtem o hiperfoco? Sempre ouviu que era estranha , esquisita e " cara fechada"? Come fora de casa?
Pois é... Eu tive o diagnóstico de autismo leve, aos 48 anos. Eu sempre fui um cara reservado, não gosto de ficar muito tempo em lugares barulhentos, não gosto de gente que fala muito alto, não curto a idéia de sair da rotina... Enfim, eu sou aquele cara esquisitão! E agora que eu tenho 50 anos, a turma me chama de tiozinho ranheta! 😁😁 Mas eu não esquento com isso não! 😁😁
@@HenryStickmim Já ouviu falar em sugestão e hipnose?? Aliás a última era muito utilizada por médicos psiquiatras na Europa no ínicio do século passado. Algumas pessoas são altamente sugestionáveis, outras não. É preciso tomar cuidado quando estiver tentando colocar idéias na cabeça das pessoas. Principalmente se usar algum tipo de autoridade médica como embasamento.
Aos 12-13 anos fui diagnosticada com TEA, por eu ser mulher foi difícil chegar a esse diagnóstico, porque os médicos diziam a minha mãe que era impossível eu ter autismo SIMPLESMENTE pelo fato que eu era uma menina. No começo eu não me aceitava bem e eu pensava e as vezes ainda penso que eu queria morrer, além das pessoas me tratarem diferente por isso (não sei se me tratam em um tom infantil por eu ser mulher ou autista, talvez os dois) até um tempo atrás eu me perguntava porque eu nasci assim tmb. Eu tenho 18 anos agora e me sinto melhor em relação à isso mas vivo dependendo de remédios, porque se não eu começo a pensar em me suicidar, tenho crises de choro e etc... Isso é muito difícil :(
Tenho 23 anos e só depois de ter minha filha autista que cheguei no meu lado, aprendi a vida toda a camuflagem e a agir como pedia pra minha mae me ensinar, vale lembrar também que o autismo na mulher adulta é quase sempre visto como borderline o que atrasa muito nosso laudo e nos deixa mais confusas ainda e deixou minha psiquiatra furiosa kkk
Lucas, somos 3 autistas aqui em casa, meu filho do meio é nível 3 de suporte. E foi através do diagnóstico dele, q eu tb tive o meu. A minha filha mais velha tb é, mas nível 1 de suporte. Hj eu sou totalmente adaptada, mas durante minha infância e adolescência, fui taxada de estranha, esquisita, provavelmente eu era nível 2, pois tive muitos atrasos no desenvolvimento: Andei aos 2 anos e meio e falei aos 4 anos, mas me comunicar, ainda tenho dificuldades. Como vc disse, receber o diagnóstico, é LIBERTADOR! Video muito necessário nessa sociedade q desqualifica o diferente e ainda fala. “Autista todo mundo é pouco”. Abraços!
Desde pequeno minha mãe suspeitava de q eu era autista mas n fomos fazer uma avaliação pq havíamos perdido o convênio e eu nunca pensei q eu fosse autista pq sempre me colocaram como "esquisito" ou de q havia um "problema" comigo , e só com 18 anos eu comecei a suspeita sobre autismo pq havia reparado em vários sinais comuns em autistas e quando fui conversar com a minha mãe ela me contou sobre essa suspeita de muitos anos q ela tinha e agora estamos conversando em marcar uma avaliação para termos um diagnóstico , suspeitamos que provavelmente eu tenha do grau 1 , mesmo q eu consiga ter uma vida normal eu quero mt ter um diagnóstico para conseguir me entender e poder dizer " N...eu n sou esquisito " e finalmente me sentir parte de alguma coisa
Eu gosto muito de pesquisar sobre assuntos do tipo e, o espectro autista me chama muita atenção. Já cheguei a desconfiar que fosse, mas quando pedi para consultar, recebi apenas um "você não é louca". Em partes, também penso que sejam só características minhas (ser quieta, introvertida, ter dificuldade para o contato visual, gaguejar ao falar com estranhos ou ter um raciocínio mais "lento", procrastinar demais ao nível de me prejudicar, mas não conseguir parar, entre outras coisas). Pensei que fosse também pelo modo de criação que tive, e algumas dificuldades ao longo da vida que possa ter desenvolvido, como exemplo, a dificuldade de identificar sentimentos ou expressões ou a sensibilidade quando alguém grita perto ou comigo, mas é um achismo meu. Quando tiver a oportunidade quero tentar uma consulta com um profissional para tentar entender mais sobre mim mesma, e identificar o que se passa por dentro. Amei o conteúdo!✨
entendo sua situação. Desde sempre, sofri com procrastinação, ansiedade social e dificuldade de aderir novas rotinas. O tempo passou e eu fui tentando me conhecer sozinho, mas nao deu muito certo. Eu ouvi conselhos ''voce é normal, tire isso da cabeça.'' ''escolha melhorar e voce vai conseguir.'', sabe, eu entendo que os padroes de pensamentos vitimistas podem aparecer comumente nas pessoas, e temos que tirar isso de nós á força. Mas nem sempre é o caso. Minha irma começou faculdade de enfermagem, acabou estudando o autismo e relacionou meus traços comportamentais. Fizemos a investigação com psiquiatra, e em algumas seções, era claro pra ele que eu estou no espectro. Um longo tempo com terapia, e me conheci mais, até deixei de ter a duvida cruel de ser ou nao autista. Eu aceito quem sou, discordo categoricamente das pessoas que tem desinformação como base de suas opinioes, digo NAO quando é nao, e SIM quando é sim, uso a vaga de deficientes, pego fila preferencial e converso e imito o GPT pra me comunicar com eficiencia e empatia com os outros. Ele me dá bastantes ''regras'' de dialogo que eu adoro seguir, pois ele é muito educado. Enfim, voce tem seu processo, e pode ou nao alcançar um diagnostico, e mesmo que nao o tenha, o caminho é conhecer seus limites pessoais. E sempre tendo cuidado com padroes vitimistas, ter uma sugestão interna positiva e disposta a melhorar. Abraços :) E, parabens pela sua escrita incrivel.
Desde que eu comecei a acompanhar o Olá Ciência, pensava em como seria positivamente impactante e necessário um vídeo sobre autismo. Apesar da minha família ter notado características atípicas em mim desde sempre, ninguém sabia sobre o espectro autista. Tanto que eu recebi meu diagnóstico só aos 20 anos, e hoje posso dizer que entender o que realmente é o autismo me ajudou a ter uma melhor qualidade de vida. Ser autista é parte de quem eu sou, e tá tudo bem ser diferente. Claro, existem dificuldades, mas muitas delas surgem na falta de inclusão e até pelo próprio desconhecimento que alguém pode ser autista. O importante é buscar apoio para se desenvolver como pessoa e aprender a se respeitar também, tendo amor próprio. ❤
Sou mãe de um menino autista e só tenho elogios para teu vídeo, todos do teu canal são ótimos. Há 20 anos era bem complicado fazer o diagnóstico e acompanhamento correto, a Internet e bons profissionais têm ajudado muito às famílias, assim mesmo só quem convive sabe o quanto os autistas podem perceber o mundo de forma tão diferente, neurodivergente é bem adequado para descrever a condição, não é doença.
Essa sacada de colocar um time em cada figura que representa o conteúdo de cada tema é genial, além é claro, do tema abordado com profissionalismo e não achismo. Parabéns.
A minha irmã foi diagnosticada com Espectro-Autismo quando tinha 3 anos (Hoje ela tem 5). Se ela não tivesse tido a comprovação da sua condição, eu nunca ia desconfiar. Muito cedo ela já começou com as terapias, e hoje em dia, é possível perceber um colossal desenvolvimento de fala. Isso é devido ao fato dela ter o autismo em grau leve. Ela não se encaixa nas características do autista, tendo visto que ela é muito simpática. Qualquer pessoa que ela encontrar no elevador ela vai conversar, todos no condomínio gostam dela, e se eu não contar da condição dela, ninguém pensa que ela é.
Só tive o diagnóstico aos 42 (1) Era uma criança diferente, sempre fui chamada de "estranha, esquisita, menina muito séria. Passei anos de forma inconsciente tentando ser "normal" quando adolescente, mas o sofrimento foi muito grande. Até que por fim, tive o diagnóstico por um profissional depois de saber do diagnóstico da minha sobrinha. Quando eu me socializo muito, me sinto tão exausta que necessito de ficar sozinha ou descansando pelo menos um dia todo. E vida que segue...
@@hudsoncandido6103 na realidade eu tenho todas as principais que autistas mais leves têm, mas as principais sao: dificuldades para interagir socialmente e muita ansiedade quando isso é feito; hiperfoco em determinados assuntos(por ex, eu cismo com um determinado tema e fico lendo e vendo vídeos sobre isso durante horas); falta de paciência pra falar de coisas triviais, assuntos sem sentido; hipersensibilidade com sons altos e cheiros fortes; e memória fotográfica fora do normal. Mas o espectro abrange outras características. Eu tive o diagnóstico por um médico e fiz testes. E meus tutores foram entrevistados para dizer como eu era quando criança e o diagnóstico foi fechado.
@@andreachaves0501 Sim, imaginei que vc era o mais leve, eu tenho algumas coisas aí tbm como não gostar de lugares com mto barulho, hiperfoco, tbm consigo pesquisar algo vários dias e até meses, mas acho que não sou pois não apresentava nenhuma característica qdo criança tbm, e não tenho nenhum caso na família tbm, mas é interessante o tema tbm
Oi, Lucas! Sou Psicóloga Analista do Comportamento é trabalho com intervenção precoce para crianças atípicas há 12 anos. Sem palavras para descrever a excepcionalidade do seu vídeo. Parabéns! Excelentes informações como sempre!
Sou autista, diagnóstico em 2022. Algumas coisas que percebi em crianças autistas foi como um reflexo no espelho: Você é um autista, a suspeita começou em 2019 ( por ser um ex aluno de escola especial mas sem diagnóstico) depois de conseguir me formar em ciências biológicas. Hoje faço uma outra graduação diferente da área das ciências da natureza e minha dificuldade para enturmar são enormes, a tal da ressaca social . Guardo formas de coisas que ninguém liga tipo modelo de ônibus, memorizar números ( mas não significa que sou bom em matemática), dificuldades com rotinas etc. Estou numa faculdade diferente da outra que fiz que foi ciências biológicas. E ainda é uma área que adotei como queridinha ou favorita por um detalhe: pesquisa laboratório onde não haja nenhuma pessoa para me aborrecer ( meu sonho mas algo impossível)
Tenho 36 anos e desconfio q seja autista nível 1, só não busquei diagnóstico pois é muito difícil. Falta médicos preparados para o diagnóstico em adultos no Brasil, maioria deles desconhecem o assunto e até riem na cara do paciente. 😞
Minha mãe me colocava como supostamente autista desde criança, hoje eu entendo que meu quadro é baseado em outras questões, nada haver com o autismo, me relaciono com uma pessoa autista e noto como é gritante as diferenças de quadro, adedmo mãe narcisista cíclica
Meu filho foi diagnosticado em 2022 com nível I de suporte, realmente as características já estavam lá desde sempre mas por falta de conhecimento não víamos. A pandemia de Covid nos fez reclusos por 2 anos, e com a gradativa volta a "normalidade" algumas das características gritaram, principalmente a social, afetando mto ele na escola. Hj a gente estuda mto e olha vídeos e lembra de coisas e estava lá a dificuldade em socializar, movimentos retitivos, seletividade alimentar... Meu marido esta criando coragem pra confirmar, ou não, seu próprio diagnóstico, já que tbm se encaixa em várias das características, principalmente a social. Sobre o aumento dos diagnósticos não só de TEA mas tbm de TDA, TDAH, TOD e etc concordo que é o entendimento sobre os transtornos e um olhar diferente dos profissionais que contribuiu mas há de se dizer que ainda existe não preconceito e relutância de profissionais.
E os sintomas são muito parecidos, tanto que me encaixo muito no TDAH, mas depois do vídeo, 80% de certeza de ter incluído também o nível 1. Quando tentei fazer o diagnóstico, saiu "ansiedade". Daí me receitaram o remédio que eu nunca consegui tomar porque não lembrava, ou quando lembrava, deixava pra tomar no próximo minuto e só voltava a lembrar umas 4 horas depois.
Meu diagnóstico de autismo foi só um pesadelo,agora tudo que eu faço de diferente das pessoas minha mãe me julga,falando "você não era assim","para de ser estranho"
Minha visão sobre autismo mudou quando assisti o filme O Contador, daquele dia em diante eu comecei a reparar o comportamento de certas pessoas no meu trabalho e no dia a dia e entendi que poderia ser autismo que nem a própria pessoa sabe que tem, de modo que agora eu sei como e até onde eu lido com determinadas pessoas!
O vídeo mais esclarecedor que eu já vi sobre o assunto. Eu desconfio ha uma década de autismo , pois minha vida passa como se eu fosse uma planta incapaz e como sou o único que sabe o que é isso, tenho que me virar. Muita sorte de quem está cercado de pessoas com um mínimo de informação que o ajudam ,porque autismo é um inferno para quem nem pode se ajudar sozinho e nem de longe tem acesso a psicanalistas ou pessoas pra te compreender!
Eu sempre fui muito literal, desde pequeno. Até hoje tenho dificuldade de manter contato visual quando não estou em reunião ou em eventos agendados. Percebo muito padrão auditivo em sons e músicas, que se repetem se eu der foco. Lutei muito para me desenvolver e entender o padrão social das pessoas que eu classifico como problemáticas, pois são pessoas que dizem as coisas e não fazem (por eu ser literal). Sou muito objetivo e direto (prático), por vezes não me presto aos sentimento dos outros, pois a maioria é questão de ego e é nhenhenhem, mas isso pesa, pois as pessoas te julgam por tudo.
