A moldeira individual é utilizada na etapa de moldagem funcional. Seu objetivo é determinar os limites da área chapeável, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos presentes. Dessa forma, obtem- se um vedamento de toda periferia da base da prótese, que promove o confinamento de uma película de saliva, gerando a retenção da prótese à mucosa por ação das forças de coesão, adesão e pressão atmosférica Indicacões: - rebordos irregulares retentivos - fibromucosas flácidas Material usado - pode paladon - placas de vidro: fina e grossa - lecron - pincel de ponta chata n°14 - espátula n°36 - espátula n° 31 - lapiseira - 2x pote dappen - lamparina - tesoura - resina acrílica auto- polimerizávdl incolor - cera 7 - isolante para resina acrílica (cel- lac) - peça reta - maxicut - mandril fendado - tira de lixa ( granulação de 180) - pontas de peça reta para acabamento da resina acrílica Passo a passo - delimitação dos limites da área chapeavel com lapiseira. Vista final da delimitação da área chapeavel a uma distância de 20 cm - verificação da presença de área retentivas individuais CONFECÇÃO DA MOLDEIRA - isolamento do modelo anatômico - plastificação da cera 7 e acomodação da cera plastificada na zona de alívio das forças de oclusão - recorte da cera nos limites da zona de forças de oclusão
- replicação do isolante - obtenção dos espaçadores em cera - isolamento das placas de vidro - proporção correta da resina acrílica e depois a manipulação - ao remover a resina acrílica do pote, reservar uma pequena parte para seu cabo - comprimir a resina acrílica manipulada entre as placas de vidro isoladas - descolar a resina acrílica das placas de vidro e adaptar ao modelo anatômico - recortar com Lecron a resina acrílica nos limites da area chapeavel - ainda com a resina umidecida, confeccionar o cabo da moldeira individual - remover a moldeira polimerizado do modelo ACABAMENTO E POLIMENTO - demarcação dos limites da moldeira - acabamento com maxicut - acabamento final com ponta montada de óxido de alumínio ou borrachas para acabamento de acrílico - polimento com tira de lixa -por fim, conferir no modelo
Olá Camila! A pasta zincoenólica, por exemplo, é um material leve e de fácil escoamento, no entanto, se torna rígida após a presa, logo precisa dos alívios nas zonas específicas e regiões delicadas para que essas não sejam moldadas com compressão. Por outro lado, se utilizado uma silicona leve de condensação ou adição, o que não é indicado para uma moldeira individual, seria necessário fazer o alívio como o do material de consitência média (poliéter, silicona de consistência média ou polissulfeto) para que esse material tenha uma espessura mínima e não se rasgue. As siliconas leves são materiais de refinamento que devem ser utilizadas em associação a silicona pesada que faz as vezes de moldeira individual, por isso não devem ser usadas em moldagens funcionais com moldeiras individuais (não apresentam um fenômeno chamado de pseudoplasticidade que dá a consistência devida na manipulação e para fazer o corpo de material de moldeira individual).
Olá karim!.. eu me chamo José Francisco ,vi teus vídeos 📹 e gostei muito, os q eu vi,abordavam o tema ppr, q por sinal me ajudaram bastante; mas minha dúvida não desrespeito,ao trabalho, é quanto a sua graduação. Vc não é ( CD),deixa bem claro isso em seus vídeos .Eu quero saber se um profissional com teu gabarito, pode estar em contato direto com os pacientes. Se puder me esclarecer ,de ante- mão ✋ o meu muito obrigado, e...obrigado também pelos video, são muito esclarecedores,abraço forte 💪.
Olá José Francisco. Obrigada por sua mensagem e pelos elogios aos vídeos. Foi um questionamento inédito que pode me fazer repensar em como me apresento nos vídeos. Até então, acreditava que, ao me apresentar como professora associada do Departamento de Prótese e Periodontia da FOB-USP, estava implícita a minha formação. Para ser um docente universitário de qualquer área clínica, como é o caso da Prótese, obrigatoriamente é necessário que se tenha a formação de cirurgião-dentista, com o mínimo especialização na área. Especificamente em relação à USP, somente é possível se inscrever em um concurso público para docente de carreira, o profissional que, além da Graduação, tenha a Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado. Assim, no meu caso, para ocupar essa função, me graduei em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP (2000) e, na mesma Instituição fiz o curso de Mestrado (2003) e de Doutorado (2005) em Reabilitação Oral. Com isso, me tornei professora doutora, passando a ser professora associada quando obtive o título de livre-docente em Prótese Total pela FOB-USP no ano de 2016. Os vídeos de moldagens do nosso canal foram feitos com pacientes atendidos por mim nas clínicas de Graduação ou Pós-Graduação nas quais participo ministrando as disciplinas de Prótese. Espero ter esclarecido sua dúvida. Forte abraço.
