FILADÉLFIA Tem Um Legado Complexo
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- Опубліковано 28 чер 2023
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EQUIPE:
- Max Valarezo: Roteiro, direção e apresentação
- Ana Caroline Silva: Direção de arte, cenografia
- Edu Varela e Pedro Neto: Identidade visual
Finalização por Ícaro Sousa e André Ribeiro
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FONTES DE PEQUISA
Looking Back at ‘Philadelphia,’ 25 Years Later
www.smithsonianmag.com/arts-c...
How Hollywood Betrayed Jonathan Demme’s ‘Philadelphia’ LGBT Legacy
www.thedailybeast.com/how-hol...
The Philadelphia Phenomenon
glreview.org/article/the-phil...
Philadelphia and AIDS: Looking Past the Pedantry
the-artifice.com/philadelphia...
Tom Hanks Thinks His Philadelphia Role Wouldn't be Played by Straight Actor if Made Today
• Tom Hanks Thinks His P...
Reassessing the Critical Legacy of Early “AIDS Movies”: Longtime Companion, Philadelphia and Boys on the Side
www.screeningthepast.com/issue...
Philadelphia (film)
www.wikiwand.com/en/Philadelp...)
Legacy of the movie "Philadelphia"
• Legacy of the movie "P...
THE SAD LEGACY OF ‘PHILADELPHIA’
www.orlandosentinel.com/1995/...
Philadelphia AIDS activists remember the importance of Jonathan Demme and his landmark movie
www.inquirer.com/philly/enter...
The Legacy of Demme’s “Philadelphia” Feels Different 20 Years Later
www.legacy.com/news/culture-a...
Looking Back on “Philadelphia” and How It Changed My Life
www.poz.com/blog/looking-back...
Two decades ago, Tom Hanks and ‘Philadelphia’ prompted changing attitudes toward HIV-AIDS
whyy.org/segments/20th-annive...
Films That Changed The World: Philadelphia (1993)
www.cinemaofchange.com/films-...
Narrative Medicine Recognizes the Film “Philadelphia,” 20 Years Later
www.cuimc.columbia.edu/news/n...
How “Philadelphia” Has, And Hasn’t, Changed How We See AIDS
www.buzzfeednews.com/article/...
The "Bury Your Gays" Trope: An Incomplete History
filmandfishnet.com/bygtrope
Bury Your Gays
tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.ph...
Gaysploitation Upends the Stereotypes That Make Us Wince
www.nytimes.com/2018/06/01/ar...
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MÚSICAS DE FUNDO USADAS NESTE VÍDEO
"Slow Times Over Here", por Midnight North
"Highlight Reel", por Kevin MacLeod
"Seasons", por Telecasted
"Falling in Slow Motion", por RKVC
"Sunshine on Sand", por Unicorn Heads
"Dinner For One", por Silent Partner - Розваги
Eu tinha 21 quando esse filme saiu, e foi um rolo compressor. Eu nem queria assistir, de tão homofóbico que era, e só vi porque uma namorada insistiu. O final desse filme foi o começo da minha compreensão do quão preconceituoso eu era e do meu processo de saída desse esgoto. Agradeço profundamente a "Philadelphia" por ter sido a primeira pedra a quebrar a vidraça das minhas desumanidades...
@minvictor É impressionante como o cinema tem esse poder. Às vezes a gente está triste e preocupado e, depois de assistir a um bom filme, parece que uma porta se abre.
@@MultiSUPERLATIVO com certeza! Cinema é um ensaio pra vida...
Tinha 21 anos? Ta lokooooo eu tinha 5
Que coisa incrível. Eu só tinha 7 anos em 93, só vim a assistir a esse filme já adulta, e chorei mto com ele
@@KarlaK2 é muito forte, né?
Na minha opinião, o diretor foi certeiro na forma de conduzir o filme. É muito mais fácil mudar a mentalidade de uma sociedade gradualmente do que puxar a corda de uma vez. Se a direção seguisse pelo caminho mais "ousado", é bem possível que isso gerasse um sentimento de repulsa maior por parte do público, contribuindo bem menos com a diminuição do preconceito com os gays.
Exatamente. Ele fez o MELHOR, levando em consideração o contexto. Penso, que qualquer forma que ele adotasse, iria gerar críticas negativas. Afinal, falar mal é que gera engajamento.
Ele tbm contribuiu ao criar essa lacunas, filmes que mostrou mais dos romances poderiam ser bem vendidos no boca a boca como "o filme com a ousadia que faltava em Filadélfia".