Que vídeo impecável, com linguagem simples, de fácil compreensão e extremamente necessário. Eu, enquanto mulher autista e fã do seu canal, só tenho a agradecer e parabenizar pelo trabalho incrível! 👏🏻👏🏻👏🏻
Sou autista. Sempre tive problemas e achava que tinha alguma fobia social ou depressão. a minha mãe sabia que eu era autista quando criança por causa que não falava e tinha comportamentos fora do normal. Me levou em varios especialistas e foi descoberto o autismo na infância passei anos em psicólogos e psiquiatras sem saber que era autista. Agora ao 41 anos de idade fiz uns exames e o médico me indicou varios especialistas incluindo psicólogo e psiquiatra e fui diagnosticado. minha mãe abriu o jogo. Ela nunca falou para ninguém e a mim mesmo porque tinha medo de preconceito de ser doido e que ela queria que tivesse uma vida de uma pessoa " normal". Conversando com os médicos fui entendo coisas que eu sinto e faço são coisas de autistas. Tive uma infância e adolescência difícil socialmente e até hoje tento me adaptar ao mundo más é uma batalha diária.
Creio que tenho autismo. Tenho hábitos repetitivos em algumas atividades. Um exemplo é estudar: se eu passar um dia da semana sem estudar, já fico muito inquieto, por outro lado, não consigo estudar nos finais de semana. Outro hábito é de ficar encarando o nada, com os olhos fixados num objeto qualquer, enquanto minha mente está longe em pensamentos. Com relação ao trabalho, tenho fixação a fazer tudo da maneira mais ordenada possível, e quando alguém mexe na ordem que estabeleço, já me sinto inquieto, muito embora eu saiba que não há motivos racionais para isso. Eventos sociais e bate papo me deixam inquieto e pesado, muito embora eu não seja tímido, prefiro o silêncio e a ordem (até frequentar a Igreja é para mim um tormento, por causa da agitação, do bater de palmas e dos louvores do povo com música alta. Quando tudo fica em silêncio e o padre começa a pregação, aí já diminui a inquietação). Não tenho amigos nem interesse em amizade, muito embora tenha conhecidos e saiba a importância de se ter amizades, e isto é assim desde quando eu era criança: enquanto as outras crianças gostavam de jogar futebol e outras brincadeiras sociais, eu já gostava de ir atrás de insetos ou cavar buracos-armadilha, mesmo sozinho, e tinha obsessão com gatos, pegava os gatos e pendurava-os no alto de árvores para ver como faziam para descer, e às vezes colocava-os em baldes de água para ver como nadavam para fora(isto aos 8 - 9 anos de idade). Na adolescência, me consideravam louco quando falava, e mudo quando permanecia em silêncio (pois tinha dias que eu falava muito, e dias que eu não falava absolutamente nada), isto na escola. E os trabalhos em grupo? Eu fazia sozinho, ninguém queria fazer grupo comigo, e eu fazia o trabalho e tirava nota acima da média, e o curioso é que eu mesmo não via problema nisso, apesar de estar sendo discriminado pelos demais, afinal, quem é que quer ter algo que ver com um "doido"? Mas hoje compreendo o porquê, mas na época eu ficava perdido sem entender nada. Já na fase adulta, no trabalho, tenho que simular "normalidade", fingir que sou como eles, o que, evidentemente, não é fácil e nem sempre dá certo (no mínimo, julgam que sou esquisito ou metido a besta, uma vez que tento limitar-me ao máximo em fazer somente o meu trabalho e nada de conversa afiada). A verdade é que a sociedade, apesar de ter consciência do autismo, ainda despreza as pessoas autistas, tratando-as como cidadãos de segunda classe ou esquisóides.
Uma coisa que sempre me incomodou é que as pessoas agiam como se por eu ser inteligente não precisava de suporte e adaptações e já que eu tinha atendimento psicológico fixo eu não precisaria de ajuda, o que é besteira. É como se minha super inteligencia mascarasse e compensasse o lado de ser autista. E não é assim! Não é assim para ninguém! Só por eu ser inteligente e capaz não quer dizer que apaga qualquer caracteristica ou necessidade que eu tenha, ninguém deveria ter a obrigação de compensar alguma questão pessoal (ainda mais neurológica ou de saúde) só por que parece ter a capacidade de camuflar ou compensar algo. É injusto e nada saúdavel isso. Causa diversos males. Fico feliz por ver autistas mais jovens hoje recebendo maior apoio e adaptações em ambientes diversos até escolares e de profissões. Era completamente diferente anteriormente. É bom que tenha mais informações sobre isso sendo distribuídas e chegando as pessoas. Agradeço muito pelo video! Que a luz possa iluminar a tds!
Eu evito falar para as pessoas que eu tenho TEA. Mas esse diagnóstico me ajudou muito no meu autoconhecimento. Já perdi uma boa oportunidade de emprego pois na entrevista fiz zero contato visual. Nem lembro do rosto do dono da empresa, mas lembro da sala, da mesa e das prateleiras. Só fui me dar conta dessa dificuldade quando fui trabalhar como garçom. Eu anotava os pedidos e não sabia pra quem levar depois, pois eu mal olhava no rosto dos clientes. Sei que isso não é por conta de ansiedade social pois eu também esqueço de olhar nos olhos dos personagens de séries e filmes quando assisto tv. Minha tendência é olhar para a boca, ou a silhueta geral da pessoa ou então para o ambiente. Antes de buscar a avaliação psicológica, li alguns livros sobre habilidades sociais e comunicação não verbal e fiquei chocado quando descobri que o contato visual era tão importante. O problema é que eu comecei a tentar tanto o contato visual, que eu ficava encarando as pessoas, sem saber que isso era desconfortável para elas. Quando descobri que eu estava fazendo errado, senti muita vergonha e me afundei no isolamento social. O que levou à ansiedade que depois evoluiu para a depressão. Só busquei ajuda profissional quando cheguei no fundo do poço com muitos pensamentos sobre tirar a vida. Enfim, o recado que eu quero passar é que, mesmo que muitas pessoas invalidam o TEA nível 1 por "não parecer autista", é importante buscar o diagnóstico. Pois viver como um alienígena que não entende os humanos é como ter um ímã para outros transtornos psiquiátricos. Desde ansiedade e depressão, até transtornos de personalidade, psicose e esquizofrenia.
@@mikhailbem6582 Hoje eu já não sou tão ansioso. Mas o motivo da minha ansiedade social era não ter certeza se eu estava interagindo de forma estranha. Eu ficava meio paranóico sobre o que as pessoas iriam pensar de mim. Principalmente em relação ao meu contato visual, pois ou eu olho demais ou eu olho muito pouco.
Meu filho tem 29 anos , autista de suporte 3 e, desde bebê apresentou diversos sintomas. Na época fizéssemos vários exames para descartar outras causas até chegarmos ao diagnóstico de autismo. Há 22 anos ele frequenta, em SP o projeto pedagógico da ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA CRIANÇA AUTISTA - AUMA.
Estou concluindo faculdade de pedagogia e digo, sem medo de ser feliz, que este vídeo é absolutamente necessário! Obrigada, de coração, Lucas. O trabalho do canal Olá, Ciência é importantíssimo!
Tenho um filho autista e ele tem um irmão por parte de pai que também tem autismo fiquei interessada no teste de autismo já fiz o teste mas não tenho autismo meu filho faz tratamento e também conheço bem como é um autista ele está cada dia melhor graças a Deus.
Olá, tenho 34 anos e tenho 2 filhos gêmeos diagnosticados recentemente autistas, um com nivel 1 e outro com nivel 2 para 3, e no processo de diagnóstico deles aprendi que o autismo pode ser hereditário, e com pesquisas e consultas médicas deles estou com suspeita que também sou autista, pois tenho muita dificuldade de ter interação social, tenho dificuldades de manter novas rotinas, e fico extremamente chateado quando alguma coisa não sai como planejado, gosto de manter certas coisas sempre em rotina, e tenho facilidade de ter cansaço mental, e estou por aqui a procura de mais conhecimento para entender mais ainda sobre o autismo e ajudar meus filhos e a mim a ter uma qualidade de vida melhor, o video foi muito útil por agregou mais conhecimento, obrigada.😊
@@CarlHorse256"vão sofrer com autismo" autismo não é uma doença. claro, sempre vão existir pessoas preconceituosas, infelizmente, e lidar com autismo pode ser sim complicado. eu tenho uma irmã autista diagnosticada desde criança e felizmente minha mãe sempre foi bastante responsável a respeito. minha mãe pesquisou sobre e ainda pesquisa, aprendendo sobre como lidar com uma pessoa autista - e graças a isso, minha irmã sempre teve uma vida boa e bastante alegre, apesar dos apesares. se você estiver disposto a APRENDER e AJUDAR de fato, não importa o preconceito, a vida do autista com certeza será muito boa
Eu descobri que sou autista com 26 anos. A vida toda passei por julgamentos por não conseguir socializar, por gostar de ficar sozinha, e eu achava que era devido a ansiedade que tenho desde pequena. Tenho certas manias que são muito esquisitas, e entendi que é parte do autismo. Algumas: - Eu não bebo nem como o final de bebidas e comidas - Só gosto de bebidas geladas - Tem seletividade alimentar, no caso não como alimentos com texturas que não me agradam - Quando gosto de algo eu desenvolvo um hiperfoco e um interesse fora do normal - Sou completamente noturna - Tenho facilidade pra aprender as coisas sozinha - Sou direta (não mal educada) pra falar com as pessoas, as vezes sou vista como grossa - Odeio barulhos repetitivos ou altos - Não gosto de toques físicos ou que falem muito perto de mim - Pra iniciar meu trabalho, eu coloco a MESMA música todo dia e ouço ela umas 3 vezes seguidas. Vish, tem cada coisa estranha kkkkk Muita coisa foi esclarecida pra mim depois que descobri, e cada dia é um novo aprendizado.
Me identifico com a parte da socialização, da música e de aproximação física. Toda santa noite escuto músicas no fone de ouvido. As mesmas músicas todo santo dia, e repito elas tipo muitas e muitas vezes, e até imagino cenários ouvindo a música. Passo pelo menos umas duas horas ouvindo músicas repetidas antes de dormir. Ninguém sabe disso, me chamariam de doido certamente, mas é uma fixação que tenho, e dura já muitos anos (e as mesmas músicas todos esses anos, com pouca diferença). Na socialização, tenho a tendência a ser direto demais e convicto, no sentido de que ou eu falo as coisas de modo claro e certo, ou não falo nada, isto porque por algum motivo sinto aversão às formalidades e às enchessões de linguiça. As conversões vãs e sem sentido, a insinceridade e a desonestidade na conduta alheia me deixam muito inquieto e com sensação de vazio, como se a superficialidade das pessoas me atingissem diretamente, na forma de desgosto. Já fui chamado de esquisito e até de doido. Nem ligo, afinal não posso ser o que não sou, pois isto seria uma mentira, uma mutilação de caráter. Entendo que estas fixações fazem parte de um quadro de autismo.
@@KeepCalmCapybara caramba esse negocio da musica é mt real eu ja cheguei a escutar e mesma musica tb umas 30 vezes antes de fazer algo daidadiawd mas faz parte , não tenho certeza se sou ainda mas irei descobrir
Autista, diagnosticado aos 45. Uma vida inteira sendo rotulado de esquisito. Uma vida inteira sem saber quem eu sou. Agora, vivo mais livre com meu diagnóstico, apesar dos desafios do dia-a-dia.
Seus vídeos são excelentes, esses "botões" ao lado me ajudam a organizar os pensamentos, e as animações são simples e objetivas, muito boas. As informações são muito bem organizadas. Além disso o ritmo da fala e a pronúncia são impecáveis. É um dos canais de maior qualidade do UA-cam, com certeza.
Eu sou autista, mas com grau leve, fui diagnosticado ao três 3 anos, tive algumas características ditas no início desse vídeo, os amigos do meu irmão jogavam jogos e eu não tinha vontade, mas ficava forçando mas era exaustivo, fiquei assistindo um filme muitas vezes. Faço terapia desde cedo e falei aos 4 anos, tinha dificuldade em matemática, mas não sei o que aconteceu de repente fiz aula particular e em menos de 5 meses venci essa dificuldade em uma clínica no sudoeste chamada cognição e parece que a partir da matemática o método “foco” entrou na minha mente, e na minha mente formou uma vontade doida de estudar.
@@thiagocto Eu tinha dificuldade e não conseguia aprender matemática, mas eles me ensinaram explicando o porque de tudo vou contar um exemplo que aconteceu comigo eu não entendia o porque usamos o parênteses e fica com um sinal negativo dentro e outro fora assim, -(-3), daí ele me disse que ia ficar estranho se eu botasse, - - 3, por isso usamos o parênteses. Eu fui entendendo essas coisinhas e a medida que eu fui compreendendo melhor o meu interesse fluiu muito, e acabou que eu fui impulsionado a gostar de estudar tudo. Eu faço aula com a dona dessa clínica a Cidinha e daí contei toda essa história e ela me disse: “ tudo esse esforço estava dentro de você, mas você não sabia como usar essas ferramenta e daí nós te ajudamos, mas o esforço e o querer já estava dentro de você. A primeira dica de estudar e aprender bem é você não se preocupar com tempo que você leva para estudar, o que importa é o estudo ser produtivo e de qualidade” 2 dica: leia e faça exercícios e não fique ansioso 3 dica: quando você estudar o que você entendeu do estudo sem olhar em outro lugar escreva o que você aprendeu em uma folha, vamos trabalhar esforçar a mente, isso tudo impulsiona.
Realiza um vídeo sobre as verdades e mitos de estalar os dedos. Minha família sempre disse que engrossa os dedos, alguns médicos falam que machuca as articulações e outros que não tem problema nenhum. Acho que o tema daria um bom vídeo. Muito obrigado.
