4 passos para a análise sintática: 1 - encontrar o verbo 2 - dividir a oração em sujeito e predicado 3 - encontrar os núcleos 4 - denominar os termos Graves acidentes de trânsito acontecem em São Paulo. verbo - acontecer graves acidentes de trânsito - sujeito acontecem em São Paulo - predicado núcleo do sujeito - acidentes núcleo do predicado - acontecer graves - adjetivo: adjunto adnominal de trânsito - locução adjetiva: adjunto adnominal acontecer - verbo intransitivo em São Paulo - adjunto adverbial de lugar
A oração pode ser: absoluta, coordenada - assindética e sindética (iniciada por conjunção coordenativa), principal, subordinada: substantiva (iniciada por conjunção integrante, pronome ou advérbio interrogativo), adjetiva (iniciada por pronome relativo) e adverbial (iniciada por conjunção subordinativa, exceto a integrante), reduzida: de infinitivo, de gerúndio e de particípio
Os termos da oração são divididos em quatro: essenciais (sujeito e predicado), integrantes (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva), acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto) e independente (vocativo). Além desses, existem o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto. Os termos relacionados ao verbo são: objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial e agente da passiva. Os termos relacionados ao nome são: adjunto adnominal, predicativo, complemento nominal e aposto. Observações quanto à pontuação: sujeito e predicado são a estrutura básica das orações da língua portuguesa. Essa ligação não pode ser interrompida por vírgula, mesmo que o sujeito seja longo ou venha depois do predicado a intercalação de termos pode ser marcada por vírgulas, deve haver uma vírgula antes e outra depois do termo intercalado usa-se a vírgula para separar os termos de um sujeito composto, exceto se o último for introduzido pelas conjunções e, ou e nem. Se essas conjunções vierem repetidas, deve-se usar a vírgula. nas orações de predicado verbo-nominal em que o predicativo do sujeito vem invertido ou intercalado, usam-se vírgulas para isolá-lo os complementos verbais e o complemento nominal integram o sentido de verbos e nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), essa relação não pode ser interrompida por uma vírgula, mesmo que eles venham antes do termo que o complementam quando os complementos verbais ou nominais são formados por mais de um núcleo, usa-se a vírgula os termos intercalados entre o verbo ou o nome e seus complementos devem estar entre vírgulas quando há objeto direto ou indireto pleonástico, usa-se a vírgula não se separa por vírgula o agente da passiva da locução verbal que o antecede os adjuntos adnominais fazem parte do termo sintático ao qual pertence o substantivo a que se ligam, por isso não devem ser separados por vírgula os adjuntos adverbiais podem ser separados por vírgula quando vêm após o verbo e seu complemento, quando vêm antepostos ou intercalados, devem ser separados por vírgula, exceto se o adjunto for apenas um advérbio o aposto é separado do termo ao qual se refere por vírgula ou dois-pontos, exceto o especificativo o vocativo deve ser sempre separado por vírgulas
"falar" Basta ter verbo. Ou, dentro de um período composto: A aluna que perguntou tirou suas dúvidas. A oração subordinada é "QUE PERGUNTOU"... ela, fora de um contexto, não tem sentido completo, mas é uma oração.
A oração precisa ter verbo, locução verbal ou tempo composto, mas não precisa ter sentido completo. A partícula de realce / expletiva 'que' ou 'é que' não conta como oração, porque não tem função sintática, mas estilística (ênfase, expressividade), assim como os verbos elípticos (omitidos). Não formam locução verbal os verbos causativos (que expressam relação de causa) e sensitivos (que indicam a existência de um dos sentidos): deixar, mandar e fazer, são dois verbos autônomos, neste caso, a oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo pode ser desenvolvida.
Larissa, que bela aula! Tudo tão bem explicadinho que não fiquei com dúvida. Então vou te mandar um poema junto com o meu abraço! Cantada* Você é mais bonita que uma bola prateada de papel de cigarro Você é mais bonita que uma poça d'água límpida num lugar escondido Você é mais bonita que uma zebra que um filhote de onça que um Boeing 707 em pleno ar Você é mais bonita que um jardim florido em frente ao mar em Ipanema Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobrás de noite mais bonita que Ursula Andress que o Palácio da Alvorada mais bonita que a alvorada que o mar azul-safira da República Dominicana Olha, você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro em maio e quase tão bonita quanto a Revolução Cubana** (Ferreira Gullar, 1975) * É o título que Ferreira Gullar deu ao poema, não tome como ousadia da minha parte!!!😁😁😁 ** Você é mais bonita que a Revolução Cubana (é mais bonita que a Revolução Francesa!) Bjãoooo e obrigado por mais uma linda aula!!! 😘😘😘
Excelente aula! Parabéns!!!!
Tirou a tipoia!!!!! 👏👏👏👏👏
Que vitória: virão outras!!!! Parabéns!!!!
Bjãooooo😘
Tireeeeeei! Estou de volta ao batente! Luta, suor e lágrimas! Hahahahah
Vamo que vamo!