Que caridoso ele. Ótimas migalhas
Deve-se levar em conta que no inicio dos anos 90 o preconceito era muito forte. Quem viveu aquela época sabe que para se preservar, os homossexuais tinham que se preservar ao máximo. Era raríssimo aqueles que saiam de mãos dadas ou demonstravam afeto em publico e muitas vezes esses eram humilhados por isso. O que acho um absurdo. Mas concordo que o filme deveria ter mostrado um pouco mais de afeto entre os personagens do Tom Hanks e do Antônio Bandeiras. Com relação ao personagem do Tom Hanks ser colocado em segundo plano na parte do tribunal, será que eles não quiseram demonstrar que ele estava ficando cada vez mais fraco por causa da doença? Não sei se seria um modo de ver. Mas de todo modo, é muito bom ver como o cinema mudou nesses 30 anos
@@aldalab, sugiro que vc exercite outro olhar.
Julgar qualquer coisa sem levar em conta a época da ocorrência dos fatos é miopia.
Da mesma forma, simplesmente aplaudir o passado é miopia.
O Museu do Ipiranga, em SP, deu um ótimo exemplo de bom senso. Manteve todas as pinturas e esculturas que valorizam os bandeirantes, mas colocou notas explicativas em todas as obras, mostrando que os bandeirantes não foram herois, e que a elite da época procurou criá-los dessa forma, mesmo manipulando a verdade. Hj, essa manipulação é fato histórico e integra a exposição.
Pronto, o passado pode sobreviver ao presente, desde que haja uma nota na obra, um prefácio no livro. Assim a gente não apaga nada, nem aplaude nada. E sobrevivemos todos ao olhar do futuro.
O filme envelheceu maravilhosamente bem! A quem assiste, importante ter em mente que o filme mostra a realidade e a mentalidade da época, e é bonito ver como, no decorrer do filme, o personagem do Denzel Washington vai criando uma empatia por seu cliente homossexual e aidético, representado pelo Tom Hanks. Filmaço excelente!
" doente de AIDS" cuidado com os termos por gentileza...
@@rodrigues216 🤦🤦🤦
@@rodrigues216 "Soropositivo", já que é pra ser mais assertivo.
Foram citadas críticas válidas, mas o fato do protagonista ir perdendo força ao longo do filme está diretamente ligado ao seu problema de saúde. Seria extremamente romantizado e nada realista que ele, próximo já à sua morte, fosse uma grande força da natureza cheia de energia.
Não necessariamente, acho que Max disse mais no sentido de “personagem tomando decisões importantes na estória”, conceito de protagonismo, sabe?Não necessariamente vigor físico. Personagens nos leitos de morte também tomam decisões, narrativas clichês românticas de pessoas com câncer terminal por exemplo. Entretanto, entendo o lado deles, mas poderiam achar um equilíbrio que valorizasse tanto a perspectiva de despertar empatia heterossexual quanto a de protagonismo “LGBTQIA+”. Há muitos outros estigmas, sem ser a LGBTfobia, que tentaram ser eliminados em filmes buscando um equilíbrio entre protagonismo de minorias e discurso político. Eu sou um homem gay de 23 anos, lembro de ter 10/11 anos e procurar narrativas cinematográficas e literárias em que eu pudesse me identificar, mas foram escassas mesmo em 2010~2012. Narrativas que colocam a comunidade lgbt em estórias melodramáticas e de tragédias apenas por mero prazer e também para surfar com o dinheiro da comunidade LGBQIA+, tirando vantagem por meio do silenciamento temático e político da mídia, são inúmeras e, pior, adquirem mais notoriedade no público hétero. Não retiro a importância/ legado ou a coragem e empenho dos criadores do filme, embora eu não retire as críticas também. Afinal, ajudou em outras coisas. O mais triste é ter que esclarecer que somos humanos, muitas vezes, para os nossos próprios algozes/ agressores em troca de nada. A nossa existência fica, muitas vezes, em segundo plano para reestabelecer o “convívio” com as pessoas heterossexuais e agressores pq queremos sobreviver. A quantidade de suicíd1os, assassinatos, expulsões e agressões de residência familiar são surrreais. Queremos ver personagens como nós apaixonados, alegres, em filmes de ficção científica e fantasia ou sobrevivendo a um terror ou até mesmo representando o nosso discurso político, afinal, a arte de contar estórias é sobre isso. É sobre ver as nossas situações e essências, e até diferenças, em diversos mundos, ambientes… É como essa citação abaixo ( sei que é mais para poesia no sentido de literatura, mas abrange o conceito de arte).
“Medicina, lei, negócios e engenharia são ocupações nobres para manter a vida. Mas poesia, beleza, romance e amor são razões para ficar vivo” - Filme, “Sociedade dos Poetas Mortos”
Parabéns a todos os comentários são muito sensatos e de alto nível, coisa rara de ser ver na parte de comentários
Comentário sensato de fato! Parabéns!