Já tem um tempo que desconfio de que sou autista, principalmente depois que meu sobrinho de 13 anos, foi diagnosticado com autismo nível 1. Ele é filho da minha irmã mais nova, sempre foi uma criança "diferente" e minha irmã sempre soube que não era só "esquisitice". Ela o levou ao médico no ano passado e ele passou pelos testes que atualmente são feitos. Depois ela mesma tb se submeteu a avaliação profissional e tb foi diagnosticada com autismo, tb nível 1. O meu sobrinho sempre lembrou muito a mim mesma na infância, eu tb era muito tímida e era considerada esquisita na escola. Enfim, tem outros fatores, mas vou parar por aqui, pq se não o comentário vai ficar enorme. Vídeo muitíssimo útil e com informações verdadeiras e relevantes.
Eu estava esperando por esse vídeo. Não sou autista , porém tinha muitas interrogações em minha cabeça sobre isso ! E olha , não tenho mais nenhuma dúvida!!! Que video maravilhoso, que aula amigos !!!!!
Me autodiagnostiquei aos 16 anos. Fui diagnosticado por uma profissional aos 24 faltando 1 dia pra completar 25. Peguei o meu laudo aos 25 e meio. Tenho evoluído bastante minha comunicação com crianças, mas ainda tenho muita dificuldade em compreender coisas mais complexas de adultos como ironias e piadas de duplo sentido, porque pra mim é tudo muito literal. Meu comportamento é totalmente regrado e nos mesmos horários sem enjoar, eu consigo fazer o mesmo todos os dias e até comer as mesmas coisas todos os dias. Parece que tudo fica confuso e eu me perco quando preciso fazer alguma coisa fora da minha rotina. 🫠 Mas tenho certeza, que eu posso melhorar mais a cada dia! 🙏🏼 Aprendi a "improvisar" de mentirinha, eu ensaiei "improvisos falsos" pra algumas situações específicas pra parecer mais "real".
Eu não sei se tenho autismo mais eu fui diagnosticado com uma deficiência que afeta o meu comportamento no cotidiano e também afetou uma certa parte do crânio
O meu amigo me perguntou umas duas vezes se eu era autista e disse que não , mas eu pensei eu acho que não , mas aí do nada , o yt me recomendou esse vídeo , e quando eu vi o vídeo me fez repensar sobre isso , desde mais novo tinha dificuldade em se comunicar , em apresentar na frente dos colegas da escola , conforme fui crescendo eu sinto estranho em certos lugares , tenho uma certa dificuldade de agir normal , e eu tbm procuro imitar algumas pessoas , tipo o jeito que ela age , agora tá fazendo até sentido pq eu fico desse jeito , sempre me senti diferente de certas pessoas
Ótimos esclarecimentos! Obrigada 🌹 Porém, como professora há 25 anos, posso dizer que aumentou sim os casos de autismo, ao menos nas escolas que trabalho, não é apenas uma questão de mais diagnósticos, a situação é alarmante.
fui diagnosticada com autismo aos 15 anos, passei por uma avaliação de 1 mês com a minha psicóloga especializada em autismo, e uma psiquiatra me deu o diagnóstico baseado nos resultados da avaliação. Nunca tinha imaginado que eu era autista, sempre fui muito tímida e tinha dificuldade de fazer amigos, mas sempre falavam pra minha mãe que era normal, e que com a idade, isso iria passar. Mas não foi isso que aconteceu, na verdade, a cada dia que passava eu piorava mais e mais. Entrando na adolescência os sinais ficaram mais óbvios, tenho muita dificuldade de ser independente, fazer coisas como fazer as compras sozinha, sair de casa sozinha, tarefas básicas precisam de muitas instruções claras pra eu conseguir executar sem dificuldade, entre vários outros traços que afetam e muito a minha qualidade de vida, e me fazem me sentir inferior aos outros adolescentes da minha idade :(. Tenho um tio autista nível 3 e meu pai provavelmente é autista também, mas não é diagnosticado e nem procura o diagnóstico. Quando eu era criança, eu sabia que era diferente e sofria desafios, mas isso tudo piorou muito agora que sou adolescente entrando na vida adulta, pois agora eu preciso enfrentar os reais desafios de não ser independente e ter tantas dificuldades sociais. Quando eu era criança, meus maiores desafios eram como fazer amigos, eram as dúvidas "porque eu não me encaixo? Porque eu me sinto tão diferente?", agora é isso, só que ao dobro e somado com novos desafios, agora a minha maior dificuldade é sobreviver nesse mundo que eu não entendo sozinha... Por isso, o diagnóstico foi essencial na minha vida. Foi a melhor coisa que já me aconteceu, eu sou muito grata por ter tido acesso aos vídeos tão bons que circulam por aí explicando sobre autismo. Com a ajuda psicológica e todo o suporte que eu posso receber por finalmente saber que sou autista, eu acho que eu finalmente posso ter esperanças de ter uma boa vida adulta.. Só me descobri autista por causa de vídeos informativos como esse, que me levaram a conversar com uma psicóloga especializada sobre a possibilidade de eu ser autista, e acabou sendo confirmado. Obrigada por esse vídeo!
Falando sobre a ampliação dos critérios de diagnóstico 8:24 , somente em 2013 foi publicado o DSM-5 que afirma a possibilidade de uma pessoa apresentar TDAH em conjunto com o Autismo. Antes disso uma coisa excluía a outra. E convenhamos, nem todos os profissionais se atualizam, inclusive tive uma psicóloga que excluiu meu diagnóstico de autismo por que eu apresento TDAH.
Passei por um profissional assim. Eu expliquei todos, literalmente todos os sintomas de TDAH que sempre tive a vida toda (depois do vídeo, creio que possa até ser os dois casos), e o abençoado me diagnosticou com ansiedade. No fim das contas eu nem tomei o remédio porque sempre me distraia na hora de tomar (já cheguei a pegar água pra tomar o remédio e acabar tomando só a água porque esqueci o motivo de ter pego água, kkk). Vou pesquisar sobre o DSM-5, obrigado!
Eu sempre fico olhando as portas e janelas do lugar em que eu estou, eu memorizo o ambiente e sigo uma sequência assim, porta e janelas eu mecho os dedos do pé esquerdo e paredes os dedos do pé direito
Fiz um teste online e deu positivo pra autismo. Eu só fiz o teste por desconfiar. Tenho hipersensibilidade a sons. Odeio barulhos. Ouço longeeeeee e tims tida a kinha atenção. Tenho medo de contato visual. Tenho fixações por coisas ou temas. Foco demais nisso e não dou andamento. Sou meio infantil em termos de ingenuidade. Às vezes, falo coisas bem intencionadas, mas são interpretadas como literais e inapropriadas pelas pessoas (mesmo que eu não tenha ofendido ninguém). Antissociabilidade. Desde bebê...
Tenho 37 anos, desde minha infância passo por grandes questões.... comportamentos que até hoje me marcam. Mas foi levando meu filho no neuropediatra que ganhei forças para buscar um diagnóstico, ele tem TDAH, e eu agora passo por avaliação neuropsicológica, acompanhada de uma psicóloga e uma psiquiatra para investigar TEA e TDAH. Enquanto não recebo um diagnóstico, sigo em paz, mas pelo menos agora, sinto que estou no caminho certo para descobrir a peça do quebra cabeça que sempre senti falta.
@@NathVelaschno meu caso foram 7 idas à clinica onde fiz uma bateria de testes. Alguns eu ficava 1h em média e tinha outros dias que eu ficava bem mais tempo por se tratar de testes mais demorados. Mas depende muito do avaliador e dos pontos que vc levar referente a seu histórico. (Vivências...) Tem clinicas que levam até dois meses para chegar a uma conclusão.
Muito Obrigado por auxiliar na conscientização! Acompanho canais específicos sobre o assunto, mas um canal com bastante seguidores e que trata de assuntos diversos é a melhor forma de conscientizar quem não conhece sobre o tema. É importante mostrar que o Autismo não é só um tipo de personalidade incomum, mas sim apresenta dificuldades que não é só uma questão de força de vontade pra corrigir alguns comportamentos, mas algumas vezes é necessário acompanhamento, medicação e compreensão dos que convivem.
Eu tenho esse problema, sou um adolescente de 17 anos mas eu nem ligo mto pra isso. Afinal isso não é uma doença grave é algo normal, Eu já fui uma criança brincava, assistir TV etc.. só não tinha mtos amigos..
Você é autista ou conhece alguém autista? 🧠
Ouça a 3ª Temporada do Podcast Ciência Suja: bit.ly/cienciasuja-ola
REFERÊNCIAS UTILIZADAS:
Aumento no número de diagnósticos: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9310578/#:~:text=Approximately%201/100%20children%20are%20diagnosed%20with%20autism%20spectrum%20disorder%20around%20the%20world // www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autism-spectrum-disorders
Prevalência do autismo ao longo dos anos: www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html
Introdução ao autismo: www.nature.com/articles/s41572-019-0138-4#Sec25 // www.nhs.uk/conditions/autism/what-is-autism/
Classificação do autismo (DSM-5):
ia800900.us.archive.org/0/items/info_munsha_DSM5/DSM-5.pdf
Classificação do autismo (ICD-11): icd.who.int/browse11/l-m/en#/id.who.int/icd/entity/437815624
Origem do autismo: www.nature.com/articles/s41572-019-0138-4#Sec25 // www.nhs.uk/conditions/autism/what-is-autism/ // jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
Valproato e autismo: jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/1681408
Publicação de Hans Asperger traduzida para o inglês: cpb-us-e1.wpmucdn.com/blogs.uoregon.edu/dist/d/16656/files/2018/11/Asperger-Autistic-Psychopathy-in-Childhood-2h51vw4.pdf
Ansiedade em autistas: www.cambridge.org/core/journals/psychological-medicine/article/anxiety-and-depression-in-adults-with-autism-spectrum-disorder-a-systematic-review-and-metaanalysis/CDC4FF29C3DC504768E375EE65019E0C#:~:text=We%20found%20a%20pooled%20estimate%20of%20any%20current%20anxiety%20and%20depression%20of%2027%25%20and%2023%25%2C%20respectively%2C%20in%20clinical%20studies%2C%20considerably%20higher%20than%20would%20be%20expected%20based%20on%20estimates%20of%201%E2%80%9312%25%20in%20the%20general%20population
Depressão em autistas: pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29497980/
Suicídio em autistas: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10018918/ // www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1074742722001228
Livro o que é neurodiversidade, de Thiago Abreu
(número de páginas abaixo indicado conforme a versão digital)
Proporção 3:1 de autismo em meninos e meninas: www.jaacap.org/article/S0890-8567(17)30152-1/fulltext#:~:text=Of%20children%20meeting%20criteria%20for%20ASD%2C%20the%20true%20male%2Dto%2Dfemale%20ratio%20is%20not%204%3A1%2C%20as%20is%20often%20assumed%3B%20rather%2C%20it%20is%20closer%20to%203%3A1.%20There%20appears%20to%20be%20a%20diagnostic%20gender%20bias%2C%20meaning%20that%20girls%20who%20meet%20criteria%20for%20ASD%20are%20at%20disproportionate%20risk%20of%20not%20receiving%20a%20clinical%20dia
Boa noite. Eu sou uma mulher Autista de 35 anos, diagnosticada tardiamente. Agradeço muito por esse vídeo 👏.
Olá! Cuidado com o termo "anti-social": o comportamento anti-social aplica-se a psicopatas; nada a ver com timidez ou introversão ou autismo, ou o que quer que seja!
Eu sou autista e me sinto mais incluído na sociedade, fui descoberto aos 2 anos.
Estou no espectro
As duas opções 😁
Fui diagnosticado aos 36 anos por uma equipe de psiquiatra, neurologista, psicólogo e neuropsicólogo. Levei dados até da diretora do jardim de infância que estudei. Na hora em que ela me viu, ela se recordava de mim como uma criança tímida e no meu canto. Sempre amei estudar, uma de minhas atividades preferidas era passar horas lendo enciclopédias. Olhar nos olhos doia muito, uma dor física mesmo e não faço a menor ideia do motivo. Sair de casa era outro parto... Ficava um tempo olhando pelo buraquinho do portão até a rua estar vazia. Passei por tantos testes neuropsicológicos que até perdi a conta. Valeu, hoje uso o diagnóstico para me entender melhor, por exemplo, descansar depois que participo de reuniões (isso me esgota) e isso melhorou minha vida. Hoje já fiz meu doutorado, sou professor, pesquisador e consultor, demoro horas para me recuperar das aulas e não é raro ter que tomar remédio antes. Enfim, vou vencendo os desafios devargazinho e tendo mais paciência comigo.
E se vc ficasse só com a área da pesquisa?
Após o seu diagnóstico, vc passou a tomar alguma medicação, fez ou faz algum tratamento?
Pergunto pq tb desconfio que eu tenha, mas nunca passei com algum médico ou especialista
Era uma dor no peito ao olhar nos olhos?
@@Fubukic9 O que eu sinto é vergonha quando alguém olha nos meus olhos. É como se a pessoa que tá olhando nos seus olhos tivesse acesso liberado a coisas muito íntimas a seu respeito que nem você sabe.
Fui diagnosticada aos 31 anos. Conheço bem essa realidade de criança que os professores lembram por ser quieta e só ficar lendo, foi meu caso também. Também passei por uma equipe multidisciplinar pra ser diagnosticada. O diagnóstico me esclareceu muita coisa, mas no meu caso não me sinto mais capaz de interagir com uma sala de aula. Não suporto passar perto ou estar no meio de muitas pessoas, que não seja de maneira organizada e em silêncio. E no meu caso ainda fui diagnosticada tdah também.
Acabei de ser diagnosticado com autismo aos 36 anos! Me lembrei do quanto foi chamado de lerdo, retardado, doido, fresco e até gênio! Uma vida de culpa e remorso por não me encaixar! Graças a ciência se fala e se divulga sobre o autismo
Eu também. O que mais ouvi foi, " não deve ser certo da cabeça ".
