Provisões são Passivos (obrigações). As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, e que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. A provisão é evidenciada no balanço como um passivo (não corrente). Exemplos: um processo em tribunal que conduzirá no ano seguinte ao pagamento de uma indemnização (exfluxo de recursos); as empresas que vendem bens sujeitos a garantias e que constituem no período provisão para garantias a clientes (uma obrigação legal, provável a saída de recursos para fazer face à garantia accionada pelo cliente, quando o bem adquirido apresenta algum problema). Imparidades são diminuições do ativo (diminuição do valor de determinados bens). As imparidades deverão ser registadas quando o valor real de um ativo da empresa é menor do que o valor que está registado na contabilidade. Em resposta a essa diminuição do valor real, devem ser registadas as perdas por imparidade. Quando um ativo perde valor, mas continua registado na contabilidade com o valor que tinha antes dessa perda, a contabilidade não espelha o verdadeiro valor da empresa. Nessas situações, é necessário corrigir o valor do ativo na contabilidade, reduzindo-o. As perdas por imparidade consistem na redução do valor contabilístico de um ativo, de modo a evidenciar uma perda, potencial ou efetiva, de parte ou da totalidade do seu valor real. As perdas por imparidade traduzem-se em reduções do ativo e não aparecem de forma direta no Balanço, são deduzidas ao respetivo ativo que passa a ser traduzido pela sua quantia recuperável. As perdas por imparidade, são provocadas por eventos internos ou externos à empresa, que indiciam que determinado ativo já perdeu ou irá perder o seu valor. Exemplos: Clientes em mora que apresentam forte probabilidade de não pagar, inventários que foram comprados por valor superior aquele pelo qual estão agora a ser vendidos, uma máquina que foi afetada por uma inundação na fábrica e agora diminuiu a sua capacidade produtiva. Para que se contabilizem imparidades é necessário a empresa realizar testes de imparidade para avaliar se há indícios de que um ativo possa estar em imparidade. Para o efeito, deve fazer uma análise aprofundada de alguns aspetos, entre eles, o estado do ativo (está obsoleto ou tem danos físicos), o desempenho do ativo (está abaixo do que era expectável) e a relação do ativo com o mercado (diminuição da procura).
Excelente explanação acerca do assunto abordado. Trabalhei muitos anos na banca e nunca tive uma abordagem como está acerca deste assunto. Parabéns pelo trabalho e vou partilhar com ex colegas do Banco este vídeo.
Bom dia ! Provisões são Passivos (obrigações). As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, e que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. A provisão é evidenciada no balanço como um passivo (não corrente). Exemplos: um processo em tribunal que conduzirá no ano seguinte ao pagamento de uma indemnização (exfluxo de recursos); as empresas que vendem bens sujeitos a garantias e que constituem no período provisão para garantias a clientes (uma obrigação legal, provável a saída de recursos para fazer face à garantia accionada pelo cliente, quando o bem adquirido apresenta algum problema). Imparidades são diminuições do ativo (diminuição do valor de determinados bens). As imparidades deverão ser registadas quando o valor real de um ativo da empresa é menor do que o valor que está registado na contabilidade. Em resposta a essa diminuição do valor real, devem ser registadas as perdas por imparidade. Quando um ativo perde valor, mas continua registado na contabilidade com o valor que tinha antes dessa perda, a contabilidade não espelha o verdadeiro valor da empresa. Nessas situações, é necessário corrigir o valor do ativo na contabilidade, reduzindo-o. As perdas por imparidade consistem na redução do valor contabilístico de um ativo, de modo a evidenciar uma perda, potencial ou efetiva, de parte ou da totalidade do seu valor real. As perdas por imparidade traduzem-se em reduções do ativo e não aparecem de forma direta no Balanço, são deduzidas ao respetivo ativo que passa a ser traduzido pela sua quantia recuperável. As perdas por imparidade, são provocadas por eventos internos ou externos à empresa, que indiciam que determinado ativo já perdeu ou irá perder o seu valor. Exemplos: Clientes em mora que apresentam forte probabilidade de não pagar, inventários que foram comprados por valor superior aquele pelo qual estão agora a ser vendidos, uma máquina que foi afetada por uma inundação na fábrica e agora diminuiu a sua capacidade produtiva. Para que se contabilizem imparidades é necessário a empresa realizar testes de imparidade para avaliar se há indícios de que um ativo possa estar em imparidade. Para o efeito, deve fazer uma análise aprofundada de alguns aspetos, entre eles, o estado do ativo (está obsoleto ou tem danos físicos), o desempenho do ativo (está abaixo do que era expectável) e a relação do ativo com o mercado (diminuição da procura).
Provisões são Passivos (obrigações). As provisões são reconhecidas, quando e somente quando,
a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, e que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. A provisão é evidenciada no balanço como um passivo (não corrente). Exemplos: um processo em tribunal que conduzirá no ano seguinte ao pagamento de uma indemnização (exfluxo de recursos); as empresas que vendem bens sujeitos a garantias e que constituem no período provisão para garantias a clientes (uma obrigação legal, provável a saída de recursos para fazer face à garantia accionada pelo cliente, quando o bem adquirido apresenta algum problema).