Sim, Gabriel, eu também entendi dessa forma, sobre a debilidade física dele ir apagando ele aos poucos, sem falar que o advogado dele estava lá pra isso também, pra defender o cliente e ao mesmo tempo dar a força da voz dele para que os direitos do cliente sejam atendidos num momento que a debilidade física começa a afetar também a força emocional e psicológica.
@@pedrojorge6242 Sim, entendemos, mas a diminuição do protagonismo pode funcionar como uma metáfora da própria fragilidade física, e ir aos poucos deixando o advogado falar por ele.
Filadélfia é o retrato da época, eu acho que foi muita coragem do diretor, levar adiante esse filme, num tempo onde homofobia e sorofobia andavam de mãos dadas. Eu já escutei de muito militante destratando esse filme, sendo que você bem explicou o porq de não ser tão explícito na relação dos dois . Eu considero um filmaço, e sempre, sempre me faz chorar com aquele desfecho , em que a música do Neil Young toca.
Pra época foi importante e visionário. Eu como homem gay acho complicado botar tanta carga em cima de um filme, ele tem que inovar e ainda influenciar todo um futuro da maneira certa. É um filme fruto da sua época e eu acho nada a ver julgar ele pelo o que queremos que ele seja com o pensamento dos dias de hoje. Na época também teve críticas, como vc cita no vídeo, são válidas, mas nada disso chega perto de influenciar negativamente o filme. É até ser ingênuo esperar calor nesse romance, milagre esse filme pelo menos ter acontecido.
Mais um grande vídeo, esse canal é uma jóia q
a cena do andy ouvindo ópera é extremamente linda e triste ao mesmo tempo
Adoro a forma de como o texto coloca os preconceito da época. Acho bem feito, pra mim envelheceu bem. E a cena do Tom com a música de Maria Callas , é sensacional.
Concordo! Esta cena foi a mais bonita e poética! Chorei horrores! A música do Bruce Springsteen é INCRÌVEL! Não consigo cantar e choro muito. Ela fala de uma pessoas se extinguindo, se esvanescendo e que não reconhece ou tem controle do seu corpo. Além de no refrão acrescentar que nenhum anjo vai me cumprimentar. É somente eu e os meus amigos.
Quanta bichisse! 😂😂
@@flamevalentinesua vida é triste
@@motta_math_ que nada! Vocês me dão vários motivos pra rir.. 😂😂😂
Vi no cinema na época.
O pessoal saiu em silêncio, com uma cara de quem não sabia o que pensar nem o que dizer. Foi impressionante.
Eu era criança quando esse filme saiu e me marcou demais. Talvez a galera mais jovem, que já tem MUITA DIFICULDADE de assimilar a passagem do tempo e interpretá-lo (não é o seu caso, jovem Max ahahah), não entenda o pânico que era a Aids e o estigma que as pessoas sofriam e como esse filme foi MUITO importante. Além disso, tem a cena final mais linda que já vi. Tom Hanks e Denzel monstruosos
Análise perfeita, como todas as que você faz. Minha percepção sobre a obra é exatamente a apontada no vídeo, e como já comentado abaixo, não é uma abordagem que me incomoda. A sensação de ir ao cinema com meu pai, aos 12 anos de idade, sem imaginar que a história retratava o tema gay/AIDS, me acompanha até hoje aos 42. Foi lindo e tocante ver meu pai se emocionar com aquele filme, mesmo sabendo que ele era um homem cheio de preconceitos. Eu nem sonhava em me assumir e nem imaginava quando teria coragem para fazê-lo, mas aquele momento entre nós me deu um quentinho no coração e me encheu de esperanças de que contar que eu também era gay como o personagem de Tom Hanks, poderia não causar a rejeição do meu pai!
Eu tinha 10 anos, adorava Rock, sofri com as mortes de Cazuza e Freddie, mas só entendi o quanto à AIDS era devastadora com esse filme. Acho que ele é grandioso sim, e de quebra, ganhei outro amor (Bruce Springsteen).
Fui criado dentro da perspectiva religiosa de execrar pessoas homoafetivas. Lembro de ver esse filme por indicação da balconista da locadora (que me preparou para 'sorver' cinema). Lembro de ficar tocado, mas sentir que era só mais um drama, independendo do protagonista... até que rolou a cena final ao som de Philadelphia do Neil Young. Ali, naquele momento, meu mundo virou de cabeça para baixo (no bom sentido). Todos estão no velório falando dele com vídeos e fotos, do Andy mais novo, como criança, rindo, feliz, brincando. Ali eu entendi. Ali foi mais que um personagem. Ali foi: VIDAS. Pessoas como você que ficam felizes, tristes, sofrem, tem amigos, família, amores... vidas. Chorei absurdamente e mudei completamente minha percepção sobre a comunidade homoafetiva e depois, com outros grupos. Toda vez que escuto a música ela evoca um lugar de afeto e acolhimento.
