SÍNDROME DA IMPOSTORA: TEM QUE ACABAR O TERMO? | JANA VISCARDI
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- Опубліковано 26 лип 2024
- A síndrome da impostora é um termo muito comumente empregado na atualidade. Direcionado particularmente a mulheres, leva a produção de livros, palestras, treinamentos direcionados. Mas será?
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Roteiro, gravação e edição: Jana Viscardi
Sugestões de leitura:
Stop Telling Women They Have Imposter Syndrome: hbr.org/2021/02/stop-telling-...
Why everyone feels like they're faking it: www.newyorker.com/magazine/20... - Розваги
Gosto de gente inteligente que vem e questiona certas modinhas que só reforçam estruturas e paradigmas vigentes. Vc é necessária. Obrigada
Sim, mas pessoas que tem pensamento crítico são maltratadas pela maioria, o famosos povão.
O assunto era síndrome da impostora, mas se falou (indiretamente ou não) de patriarcado, consciência de classe, segregação, privilégios…
Adoro essas análises profundas, poderia assistir durante horas.
Ótimo vídeo.
É o de sempre né: a sociedade meio que está baseada na invalidação do outro para que alguém lucre com essa relação de poder. os recortes só vão piorando a situação: mulher, negra, pobre, LGBT, crianças, deficientes, e por aí vai....
Discussão muito interessante! Já me senti muito insegura com meu próprio trabalho - na ignorância, falei para mim mesma "síndrome de impostora" e me expus a pessoas falando sobre isso. Aí o tempo foi passando e fui trabalhando internamente a insegurança e hoje me sinto muito mais confortável no espaço que ocupo - e penso justamente isso: "sempre faltará algo, então a minha atitude correta diante disso é ter ciência de que faço o melhor com as ferramentas disponíveis e, uma vez identificada lacunas, escolho buscar o que pode me faltar para aprender e crescer" (e isso é uma realidade para TODAS as pessoas, não apenas mulheres...). Então, até acho que há um componente individual, MAS que se queremos TRANSFORMAR essas relações, não tem como ignorar essa questão social! É sempre assim, né, rs... apontamos problemas em nós mesmos, e "esquecemos" do sistema. Pensando sobre isso por aqui, Jana! :)
Excelente reflexão Jana!!! Minha companheira "não branca" e é assertiva - a vida toda recebendo feedbacks sobre a necessidade de ser "menos direta" e coisas do tipo... Acaba de ser desligada da empresa (não pelos resultados mas pelo comportamento), após semanas de assédio moral e tentativas de denunciar o assédio. O que ela mais relata doer é a sensação de inadequação completa e uma sensação de que ela deveria ter outra personalidade independente de suas habilidades... É puxado viu...
Puxa, eu sinto muito…
Que ela meta essa empresa na Justiça do Trabalho. N deixa ficar por isso não.
Você tem algum vídeo no qual aborda o termo Constelação Familiar? Processo que vem sendo utilizado em tribunais de família e por alguns "psicólogos" que vem culpabilidade as vítimas de abuso para justificar o abusador.
Obrigada por este vídeo-abraço, Jana. Estou aqui escrevendo um projeto de doutorado e me achando a maior impostora da face da Terra. Que horror que é existir no capitalismo periférico!
Querida Jana, engraçado, nunca tinha ouvido o termo no feminino, talvez por viver numa bolha pequena de artistas num contexto francófono... Esse sentimento de "impostor" é muito forte entre pessoas LGBTQIA+, imigrantes e também entre artistas, es especial músicos. Vivo nesse contexto, pois sou musicista trans extrangeira na Bélgica, o tema é recorrente no meu círculo de amigues... Tem a ver com a enorme pressão quanto ao sucesso, é muita frustração e competitividade toxica, misturada com insegurança... Vc está certíssima, a culpa da pessoa se sentir assim é a pressão social, que convenhamos é muito mais esmagadora contra minorias.