Dói ainda hoje apesar do diagnóstico me trazer respostas
Existe muito preconceito sobre o autismo, uma vez perguntei pra uma colega se ela me achava autista e ela me disse "se vc fosse autista não escreveria tão bem"
existe uma ideia que todo autista é retardad0
Q triste 😢
@@lendasmoveis1912 n fala isso 😢
Exatamente isso aconteceu comigo! Eu não fazia educação física na época de criança porque eu não sabia jogar nada...A minha coordenação motora é péssima então sofria bulling por causa disso, as meninas me chamavam de lerda. Quando adulta cismei de tirar carteira, pense num sofrimento...Não consigo dirigir mais porque fico ansiosa e nervosa. Não sei me sentar num restaurante e comer sozinha pra não ser observada pelas pessoas. Por outro lado, a minha memória é "de elefante". Eu sei de cor todos os meus documentos, todos mesmo além de números de telefone do trabalho dos meus pais ( há mais de 35 anos atras), documentos do meu esposo, datas específicas, etc. Vai entender...
Estou no espectro e meu filho é autista não Verbal. Sou terapeuta comportamental e posso dizer que SEU VIDEO É ESPETACULAR ! Parabéns pelo trabalho, vou divulgar.
@@Umcomentaristadoyoutubeignorância tbm
@@Bryanlima557 lapada seca
@@NoobGamer-oq7uy 😂😂😂
@@Umcomentaristadoyoutube será que essa sua falta de noção também tá? Não duvido nada
@@Umcomentaristadoyoutube gente ignorante como vc nunca esteve na moda
Sou Terapeuta Ocupacional com Pós-graduação em TEA, Certificação em Integração Sensorial e 95% das crianças que atendo são TEA. Fiquei impressionada com a qualidade do vídeo, informações e nomenclaturas corretas. Poucas foram as vezes que encontrei vídeo tão bem elaborado sobre a temática. Parabéns!!!
Verdade! Fiquei impressionada também!
onde consigo ajuda? pra meu filho e pra mim?
Gostaria de saber porque os adultos autistas são esquecidos.
Estou procurando neurologista e neuro psicólogos que trabalham com TEA, a maioria diz que só atende crianças.
Um médico que consegui a consulta, disse que vídeo consulta seria 800 reais e presencial 1.000 reais sem retorno.
Um abuso esse valor !!
@@rpmrpm9511 respire suave mente segurando ar 4 segundos e conte ate 10 e converse com você no modo irônico uma personalidade a contrario de você mesmo um personagem que você poderia ser mas não precisa ser isso vai ajudar você tenho certeza ,e não ache que você tem problemas o mundo que tem você não. seu maior inimigo mora na sua mente vai ate ele e mostra quem manda .
@@Alexpythonbr obrigado pela atenção ! E pelas orientações 🙏🏼
Em uma era de fake news, esse vídeo foi muito necessário! Obrigada Lucas!
@PortugueseStuff todas as eras tinham fake news, a diferença é que hoje a gente sabe disso enquanto nas outras eras as pessoas morriam sem saber que foram enganadas
Jesus nos amaaaaaaaa
@@lucascaracas4781 sim mas só estamos mais vacinados a fake news pq o número aumentou drasticamente nos somos expostos a fake news todos os dias
Hoje em dia é mais fácil ter fake news
Olá eu tenho 13 anos e eu faço parte do espectro autista, fui diagnosticado a 1 mês e não tenho lidado bem com a situação, esse vídeo e os seus comentário me ajudaram a me entender melhor. As minha matérias favoritas são Matemática e Biologia, eu gosto de vôlei e procuro aprender além do Inglês, o Alemão.
Quando voce fizer 18 anos comece a trabalhar que teu autismo vai sarar
@@rodrigoadr8086se não tem algo decente para dizer, cala-te! O José foi diagnosticado, e não apenas supõe.
@@DuduRTX Voce conhece ele?
@@rodrigoadr8086 nao tem isso de "sarar", pois autismo nem doença é!
@@rodrigoadr8086 cala tua boca enquanto ser um completo ignorante ao assunto.
Autistas não se curam, eles evoluem, eu evolui, e meu filho esta evoluindo muito, a pesar de ter severos problemas de comunicação, hoje aos 5 anos ele ja me diz o que quer e ja se expressa com pequenas frases. foram 2 anos para começar a andar e 5 anos para um "eu te amo papai" 😍
Que coisa linda! Que ele evolua cada vez mais e que Deus o abençoe sempre
Show 😊
parabens a minha só fala o que quer quando quer, porque parece mais facil para ela ir atras das coisas por conta propia e dialogo é paraticamente impossivel no momento.
eu te amo papai rss só daqui uns 3 anos rss
tomara que n, da so um tempinho pra ela que vai dar tudo certo. ctz que rapidinho ta falando mais que o Eminem :) tudo de bom pra vc, e que ela evolua muito ainda esse ano @@heliojp2306
Tenho autismo, só descobri 5 anos atrás, minha família sabia desde quando eu era criança e basicamente fui o último a saber. Quem me diagnosticou foi uma psicopedagoga, não sei como, mas talvez tenha sido sobre a história do caracol descendo um escorregador, não sei. A questão é que sempre foi difícil me enturmar e já sofri bullyng quando criança sendo chamado de 'retardado', é a vida, mas hoje faço faculdade de ciência da computação e assim que eu começar a trabalhar vou montar meu próprio robô!
o caracol descendo um escorregador ? kkkkk que história é essa
@@iurycoutinho7688 A psicóloga passou uns exercícios que havia 3 figurinhas sequenciais e você tinha que dizer oq tava acontecendo com o maior número de detalhes possível.
Compartilho de uma história parecida, mas no meu caso foi uma "depressao crônica" que está me ajudando, com a terapeuta, a estudar essa pauta. Sou biólogo, mas é impressionante como pessoas com essa característica possuem muita afeição por áreas da robótica também. ( Na biologia, neurologia, posso dizer que todos somos robôs, só que feitos de materiais organicos apenas kkk). Assista westworld e boa sorte ;)
@@odelcarmo5064 Exato, nosso cerebro concentra a maior parte dos componentes: Lobo temporal tem os drivers do corpo instalados como se fosse a BIOS da motherboard, lobo pre frontal fica a memoria RAM, ele como um todo seria aAPU, o hipocampo o HDD, o coracao a fonte que pega a energia do int. delgado pra distribuir e talvez armazenar na "bateria" e por ai vai. A diferenca eh que somos de nanotecnologia e biodegradaveis. A criacao que chega mais perto de nos seria os xenobots, porem ainda estao em fase primitiva
@glaceehz Já consultou um profissional? Pode ser TDA, mas só um diagnóstico preciso para confirmar
Tenho 2 filhos autistas e quero te parabenizar pelo excelente vídeo, só faltou comentar que há alguns anos, o autismo de nível de suporte 1 era chamado de Síndrome de Asperger e essa nomenclatura deixou de ser usada e todos os transtornos que estavam dentro do espectro do autismo foram reunidos dentro de um só diagnóstico, TEA ( transtorno do espectro do autismo), para facilitar o diagnóstico e também o acesso a terapias, outro motivo para a mudança é porque foi descoberto que o Hans Asperger, que foi o médico que dava nome a síndrome, tinha ligações com nazismo e usava as crianças com esse transtorno para fazer experiências levando-as a morte, além de participar do programa nazista que tinha o intuito de eliminar todas as crianças com deficiência que eram consideradas uma ameaça à pureza genética da raça ariana. Um verdadeiro circo de horrores 😢
Meu Deus 😞
Meu Deus eu não sou autista e deficiente mas ficou triste por vc
@@josesalessales7779 triste pq?
Caramba! Não sabia sobre a participação do Hans Asperger nessas experiências... Adorei você escrever "autismo de suporte 1" . Não é adequado quando dizem autismo leve. Por experiência, o que pode estar leve pode se tornar "pesado " em minutos.
@@Docinho.de.Cerejaleia o comentário dela daí vc vai entender e muito triste
Sou Autista nível 1, Psicóloga, Especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, tenho irmãos gêmeos autistas, um nível 1 e outro nível 3, não verbal. Só tenho elogios ao seu vídeo. Muito conciso, em poucos minutos conseguiu reunir muita informação de qualidade e explicar de forma simples. É tanta desinformação por aí, que assisti ao vídeo despretenciosamente e me surpreendeu positivamente. Já salvei para compartilhar. Obrigada pelo conteúdo.
que bacana! sabe onde conseguir ajuda no diagnóstico e tratamento pelo SUS? adulto e infantil!
Tb tenho essa curiosidade de saber como conseguir diagnóstico pelo o sus
@@GlaydsonAlvesMoraes eu fiz acompanhamento com uma médica particular e médicos e neuropsicologos do plano de saúde. Não fiz pelo SUS. Mas acredito que na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa, devem te encaminhar para os profissionais, geralmente psiquiatra, neurologista, psicólogos etc. Mas o quanto isso vai ser fácil ou não, acredito que vai depender de disponibilidade dos médicos do SUS da sua região e sobre conhecimento deles sobre autismo. Principalmente feminino adulto nível 1, são os mais difíceis de identificar. Então os profissionais tem que entender. Aí vai um pouco de sorte de encontrar profissionais capacitados no SUS.
@@Natalia_D_Lima eu fiz acompanhamento com uma médica particular e médicos e neuropsicologos do plano de saúde. Não fiz pelo SUS. Mas acredito que na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa, devem te encaminhar para os profissionais, geralmente psiquiatra, neurologista, psicólogos etc. Mas o quanto isso vai ser fácil ou não, acredito que vai depender de disponibilidade dos médicos do SUS da sua região e sobre conhecimento deles sobre autismo. Principalmente feminino adulto nível 1, são os mais difíceis de identificar. Então os profissionais tem que entender. Aí vai um pouco de sorte de encontrar profissionais capacitados no SUS.
Interessante os gêmeos terem níveis diferentes. Qual a explicação? Sendo genético, eu imaginava que não haveria diferenças num caso assim.
Eu tenho diagnóstico recente de TDAH, e suspeita de TEA nível 1, ansiedade alta e já tive 2 Burnouts, que me levaram à terapia, psiquiatra e às suspeitas. Percebo bem meus sintomas de TDAH, e me identifico muito com várias coisas do TEA, mas achei os testes que fiz para o TEA, muito pouco precisos e focados na nossa própria percepção. Ainda estou buscando complementar esse diagnóstico, mas muitos psiquiatras não levam tão a sério essa possibilidade por eu ser funcional, ser formada (aos trancos e barrancos) e ter até "vencido na vida", apesar dos Burnouts e da ansiedade grave.
Quase certeza que tenho autismo.
Não consigo fazer contato visual, evito festas e reuniões familiares, sair da rotina é muito difícil e só consigo trabalhar sozinho.
O pior de tudo é ter essas dificuldades nascido em família humilde, que não sabe identificar seus problemas.
A pressão pelo primeiro emprego para ajudar em casa...foi muito mas muito difícil.
Até hoje essas barreiras me trazem muito prejuízo medmo depois de adulto.
Me identifiquei muito com você
Pode ser fobia social e ter toc, meu caso, mas procura especialistas
Entendo, já cansei de tomar bronca por coisas que não consigo mudar, como evitar reuniões de família
eu so igual a vc, o contato visual parece q queima meus olhos ai eu desvio, qndo eu converso com 1 pessoa eu evito olhar diretamente pra ela, é bizadro
Sei como é, só conseguiram identificar meu autismo esse ano (comigo já tendo 18 anos)
Diagnosticada aos 41 anos. Aí comecei a entender um pouco minha vida.
Como é sua vida?
Ótimo vídeo! Eu sou autista diagnosticada aos 26 anos, mas já desconfiava desde sempre que tinha algo *diferente* comigo. A questão é que somente quando eu tive acesso a ganho financeiro suficiente é que eu pude de fato descobrir o que era e de quebra descobri o tdah tbm. Outra causa do suposto aumento do número de diagnósticos é que nós, os esquisitos, podemos encontrar hoje uma oferta de profissionais especializados e podemos pagar pelo serviço. Fim. Descobrir-se autista ainda é uma questão de privilégio de uma categoria econômica social pq é muito caro e custoso todo o processo.
E além disso o diagnóstico não é tão simples. Muitos médicos preferem diagnosticar com ansiedade ao invés de ir mais à fundo. Aconteceu comigo. Tenho todos os sintomas do TDAH desde sempre, e vendo esse vídeo talvez até se enquadre um espectro nível 1 (escrevo neste momento do consultório da psicóloga do meu filho, que desconfio também ter TDAH).
Quando fui tentar ter o diagnóstico médico, ele preferiu me medicar com remédio pra ansiedade. Eu nem consegui tomar o remédio porque sempre estava distraído com outras coisas. Quando lembrava e conseguia tomar, no outro dia acabava esquecendo de novo, só lembrava várias horas depois (era pra tomar após o almoço, eu só lembrava do remédio na hora da janta).
Enfim, imagino que os diagnósticos sejam muito próximos, mas ainda falta profissional especializado pra atender às duas necessidades.
@@QuaSeGamerofficialtem como um gay ser autista? Porque eu gay e eu acho que eu sou autista ou TDAH
@@sauloemanuel2616qualquer um pode ser autista seja pela sua preferência ou gênero ent sim qualquer pessoa pode ter autismo se ela for diagnosticada com isso
@@sauloemanuel2616tem sim, são coisas separadas 😊 a orientação sexual e afetiva existe tanto pros neurotípicos quanto pros neurodivergentes
Você se consultou particular ou por convênio?
9:25 "Autismo n é doença", melhorou meu dia, literalmente.
Minha filha é autista. Ela tem 3 anos, fala, é super carinhosa. Tenho certeza que se tivesse nascido nos anos 80, seria apenas considerada tímida, antissocial ou malcriada. Com o avanço da ciência, temos a chance de ter um diagnóstico preciso e de aumentar a qualidade de vida dela. ❤
É bem possível que eu seja autista também, estou nesse processo de buscar um diagnóstico e me compreender melhor.
Eu nasci nos 70 e sim, fui considerado tudo isso, até que, com 46 anos descobri que tenho tea por causa da minha filha tbm ter sido diagnosticada...