Max, eu acho que o Jonathan Demme fez o certo. Na época, seria impossível fazer de outra forma. Acredito que muita gente mudou sua mentalidade ao assisti-lo. Pensa, por exemplo no boicote sofrido pela série Looking há pouco tempo atrás. A série tinha cenas de sexo entre homens gays, e eu me lembro do ódio que ela recebeu. Então, acho que Filadélfia tem lá sua importância, ainda mais em lugares como os EUA, onde cresce a intolerância religiosa.
Há um comentário aí falando que foi o primeiro passo para ele quebrar preconceitos.
Sim, o assunto é sensível, e achei que foi tratado de maneira que o tema principal, que era o preconceito, não saísse do foco.
“30 anos atrás…”
Aaaaah, passou rápido demais! 😅
Hoje iriam questionar o fato do Tom Hanks não ser gay, e por isso, não poderia ter interpretado o papel. ( sim tem gente que confunde representação com realidade)
Nada a ver, o Mateus Solano não é homossexual e ninguém questiona o fato dele ter interpretado o Félix em Amor à Vida.
Mesma coisa o Bruno Gagliasso como Júnior em América, sendo que somente o Eron Cordeiro que fez o Zeca que é realmente homossexual.
Atuação memorável do Tom Hanks!
Um presente ver dois dos meus atores preferidos em cena.
“Streets of Philadelphia” é uma das canções mais tocantes e bem escritas que existe!
Filadélfia é um filme histórico. Sobre a "falta de coragem de ousar", eu associo com o que aconteceu com o filme Minha mãe é uma peça 3, do genial Paulo Gustavo. Na época do lançamento a produção recebeu a mesma crítica por não colocar um beijo durante o casamento do casal gay. E ele argumentou que não era o momento, o momento era de alcançar o grande público. Tornar aquela situação (o casamento gay) cada vez mais natural para a sociedade. De forma fluída. E Filadélfia fez isso: trouxe o assunto (preconceito com a AIDS) para as rodas de conversa da população em geral. É um filmaço!
Uma dúvida: e quando chegará esse momento em que a sociedade estará "preparada" para uma cena de pessoas do mesmo sexo trocando um reles selinho? Estamos em 2023 no mundo ocidental. Esse "tabu" já foi bastante discutido desde então. Será que a sociedade nunca estará "preparada"? Se ninguém tiver a ousadia de mostrar pela primeira vez, quando isso vai acontecer? Nunca assisti nenhum filme do Paulo Gustavo, mas esse aí parece ter sido há poucos anos atrás, não é? Enfim.
Até hoje a música do Bruce Springsfield nesse filme me emociona. Foi um filme muito bonito.
fora que eu acho muito massa que o filme coloca um homem gay sofrendo com aids, um advogado negro e um companheiro gay latino, tudo isso pra época é muito interessante!
Engraçado, na minha modesta opinião, o fato de mostrar uma relação gay "conservadora" foi muito acertada. Seja pela época ou não. Fugir daquele modelo "caricato" trouxe mais peso e seriedade ao filme.
Muitas vezes, menos é mais.
Melhor atuação da carreira do Tom Hanks.
A cena em que o Tom sai do escritório logo após o Denzel se negar a representa ló, é um "baque" para os telespectadores. Toda a angústia e falta de esperança que ele transmite nessa cena, me marcou muito.
Depois de ter adorado The Normal Heart, corri pra internet procurando outros longas com a mesma temática e ter assistido ao filme foi uma grata surpresa. Em muitos momentos chega a ser um pouco arrastado mas é bem tocante.
Esse filme foi importante marco na cinematográfia . Abriu portas para discutir o preconceitos e ignorância sobre AIDS, sobre afetos e muito mais que isso. Trouxe à luz sobre prevenção, transmissão, sobre humanidade que gira em torno Beckt e a transformação de seu advogado homofobico aprendendo , transformando se na medida que convive com Beckt, e o outro propósito é levar a todos repensar nas supostas "verdades" ,as suas consequências...
Filadélfia cumpriu a tarefa dentro do que poderia apresentar à compreensão da época. Se hoje nossa sociedade ainda tem problemas de preconceito em vários níveis, quão dirá naquela época.