Engraçado você falar isso. Pq quando ela começou a falar no feminino eu também estranhei, pq parecido com a sua bolha a minha é de estudante da pós - graduação isso onde rola com frequência. A pressão é tão grande que você às vezes acha que não tem como ter conseguido aquilo sozinho. Já conversei com alguns colegas que fizeram mestrado comigo e a sensação é semelhante.
Pode crer, no meio acadêmico é muito forte a pressão, inclusive larguei o doutorado por isso, entre outras questões pessoais. Mas sim, me sentia muito inferiorizada, ainda mais quando os colegas e professores são todos europeus, bate um baita complexo de vira-latas...
Aquele comentário maroto para aumentar o engajamento
A sociedade cria a mulher, a vida inteira, pra falar baixo, ser quieta, doce e submissa... Depois, os criadores do problema (os donos do poder criadores das opressões) oferecem a solução para o problema, como se este fosse inerente à natureza feminina... É o mesmo mecanismo de afirmar que a culpa da pobreza é do próprio pobre... Enfim, a hipocrisia! P.S.: como se sentir suficiente sendo muito mais cobrada que os colegas homens no mesmo cargo como se o seu trabalho (da mulher) valesse menos??!!!
Pois é, e desde a Antiguidade. Aristóteles, Sófocles e Paulo, da Bíblia, reforçam esse papel da mulher, de estar em silêncio.
O timing da Jana é maravilhoso né? Participo de um coletivo feminista classista e na reunião de ontem falamos muito dessa "síndrome". Para nós mulheres, isso já é dado. Todas se reconhecem como "portadoras" dela, e se assim somos, nos resta, individualmente, resolver o nosso problema. Acreditamos que a saída é sempre no coletivo, mas perceber essa dinâmica nem sempre é fácil. Muito obrigada pelo vídeo.
Que tristeza, né?
O que é um coletivo feminista CLASSISTA?
O meu diagnóstico é outro: síndrome da estelionatária. É assim, tenho uma imagem sensacional, empoderadíssima, criativa, inesgotável, pronta pra ser monetizada, e enquanto atribuem tudo isso a mim apenas não entrego nada, me recuso, fico é bem quieta na minha fazendo só o que dá, que não vim ao mundo pra satisfazer expectativa dozôtro, néam? É ótimo, precisa nem palestrinha pra resolver, recomendo.
Infelizmente, muitos se empolgam com tantos ( falsos) elogios e se dedicam ainda mais a produzir para continuar a exploração.
medo de ver o vídeo e o resumo ser "não é impostora pq tu não tem nada, te põe no teu lugar de miséria" kkkkkk
Hoje (12/06/2023) recebi meu diploma de doutora e ao abrir o youtube esse vídeo foi o primeiro a ser sugerido pela plataforma. Não me pareceu por acaso, pq embora eu me sinta feliz, sinto exatamente da maneira como você disse. Seu vídeo foi um presente, muito obrigada Jana!
Como se sente agora?
Quando ouvi falar desse termo "síndrome de impostor" foi no início do facebook... E na época eu fazia terapia com uma psicanalista Lacaniana, e perguentei para ela desse termo. Ela só respondeu que eu tinha um ótimo repertório de leitura de escritoras femininas e não me atentar para esses termos machistas... Nem quis saber mais sobre o assunto...rs É interessante que ainda circula esse termo pelas redes... Excelente vídeo, Jana!
Ótimo vídeo, Jana! Se fizermos uma breve pesquisa para descobrirmos a porcentagem de pessoas que se sente vivendo essa síndrome entre homens e mulheres, certamente constataríamos que tal síndrome aparece em muito maior quantidade nas mulheres. Pq os homens sofrem menos de síndrome do impostor? Outro dia, conversando com uma amiga, observamos que um cara com menos conhecimento sobre um assunto, falou um monte de coisa com muita segurança, enquanto que as mulheres, mesmo estando bem preparadas, não se sentiram tão seguras. Certamente o « problema » não está na mulher mas na sociedade que valida a fala de um mais do que a de outro. Temos muito para refletir. Bisou
É o "efeito Dunning-krueger" (oh, acabei de reparar que não é um conceito patologizado, como a síndrome...) - distorção na auto-percepção como se achasse muito mais do que realmente sabe. Me parece que os dois efeitos se combinam e têm relação entre os gêneros (no sentido de homens se acharem mais, mesmo sendo menos competentes e mulheres se sentirem inseguras, mesmo sendo mais competentes...)