@@prof.larissaterra4787 , que alegria, Larissa!!! 😘😘😘😘
4 passos para a análise sintática:
1 - encontrar o verbo
2 - dividir a oração em sujeito e predicado
3 - encontrar os núcleos
4 - denominar os termos
Graves acidentes de trânsito acontecem em São Paulo.
verbo - acontecer
graves acidentes de trânsito - sujeito
acontecem em São Paulo - predicado
núcleo do sujeito - acidentes
núcleo do predicado - acontecer
graves - adjetivo: adjunto adnominal
de trânsito - locução adjetiva: adjunto adnominal
acontecer - verbo intransitivo
em São Paulo - adjunto adverbial de lugar
A oração pode ser: absoluta, coordenada - assindética e sindética (iniciada por conjunção coordenativa), principal, subordinada: substantiva (iniciada por conjunção integrante, pronome ou advérbio interrogativo), adjetiva (iniciada por pronome relativo) e adverbial (iniciada por conjunção subordinativa, exceto a integrante), reduzida: de infinitivo, de gerúndio e de particípio
Os termos da oração são divididos em quatro: essenciais (sujeito e predicado), integrantes (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva), acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto) e independente (vocativo). Além desses, existem o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto.
Os termos relacionados ao verbo são: objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial e agente da passiva.
Os termos relacionados ao nome são: adjunto adnominal, predicativo, complemento nominal e aposto.
Observações quanto à pontuação:
sujeito e predicado são a estrutura básica das orações da língua portuguesa. Essa ligação não pode ser interrompida por vírgula, mesmo que o sujeito seja longo ou venha depois do predicado
a intercalação de termos pode ser marcada por vírgulas, deve haver uma vírgula antes e outra depois do termo intercalado
usa-se a vírgula para separar os termos de um sujeito composto, exceto se o último for introduzido pelas conjunções e, ou e nem. Se essas conjunções vierem repetidas, deve-se usar a vírgula.
nas orações de predicado verbo-nominal em que o predicativo do sujeito vem invertido ou intercalado, usam-se vírgulas para isolá-lo
os complementos verbais e o complemento nominal integram o sentido de verbos e nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), essa relação não pode ser interrompida por uma vírgula, mesmo que eles venham antes do termo que o complementam
quando os complementos verbais ou nominais são formados por mais de um núcleo, usa-se a vírgula
os termos intercalados entre o verbo ou o nome e seus complementos devem estar entre vírgulas
quando há objeto direto ou indireto pleonástico, usa-se a vírgula
não se separa por vírgula o agente da passiva da locução verbal que o antecede
os adjuntos adnominais fazem parte do termo sintático ao qual pertence o substantivo a que se ligam, por isso não devem ser separados por vírgula
os adjuntos adverbiais podem ser separados por vírgula quando vêm após o verbo e seu complemento, quando vêm antepostos ou intercalados, devem ser separados por vírgula, exceto se o adjunto for apenas um advérbio
o aposto é separado do termo ao qual se refere por vírgula ou dois-pontos, exceto o especificativo
o vocativo deve ser sempre separado por vírgulas
Não há nenhum problema em ter mais de um verbo na mesma oração. Quando há uma locução verbal ou tempo composto, eles contam como um único verbo.
Exatamente! Uma ação = uma oração!
Prof,como seria uma oração sem sentido completo?...
"falar"
Basta ter verbo.
Ou, dentro de um período composto:
A aluna que perguntou tirou suas dúvidas.
A oração subordinada é "QUE PERGUNTOU"... ela, fora de um contexto, não tem sentido completo, mas é uma oração.
Então uma locução verbal tem que ser praticada por um sujeito apenas, caso os verbos sejam divididos não será locução?
Exatamente. Porque, do contrário, seriam duas ações distintas.
A oração precisa ter verbo, locução verbal ou tempo composto, mas não precisa ter sentido completo. A partícula de realce / expletiva 'que' ou 'é que' não conta como oração, porque não tem função sintática, mas estilística (ênfase, expressividade), assim como os verbos elípticos (omitidos). Não formam locução verbal os verbos causativos (que expressam relação de causa) e sensitivos (que indicam a existência de um dos sentidos): deixar, mandar e fazer, são dois verbos autônomos, neste caso, a oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo pode ser desenvolvida.
Isso mesmo!
Existe oração sem sujeito, mas não existe oração sem predicado.
Exatamente! Porque é no predicado que encontramos o verbo... e não existe oração sem verbo!
@@prof.larissaterra4787 A menos que você queira inventar novas regras para a gramática
Larissa, que bela aula! Tudo tão bem explicadinho que não fiquei com dúvida. Então vou te mandar um poema junto com o meu abraço!
Cantada*
Você é mais bonita que uma bola prateada
de papel de cigarro
Você é mais bonita que uma poça d'água
límpida
num lugar escondido
Você é mais bonita que uma zebra
que um filhote de onça
que um Boeing 707 em pleno ar
Você é mais bonita que um jardim florido
em frente ao mar em Ipanema
Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobrás
de noite
mais bonita que Ursula Andress
que o Palácio da Alvorada
mais bonita que a alvorada
que o mar azul-safira
da República Dominicana
Olha,
você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro
em maio
e quase tão bonita
quanto a Revolução Cubana**
(Ferreira Gullar, 1975)
* É o título que Ferreira Gullar deu ao poema, não tome como ousadia da minha parte!!!😁😁😁
** Você é mais bonita que a Revolução Cubana (é mais bonita que a Revolução Francesa!)
Bjãoooo e obrigado por mais uma linda aula!!! 😘😘😘
Aaaaaaaamo Ferreira Gullar!
Muito obrigada pelo poema! (Não conhecia esse, acredita?!)
@@prof.larissaterra4787, "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa) 😘
É oração de gramática, não é Pai Nosso nem Ave Maria
hahahahaha excelente!