Então eu era u gay adolescente sim onde eu morava agente conseguia ver filmes fora da classificação indicativa,, esse foi o primeiro filme que eu vi com personagens gays, lembrando que o Banderas tem uma presença bem importante no filme, até compreendo as criticas, mas esse filme ajudou a entender inclusive como a dor da Aids , através da expulsão do armário, e que eu vi acontecer com pessoas próximas. Acredito que mesmo que intencional ou não a rciaidade também está presente nesse filme, esse foi um dos primeiros filmes americanos que o nero não estava com uma arma na mão mas uma caneta e acho que sem querer a divisão do protagonismo digamos assim foi importante para um outro grupo porque afinal é um advogado negro que não é rico, não é glamurizado e inclusive por isso aceita a causa e do lugar de encontro de diferentes preconceitos. Acho que esse ponto as vezes fica meio perdido, mas foi muito marcante negro gay e por mais que ali não fosse afrolgbts como centro talvez sem perceber trouxe homofobia racismo discriminação a pessoas vivendo com Aids. Então é muito importante e acho que sempre vai ser
"Filadélfia" é fantástico até hoje, especialmente pela grande atuação de Tom Hanks. É claro que além disso nós temos Denzel Washington e a bela direção do finado Jonathan Demme, porém a trilha sonóra é belissima. Da canção "Streets of Philadelphia" ganhadora do Oscar interpretada por Bruce Springteen até a "Philadelphia' performada por Neil Young são insuperáveis.
Não conhecia. Vou assistir. E não sejamos anacrônicos. O Tempo e o Lugar necessitam de atenção para uma análise dessas, eu acho. valeu Max.
Eu era adolescente quando lançou esse filme e via as polêmicas sendo discutidas na Tv , não assisti na época , mas como sou dessa época quando assisti hoje aos 44 anos , entendi a audácia , a coragem e a urgência em falar sobre esse tema que ainda continua atual no que se refere a discriminação e preconceito
Muito bom a dobradinha Tom Hanks e Denzel Washington , também foi um dos primeiros filmes do Antonio Bandeiras nos Estados Unidos.
Essee filme é uma obra prima e muito importante mesmo. Eu escuto até hoje a trilha sonora inclusive.
Eu tinha uns 13 anos qdo assisti a Filadélfia pela primeira vez, e não tenho vergonha de dizer que foi neste filme que eu aprendi realmente o que era o Vírus da AIDS, porque antes dele eu era exatamente igual ao personagem do D.W. Abriu meus olhos e a minha perspectiva sobre este assunto. E hj eu me sinto uma pessoa melhor por causa disso
Esse filme é muito bom. Lembro de assistir a muito tempo atrás e chorar de soluçar no fim. E essas avaliações de legado ou dizer que o filme tem FALHAS são injustas ao meu ver:
(1) 1993 era um mundo totalmente diferente de hoje. Hoje em dia dizer que faltam cenas de intimidade, é claro que faz sentido, mas em 1993 o mundo nao era assim. Ter cenas, mesmo minimamente mais intimas, faria com que pessoas mais conservadoras nem cogitassem ver o filme, o que faria com o que o objetivo principal se perdesse. E, sinceramente, ao grande publico, esse fato de "não ter cena de intimidade" passa totalmente batido, tu nem repara. A relação que eles têm durante varias cenas é claramente de casal, eles são claramente apaixonados e isso é muito mais importante que aparecer eles deitados de conchinha (ao meu ver).
(2) Dizer que é um problema ter tido filmes depois representando o sofrimento LGBTQIA+, não é um problema desse filme em si, ele não tem culpa do que fizeram depois tentando copiar e colar a ideia.
(3) O filme não ser um "marco gay" como queriam diz muito mais sobre a expectativa que essa fatia do publico criou, do que sobre ele mesmo. O filme não se vendia dessa forma, não tem isso no cartaz "Venha ver o maior marco gay da historia". Tanto é que o proprio diretor admitiu que não, não é um filme feito para ser isso, é um filme para a sociedade hetero, e eu não consigo entender como o publico, que tantas vezes é representado de forma tão esquisita, consegue reclamar de uma visão tão empática. A própria "virada" no filme de, focar no fim mais no advogado que nele, diz exatamente sobre a sociedade, que precisa (AINDA) mais entender como conviver, como aprender, do que em educar ou estereotipar o proprio publico LGBTQIA+.
Caramba, perfeitas suas colocações. Concordo 100%.
Acho que mesmo se fosse um casal hétero, mas que um dos dois pegasse o vírus, acho que a forma teria que ser a mesma. O foco não é o relacionamento, é a dignidade humana diante de um vírus que despertou um moralismo absurdo na época. O projeto acertou ao evitar qualquer elemento que pudesse distrair as pessoas do debate principal.