> Pq os homens sofrem menos de síndrome do impostor?
A minha resposta tb é igual a sua. E na minha anedota e tudologismo, eu tb posso mostrar um outro ponto sobre o teu exemplo: ---- O homem não precisa se sentir seguro ---- e posso dizer até que é bem comum homens inseguros e cientes de suas limitações, que verborragiam como auto-afirmação. E acho até interessante do ponto de vista psico-sociológico a estreita relação inversamente proporcional. Por que? talvez por que os homens, mesmo inseguros, tem espaço para se auto-afirmar, a sociedade dá ouvidos, a sociedade traz já um nível basal de segurança pro homem bem mais alto que pra mulher.
Verdade. Tenho muitos exemplos cotidianos, e vou citar um. Semana passada, num trabalho em grupos em um curso de formação continuada para professores, o tema era silenciamento da mulher, e você tinha que ver como na dupla (homem e mulher) que apresentou um tema correlato, a mulher tentou falar por três vezes, enquanto era interrompida pelo homem. Ao fim, desistiu, silenciosamente, de apresentar a parte dela, e deixou o cara falar sozinho.
Eu só tinha ouvido falar da síndrome do Impostor. Quando alguém não tem certeza de se está sendo honesto em sua arte, ciência etc. Primeira vez que escuto a expressão direcionada específicamente à mulher.
Eu adoro teus vídeos! Me sinto tua amiga desde criancinha 😂 agora falando sobre a questão ‘síndrome da impostora’: ouvi pela primeira vez acho que faz uns 5 anos, numa sessão de terapia, dai fiquei com isso na cabeça e pensando: mas meu deus pq que o problema tá sempre com a gente mulheeeeeeer, caceta! Aiai enfim, obrigada Jana ❤
Boa tarde, professora! Já ouvi síndrome "do impostor". Não sabia que existia questão de gênero nisso.
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acho eu as discussões que ela traz fazem mais sentido no contexto americano em mulher mais escolarizadas de classe média.
Eu ao contrário de vc , só ouvi a síndrome da impostora
Eu não me canso de ficar impactada com vc, Jana! Como me satisfaz conteúdos como o seu!
E você está lindíssima!!
Questionar, apontar e explicitar as desigualdades de gêneros (no plural) é fundamental, uma vez que tais desigualdades geram violências diversas.
Eu ouvi falar deste termo há m ano atrás numa radio aqui do Rio : era uma chamada para um podcast pra lá de corporativo onde se iria explicá-lo.
A grande reflexão que faço a partir deste seu vídeo é a respeito da presença das auto-ajudas no dia-a-dia. Antes , mantinham-se compartimentalizadas na seção da livraria . Hoje , estão em cada "esquina da internet " ,ao alcance de um clique , às vezes sutis , às vezes acintosas.
Que vídeo maravilhoso!
Até que enfim alguém citando os livros de auto ajuda!😏😬
Eu sempre questiono as empresas no porquê treinamentos de inclusão são muitas vezes direcionado apenas as mulheres pra que nós mulheres mudemos nossa forma de agir e não a empresa mudar suas práticas pra serem mais inclusivas. Complicado mesmo
"Mundo cagado" define bem, Jana !
Nossa. Estive distante desse canal por qualquer motivo. Mas como é sempre interessante as pautas.
Entendo que a fala é sobre o olhar das Mulheres e da Sociedade que não acolhe ou como acolhe essas mulheres.
Ainda assim, já usei esse termo e por vezes, sem usar, sinto essa sensação que levo para a terapia.
Eu sou um homem. E dessa forma, jamais soube que esse termo ganhava maior direcionamento ou era mais destacado por mulheres, o que me abre a visão pra algo sim, mais problemático do termo.