A moldeira individual é utilizada na etapa de moldagem funcional. Seu objetivo é determinar os limites da área chapeável, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos presentes. Dessa forma, obtem- se um vedamento de toda periferia da base da prótese, que promove o confinamento de uma película de saliva, gerando a retenção da prótese à mucosa por ação das forças de coesão, adesão e pressão atmosférica
Indicacões:
- rebordos irregulares retentivos
- fibromucosas flácidas
Material usado
- pode paladon
- placas de vidro: fina e grossa
- lecron
- pincel de ponta chata n°14
- espátula n°36
- espátula n° 31
- lapiseira
- 2x pote dappen
- lamparina
- tesoura
- resina acrílica auto- polimerizávdl incolor
- cera 7
- isolante para resina acrílica (cel- lac)
- peça reta
- maxicut
- mandril fendado
- tira de lixa ( granulação de 180)
- pontas de peça reta para acabamento da resina acrílica
Passo a passo
- delimitação dos limites da área chapeavel com lapiseira. Vista final da delimitação da área chapeavel a uma distância de 20 cm
- verificação da presença de área retentivas individuais
CONFECÇÃO DA MOLDEIRA
- isolamento do modelo anatômico
- plastificação da cera 7 e acomodação da cera plastificada na zona de alívio das forças de oclusão
- recorte da cera nos limites da zona de forças de oclusão
- replicação do isolante
- obtenção dos espaçadores em cera
- isolamento das placas de vidro
- proporção correta da resina acrílica e depois a manipulação
- ao remover a resina acrílica do pote, reservar uma pequena parte para seu cabo
- comprimir a resina acrílica manipulada entre as placas de vidro isoladas
- descolar a resina acrílica das placas de vidro e adaptar ao modelo anatômico
- recortar com Lecron a resina acrílica nos limites da area chapeavel
- ainda com a resina umidecida, confeccionar o cabo da moldeira individual
- remover a moldeira polimerizado do modelo
ACABAMENTO E POLIMENTO
- demarcação dos limites da moldeira
- acabamento com maxicut
- acabamento final com ponta montada de óxido de alumínio ou borrachas para acabamento de acrílico
- polimento com tira de lixa
-por fim, conferir no modelo
Obrigado professora pelas informações que Deus te abençoe sempre
Obrigada pelo vídeo Dra! Estão me ajudando bastante na minha graduação
Excelente aula professora
Gostaria de obter algumas aulas sobre protese dentaria dessa professora
UMA DICA MARAVILHOSA.MUITÍSSIMO OBRIGADO
Boas dicas, excelente material, parabéns
Ótimo explicação
Parabéns pelo conteúdo!
Obrigada Dra!!
Amo, amo, amo!!!!😍
Se for utilizado um material leve, de fácil escoamento, dispensa a realização de alívios? Permanecendo apenas os alívios individuais?
Olá Camila! A pasta zincoenólica, por exemplo, é um material leve e de fácil escoamento, no entanto, se torna rígida após a presa, logo precisa dos alívios nas zonas específicas e regiões delicadas para que essas não sejam moldadas com compressão. Por outro lado, se utilizado uma silicona leve de condensação ou adição, o que não é indicado para uma moldeira individual, seria necessário fazer o alívio como o do material de consitência média (poliéter, silicona de consistência média ou polissulfeto) para que esse material tenha uma espessura mínima e não se rasgue. As siliconas leves são materiais de refinamento que devem ser utilizadas em associação a silicona pesada que faz as vezes de moldeira individual, por isso não devem ser usadas em moldagens funcionais com moldeiras individuais (não apresentam um fenômeno chamado de pseudoplasticidade que dá a consistência devida na manipulação e para fazer o corpo de material de moldeira individual).
Muito bom!
Olá karim!.. eu me chamo José Francisco ,vi teus vídeos 📹 e gostei muito, os q eu vi,abordavam o tema ppr, q por sinal me ajudaram bastante; mas minha dúvida não desrespeito,ao trabalho, é quanto a sua graduação. Vc não é ( CD),deixa bem claro isso em seus vídeos .Eu quero saber se um profissional com teu gabarito, pode estar em contato direto com os pacientes. Se puder me esclarecer ,de ante- mão ✋ o meu muito obrigado, e...obrigado também pelos video, são muito esclarecedores,abraço forte 💪.
Olá José Francisco. Obrigada por sua mensagem e pelos elogios aos vídeos. Foi um questionamento inédito que pode me fazer repensar em como me apresento nos vídeos. Até então, acreditava que, ao me apresentar como professora associada do Departamento de Prótese e Periodontia da FOB-USP, estava implícita a minha formação. Para ser um docente universitário de qualquer área clínica, como é o caso da Prótese, obrigatoriamente é necessário que se tenha a formação de cirurgião-dentista, com o mínimo especialização na área. Especificamente em relação à USP, somente é possível se inscrever em um concurso público para docente de carreira, o profissional que, além da Graduação, tenha a Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado. Assim, no meu caso, para ocupar essa função, me graduei em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP (2000) e, na mesma Instituição fiz o curso de Mestrado (2003) e de Doutorado (2005) em Reabilitação Oral. Com isso, me tornei professora doutora, passando a ser professora associada quando obtive o título de livre-docente em Prótese Total pela FOB-USP no ano de 2016. Os vídeos de moldagens do nosso canal foram feitos com pacientes atendidos por mim nas clínicas de Graduação ou Pós-Graduação nas quais participo ministrando as disciplinas de Prótese. Espero ter esclarecido sua dúvida. Forte abraço.
Tks