Poxa meu caro que bom q vc procurou um profissional e não caiu nos estigmas. Deus abençoe vc e sua família 😊❤
Por qual profissional vc começou? As pessoas a minha volta dizem que eu pareço ter, além de ter casos na minha família, penso em investigar porém não sei por onde eu começo 😢
@@GabrielaDamascena Eu começaria por um neurologista, é o que estou tentando agendar.
@@GabrielaDamascena fui diagnosticado pelo psiquiatra que deu o diagnóstico de Autismo e TDAH. Iniciei o tratamento do TDAH mas não confiei no diagnóstico dele de Autismo e fui consultar a Neuropsicóloga. Foram oito consultas de textes que fiz com ela que confirmou o Autismo.
É dificil explicar a dificuldade do autista para quem não é autista. Encontrei esse texto a muito tempo (original em inglês). Traduzi para mandar para amigos. É a melhor síntese que encontrei. Me identifico.
P: Autistas, como você descreveria o autismo para pessoas não autistas?
R: deixa eu dar um exemplo não-autista antes
Aos 7 fui diagnosticado como legalmente cego. Visão muito baixa nos dois olhos. Ninguém percebeu que meu problema era quase cegueira. As coisas que eu fazia para conviver com a cegueira eram consideradas como traços estranhos de minha personalidade ou atribuídas a problemas de desenvolvimento.
Então, aos 8 eu ganhei meu primeiro óculos e descobri que havia um sentido inteiro que eu estava perdendo. Um sentido que todos à minha volta possuíam e achavam natural, que essas pessoas nem imaginavam como seria viver sem esse sentido, ao mesmo tempo que eu nem imaginava o que estava perdendo.
Eu percebia que as outras pessoas podiam brincar de pega pega melhor que eu, podia navegar por espaços desconhecidos com facilidade, podiam reconhecer objetos a distância. Nunca ocorreu a mim que eles tinham um sentido que eu não tinha. Eu pensava que eles eram mais inteligentes e aptos do que eu. Eu me achava muito estúpido.
Então imagine como me senti quando descobri que pessoas percebem imediatamente quando ferem os sentimentos uma das outras só de se olharem? Que pessoas podem perceber sutis mudanças de humor umas nas outras, mudanças que são invisíveis para mim? Não me ocorreu que faltava um sentido em mim até eu fazer 30 anos, quando li pela primeira vez sobre o autismo. Percebi mais uma vez que eu não era estúpido, as outras pessoas têm um sentido instintivo que me falta.
Não há óculos para o autismo. 30 anos de idade, e ainda preciso navegar conversas emocionais como um menino de 7 anos quase cego navega numa sala desconhecida. Devagar, concentrado, com as mãos à frente, com medo de esbarrar na mobília.
Colega, eu entendi completamente o que o texto quis dizer, porque eu já disse isso antes, mas de forma mais confusa, pra minha ex namorada, por quem tenho muito carinho.
Estou investigando pra ver se sou TDAH, subsidiariamente, quero investigar para saber se estou no espectro. No entanto, eu já suspeitei e ainda suspeito de ser bipolar. Não sei se o texto teria o mesmo significado pra todos esses transtornos, mas pra mim, ele calçou perfeitamente.
Uau!
Que vídeo bom e esclarecedor! Eu sempre cresci tendo uma visão pejorativa e estigmatizada do autismo. Na infância e adolescência eu era goleiro de handebol e as pessoas falavam que eu era autista por causa disso, de forma depreciativa. Depois de adulto vi muita desinformação falando de autismo e vacina. Hoje eu tenho outra visão do autismo, graças a minha namorada que trabalhou enquanto psicóloga com crianças do espectro, graças a séries como Atypical e agora, graças a esse vídeo. Parabéns pelo trabalho!
Também fui goleira do handebol.
Qual é a relação entre ser goleiro de handebol e ser autista?🤔
@@VictorHugo_FS Nenhuma, mas por ser um jogador que jogava isolado do resto do time viviam me chamando de autista
Já que citou uma série: "Pablo" é uma animação que passava no Nat Geo Kids, esteve no Netflix e atualmente (pelo que percebi) só usando VPN pra achar já que é da Inglaterra.
Excelente vídeo! E necessário.
Tenho TDAH de grau alto com diagnóstico multidisciplinar (psicóloga, neuropsicólogo e psiquiatra) e desse nível de condição surgem alguns traços autistas; por exemplo, rigidez cognitiva. A rotina e os rituais que ao mesmo tempo em que me traziam conforto às vezes me deixavam louco por ser monótona (coisa que TDAH odeia é rotina monótona). Pegar o mesmo caminho pro trabalho, beber na mesma xícara azul (e tem que ser azul, porque gosto muito), ficar falando e pensando na mesma coisa por semanas são alguns desses traços. Também odeio barulho demais, fico hipersensível em lugares muito movimentados. Tenho um amigo autista também e ele é um cara gente boa demais. Já foram vezes em que ficamos falando dos nossos hiperfocos por longos dias. Kkkk... Mas a vida de um neuro-atípico é difícil demais. Em 2021, passei dificuldade em 3 empregos: dois deles eu saí no mesmo dia em que entrei! De outubro de 2022 pra agora junho de 2023, tentei 3 empregos; dois eu saí por conta das exigências e pressões, além de piora dos sintomas devido a uma fase difícil que passei. No meu terceiro emprego mais recente, eu fui bem e a empresa gostou da qualidade do trabalho. Eu faço soldagem MIG/MAG e sei o processo TIG também, ambos aprendiz. E eu sei que meu comentário talvez nem tenha tanto a ver com o vídeo, mas gostaria de deixar aqui um pouco da experiência de alguém que funciona diferente e que, apesar do diagnóstico não ser o mesmo do tema do vídeo, compartilha alguns traços em comum. Isso até me ajuda a lidar melhor com pessoas autistas, por saber que algumas coisas realmente são desafiantes pra caramba.
Provavelmente você tem os dois
Eu tenho tdah e autismo mas n vou ler essa prr mó preguiça
@@nubrevoltado Dane-se?
@@lindauradefreitaslima290 Os profissionais que me acompanham já descartaram essa possibilidade
@@wendelsantana2190 conheço várias pessoas que foram tratadas durante um longo período como TDAH por profissionais que não tinham total conhecimento no assunto do autismo leve
Ao longo do tempo as dificuldades do dia a dia trouxeram enormes problemas com depressão e outras comorbidades o que levou ao diagnóstico preciso, ou seja, foi necessário um conflito psicológico maior pra perceber que o autismo estava presente o tempo todo.
Você me descreveu várias características tea, sutis, mas são de tea
Não sei se sou autista, mas de qualquer forma, independente se eu for ou não, esse vídeo é muito necessário e confesso que as vezes eu ficava imaginando o impacto de um vídeo sobre autismo poderia causar vindo de um canal grande e tão incrível como o seu. De verdade mesmo, eu admiro muito o seu trabalho e sempre me interessei muito por assuntos relacionados a neuro divergência, então eu estou muito feliz ao ver esse vídeo e ao ver que você está divulgando informações corretas sobre o assunto 🥺❤️
Descobri meu autismo aos 15 anos, passei por avaliações psconeurologicas por dois anos até meu diagnóstico finalmente ser confirmado aos meus 17 anos, hoje estou com 18 e posso afirmar que um diagnóstico muda a forma de como nos entendemos o mundo e a nós mesmos!
Foi o meu caso… numa consulta ao psiquiatra, para o meu filho, me descobri autista tb. Meu tem um grau de suporte leve, mas temos nossas dificuldades no dia a dia. Minha filha mais velha tb está no espectro, então nos unimos e hj somos NeuroDivertidos ♥️♥️
Tenho um filho autista descobrimos aos 4 aninhos dele sensível a barulho girava constantemente crises de choro eram o pior de tudo. Chorava sem parar, escolas particulares próximas a nossa casa fazia o possível pra mandar ele mais cedo, enfim conseguimos com muito esforço e tristeza um diagnóstico e ele está fazendo terapia ocupacional, aprendeu ler aos 3 anos as cores, animais, frutas, animais etc aprendeu em inglês. Hoje está com 5 anos e 10 meses sabe fazer conta de multiplicação e adição, muito seletivo mas ainda tem suas limitações não é fácil ser pai de autista, talvez se ele fosse comum não seria tão especial pra gente.
Eu não sei se sou autista, mas tenho algumas características. As únicas que não tenho são referentes a luzes(cores) e barulho. Barulho me incomoda, mas não tanto. Por conta disso sempre achei que tenho fobia social, mas isso vem desde que me entendo por gente. Só tinha contato com meus pais, minha avó e uma tia porque não queria ficar perto dos outros. Na adolescência cheguei a ter contato com mais pessoas, como alguns primos e tios, mas na fase jovem e adulta me fechei de novo.
Tenho muita dificuldade de olhar para o rosto das pessoas, o que gera algumas situação estranhas. É corriqueiro um conhecido passar por mim na rua e eu só dar conta que é um conhecido quando me chama pelo nome para me cumprimentar.
Ano passado, procurei um psiquiatra, fiz uma avaliação neuropsicológica, e fui diagnosticado com TDAH sem hiperatividade. O psiquiatra passou medicação e recomendou terapia cognitivo comportamental. Este ano, minha psicóloga começou a desconfiar de TEA, me passou algumas escalas e tal. Ela me orientou a conversar com meu psiquiatra pra ter uma avaliação da parte dele também, mas quando falei, ele disse que eu até poderia ter TEA, mas não faria muita diferença saber, porque não tem o que fazer depois de adulto.
Enfim, ontem minha Psicologa me disse que na opinião dela, eu tenho TEA sim, e ela vai fazer um relatório se eu quiser levar para um psiquiatra ou neurologista especialista em TEA pra fechar o diagnóstico.
Quando você fez a avaliação neuropsicológica, já suspeitava de TEA?
@@iurykozlowsky2135 não, o psiquiatra pediu avaliação por suspeita de TDAH.
Nossa, me identifiquei bastante.
Tenho TDAH do tipo Desatento, e também Ansiedade Social(Fóbia Social). Fui diagnosticado no ano passado, comecei a terapia no começo do ano, logo no começo a psicóloga e o psiquiatra concordou comigo sobre eu ter Ansiedade Social, e já começou o tratamento. Já com a Psicóloga foi muito difícil de eu provar ter TDAH, pois não era visível minha hiperatividade, ela desconfiava demais de eu ter TEA. Ela veio a concordar já no final do ano, refez os testes, e deu positivo... no começo desse ano, levei o relatório para o Psiquiatra e ele concordou, me medicou e minha vida mudou.
Porém com esse remédio sem qualidade(RitalinaLA/Cloridrato de Metilfenidato) não está quando nada certo... 😐😶😠😡ele custa uns 50 reais por mês, enquanto era pra eu estar tomando VENVANSE, que custa QUASE 400 reais, e isso só da para 28 dias.
Hoje tenho 21 anos, 4 meses e meio. Meu diagnóstico de TDAH Dasatento veio só no final dos meus 20 anos, ou seja, antes disso imagina só o cargo/ o pack/ de palavrões que eu recebia... tipo: Preguiços0, v4g4bund0, Desatento, Caso perdido, Sem jeito, Iresponsáv3l, Burr0 e etc... e claro, eles continua, mas é claro que agora não vou tolerar e nem permitir as pessoas me dizerem essas coisas, estar me limitando, ou dizendo que devo ou não fazer.
Resistiremos!!!
Feliz Mês do Orgulho LGBTQIAPN+
🌈🏳🌈🤍❤🧡💛💚💙💜🤎🖤💗🌈🏳🌈
Sou imortal E o homem mais forte do universo seus loucos
@@paulolopes8736Não sou Lgbtk4561 kk mais me identifiquei totalmente,so que nunca fiz um diagnóstico por não ter dinheiro,m😢 mas tenho as características, fobia social e uma delas
Eu sou... descobri com 46 anos de idade... depois que minha filha foi diagnosticada, fiz os procedimentos e testes e "fui aprovado 😅". Isso explica pq aprendi a programar com 10 anos de idade nos anos 80 enquanto os adultos não entendiam como eu conseguia 😂😂😂😂
Então vc deve ser um genio
Eu aprendi a programar com 6, com 15 eu fazia programas de TCC pra alunos de faculdades aqui da cidade! Meu sobrinho foi diagnosticado autista, eu tenho quase certeza que também sou por N motivos (mesmo tendo uma vida normal, casado, com filhos, vida social)... Um dia talvez eu busque um diagnóstico.... um dos "sintomas" que tenho é FALAR pra mim é algo que DEMANDA muita energia, minha esposa fala com todo mundo sem dificuldade nenhuma, mas pra mim mesmo eu conversando, eu sempre prefiro ficar quieto.... não sei, tenho curiosidade.
Excelente vídeo. Fui diagnósticada aos 39 anos, depois de longa avaliação de psicólogo, neuropsicóloga e psiquiatra. Não é um diagnóstico fácil, pois adultos autistas aprendem a camuflar suas dificuldades, principalmente o autismo feminino. Mas felizmente os profissionais de hoje estão se especializando e se informando mais sobre o espectro na vida adulta.
Valeu! Não sei se sou autista, mas, tenho comportamentos repetitivos, a rotina é minha amiga, adoro a organização e detesto o excesso de barulho. Faço terapia há alguns anos e como minha irmã havia me falado sobre essas características estarem muito presentes na vida da pessoa autista, fui conversar com a minha psicóloga a esse respeito. Na visão dela e de acordo com a neurociência tenho apenas temperamento introvertido. Mas, considerei essa pauta muito interessante, vou investigar melhor para saber se sou uma entre as 36 pessoas que estão no espectro. Lucas e equipe gratidão por esse vídeo precioso, por compartilhar tanta informação e conhecimento!
Se for, provavelmente é em um grau leve e difícil de determinar.
@@thiagocto qual opção?
Procura um profissional especializado em autismo feminino. Psicólogos normais não tem conhecimento suficiente.
