A CASA DE CHICA DA SILVA EM DIAMANTINA MG, desde o século XVIII até hoje bem preservada e linda

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  • Опубліковано 11 вер 2024
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    Francisca da Silva de Oliveira (Serro, ca. 1732 - 15 de fevereiro de 1796), conhecida como Chica da Silva, foi uma escrava, posteriormente alforriada, que viveu no Arraial do Tijuco, posteriormente Diamantina, pertencente ao município do Serro, Minas Gerais, durante a segunda metade do século XVIII.
    Manteve durante mais de quinze anos uma união consensual estável com o rico contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira,[3] tendo com ele treze filhos.[1] O fato de uma escrava alforriada ter atingido posição de destaque na sociedade local durante o apogeu da exploração de diamantes deu origem a diversos mitos.
    Biografia
    Origens e escravidão
    Escravos no trabalho de mineração de diamantes. Acervo da Pinacoteca de São Paulo
    Chica da Silva era filha de Antônio Caetano de Sá, homem branco português,[4] provavelmente nascido e batizado na Candelária, no Rio de Janeiro. Pouco se sabe sobre o pai de Chica a não ser que, em 1726, ocupava o posto de capitão das ordenanças de Bocaina, Três Cruzes e Itatiaia, distritos de Vila Rica. Isto indica que Antônio ocupava uma posição de distinção e honra na sociedade. Chica herdou a condição de escrava da sua mãe, Maria da Costa. Africana da Costa da Mina,[4] posteriormente os países de Benim e a Nigéria, Maria foi trazida para o Arraial do Milho Verde ainda criança, por volta de 1720. Era escrava de Domingos da Costa, homem negro e forro.[5] Chica foi registrada no Arraial do Milho Verde, no município de Serro Frio, mais tarde Serro.[6]
    Quando ainda era escrava, Chica da Silva era tratada nos documentos como "Francisca mulata" ou "Francisca parda", porquanto os escravos não tinham sobrenome e normalmente eram diferenciados de acordo com seu grupo étnico ou cor da pele.[5] Contudo, em 1754, Chica já era identificada num documento como "Francisca da Silva, parda forra". O sobrenome Silva, bastante comum no mundo português, era adotado normalmente por pessoas sem procedência ou origem definida, fato que indica que Chica conquistou sua liberdade por conta própria, sem apadrinhamentos ou conexões. Com o nascimento da primeira filha, foi identificada no registro de batismo como "Francisca da Silva de Oliveira", denotando um pacto informal com seu companheiro, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.[5]
    Na juventude, Chica foi escrava do médico português Manuel Pires Sardinha,[7] proprietário de lavras no Arraial do Tijuco. Nesta época, teve com ele um filho, Simão Pires Sardinha, nascido em 1751, que teve como padrinho de batismo o então Capitão dos Dragões do Distrito Diamantino, o português Simão da Cunha Pereira, em homenagem ao qual recebeu o nome. O registro de batismo deste filho não declara a sua paternidade, mas Manuel Pires Sardinha deu-lhe alforria e nomeou-o como um de seus herdeiros no seu testamento, daí o uso do mesmo sobrenome. Simão foi educado em Portugal e veio a ocupar cargos importantes no governo da Corte.[5]
    Alforria e família
    Em 1753, João Fernandes de Oliveira chegou ao Arraial do Tijuco, para assumir a função de contratador dos diamantes, que vinha sendo exercida por seu pai homônimo desde 1740. No mesmo ano, João comprou Chica da Silva, que no ano seguinte foi alforriada por ele, quando então passaram a viver juntos, ainda que nunca tivessem se casado oficialmente.[8][9][nota 1]
    Com João Fernandes, teve treze filhos durante os quinze anos em que com ele conviveu: Francisca de Paula (1755); João Fernandes (1756); Rita (1757); Joaquim (1759); Antonio Caetano (1761); Ana (1762); Helena (1763); Antônia (1764); Luísa (1765); Maria (1766); Quitéria Rita (1767); Mariana (1769); José Agostinho Fernandes (1770). Todos foram registrados no batismo como sendo filhos de João Fernandes, ato incomum na época quando os filhos bastardos de homens brancos e ex-escravas
    A união consensual estável de João Fernandes e Chica da Silva não foi um caso isolado na sociedade colonial brasileira de envolvimento de homens brancos com escravas. Distinguiu-se por ter sido pública, intensa e duradoura, além de envolver um dos homens mais ricos da região durante o apogeu econômico.[14]
    Os companheiros separaram-se em 1770, quando João Fernandes precisou retornar a Portugal para receber os bens deixados em testamento pelo pai. Ao partir, ele levou consigo os seus quatro filhos homens. Em Portugal, os filhos homens de Chica da Silva receberam educação superior, ocuparam postos importantes na administração do Reino e até receberam títulos de nobreza.[15]
    Chica da Silva ficou no Arraial do Tijuco com as filhas e a posse das propriedades deixadas pelo ex-companheiro, o que lhe garantiu uma vida confortável.[15] Ela também ...
    FONTE: pt.wikipedia.o....

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