Demorei a vir ver o vídeo com medo, pois Filadélfia é meu filme preferido. Me lembro que não era cinéfila mas deposite ver esse filme comecei a procurar mais que me dessem essa experiência, esse filme mudou minha vida ❤️ entendo as críticas e faz sentido, mas ele segue sendo incrível como você colocou.
O início do filme com a música do Bruce é icônico demais!!! Amo a trilha sonora!!!
Maravilhosa analise. É até difícil ver como Hollywood demorou para ver essa questão. Eu lembro ainda do choque desse filme, pois se o preconceito é grande ainda, nos anos 90 era bem pior. Eu pessoalmente amo, devo ter visto umas 3 vezes. Parabéns!
Faz do filme o silêncio dos inocentes
Eu tinha exatos dez anos quando assisti esse filme e me tocou muito! Mesmo sendo uma criança, a historia é muito comovente e fácil de entender! Atores maravilhosos! A música sobretudo marcou muito! Filme importantíssimo tanto sobre a AIDS que é até hoje um flagelo mundial, mas também um marco da representatividade!
Diretor inteligente. Galera viaja sem olhar o contexto da época e a situação do cinema até então!
Ainda é uma das coisas mais belas e duras q o cinema já fez. P quem viveu Cazuza, Renato Russo e perdeu pessoas do convívio por essa "doença misteriosa e incurável" é de uma densidade q minha respiração muda só de ouvir qualquer trecho da trilha sonora. A cena em q ele explica a ópera, putz. Filme intangivelmente corajoso e relevante p os nascidos nas décadas mais recentes. Tom Hanks, Bandeiras e Denzel Washington foram tb de uma coragem... A época era o q se vê no filme. Vivíamos cercados pela gente daquele escritório, naquela sauna, naquele tribunal - e isso era "o bom", "o certo", "o normal"
Eu vi o filme pela primeira vez nesse ano, no mês passado. Fiquei impactado com a coragem que o filme teve. Enquanto via o filme, pensava em como deve ter sido o impacto e a repercussão dele quando saiu (eu só tinha 4 anos em 1993). Sobre as críticas, eu percebi mesmo a falta de cenas de maior intimidade do casal. Mas entendo (perceba, não falei concordo com) o argumento do diretor.
E é bem o que foi dito no final, é preciso olhar o contexto histórico da época.
Este filme está no meu top 10 de dramas: atuação, roteiro, trilha sonora, entre outros.
Vi Philadelphia a pouco mais de 10 anos e o filme continuava maravilhoso, história importante, impactante e extremamentenecessára. Tom Hanks e Denzel Washington estão excepcionais como sempre. A música é maravilhosa
Se fosse um filme europeu, francês ou espanhol, aí teria liberdade de mostrar tudo, só não teria o mesmo público. Gaiola das loucas, que é quase inofensivo, só virou filme nos EUA décadas depois de sua versão francesa.
Eu vi esse filme na escola, acho q fez na minha cabeça nao ter preconceitos sobre o HIV, Aids e os Gays
Filmao! Super atual pros dias de hoje. Assisti novamente um dia desses.
Eu tinha 18 anos quando vi esse filme em 1998. Achei sensacional. Tinha meus preconceitos nesse tempo, depois olhei tudo de forma diferente. Filmaço
Você foi cirúrgico em seus argumentos, Max, parabéns. Filadélfia merece sim reconhecimento e é um clássico que envelheceu bem sim.
As críticas são pertinentes, mas vivemos um momento muito bipolar em que parece que se a crítica a obra se torna descartável e como foi muito bem explorado pelo vídeo o filme segue extremamente relevante e mais do que isso causou uma impacto enorme na sociedade da época e isso foi muito positivo. Lembro dos meus pais e vizinhos comentarem sobre o filme, na escola se falava muito e professores de história e principalmente filosofia recomendavam e sugeriam trabalho sobre o filme
Filmaço. Entendo e respeito as críticas sobre a representatividade, mas essa obra foi imensa. Para mim a melhor atuação da carreira do Tom Hanks meu ator favorito.
Envelheceu bem, até demais eu diria. Assisti, alguns anos atrás depois revi a pouco tempo. Fantástico!
Obs: Gostei mais quando eu revi do que na época.