Ontem mesmo fomos na consulta com uma psicóloga que ouviu ouviu e pediu pra nos passar para outra que era especializada... pois ela era da psicanálise e não sabia nada sobre TCC que era o ramo da psicologia que a neuropediatra solicitou. Também disse que sobre autismo em meninas e mais leve ainda era novidade para ela. 😢
Pelo menos ela foi honesta e não nos fez ficar perdendo tempo.
Porque ano passado eu perdi 9 meses e mais de 10 mil reais dando voltas de profissional em profissional... fazendo testagens, até chegarmos numa abençoada que organizou nossa vida e nos deu um norte.... desde então tudo só melhorou e fluiu por aqui. Saber o caminho é a única forma de chegar no lugar certo.
Uma dica: peocura um psiquiatra especializado ou faça um teste de rastreio com um psicologo ou neuropsicoterapeuta; provavelmente você é TEA e a sua psicóloga está equivocada.
Qdo criança andava na ponta dos pés?
Ao tomar banho, tinha aflições de esfregar a pele por causa do toque?
Aceita que te toquem?
Desde a infância, viveu isolada?
Tem seletividade alimentar?
Como obtem o hiperfoco?
Sempre ouviu que era estranha , esquisita e " cara fechada"?
Come fora de casa?
Pois é... Eu tive o diagnóstico de autismo leve, aos 48 anos. Eu sempre fui um cara reservado, não gosto de ficar muito tempo em lugares barulhentos, não gosto de gente que fala muito alto, não curto a idéia de sair da rotina... Enfim, eu sou aquele cara esquisitão! E agora que eu tenho 50 anos, a turma me chama de tiozinho ranheta! 😁😁 Mas eu não esquento com isso não! 😁😁
Ou seja, vc é alguém introvertido que resolveram rotular. Isso é a ditadura da socialização.
*Vc não explica, você pega e põem na nossa mente👏👏*
Vixi que horror
@@tsz5868leia duas vezes o comentário antes de falar coisa errada
@@HenryStickmim Já ouviu falar em sugestão e hipnose?? Aliás a última era muito utilizada por médicos psiquiatras na Europa no ínicio do século passado.
Algumas pessoas são altamente sugestionáveis, outras não.
É preciso tomar cuidado quando estiver tentando colocar idéias na cabeça das pessoas. Principalmente se usar algum tipo de autoridade médica como embasamento.
@@tsz5868 o que você escreveu nem foi sugestão cara, você escreveu vixi que horror
❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Descobri o autismo aos 35 anos!
Depois disso tudo fez sentido!
Estou com suspeita de autismo e em breve vou ir ao médico pra fazer o diagnostico pra ver o resultado
Aos 12-13 anos fui diagnosticada com TEA, por eu ser mulher foi difícil chegar a esse diagnóstico, porque os médicos diziam a minha mãe que era impossível eu ter autismo SIMPLESMENTE pelo fato que eu era uma menina. No começo eu não me aceitava bem e eu pensava e as vezes ainda penso que eu queria morrer, além das pessoas me tratarem diferente por isso (não sei se me tratam em um tom infantil por eu ser mulher ou autista, talvez os dois) até um tempo atrás eu me perguntava porque eu nasci assim tmb. Eu tenho 18 anos agora e me sinto melhor em relação à isso mas vivo dependendo de remédios, porque se não eu começo a pensar em me suicidar, tenho crises de choro e etc... Isso é muito difícil :(
Tenho 23 anos e só depois de ter minha filha autista que cheguei no meu lado, aprendi a vida toda a camuflagem e a agir como pedia pra minha mae me ensinar, vale lembrar também que o autismo na mulher adulta é quase sempre visto como borderline o que atrasa muito nosso laudo e nos deixa mais confusas ainda e deixou minha psiquiatra furiosa kkk
Meu cunhado é autista, particularmente esquisitão, mas vive "bem" mesmo com os problemas da vida. Minha irmã cuida bem.
Lucas, somos 3 autistas aqui em casa, meu filho do meio é nível 3 de suporte. E foi através do diagnóstico dele, q eu tb tive o meu. A minha filha mais velha tb é, mas nível 1 de suporte. Hj eu sou totalmente adaptada, mas durante minha infância e adolescência, fui taxada de estranha, esquisita, provavelmente eu era nível 2, pois tive muitos atrasos no desenvolvimento: Andei aos 2 anos e meio e falei aos 4 anos, mas me comunicar, ainda tenho dificuldades. Como vc disse, receber o diagnóstico, é LIBERTADOR! Video muito necessário nessa sociedade q desqualifica o diferente e ainda fala. “Autista todo mundo é pouco”. Abraços!
💝
Eu tenho autismo nível 1 e eu tenho ódio do preconceito que as pessoas normais tem com os autistas como se ser autista fosse defeito
Desde pequeno minha mãe suspeitava de q eu era autista mas n fomos fazer uma avaliação pq havíamos perdido o convênio e eu nunca pensei q eu fosse autista pq sempre me colocaram como "esquisito" ou de q havia um "problema" comigo , e só com 18 anos eu comecei a suspeita sobre autismo pq havia reparado em vários sinais comuns em autistas e quando fui conversar com a minha mãe ela me contou sobre essa suspeita de muitos anos q ela tinha e agora estamos conversando em marcar uma avaliação para termos um diagnóstico , suspeitamos que provavelmente eu tenha do grau 1 , mesmo q eu consiga ter uma vida normal eu quero mt ter um diagnóstico para conseguir me entender e poder dizer " N...eu n sou esquisito " e finalmente me sentir parte de alguma coisa
Espero que você venha te entender melhor, autistas são uma benção 😊
@@SilvanaSilva199810 Mt obg 🥰❤️
Eu gosto muito de pesquisar sobre assuntos do tipo e, o espectro autista me chama muita atenção. Já cheguei a desconfiar que fosse, mas quando pedi para consultar, recebi apenas um "você não é louca". Em partes, também penso que sejam só características minhas (ser quieta, introvertida, ter dificuldade para o contato visual, gaguejar ao falar com estranhos ou ter um raciocínio mais "lento", procrastinar demais ao nível de me prejudicar, mas não conseguir parar, entre outras coisas). Pensei que fosse também pelo modo de criação que tive, e algumas dificuldades ao longo da vida que possa ter desenvolvido, como exemplo, a dificuldade de identificar sentimentos ou expressões ou a sensibilidade quando alguém grita perto ou comigo, mas é um achismo meu. Quando tiver a oportunidade quero tentar uma consulta com um profissional para tentar entender mais sobre mim mesma, e identificar o que se passa por dentro. Amei o conteúdo!✨
entendo sua situação. Desde sempre, sofri com procrastinação, ansiedade social e dificuldade de aderir novas rotinas. O tempo passou e eu fui tentando me conhecer sozinho, mas nao deu muito certo. Eu ouvi conselhos ''voce é normal, tire isso da cabeça.'' ''escolha melhorar e voce vai conseguir.'', sabe, eu entendo que os padroes de pensamentos vitimistas podem aparecer comumente nas pessoas, e temos que tirar isso de nós á força. Mas nem sempre é o caso. Minha irma começou faculdade de enfermagem, acabou estudando o autismo e relacionou meus traços comportamentais. Fizemos a investigação com psiquiatra, e em algumas seções, era claro pra ele que eu estou no espectro. Um longo tempo com terapia, e me conheci mais, até deixei de ter a duvida cruel de ser ou nao autista. Eu aceito quem sou, discordo categoricamente das pessoas que tem desinformação como base de suas opinioes, digo NAO quando é nao, e SIM quando é sim, uso a vaga de deficientes, pego fila preferencial e converso e imito o GPT pra me comunicar com eficiencia e empatia com os outros. Ele me dá bastantes ''regras'' de dialogo que eu adoro seguir, pois ele é muito educado. Enfim, voce tem seu processo, e pode ou nao alcançar um diagnostico, e mesmo que nao o tenha, o caminho é conhecer seus limites pessoais. E sempre tendo cuidado com padroes vitimistas, ter uma sugestão interna positiva e disposta a melhorar. Abraços :) E, parabens pela sua escrita incrivel.
Desde que eu comecei a acompanhar o Olá Ciência, pensava em como seria positivamente impactante e necessário um vídeo sobre autismo.
Apesar da minha família ter notado características atípicas em mim desde sempre, ninguém sabia sobre o espectro autista. Tanto que eu recebi meu diagnóstico só aos 20 anos, e hoje posso dizer que entender o que realmente é o autismo me ajudou a ter uma melhor qualidade de vida.
Ser autista é parte de quem eu sou, e tá tudo bem ser diferente. Claro, existem dificuldades, mas muitas delas surgem na falta de inclusão e até pelo próprio desconhecimento que alguém pode ser autista. O importante é buscar apoio para se desenvolver como pessoa e aprender a se respeitar também, tendo amor próprio. ❤
Sou mãe de um menino autista e só tenho elogios para teu vídeo, todos do teu canal são ótimos. Há 20 anos era bem complicado fazer o diagnóstico e acompanhamento correto, a Internet e bons profissionais têm ajudado muito às famílias, assim mesmo só quem convive sabe o quanto os autistas podem perceber o mundo de forma tão diferente, neurodivergente é bem adequado para descrever a condição, não é doença.
Essa sacada de colocar um time em cada figura que representa o conteúdo de cada tema é genial, além é claro, do tema abordado com profissionalismo e não achismo. Parabéns.
A minha irmã foi diagnosticada com Espectro-Autismo quando tinha 3 anos (Hoje ela tem 5). Se ela não tivesse tido a comprovação da sua condição, eu nunca ia desconfiar. Muito cedo ela já começou com as terapias, e hoje em dia, é possível perceber um colossal desenvolvimento de fala. Isso é devido ao fato dela ter o autismo em grau leve. Ela não se encaixa nas características do autista, tendo visto que ela é muito simpática. Qualquer pessoa que ela encontrar no elevador ela vai conversar, todos no condomínio gostam dela, e se eu não contar da condição dela, ninguém pensa que ela é.
Só por essa definição do começo deu pra perceber que eu não sou autista , mas o vídeo foi importante e bem feito , parabéns ♥
Só tive o diagnóstico aos 42 (1) Era uma criança diferente, sempre fui chamada de "estranha, esquisita, menina muito séria. Passei anos de forma inconsciente tentando ser "normal" quando adolescente, mas o sofrimento foi muito grande. Até que por fim, tive o diagnóstico por um profissional depois de saber do diagnóstico da minha sobrinha.
Quando eu me socializo muito, me sinto tão exausta que necessito de ficar sozinha ou descansando pelo menos um dia todo.
E vida que segue...
Quais características possui mais?
@@hudsoncandido6103 na realidade eu tenho todas as principais que autistas mais leves têm, mas as principais sao: dificuldades para interagir socialmente e muita ansiedade quando isso é feito; hiperfoco em determinados assuntos(por ex, eu cismo com um determinado tema e fico lendo e vendo vídeos sobre isso durante horas); falta de paciência pra falar de coisas triviais, assuntos sem sentido; hipersensibilidade com sons altos e cheiros fortes; e memória fotográfica fora do normal.
Mas o espectro abrange outras características. Eu tive o diagnóstico por um médico e fiz testes. E meus tutores foram entrevistados para dizer como eu era quando criança e o diagnóstico foi fechado.
@@andreachaves0501 Sim, imaginei que vc era o mais leve, eu tenho algumas coisas aí tbm como não gostar de lugares com mto barulho, hiperfoco, tbm consigo pesquisar algo vários dias e até meses, mas acho que não sou pois não apresentava nenhuma característica qdo criança tbm, e não tenho nenhum caso na família tbm, mas é interessante o tema tbm
Oi, Lucas! Sou Psicóloga Analista do Comportamento é trabalho com intervenção precoce para crianças atípicas há 12 anos. Sem palavras para descrever a excepcionalidade do seu vídeo. Parabéns! Excelentes informações como sempre!
Sou autista, diagnóstico em 2022. Algumas coisas que percebi em crianças autistas foi como um reflexo no espelho: Você é um autista, a suspeita começou em 2019 ( por ser um ex aluno de escola especial mas sem diagnóstico) depois de conseguir me formar em ciências biológicas. Hoje faço uma outra graduação diferente da área das ciências da natureza e minha dificuldade para enturmar são enormes, a tal da ressaca social . Guardo formas de coisas que ninguém liga tipo modelo de ônibus, memorizar números ( mas não significa que sou bom em matemática), dificuldades com rotinas etc.
Estou numa faculdade diferente da outra que fiz que foi ciências biológicas. E ainda é uma área que adotei como queridinha ou favorita por um detalhe: pesquisa laboratório onde não haja nenhuma pessoa para me aborrecer ( meu sonho mas algo impossível)
É de extrema importância buscar o diagnostico, porque assim poderá buscar seus direitos.
Me identifiquei um pouco com você.
Também sou TEA e fiz ciências biológicas, mas não quero atuar como professor tô querendo mudar de área pq não suporto convívio social
Os humanos loucos e os doentes de cabeça tem sabe eu sou imortal e homem mais forte do universo
Minha mãe já faleceu, mas tenho quase certeza que ela era autista. E meu netinho já foi diagnosticado com autismo 😘
Tenho 36 anos e desconfio q seja autista nível 1, só não busquei diagnóstico pois é muito difícil. Falta médicos preparados para o diagnóstico em adultos no Brasil, maioria deles desconhecem o assunto e até riem na cara do paciente. 😞
Sou pai de uma princesa autista! Parabéns pelo belo video! Sempre muito competente!
ela tem muita sorte de ter o senhor como pai, cara!parabéns 🙏🙏
Minha mãe me colocava como supostamente autista desde criança, hoje eu entendo que meu quadro é baseado em outras questões, nada haver com o autismo, me relaciono com uma pessoa autista e noto como é gritante as diferenças de quadro, adedmo mãe narcisista cíclica
Meu filho foi diagnosticado em 2022 com nível I de suporte, realmente as características já estavam lá desde sempre mas por falta de conhecimento não víamos. A pandemia de Covid nos fez reclusos por 2 anos, e com a gradativa volta a "normalidade" algumas das características gritaram, principalmente a social, afetando mto ele na escola. Hj a gente estuda mto e olha vídeos e lembra de coisas e estava lá a dificuldade em socializar, movimentos retitivos, seletividade alimentar... Meu marido esta criando coragem pra confirmar, ou não, seu próprio diagnóstico, já que tbm se encaixa em várias das características, principalmente a social.