Em meu caso, em específico, uso esse termo no masculino para me referir a sensação de que não sou digno das conquistas ou mesmo de aproveitar as circunstâncias que me beneficiam, quase como se estivesse tomando algo que não é meu.
Na terapia, eu penso primeiramente na minha criação que alavanca uma baixa auto estima e sentimento de dívida. Mas ao mesmo tempo que há um despertar de que isso vem do externo para o interno.
Por ser uma constante no meu processo, considero que mesmo tendo origem no externo, é algo que assumo como recorrente a auto punição, e portanto, patológico, e consequentemente, síndrome.
Agora sem olhar tanto para o que separa a minha vivência de Homem, apesar de gay (o que me traz algumas reflexões), do assunto abordado estritamente na vivência das mulheres. Mas olhando para o que é comum, é essa série de caixas e padrões, ou como dito, "a ausência de lugar" acertivo para mulheres, com certeza (dentro dessa ótica). Mas também como essa dinâmica de ausência de lugar "talvez" (e fica aqui a minha curiosidade sobre a minha vivência frente a vivência dessas mulheres) ocorre de uma forma sistêmica que pode extrapolar o gênero e ir para o quadro da pessoa submissa frente a esses agentes que replicam essa criação manipuladora.
Minha fala jamais quer deslegitimar a vivência da mulher e das várias camadas de estratificação dessas mulheres, mas abre o olhar o quão violento essa dinâmica se apresenta e está enraizada nas nossas vidas a ponto de um "Eu" masculino e gay fazer essa identificação com o assunto aqui discutido.
Parabéns pelo vídeo. Sempre é uma bela oportunidade de se refletir sobre os temas que vocês traz nesse modestíssimo espaço.
Um abraço.
Nunca ouvi no feminino, sempre no masculino, "síndrome do impostor". Mas, como é você, Jana, óbvio que vou ver tudo e amar!
Excelente. Obrigada pleas referencias tambem
Muito maravilhosa!!! Sempre nos brinda com conteúdo fundamental! É uma reflexão muito relevante e necessária. Amei o final, quando cê diz que podia estar ganhando rios de dinheiro, mas que sequer seria convidada pra falar sobre o assunto, visto que o está criticando ( com toda razão e coerência) quando sabemos que o sistema lucra com a apatia e passividade diante de problemas estruturais.
Maravilhosa!
Inteligente e divertida!
Parabéns!
Obrigada
Te conheci hoje e já te admiro!
👏🏾👏🏾👏🏾
Interessante. Eu nunca tinha ligado o termo exclusivamente às mulheres. Eu tive a síndrome do impostor no mestrado. E um amigo meu também. Só tinha ouvido esse termo no masculino
eu já conhecia o conceito, mas não tinha visto isso especificamente no feminino
Gostei muito do seu vídeo. Dou aula para alunos da engenharia! Eu já usei o termo para pedir para as alunas não terem medo de errar. Pedia que elas tivessem essa liberdade na minha aula. Vejo que preciso elaborar melhor a minha abordagem. Muito obrigada 😊😊
Saudades dos ótimos vídeos da Jana ❤❤❤❤❤❤❤❤
Estava com saudades dos teus videos!!!!❤❤❤❤Gratíssima pela lucidez de sempre!!!!
Linda. Maravilhosa. Brigada pelo vídeo e obrigada, amiga da Jana Viscardi.
Que reflexão!
Adorei ❤
Obrigada por compartilhar seu conhecimento conosco, Jana! Sinto sede disso.
Tava com saudade jana!!
Como eu amo a sua fala. E a gente achando que o problema é nosso, novamente. Rsrs. Como a gente se engana. Obrigada ❤
Eu simplesmente AMEI esse vídeo!
Amei o vídeo!
Nunca tinha me dado conta da problemática e nas várias camadas no uso da expressão…
Amei o vídeo, muito boa reflexão 👏🏼👏🏼👏🏼❤️
+1 Esse vídeo é um ótimo complemento ao Direito a Preguiça da Rita.
Que visão incrível sobre o tema!
Foda de maaaaaais, Jana!!!