Amo esse filme sério msm foi o primeiro filme que assisti quando me descobri gay assisti recentemente na HBO de novo
Eu acho que, às vezes, nós temos que maneirar na crítica. Sinceramente, achei as críticas um tremendo exagero. Parece que tudo que fizer sempre vai estar errado e penso que isso inclusive pode inibir realizadores de fazer boas obras e até criar uma espécie de ranço das pessoas sobre certos assuntos que são importantíssimos de serem discutidos. No caso do tema discutido, não pode fazer história de gay triste, mas tbm não pode fazer história de gay alegre pq não está retratando a realidade (Sim, já ouvi isso), se fizer um gay pegador o está retratando como promíscuo, mas tbm não pode fazer um casal gay discreto pq é conservador demais. Isso é muito chato e se estende a outros temas sensíveis tbm. O filme foi feito há trinta anos atrás, só quem viveu nesse período sabe como esses assuntos eram discutidos ou nem eram e na minha opinião o filme foi tremendamente ousado e bem realizado.
Este filme deflagrou também o problema da saúde pública e as corporações neoliberais nos USA também!
Mais uma vez, uma análise precisa, Max. Excelente vídeo pra continar reconhecendo a importância e beleza desse filme.
Só de me lembrar da cena final, com a música de Neil Young tocando enquanto passa o vídeo de Andy criança, me dá vontade de chorar.
Está enttre meus filmes favoritos seja pela ótima atuação de Tom Hanks ou até pelo seu conteúdo que na sua época chamou atenção, acho que hj poderia ser complicado fazer um filme com esse tema, mesmo com ja existindo a cura da doença.
Um dos filmes da minha vida.
Esse é aquele filme que cresce a cada vez que vc assiste.
FIlme espetacular.
Linda explanação. Delicada e profunda
RIP Jonathan Damme
Muito bem, Max! Ótima resenha.
FILADÉLFIA não foi imperfeito. Foi perfeito pra epoca em que foi lançado
Até tem no UA-cam uma cena deletada do Andy e Miguel compartilhando a cama
Assisti o filme só pra assistir seu vídeo, Max! Assim como já fiz outras vezes! Excelente análise e tocante filme, retrato de sua época. Ate hoje, nao se deixou de ser desafiador falar de temas do universo LGBTQIA+. Mas foi com oeque a vitórias que vencemos a AIDS e vamos vencendo a indústria.
Não manjo muito de clichês de filme de tribunal, mas devo ter visto dois ou três filmes de drama com essa mesma pegada, com o protagonista sendo o advogado que se envolve com a causa do cliente, virando uma pessoa mais empática no final.
O ❤ no lugar certo muitas vezes já é o suficiente
Quando se dá os "primeiros passos",.como foi o caso do filem, realmente o ❤no lugar certo é válido.
🎉😂
A cena da La Mamma Morta ainda é o que mais me toca nesse filme.
Assisti esse filme acho que no TCM, foi impactante e a trilha do Bruce é maravilhosa!
Parece que vc tá defendo sua tese, maravilhoso concordo com tudo
No fim eu acho que esse filme foi um puxão de orelha bem dado no preconceito, tanto em relação à homofobia quanto nos tabus e estigmas que envolviam o vírus e os portadores na época. Acho que a minha geração e as mais antigas lembram muito bem do terror que foi essa doença antes dos medicamentos atuais, pacientes debilitados eram sempre mostrados na TV, acho que um filme como esse que dialogasse com um público heteronormativo era de suma importância, até porque já nessa época já havia contaminações entre usuário de drogas, hemofílicos (pessoas que precisavam constantemente de transfusões de sangue, nisso houve avanços com as testagens do sangue nos hemocentros), mulheres que tinham maridos pulando a cerca. Mas mesmo assim, os homossexuais continuavam sofrendo todo o estigma da doença. Hoje eu acredito até porque os medicamentos são eficientes e possibilitam uma vida normal, o assunto fica até meio esquecido. Mas em relação ao preconceito, houve diminuição, mas ainda existe e continua sendo a pior face da doença.
Um vídeo alentador. Se tornou muito comum a atitude de julgar o passado em vez de pensá-lo, uma tendência que ganha contornos extremistas e preocupantes.
Sensacional análise. Ganharam um inscrito.
Maravilhosa análise, mais uma vez!!
uma história - em 1992 um amigo morreu com AIDS - morreu na casa dele junto com a mãe - quando o filme chegou a mãe foi assistir e saiu melhor do filme - conseguiu entender e muito
Pra época, já tinha sido ousado demais mostrar um protagonista gay. Só lembrar que na mesma época uma novela mostrou um casal gay, mas não mostrou eles se beijando. É assistir ao filme com o olhar da época, entender que as coisas avançam aos poucos. E hoje existem muitas obras voltadas ao público LGBT. Brokeback Mountain veio depois com uma pegada mais forte ainda.
Esse filme me marcou muito
maravilhoso esse filme!! Chorei muito...
