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O que é o Talmud
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- Опубліковано 3 лют 2020
- ONLINE com RABINO DAVID AZULAY
JUDAISMO NA PRÁTICA
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By Get chai videoworks (Neno Terra)
email: getchaivideoworks@gmail.com
Rav , obrigo foi uma excelente explicação. Que Hashem o abençoe.
Ficarei atento para receber mais explicações .( Através dos videos )
Que maravilha, que ter conhecido esse site a mas tempo, o rabino é muito bom.
Fale sobre Jesus no Talmude
Maravilha Baruch HaShem
Shiur espetacular
Já inscrito
Grato... por fazer parte desse grupo
Muito bom shiur!
Ô gente, traduz pra mim.
Então o talmud coloca na palavra aquilo que nao está na palavra certo? Aquilo que nao foi dito é isso? Ou é outra coisa? Eu Não entendi bem alguém me explica?
Aonde na Torá que está escrito que Moshé recebeu duas Torá.
Eu não tenho Rabino, o senhor poderia me explicar. Eu tenho a Tora e sigo as leis de Noach
E essa estrela do Deus renfa
Glória Deus
Eu amo os ensinamentos dos judeus tenho uma tora
Pura insanidade
Shalom
Shavuah tov
Bnei Noach pode estudar o Talmud?
pode, só não pode si aprofundar
Não são dois mil anos de exilio e sim 4, 5 mil anos, o primeiro foi no Egito
E dai eles voltaram pra onde? Quer ensinar o cara? 😂
Amaldiçoado!!!
Boa noite a paz do senhor Jesus
Meu nome é Robsom Cezar sou Cristão
E gostaria muito de adiquirir essa maravilhosa escritura mas qual o senhor me indicaria a ler e estudar .
Comece do começo:
1. Cartilha "caminho suave";
2. Livrinhos de tabuada;
3. Palitinhos de sorvete;
4. Um ábaco;
5. Pacote de papel A4;
6. Canetinhas e tinta guache;
7. Brinquedos pedagógicos.
A partir do momento que se achar capacitado, um jogo de xadrez.
Depois de algum tempo:
1. Gramática da língua portuguesa;
2. Um bom dicionário;
3. Gramática latina e dicionário de latim;
4. Mais matemática;
5. Um livro de introdução à lógica, principalmente para poder identificar falácias.
6. Livros pedagógicos (história, geografia, física, química, biologia etc).
Quando avançar um pouco mais,
1. Gramática do português brasileiro;
2. Um livro sobre teoria da argumentação;
3. Literatura, muita e BOA literatura;
4. Livros de filosofia (melhor se for da coleção "os pensadores", da Editora Abril - nessa fase já dá pra pegar os textos diretamente;
5. Livros de outras áreas (crítica da ciência, etc)
Já dá pra complementar com bons filmes etc., tipo 2001, Laranja Mecânica, Pacto de Sangue, Vertigo, O Sétimo Selo, Ugetsu Monogatari, Nascido para Matar, A vida de Bryan etc.
Nessa fase, se seguiu tudo direitinho, já vai possuir um bom estofo, com bom aparato crítico. Aí pegue as seguintes obras:
1. "O livro dos mortos" - antigo Egito (veja também a reforma religiosa do imperador Akhnaton - primeira forma de monoteísmo conhecida. E os egípcios, junto aos mesopotâmios, dominaram por longo tempo a região de Canaã. Ademais, sendo ou não lendária a escravidão hebraica no Egito, é fato que a comunidade hebraica/judaica no Egito era antiquíssima - e o Egito não tinha apenas um Estado poderoso, mas também uma cultura poderosa e influenciadora);
2. "A epopéia de Gilgamesh";
3. "O Código de Hamurabi" (as duas obras escritas pelos mesopotâmios, na época poderosos - dominaram os judeus e os influenciaram);
4. "Zend-Avesta" (ou "Avesta" - introduz a idéia importantíssima de maniqueísmo, a qual influenciou o judaísmo tardio e principalmente o cristianismo. Os persas influenciaram os judeus com a idéia de "Parahadise" (paraíso). E não nos esqueçamos que os persas se constituíram em um grande e poderoso império, sendo os judeus, por um bom tempo, subordinados a eles).
Ou seja, aí você verá as FONTES principais de onde BEBERAM os ancestrais dos judeus para escreverem as suas obras.
Finalmente, aí você vai ler as obras repletas de histórias misturadas com mitos, lendas, a maioria (se não todas), escritas em forma de poesia (ao contrário das atuais, escritas em prosa), fruto da vivência dos povos antigos, os quais sofreram a influência de povos anteriores a eles e também de povos contemporâneos:
O Popol Vuh, O Mahabharata, Os Vedas, O Tao Te King, a Ilíada, a Odisséia, a Eneida, as Metamorfoses, o Tanakh, os Evangelhos e seguintes (Atos, Epístolas etc), as Sagas, o Beowulf etc.