Imparidades são diminuições do ativo (diminuição do valor de determinados bens). As imparidades deverão ser registadas quando o valor real de um ativo da empresa é menor do que o valor que está registado na contabilidade. Em resposta a essa diminuição do valor real, devem ser registadas as perdas por imparidade. Quando um ativo perde valor, mas continua registado na contabilidade com o valor que tinha antes dessa perda, a contabilidade não espelha o verdadeiro valor da empresa. Nessas situações, é necessário corrigir o valor do ativo na contabilidade, reduzindo-o. As perdas por imparidade consistem na redução do valor contabilístico de um ativo, de modo a evidenciar uma perda, potencial ou efetiva, de parte ou da totalidade do seu valor real. As perdas por imparidade traduzem-se em reduções do ativo e não aparecem de forma direta no Balanço, são deduzidas ao respetivo ativo que passa a ser traduzido pela sua quantia recuperável. As perdas por imparidade, são provocadas por eventos internos ou externos à empresa, que indiciam que determinado ativo já perdeu ou irá perder o seu valor. Exemplos: Clientes em mora que apresentam forte probabilidade de não pagar, inventários que foram comprados por valor superior aquele pelo qual estão agora a ser vendidos, uma máquina que foi afetada por uma inundação na fábrica e agora diminuiu a sua capacidade produtiva. Para que se contabilizem imparidades é necessário a empresa realizar testes de imparidade para avaliar se há indícios de que um ativo possa estar em imparidade. Para o efeito, deve fazer uma análise aprofundada de alguns aspetos, entre eles, o estado do ativo (está obsoleto ou tem danos físicos), o desempenho do ativo (está abaixo do que era expectável) e a relação do ativo com o mercado (diminuição da procura).
Excelente explanação acerca do assunto abordado. Trabalhei muitos anos na banca e nunca tive uma abordagem como está acerca deste assunto. Parabéns pelo trabalho e vou partilhar com ex colegas do Banco este vídeo.
Muito Obrigado pelo comentário positivo!
Gostaria que falasse de perdas por imparidade no sector financeiro, IC.
Muito boa aula!
Eu adorei, a explicação foi simplesmente ótima, muito obrigada!!
Obrigado 😀
Excelente apresentação. Vou acompanhar concerteza.👏👏👏👏
Muito Obrigado pelo comentário positivo!
Certform, pdes fazer um vídeo sobre activos não correntes detidos para venda?
Boa tarde!
Ótima explicação! É possível explicações particulares/grupo presencial ou online, para ensino superior?
Existe perda por imparidade nos terrenos e edificios?
Qual a diferença entre imparidade e provisão?
Bom dia !
Provisões são Passivos (obrigações). As provisões são reconhecidas, quando e somente quando,
a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, e que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. A provisão é evidenciada no balanço como um passivo (não corrente). Exemplos: um processo em tribunal que conduzirá no ano seguinte ao pagamento de uma indemnização (exfluxo de recursos); as empresas que vendem bens sujeitos a garantias e que constituem no período provisão para garantias a clientes (uma obrigação legal, provável a saída de recursos para fazer face à garantia accionada pelo cliente, quando o bem adquirido apresenta algum problema).
Imparidades são diminuições do ativo (diminuição do valor de determinados bens). As imparidades deverão ser registadas quando o valor real de um ativo da empresa é menor do que o valor que está registado na contabilidade. Em resposta a essa diminuição do valor real, devem ser registadas as perdas por imparidade. Quando um ativo perde valor, mas continua registado na contabilidade com o valor que tinha antes dessa perda, a contabilidade não espelha o verdadeiro valor da empresa. Nessas situações, é necessário corrigir o valor do ativo na contabilidade, reduzindo-o. As perdas por imparidade consistem na redução do valor contabilístico de um ativo, de modo a evidenciar uma perda, potencial ou efetiva, de parte ou da totalidade do seu valor real. As perdas por imparidade traduzem-se em reduções do ativo e não aparecem de forma direta no Balanço, são deduzidas ao respetivo ativo que passa a ser traduzido pela sua quantia recuperável. As perdas por imparidade, são provocadas por eventos internos ou externos à empresa, que indiciam que determinado ativo já perdeu ou irá perder o seu valor. Exemplos: Clientes em mora que apresentam forte probabilidade de não pagar, inventários que foram comprados por valor superior aquele pelo qual estão agora a ser vendidos, uma máquina que foi afetada por uma inundação na fábrica e agora diminuiu a sua capacidade produtiva. Para que se contabilizem imparidades é necessário a empresa realizar testes de imparidade para avaliar se há indícios de que um ativo possa estar em imparidade. Para o efeito, deve fazer uma análise aprofundada de alguns aspetos, entre eles, o estado do ativo (está obsoleto ou tem danos físicos), o desempenho do ativo (está abaixo do que era expectável) e a relação do ativo com o mercado (diminuição da procura).