Sobre o aumento dos diagnósticos não só de TEA mas tbm de TDA, TDAH, TOD e etc concordo que é o entendimento sobre os transtornos e um olhar diferente dos profissionais que contribuiu mas há de se dizer que ainda existe não preconceito e relutância de profissionais.
E os sintomas são muito parecidos, tanto que me encaixo muito no TDAH, mas depois do vídeo, 80% de certeza de ter incluído também o nível 1.
Quando tentei fazer o diagnóstico, saiu "ansiedade". Daí me receitaram o remédio que eu nunca consegui tomar porque não lembrava, ou quando lembrava, deixava pra tomar no próximo minuto e só voltava a lembrar umas 4 horas depois.
Meu diagnóstico de autismo foi só um pesadelo,agora tudo que eu faço de diferente das pessoas minha mãe me julga,falando "você não era assim","para de ser estranho"
Minha visão sobre autismo mudou quando assisti o filme O Contador, daquele dia em diante eu comecei a reparar o comportamento de certas pessoas no meu trabalho e no dia a dia e entendi que poderia ser autismo que nem a própria pessoa sabe que tem, de modo que agora eu sei como e até onde eu lido com determinadas pessoas!
Tem esse Livro em PDF?
O vídeo mais esclarecedor que eu já vi sobre o assunto. Eu desconfio ha uma década de autismo , pois minha vida passa como se eu fosse uma planta incapaz e como sou o único que sabe o que é isso, tenho que me virar. Muita sorte de quem está cercado de pessoas com um mínimo de informação que o ajudam ,porque autismo é um inferno para quem nem pode se ajudar sozinho e nem de longe tem acesso a psicanalistas ou pessoas pra te compreender!
tenho um menino de 7 anos e uma menina de 2 anos autistas,
é uma situação difícil, mas são uma benção na minha vida
Eu sempre fui muito literal, desde pequeno. Até hoje tenho dificuldade de manter contato visual quando não estou em reunião ou em eventos agendados. Percebo muito padrão auditivo em sons e músicas, que se repetem se eu der foco. Lutei muito para me desenvolver e entender o padrão social das pessoas que eu classifico como problemáticas, pois são pessoas que dizem as coisas e não fazem (por eu ser literal). Sou muito objetivo e direto (prático), por vezes não me presto aos sentimento dos outros, pois a maioria é questão de ego e é nhenhenhem, mas isso pesa, pois as pessoas te julgam por tudo.
Que vídeo impecável, com linguagem simples, de fácil compreensão e extremamente necessário.
Eu, enquanto mulher autista e fã do seu canal, só tenho a agradecer e parabenizar pelo trabalho incrível! 👏🏻👏🏻👏🏻
Sou pai de gêmeos autistas N3 com cinco anos de idade. É condição desafiadora para eles e toda a família. Temos que ser super pai e super mãe.
Eu penso q antigamente a doença não era muito conhecida, portanto pouco diagnosticada! Tenho certeza q sou autista. Absoluta😊
Eu fico impressionada em como esse cara desenvolve tão bem os conteúdos dele!
Pensei o mesmo! QQ que seja o assunto, ele domina demais!! Este garoto é muito necessário no nosso dia a dia!!!
eu sou autista com diagnóstico tardio e recebê-lo foi muito libertador, como vc mesmo disse. bom vídeo.
Sou autista. Sempre tive problemas e achava que tinha alguma fobia social ou depressão. a minha mãe sabia que eu era autista quando criança por causa que não falava e tinha comportamentos fora do normal. Me levou em varios especialistas e foi descoberto o autismo na infância passei anos em psicólogos e psiquiatras sem saber que era autista. Agora ao 41 anos de idade fiz uns exames e o médico me indicou varios especialistas incluindo psicólogo e psiquiatra e fui diagnosticado. minha mãe abriu o jogo. Ela nunca falou para ninguém e a mim mesmo porque tinha medo de preconceito de ser doido e que ela queria que tivesse uma vida de uma pessoa " normal". Conversando com os médicos fui entendo coisas que eu sinto e faço são coisas de autistas. Tive uma infância e adolescência difícil socialmente e até hoje tento me adaptar ao mundo más é uma batalha diária.
Minha filha teve o diagnóstico aos 3 anos e a luta é diária. Ela vai fazer 18 anos em agosto e eh o meu orgulho.
Esse podcast ciência suja é maravilhoso. Infelizmente não consigo ouvir sempre porque me revolta demais os casos que são apresentados lá.
Creio que tenho autismo. Tenho hábitos repetitivos em algumas atividades. Um exemplo é estudar: se eu passar um dia da semana sem estudar, já fico muito inquieto, por outro lado, não consigo estudar nos finais de semana. Outro hábito é de ficar encarando o nada, com os olhos fixados num objeto qualquer, enquanto minha mente está longe em pensamentos. Com relação ao trabalho, tenho fixação a fazer tudo da maneira mais ordenada possível, e quando alguém mexe na ordem que estabeleço, já me sinto inquieto, muito embora eu saiba que não há motivos racionais para isso. Eventos sociais e bate papo me deixam inquieto e pesado, muito embora eu não seja tímido, prefiro o silêncio e a ordem (até frequentar a Igreja é para mim um tormento, por causa da agitação, do bater de palmas e dos louvores do povo com música alta. Quando tudo fica em silêncio e o padre começa a pregação, aí já diminui a inquietação). Não tenho amigos nem interesse em amizade, muito embora tenha conhecidos e saiba a importância de se ter amizades, e isto é assim desde quando eu era criança: enquanto as outras crianças gostavam de jogar futebol e outras brincadeiras sociais, eu já gostava de ir atrás de insetos ou cavar buracos-armadilha, mesmo sozinho, e tinha obsessão com gatos, pegava os gatos e pendurava-os no alto de árvores para ver como faziam para descer, e às vezes colocava-os em baldes de água para ver como nadavam para fora(isto aos 8 - 9 anos de idade). Na adolescência, me consideravam louco quando falava, e mudo quando permanecia em silêncio (pois tinha dias que eu falava muito, e dias que eu não falava absolutamente nada), isto na escola. E os trabalhos em grupo? Eu fazia sozinho, ninguém queria fazer grupo comigo, e eu fazia o trabalho e tirava nota acima da média, e o curioso é que eu mesmo não via problema nisso, apesar de estar sendo discriminado pelos demais, afinal, quem é que quer ter algo que ver com um "doido"? Mas hoje compreendo o porquê, mas na época eu ficava perdido sem entender nada. Já na fase adulta, no trabalho, tenho que simular "normalidade", fingir que sou como eles, o que, evidentemente, não é fácil e nem sempre dá certo (no mínimo, julgam que sou esquisito ou metido a besta, uma vez que tento limitar-me ao máximo em fazer somente o meu trabalho e nada de conversa afiada). A verdade é que a sociedade, apesar de ter consciência do autismo, ainda despreza as pessoas autistas, tratando-as como cidadãos de segunda classe ou esquisóides.
Uma coisa que sempre me incomodou é que as pessoas agiam como se por eu ser inteligente não precisava de suporte e adaptações e já que eu tinha atendimento psicológico fixo eu não precisaria de ajuda, o que é besteira. É como se minha super inteligencia mascarasse e compensasse o lado de ser autista. E não é assim! Não é assim para ninguém!
Só por eu ser inteligente e capaz não quer dizer que apaga qualquer caracteristica ou necessidade que eu tenha, ninguém deveria ter a obrigação de compensar alguma questão pessoal (ainda mais neurológica ou de saúde) só por que parece ter a capacidade de camuflar ou compensar algo. É injusto e nada saúdavel isso.
Causa diversos males.
Fico feliz por ver autistas mais jovens hoje recebendo maior apoio e adaptações em ambientes diversos até escolares e de profissões. Era completamente diferente anteriormente. É bom que tenha mais informações sobre isso sendo distribuídas e chegando as pessoas.
Agradeço muito pelo video! Que a luz possa iluminar a tds!
Eu evito falar para as pessoas que eu tenho TEA. Mas esse diagnóstico me ajudou muito no meu autoconhecimento.
Já perdi uma boa oportunidade de emprego pois na entrevista fiz zero contato visual. Nem lembro do rosto do dono da empresa, mas lembro da sala, da mesa e das prateleiras.
Só fui me dar conta dessa dificuldade quando fui trabalhar como garçom. Eu anotava os pedidos e não sabia pra quem levar depois, pois eu mal olhava no rosto dos clientes.
Sei que isso não é por conta de ansiedade social pois eu também esqueço de olhar nos olhos dos personagens de séries e filmes quando assisto tv. Minha tendência é olhar para a boca, ou a silhueta geral da pessoa ou então para o ambiente.
Antes de buscar a avaliação psicológica, li alguns livros sobre habilidades sociais e comunicação não verbal e fiquei chocado quando descobri que o contato visual era tão importante.
O problema é que eu comecei a tentar tanto o contato visual, que eu ficava encarando as pessoas, sem saber que isso era desconfortável para elas.
Quando descobri que eu estava fazendo errado, senti muita vergonha e me afundei no isolamento social. O que levou à ansiedade que depois evoluiu para a depressão.
Só busquei ajuda profissional quando cheguei no fundo do poço com muitos pensamentos sobre tirar a vida.
Enfim, o recado que eu quero passar é que, mesmo que muitas pessoas invalidam o TEA nível 1 por "não parecer autista", é importante buscar o diagnóstico. Pois viver como um alienígena que não entende os humanos é como ter um ímã para outros transtornos psiquiátricos. Desde ansiedade e depressão, até transtornos de personalidade, psicose e esquizofrenia.
Vc é viciado em mastubaçao e pornografia? Se for pode ser isso tv que está causando essa ansiedade social.
@@mikhailbem6582 Hoje eu já não sou tão ansioso. Mas o motivo da minha ansiedade social era não ter certeza se eu estava interagindo de forma estranha.
Eu ficava meio paranóico sobre o que as pessoas iriam pensar de mim. Principalmente em relação ao meu contato visual, pois ou eu olho demais ou eu olho muito pouco.
LUCAS VC PODERIA FALAR SOBRE PESSOAS COM SUPERDOTAÇÃO
Esse é o melhor vídeo sobre autismo da internet. Explica de forma clara e simples pra todos. Parabéns!
Meu filho tem 29 anos , autista de suporte 3 e, desde bebê apresentou diversos sintomas. Na época fizéssemos vários exames para descartar outras causas até chegarmos ao diagnóstico de autismo. Há 22 anos ele frequenta, em SP o projeto pedagógico da ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA CRIANÇA AUTISTA - AUMA.
que legal ❤
Que vídeo excelente, devia passar em todas as escolas!
Estou concluindo faculdade de pedagogia e digo, sem medo de ser feliz, que este vídeo é absolutamente necessário! Obrigada, de coração, Lucas. O trabalho do canal Olá, Ciência é importantíssimo!
Fui diagnosticada no mes de março por uma neuropsicologa e tbm por uma psiquiatra, esse video é muito necessário, Lucas
Vc tem instagram?
Sou imortal e homem mais forte do universo
@@joaoexempleimortalesse maluco tá em todo lugar q ódio 😂
Qual profissional procurar primeiro, o neuropsicólogo ou psiquiatra?
Exatamente tudo isso entre um e outra. É desde a infância. Vivia sendo humilhada. Era chamada de inteligente e louca ao mesmo tempo.
Tenho um filho autista e ele tem um irmão por parte de pai que também tem autismo fiquei interessada no teste de autismo já fiz o teste mas não tenho autismo meu filho faz tratamento e também conheço bem como é um autista ele está cada dia melhor graças a Deus.
Olá, tenho 34 anos e tenho 2 filhos gêmeos diagnosticados recentemente autistas, um com nivel 1 e outro com nivel 2 para 3, e no processo de diagnóstico deles aprendi que o autismo pode ser hereditário, e com pesquisas e consultas médicas deles estou com suspeita que também sou autista, pois tenho muita dificuldade de ter interação social, tenho dificuldades de manter novas rotinas, e fico extremamente chateado quando alguma coisa não sai como planejado, gosto de manter certas coisas sempre em rotina, e tenho facilidade de ter cansaço mental, e estou por aqui a procura de mais conhecimento para entender mais ainda sobre o autismo e ajudar meus filhos e a mim a ter uma qualidade de vida melhor, o video foi muito útil por agregou mais conhecimento, obrigada.😊
coitados, vão sofrer com autismo a vida inteira, que deus abrace eles todo dia contra esses preconceitos
@@CarlHorse256"vão sofrer com autismo" autismo não é uma doença. claro, sempre vão existir pessoas preconceituosas, infelizmente, e lidar com autismo pode ser sim complicado. eu tenho uma irmã autista diagnosticada desde criança e felizmente minha mãe sempre foi bastante responsável a respeito. minha mãe pesquisou sobre e ainda pesquisa, aprendendo sobre como lidar com uma pessoa autista - e graças a isso, minha irmã sempre teve uma vida boa e bastante alegre, apesar dos apesares. se você estiver disposto a APRENDER e AJUDAR de fato, não importa o preconceito, a vida do autista com certeza será muito boa
Eu descobri que sou autista com 26 anos.
A vida toda passei por julgamentos por não conseguir socializar, por gostar de ficar sozinha, e eu achava que era devido a ansiedade que tenho desde pequena.