A Bíblia é igual a essas obras, o que a diferencia um pouco é que, além da cosmologia e cosmogonia, é que é um "documento" que institui uma organização social - um código de leis. E depois é a base da futura organização estatal hebraica. Aliás, como toda organização social da antiguidade, busca o seu fundamento não na racionalidade nem em fatos sociais, mas no mito. Isso ocorre também em organizações tribais. Além disso, na Bíblia não há muita distinção entre o que chamamos moral e o direito - há sempre a idéia de controle social através de um dedo apontando em riste, e a não separação entre a vida pública e a privada. Mas é típica da época, temperada pelas características daquele povo. Apresenta também uma espécie de história mais ou menos linear, com intersecção entre mito e história, iniciando pelo "início dos tempos", com o mito da criação das coisas por um ser atemporal, o qual, "ab nihil", "cria" a humanidade através de um casal povoador (Adam e Havah), o qual "decaem" e iniciam o "tempo histórico" ( mediante a realidade da mortalidade, portanto o conceito de finitude). O espaço da narrativa se alarga com o povoamento, interrompido com as destruições massivas pelas falhas da "criatura" (idéia moralista de "pecado", conectada pelo conceito de "perfeição", atributo do "pai", o "criador" "único"). Ademais, há o conceito de "escolha" (separação/ segregação), feita arbitrariamente por esse "criador", o qual destrói a sua "criação" caso esta fuja de seus desígnios, pois isto constituiria em uma falta grave, a desobediência - pois, feito isso, o desviante não seria a cópia fiel de seu "criador", pois seria falho, portanto imperfeito.
Isso derivou em uma escolha de indivíduos refundadores da humanidade: Noah e finalmente Avram através de uma tribo, a qual se tornou uma nação). E os cristãos se baseiam nesta lógica para contestar a continuidade da "escolha" desse "criador" e se dizerem os novos "escolhidos", através de um suposto "filho" "encarnado" do "criador" - uma idéia totalmente estranha aos judeus da época da dominação romana - por isso encarada como "heresia"-, porém compreensível no contexto do helenismo. E alegaram isso através da idéia citada - os antigos "escolhidos" não faziam mais jus ao "privilégio", pois estariam irremediavelmente "corrompidos", e portanto o "deus" "criador" enviaria o seu "filho" para passar a mensagem "salvacionista", acabando com a "corrupção" no mundo e purgando a humanidade através de uma espécie de "auto sacrifício ritual" - uma espécie "bem sucedida" do suposto episódio do sacrifício de Isaac por seu pai Abraão - só que não foi auto sacrifício, e nem partiu de um ato voluntário de Abraão, mas de uma imposição do suposto "criador". Estes eventos, sejam históricos, sejam lendários, mas certamente míticos, remetem obviamente aos sacrifícios a um dos deuses do Panteão cananeu: Baal (no início, os hebreus eram apenas uma das várias tribos cananéias - é tudo "brimo" - note-se que tanto o hebraico quanto o aramaico e o fenício têm uma raiz comum, igual, por exemplo, ao tupi e o guarani. Eram membros de uma mesma tribo que em um momento se separaram). Esse sacrifício de animais e humanos era quase que um lugar-comum em várias tribos em tempos imemoriais - é só pesquisar.
Séculos após, e de certa forma prosseguindo esta "tradição", Maomé funda a religião islâmica, "rebaixando" o "deus" (ou "filho de deus" - dá na mesma) "encarnado" de seu pedestal à categoria de "profeta" e colocando a si próprio em posição de "último profeta" (e o maior de todos) deste "tradição" de "revelações" - verdadeira guerra para dizer quem é o "escolhido", o "predileto", e portanto, o dono da verdade e o dono real do poder - pois derivaria a dominação da palavra "revelada" (e interpretada) por "escolhidos" por uma entidade "única" e fonte de tudo, portanto um árbitro universal.
Óbvio que isso é mais ou menos uma síntese, mas é por aí.
E, afinal das contas, apesar de algo com uma certa complexidade, são obras que, no fundo, são NARRATIVAS, literatura.
E o Talmud é uma obra de discussão, de interpretação multivariada, durante um milênio, do Tanakh - mas contido pelo universo interpretado. Mesmo que esse universo seja dotado de uma certa complexidade, mas refere-se a um certo contexto, a uma tradição, mesclada de mitos, lendas e fruto de uma época e organização social e histórica. Ou seja, um texto referente a outro texto.
Óbvio que fiz uma simplificação, pois os textos possuem várias formas e vários NÍVEIS de interpretação. Por exemplo, "Adam" é o nome do "primeiro" homem, mas ao mesmo tempo é um conceito genérico: "terra", ou "o que veio da terra", "o que veio do pó; "Havah", a "primeira" mulher, mas também significa "vida". Ou seja, pode ser interpretado em seu sentido simbólico. E o deus dos judeus é um deus da justiça - semelhante, de certa forma, à Xangô ou a Dikê - por isso a sua obsessão pelo cumprimento de normas.
Mas não foge muito da literalidade - e da literatura.
Para finalizar, comece do "início", despindo-se, ab initio, dos seus preceitos religiosos.
@@spartacus587
Boa! Simplesmente você mandou o cara educar-se intelectualmente.
Kkkkkkkkkk
V@@spartacus587, é por isso que estão cegos.
O judeu em sua trajetória não se mostrou sábio, basta ver os vários exilios e pior a vada retorno sua genética retornava com a genética contaminada por práticas pagãs, sendo assim como confiar nessa tradução oral?
A paz de Cristo Jesus, qual talmud o senhor indica?
Eu indico aquele que diz sobre Jesus estar queimando em fezes ferventes e que Maria era uma prostituta. Recomendo para cristãos principalmente.