Jana importantíssima, como sempre.
Síndrome da impostora vende cursinho de coach pelo UA-cam afora, pra ensinar como se livrar de "crenças limitantes" e "co-criar" sua vida/carreira/relacionamento (você preenche com o que quer que seja que te coloca neste lugar de inadequada).
Amo a internet! Não, péra...
Perfeito! Eu ainda sobre por ver colegas psicólogas usando esse termo que é o senso comum e sem lógica.
Parabéns Viscardi ✊🏽 💪🏽 ❤
Obrigadaaaaaa pelo vídeo
Maravilhosa!!!
Muito grata pelo conteúdo❤
Maravilhosa!!! 👏👏👏👏
Todas as vezes que vi este termo, ele estava no masculino "sindrome do importor". Mas mesmo assim muito pertinente sua abordagem.
Tbm desconhecia o termo no feminino, até umas amigas usam no masculino. Dito isso, excelente vídeo mesmo.
Vídeo excelente, nota 1000 como sempre! ❤💙
Nossa adorei o seu vídeo!!!! ❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Nossa, amei esse vídeo. No começo do ano eu falei bastante (na terapia kkkk) que tava com a síndrome da impostora porque (sou professora com especialização em linguística) ganhei muito mais aulas do que um professor com doutorado em linguística 😅
Maravilhosaaaa!
Ótimo debate, vou compartilhar!
Jana, ótima, como sempre! 👏👏👏 Eu também já ouvi esse termo relacionado a nós da comunidade LGBTQIAPN+, como se nós tivéssemos que nos impor por meio da eficiência máxima, porque no fundo sentimos como não capazes dentro dessa sociedade doentia...
Olha, que interessante! (E que tristeza, né, sempre tendo q correr atrás de algo q não está lá no final das contas…)
Obrigada Jana! Ótima análise. ❤
Adorei o vídeo!! Sempre me incomodou esse termo, sempre pensei “ mais uma coisa que tenho que corrigir “, de novo eu ?? Rsrsss…é isso, parecendo que sempre estamos inadequadas.
Ahhhhhh mas como eu queria uma palestra sua no hospital onde eu trabalho! JANAVILHOSA! ❤😂
To aqui sempre batendo meu ponto pq sou ovelhinha do seu rebanho querida!
Muito obrigado
A gente tá sempre tendo que dar conta de tudo 🙄
Eu achava q esse termo fazia sentido pra mim, pq aparentemente ele descreve algo q eu sinto e tal. Mas nunca levei muito a sério, não achava q era uma patologia real, pra mim "síndrome" era uma metáfora ou até uma ironia. Mas né, ta aí a indústria da autoajuda e afins sempre lucrando com o hype rs
Saudades do seus vídeos
Só quero dizer que você é maravilhosa, Jana! Obrigada.
Excelente Viscardi
Seu vídeo está muito bom! Essa é uma discussão muito pertinente!
Hj mesmo falei brevemente sobre isso com uma colega! De fato não é a mulher quem tem q se adequar!
Meu sonho é ser rodeada de pessoas como você! Infelizmente minha realidade é outra e muitas vezes me sinto um peixinho fora d’água!
Mto bom ❤
Interessante. Até agora só ouvi o termo em inglês e em um contexto de grupos mistos de aspirantes a escritor, então nunca havia questão de gênero atrelada, mas faz sentido que tenha surgido assim como você falou.
Necessária 🙌🏽❤
Jana, gosto muito dos seus vídeos, mais ainda da sua ironia (ou sarcasmo?!)!!!
Obrigada pela sua existencia
Vc é necessária Jana.