Tenho certas manias que são muito esquisitas, e entendi que é parte do autismo. Algumas:
- Eu não bebo nem como o final de bebidas e comidas
- Só gosto de bebidas geladas
- Tem seletividade alimentar, no caso não como alimentos com texturas que não me agradam
- Quando gosto de algo eu desenvolvo um hiperfoco e um interesse fora do normal
- Sou completamente noturna
- Tenho facilidade pra aprender as coisas sozinha
- Sou direta (não mal educada) pra falar com as pessoas, as vezes sou vista como grossa
- Odeio barulhos repetitivos ou altos
- Não gosto de toques físicos ou que falem muito perto de mim
- Pra iniciar meu trabalho, eu coloco a MESMA música todo dia e ouço ela umas 3 vezes seguidas.
Vish, tem cada coisa estranha kkkkk
Muita coisa foi esclarecida pra mim depois que descobri, e cada dia é um novo aprendizado.
Me identifico com a parte da socialização, da música e de aproximação física. Toda santa noite escuto músicas no fone de ouvido. As mesmas músicas todo santo dia, e repito elas tipo muitas e muitas vezes, e até imagino cenários ouvindo a música. Passo pelo menos umas duas horas ouvindo músicas repetidas antes de dormir. Ninguém sabe disso, me chamariam de doido certamente, mas é uma fixação que tenho, e dura já muitos anos (e as mesmas músicas todos esses anos, com pouca diferença). Na socialização, tenho a tendência a ser direto demais e convicto, no sentido de que ou eu falo as coisas de modo claro e certo, ou não falo nada, isto porque por algum motivo sinto aversão às formalidades e às enchessões de linguiça. As conversões vãs e sem sentido, a insinceridade e a desonestidade na conduta alheia me deixam muito inquieto e com sensação de vazio, como se a superficialidade das pessoas me atingissem diretamente, na forma de desgosto. Já fui chamado de esquisito e até de doido. Nem ligo, afinal não posso ser o que não sou, pois isto seria uma mentira, uma mutilação de caráter. Entendo que estas fixações fazem parte de um quadro de autismo.
@@KeepCalmCapybara caramba esse negocio da musica é mt real eu ja cheguei a escutar e mesma musica tb umas 30 vezes antes de fazer algo daidadiawd mas faz parte , não tenho certeza se sou ainda mas irei descobrir
Autista, diagnosticado aos 45. Uma vida inteira sendo rotulado de esquisito. Uma vida inteira sem saber quem eu sou. Agora, vivo mais livre com meu diagnóstico, apesar dos desafios do dia-a-dia.
Seus vídeos são excelentes, esses "botões" ao lado me ajudam a organizar os pensamentos, e as animações são simples e objetivas, muito boas. As informações são muito bem organizadas. Além disso o ritmo da fala e a pronúncia são impecáveis. É um dos canais de maior qualidade do UA-cam, com certeza.
Eu esperava tudo de ruim desse vídeo mas me surpreendeu, não ofendeu quem é do Aspectro e foi didático com quem não é, parabéns vc evoluiu muito.
Eu sou autista, mas com grau leve, fui diagnosticado ao três 3 anos, tive algumas características ditas no início desse vídeo, os amigos do meu irmão jogavam jogos e eu não tinha vontade, mas ficava forçando mas era exaustivo, fiquei assistindo um filme muitas vezes. Faço terapia desde cedo e falei aos 4 anos, tinha dificuldade em matemática, mas não sei o que aconteceu de repente fiz aula particular e em menos de 5 meses venci essa dificuldade em uma clínica no sudoeste chamada cognição e parece que a partir da matemática o método “foco” entrou na minha mente, e na minha mente formou uma vontade doida de estudar.
@@thiagocto Eu tinha dificuldade e não conseguia aprender matemática, mas eles me ensinaram explicando o porque de tudo vou contar um exemplo que aconteceu comigo eu não entendia o porque usamos o parênteses e fica com um sinal negativo dentro e outro fora assim, -(-3), daí ele me disse que ia ficar estranho se eu botasse, - - 3, por isso usamos o parênteses. Eu fui entendendo essas coisinhas e a medida que eu fui compreendendo melhor o meu interesse fluiu muito, e acabou que eu fui impulsionado a gostar de estudar tudo. Eu faço aula com a dona dessa clínica a Cidinha e daí contei toda essa história e ela me disse: “ tudo esse esforço estava dentro de você, mas você não sabia como usar essas ferramenta e daí nós te ajudamos, mas o esforço e o querer já estava dentro de você. A primeira dica de estudar e aprender bem é você não se preocupar com tempo que você leva para estudar, o que importa é o estudo ser produtivo e de qualidade”
2 dica: leia e faça exercícios e não fique ansioso
3 dica: quando você estudar o que você entendeu do estudo sem olhar em outro lugar escreva o que você aprendeu em uma folha, vamos trabalhar esforçar a mente, isso tudo impulsiona.
Realiza um vídeo sobre as verdades e mitos de estalar os dedos. Minha família sempre disse que engrossa os dedos, alguns médicos falam que machuca as articulações e outros que não tem problema nenhum. Acho que o tema daria um bom vídeo. Muito obrigado.
Muito bom, Lucas. Faz um favor pra nossa comunidade neurodivergente e grava um vídeo sobre altas habilidades/superdotação (AH/SD)! ❤
Já tem um tempo que desconfio de que sou autista, principalmente depois que meu sobrinho de 13 anos, foi diagnosticado com autismo nível 1. Ele é filho da minha irmã mais nova, sempre foi uma criança "diferente" e minha irmã sempre soube que não era só "esquisitice". Ela o levou ao médico no ano passado e ele passou pelos testes que atualmente são feitos. Depois ela mesma tb se submeteu a avaliação profissional e tb foi diagnosticada com autismo, tb nível 1. O meu sobrinho sempre lembrou muito a mim mesma na infância, eu tb era muito tímida e era considerada esquisita na escola. Enfim, tem outros fatores, mas vou parar por aqui, pq se não o comentário vai ficar enorme.
Vídeo muitíssimo útil e com informações verdadeiras e relevantes.
Eu estava esperando por esse vídeo. Não sou autista , porém tinha muitas interrogações em minha cabeça sobre isso ! E olha , não tenho mais nenhuma dúvida!!! Que video maravilhoso, que aula amigos !!!!!
Me autodiagnostiquei aos 16 anos.
Fui diagnosticado por uma profissional aos 24 faltando 1 dia pra completar 25.
Peguei o meu laudo aos 25 e meio.
Tenho evoluído bastante minha comunicação com crianças, mas ainda tenho muita dificuldade em compreender coisas mais complexas de adultos como ironias e piadas de duplo sentido, porque pra mim é tudo muito literal.
Meu comportamento é totalmente regrado e nos mesmos horários sem enjoar, eu consigo fazer o mesmo todos os dias e até comer as mesmas coisas todos os dias.
Parece que tudo fica confuso e eu me perco quando preciso fazer alguma coisa fora da minha rotina. 🫠
Mas tenho certeza, que eu posso melhorar mais a cada dia! 🙏🏼
Aprendi a "improvisar" de mentirinha, eu ensaiei "improvisos falsos" pra algumas situações específicas pra parecer mais "real".
Vídeo perfeito! Obrigada ❤
Sou mãe de uma autista e posso dizer que você não deixou passar um único detalhe sequer 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Eu não sei se tenho autismo mais eu fui diagnosticado com uma deficiência que afeta o meu comportamento no cotidiano e também afetou uma certa parte do crânio
Só quem tem filho autista sabe como é, parabéns pelo vídeo.
O meu amigo me perguntou umas duas vezes se eu era autista e disse que não , mas eu pensei eu acho que não , mas aí do nada , o yt me recomendou esse vídeo , e quando eu vi o vídeo me fez repensar sobre isso , desde mais novo tinha dificuldade em se comunicar , em apresentar na frente dos colegas da escola , conforme fui crescendo eu sinto estranho em certos lugares , tenho uma certa dificuldade de agir normal , e eu tbm procuro imitar algumas pessoas , tipo o jeito que ela age , agora tá fazendo até sentido pq eu fico desse jeito , sempre me senti diferente de certas pessoas
Ótimos esclarecimentos! Obrigada 🌹
Porém, como professora há 25 anos, posso dizer que aumentou sim os casos de autismo, ao menos nas escolas que trabalho, não é apenas uma questão de mais diagnósticos, a situação é alarmante.
Elas são, de u s tempos pra cá, matriculadas na escola regular. Antes, não.
fui diagnosticada com autismo aos 15 anos, passei por uma avaliação de 1 mês com a minha psicóloga especializada em autismo, e uma psiquiatra me deu o diagnóstico baseado nos resultados da avaliação. Nunca tinha imaginado que eu era autista, sempre fui muito tímida e tinha dificuldade de fazer amigos, mas sempre falavam pra minha mãe que era normal, e que com a idade, isso iria passar. Mas não foi isso que aconteceu, na verdade, a cada dia que passava eu piorava mais e mais. Entrando na adolescência os sinais ficaram mais óbvios, tenho muita dificuldade de ser independente, fazer coisas como fazer as compras sozinha, sair de casa sozinha, tarefas básicas precisam de muitas instruções claras pra eu conseguir executar sem dificuldade, entre vários outros traços que afetam e muito a minha qualidade de vida, e me fazem me sentir inferior aos outros adolescentes da minha idade :(. Tenho um tio autista nível 3 e meu pai provavelmente é autista também, mas não é diagnosticado e nem procura o diagnóstico.
Quando eu era criança, eu sabia que era diferente e sofria desafios, mas isso tudo piorou muito agora que sou adolescente entrando na vida adulta, pois agora eu preciso enfrentar os reais desafios de não ser independente e ter tantas dificuldades sociais. Quando eu era criança, meus maiores desafios eram como fazer amigos, eram as dúvidas "porque eu não me encaixo? Porque eu me sinto tão diferente?", agora é isso, só que ao dobro e somado com novos desafios, agora a minha maior dificuldade é sobreviver nesse mundo que eu não entendo sozinha... Por isso, o diagnóstico foi essencial na minha vida. Foi a melhor coisa que já me aconteceu, eu sou muito grata por ter tido acesso aos vídeos tão bons que circulam por aí explicando sobre autismo. Com a ajuda psicológica e todo o suporte que eu posso receber por finalmente saber que sou autista, eu acho que eu finalmente posso ter esperanças de ter uma boa vida adulta..
Só me descobri autista por causa de vídeos informativos como esse, que me levaram a conversar com uma psicóloga especializada sobre a possibilidade de eu ser autista, e acabou sendo confirmado. Obrigada por esse vídeo!
Falando sobre a ampliação dos critérios de diagnóstico 8:24 , somente em 2013 foi publicado o DSM-5 que afirma a possibilidade de uma pessoa apresentar TDAH em conjunto com o Autismo. Antes disso uma coisa excluía a outra. E convenhamos, nem todos os profissionais se atualizam, inclusive tive uma psicóloga que excluiu meu diagnóstico de autismo por que eu apresento TDAH.
Passei por um profissional assim. Eu expliquei todos, literalmente todos os sintomas de TDAH que sempre tive a vida toda (depois do vídeo, creio que possa até ser os dois casos), e o abençoado me diagnosticou com ansiedade.
No fim das contas eu nem tomei o remédio porque sempre me distraia na hora de tomar (já cheguei a pegar água pra tomar o remédio e acabar tomando só a água porque esqueci o motivo de ter pego água, kkk).
Vou pesquisar sobre o DSM-5, obrigado!
Eu sempre fico olhando as portas e janelas do lugar em que eu estou, eu memorizo o ambiente e sigo uma sequência assim, porta e janelas eu mecho os dedos do pé esquerdo e paredes os dedos do pé direito
Fiz um teste online e deu positivo pra autismo.
Eu só fiz o teste por desconfiar.
Tenho hipersensibilidade a sons. Odeio barulhos. Ouço longeeeeee e tims tida a kinha atenção.
Tenho medo de contato visual.
Tenho fixações por coisas ou temas.
Foco demais nisso e não dou andamento.
Sou meio infantil em termos de ingenuidade.
Às vezes, falo coisas bem intencionadas, mas são interpretadas como literais e inapropriadas pelas pessoas (mesmo que eu não tenha ofendido ninguém).
Antissociabilidade.
Desde bebê...
Tenho 37 anos, desde minha infância passo por grandes questões.... comportamentos que até hoje me marcam. Mas foi levando meu filho no neuropediatra que ganhei forças para buscar um diagnóstico, ele tem TDAH, e eu agora passo por avaliação neuropsicológica, acompanhada de uma psicóloga e uma psiquiatra para investigar TEA e TDAH.
Enquanto não recebo um diagnóstico, sigo em paz, mas pelo menos agora, sinto que estou no caminho certo para descobrir a peça do quebra cabeça que sempre senti falta.
Quanto tempo demora a avaliação neuropsicológica?.
@@NathVelaschno meu caso foram 7 idas à clinica onde fiz uma bateria de testes. Alguns eu ficava 1h em média e tinha outros dias que eu ficava bem mais tempo por se tratar de testes mais demorados.
Mas depende muito do avaliador e dos pontos que vc levar referente a seu histórico. (Vivências...)
Tem clinicas que levam até dois meses para chegar a uma conclusão.
Muito Obrigado por auxiliar na conscientização! Acompanho canais específicos sobre o assunto, mas um canal com bastante seguidores e que trata de assuntos diversos é a melhor forma de conscientizar quem não conhece sobre o tema. É importante mostrar que o Autismo não é só um tipo de personalidade incomum, mas sim apresenta dificuldades que não é só uma questão de força de vontade pra corrigir alguns comportamentos, mas algumas vezes é necessário acompanhamento, medicação e compreensão dos que convivem.
Eu tenho esse problema, sou um adolescente de 17 anos mas eu nem ligo mto pra isso. Afinal isso não é uma doença grave é algo normal, Eu já fui uma criança brincava, assistir TV etc.. só não tinha mtos amigos..
Faz um para dislexia também que pode variar muito entre as pessoas até no modo de raciocinar