Entrevista fantástica! Bom ver alguém capaz de perceber o seu previlégio e obviamente brilhante. Refrescante ouvir factos e números, que justificam possíveis ações. Os meus parabéns!
Nabinho já nos habitou a incríveis conversas e entrevistas. Sempre com excelentes convidados. Em relação à presente entrevista, e em particular a questão do estado da educação. Por que nos encontramos aqui? Setor educação público a desfazer -se. Tenho esta teoria. O privado está a pressionar fortemente o estado da educação para este não se reformar; manter tudo ou piorar as coisas. Do outro, o estado da educação é "um peso" enorme no OE. O que não é verdade de todo. Mas aqui a pressão, o lobie do privado é tão forte que é difícil para quem gere o ministério. Tem de ser forte contra os fortes.
Ainda agora comecei a ouvir mas antes que me esqueça quero já propor uma revisão de nuance-pormaior -- em vez de "protege sempre os mais fracos" melhor "empodera os mais fracos". Porque quando falamos em "mais fracos" estamos por extensão a falar de pobreza, e a diferença entre uma sociedade de caridade e subsídios e uma sociedade que eleva os, à partida, mais desafortunados é categórica.
E um país completamente minado por ordenados medianos de 1000 euros, que depois não fazem os descontos devidos. Soma-se a cultura generalizada de fuga ao fisco, e depois temos estes desequilíbrios. Temos um equilíbrio “socializante” entre quem trabalha e quem não trabalha e recebe subsídios. Os pilares do Estado Social são: educação, saúde e justiça para o país evoluir. Que têm no caso de Portugal de ser de qualidade top para quebrarmos o hiato face aos país mais evoluídos da Europa. São eles que irão tirar o país da pobreza. Justiça célere e eficaz, educação absolutamente top e saúde com gestão eficaz. Não são apoios sociais. Não podemos gastar no Ministério do Trabalho e Seguranca Social tanto como Educação e Saúde juntas. 22 mil milhões. E completamente inaceitável. Claro que depois não há dinheiro para aumentar médicos, enfermeiros, professores, que sem eles o país não progride. A carreira de professor está completamente desvalorizará, já há anos, a de médico está a ir pelo mesmo caminho. Quanto a avaliação, tem de ser feita por entidades exteriores (inspetores) e não por pessoas próximas, porque a cultura de corrupção e compadrio que favorece os professores com amigos (que levam os muito bons) vs os mais competentes.
Que conversa incrível! Até ao momento, se não foi o melhor, foi dos melhores convidados.
Muito obrigado!
A educação não é um dos meus temas preferidos mas confesso que vi tudo até ao fim....foi um aluno dele que me enviou o vídeo....muitooo bom,
A melhor entevista. A última parte então é fantástico. Parabéns 👏
Entrevista fantástica! Bom ver alguém capaz de perceber o seu previlégio e obviamente brilhante.
Refrescante ouvir factos e números, que justificam possíveis ações.
Os meus parabéns!
Muito obrigado
Não o conhecia, mas excelente entrevistado. Parabéns
Miguel queremos mais entrevistas deste projeto. Óptimo trabalho.
Muito obrigado, Miguel
muito boa entrevista.
Grande entrevista! Só falta ao Miguel (Nabinho) não interromper tanto!
38:40 - LOL 😂
Devia ter interrompido mais.
Nabinho já nos habitou a incríveis conversas e entrevistas. Sempre com excelentes convidados.
Em relação à presente entrevista, e em particular a questão do estado da educação. Por que nos encontramos aqui? Setor educação público a desfazer -se. Tenho esta teoria. O privado está a pressionar fortemente o estado da educação para este não se reformar; manter tudo ou piorar as coisas. Do outro, o estado da educação é "um peso" enorme no OE. O que não é verdade de todo. Mas aqui a pressão, o lobie do privado é tão forte que é difícil para quem gere o ministério.
Tem de ser forte contra os fortes.
Muito obrigado Bruno. Abraço Miguel
Ainda agora comecei a ouvir mas antes que me esqueça quero já propor uma revisão de nuance-pormaior -- em vez de "protege sempre os mais fracos" melhor "empodera os mais fracos". Porque quando falamos em "mais fracos" estamos por extensão a falar de pobreza, e a diferença entre uma sociedade de caridade e subsídios e uma sociedade que eleva os, à partida, mais desafortunados é categórica.
Obrigado por ver a entrevista.
Muito bom 👏
Obrigada ✌
E um país completamente minado por ordenados medianos de 1000 euros, que depois não fazem os descontos devidos. Soma-se a cultura generalizada de fuga ao fisco, e depois temos estes desequilíbrios.
Temos um equilíbrio “socializante” entre quem trabalha e quem não trabalha e recebe subsídios.
Os pilares do Estado Social são: educação, saúde e justiça para o país evoluir. Que têm no caso de Portugal de ser de qualidade top para quebrarmos o hiato face aos país mais evoluídos da Europa.
São eles que irão tirar o país da pobreza. Justiça célere e eficaz, educação absolutamente top e saúde com gestão eficaz. Não são apoios sociais.
Não podemos gastar no Ministério do Trabalho e Seguranca Social tanto como Educação e Saúde juntas. 22 mil milhões. E completamente inaceitável.
Claro que depois não há dinheiro para aumentar médicos, enfermeiros, professores, que sem eles o país não progride. A carreira de professor está completamente desvalorizará, já há anos, a de médico está a ir pelo mesmo caminho.
Quanto a avaliação, tem de ser feita por entidades exteriores (inspetores) e não por pessoas próximas, porque a cultura de corrupção e compadrio que favorece os professores com amigos (que levam os muito bons) vs os mais competentes.
Miguel Herdade, espero que as pessoas da tua geração sejam cópias de ti próprio.