Muito bom ouvir você falar, Jana. Você, e outras amigas pesquisadoras da língua, como a Deborah Garson, definitivamente não deveriam ser nem por um segundo abatidas por essa tal síndrome, tamanha é a clareza, a organização e a eficiência que vocês atingem na transmissão do discurso, que é justamente a proposta. Devo dizer, no entanto, que em rodas que eu circulo, muito masculinizadas exatamente por conta da identificação pela (homos)sexualidade, vejo o termo ser usado no masculino também. Mas, indubitavelmente, se trata de uma gota num oceano de linguagem usada para de maneira tão grotescamente diminuir mulheres e seu discurso. É inegável, é indiscutível - no sentido da consolidação da lógica por trás do termo, e não do termo em si, tremendamente discutível. Muito obrigado pelo seu trabalho ❤
Lindaaaa maravilhosaaa necessariaaaaaa ❤❤
A primeira vez que ouvi falar dessa "síndrome" foi no masculino... síndrome do impostor. Para ser mais específica, nao sei se isso se deve à minha bolha, até hoje só ouvi falarem em síndrome do impostor. A Jana foi a primeira no meu "mundo" a utilizar esse termo no feminino. Tenho vivido num mundo paralelo? Nao digo isso para questionar as relacoes de gênero mencionadas no vídeo, mas porque me pergunto se o uso desse termo específico hoje em dia já nao está mais difundido e nao mais majoritariamente relacionado a mulheres
Essa é a primeira vez que ouço esse terno no feminino e nunca havia parado para ver que são colocadas somente mulheres para "resolver" esses "problemas" que não tem uma solução fácil sem que os homens e principalmente os homens ricos dêem espaço para problemas que eles mesmos criam.
Interessante seria aprofundar mais na oposição síndrome da impostora e a auto estima do homem branco kkk
Não é apenas uma modinha. Existe bastante literatura científica sobre esse assunto, dentro das mais diversas áreas de atuação, e ele não se refere a penas a Impostor(A), no feminino. Tem uma revisão de 2022 sobre esse tema, por exemplo: Prevalence, Predictors, and Treatment of Impostor Syndrome: a Systematic Review. A Jana afirma em vários momentos, seja explicitamente ou implicitamente, que a origem do termo é banal e que ela é praticamente exclusiva às mulheres. Vemos aqui um claro exemplo de um viés na percepção do tema, infelizmente. Mas é assim mesmo, a gente vai buscando informação para construir um senso mais crítico.
Em termos de psicanálise, se existe uma "síndrome do impostor" ela é um sintoma tipicamente masculino. A atribuição dela a feminilidade encontra-se na insistência masculina em se inscrever por completo na linguagem, produzindo ondas de angustia ao deparar-se com a ausência de inscrição. Ou seja, a síndrome desloca-se para o feminino não por ser típico, mas por ser mais falado por esse grupo. E por obvio, é super aliviante quando o psiquismo tem um pecador assumido (no caso, uma pecadora) a quem vc pode apontar o pecado que vc é incapaz de assumir. Melhor ainda quando o grupo é percebido socialmente quando um bom lugar para lançar refugos subjetivos...
Ela é tão maravilhosa, neah?
perfeita
Sempre ouvi como sindrome do impostor. Nunca tinha ouvido no feminino, mas interessante.
Postei um trechinho no insta e muita gente veio dizer q só conhecia no masculino. Achei super interessante!
Te amo
Jana❤
foi a michelle obana que divulgou isso aí na biografia que foi muito lida.
Mudanças em grandes corporações nunca são fáceis. As barreiras para mulheres e outras minorias são inacreditáveis. Esbarram nas influências não só do sistema e são o reflexo da sociedade. Nós as mulheres sofremos uma quantidade incrível de cobranças, muitas deixam suas vidas para atender as “expectativas” ou acabam desistindo das posições de liderança. Apoio completamente suas opiniões.
Eu nunca ouvi falar de sindrome da impostora e ser relacionado a mulheres. Sempre ouvi sindrome do impostor.
Esse problema não é apenas no meio corporativo, no meio acadêmico tem demaaaaaais é frustrante
Precisamos fazer esse vídeo chegar até a Marcela Ceribelli do Bom dia, obvious! ❤
Se eu tivesse uma empresa ou qqr coisa eu chamava!
Apenas para fins de feedback reflexivo. Nunca havia escutado o termo no femino, embora já tenha escutado inúmeras vezes no masculino.
Entendi q existe nos 2. Há uma bela “bolha” que usa no feminino.