Chato pq a gente via ele morrendo, mas ao msm tempo,tinha o carinho da familia, e o amor ainda reciproco dele e do antonio banderas, que ainda cuidava dele com muito carinho, acredito que se fosse hoje, eles n teriam se separado, por causa da aids, e tb tem a amizade dele, com o denzel, eo fato d que no final,a empresa foi punida e teve que pagar por danos morais, amei isso, achei que nem ia dar em nada, eu comemorei ,quando eles ganharam no tribunal... e o bruce springsteen, claro. Que trilha sonora... 🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉
Obrigado pelo vídeo incrível!
Adoro o uso da palavra "comportada".
Ótimo vídeo!
Mas isso acontece também com o preconceito contra a raça negra,qtos filmes que só retrataram sofrimento e há qtos anos existe esse tipo de preconceito, agora sim podemos ver filmes que retratam a luta e tbm a vitória,como nos filmes A procura da felicidade ,Homens de honra,Mãos talentosas,Estrelas além do tempo.
Perfeito! Analise perfeita
Eu lembro de um filme com o Eric Roberts ( It's My Party ) e de Angels In America também . Parabéns pelo vídeo , ótimo texto e narração impecável ⭐⭐⭐⭐⭐
esse filme passava muito no corujão da Globo, saudades
Esse é meu filme predileto! Eu sou gay, advogado e nasci no ano de lançamento do filme (1993).
acho que um filme que também sofreu com as circunstâncias da época em que foi lançado mas é um ótimo filme é cruising (parceiros da noite) do friedkin e estrelado pelo pacino
Filme lindo demais Denzel arrasa desde sempre
Realmente o direto teve muita coragem de lançar uma obra com esse tema naquela época., só por esse feito já vale muito a pena assistir.
👏👏👏👏 ótima análise
Muuito bom o video, parabens!!
Um filme lindo! Merece ser visto e revisto inúmeras vezes!
Filmaço! Um dos melhores filmes da história do cinema sob todos os aspectos.
Ano que vem será o aniversário de 30 de Priscilla, a rainha do deserto, uma mistura de musical e road-movie no interior da Austrália. Um filme que mesmo divertido consegue tocar em vários assuntos espinhosos.
Gente, esse filme é fantástico e conta, claro, com uma atuação espetacular do Tom Hanks. Com certeza um retrato muito certeiro daquela época. Tem uma cena do Tom Hanks de roupão ouvindo música clássica que lembro ate hj..mt emocionante (essa cena aparece em 9:48 do vídeo)
Amo esse filme até hoje, lindo sensível ❤
Critica perfeita! Esse filme é maravilhoso!
Boa análise. Eu lembro bem da estreia de Philadelphia e de como ouvi a música do Bruce incontáveis vezes.
Só uma colocação: nunca considerei a trama principal do filme sendo a história do Andy. Eu sei que colocaram Tom Hanks para concorrer como ator principal e tudo mais. Entretanto, Philadelphia eu interpreto a partir do nome. Filadélfia significa "amor fraternal" e isso já coloca a expectativa na direção da história que o filme quer retratar: que somos todos irmãos e devemos nos amar, acima de qualquer separatividade aparente.
Então, pra mim foi natural a trama apresentar Andy e depois Joe. Os dois são protagonistas. O Joe até mais, pois quem aprende a amar o outro, o diferente, é ele. Joe éramos nós na plateia, tendo contato pela primeira vez com um gay com Aids.
Sobre cenas de intimidade de casal, tenho uma observação: foi um dos raros filmes naqueles anos que mostrou um casal negro namorando, na vida cotidiana. Lembro que as cenas de Joe e a esposa foram bem polêmicas. Se houvesse cenas homoafetivas, tenho quase certeza que o filme não estrearia. De novo, a história do filme é sobre amor fraternal e nisso ele não se desviou.
Agradecida pela recordação!
Dito isso eu achei o filme perfeito, é claro que dá pra implicar e procurar pelo em ovos (detesto essa figura de linguagem mas tô sem tempo de trocar)
É típico de algo que fez sucesso teve reconhecimento e apareceu uma turma do contra pra azedar o caldo.
É relevante as observações críticas mas inoportunas e deselegante.
Mas rendeu um belo vídeo pra lembrar dessa obra.
muito obrigado por dar atenção a esse filmasso
Eu assisti esse filme bem recentemente, chega me surpreendi quando o vídeo apareceu no meu feed!
Meu pai me chamou falando do que tinha ganhado e eu fui com resistência por imaginar que seria mais um filme de gay sofrendo, mas ao decorrer me ganhou demais pela sensibilidade e cuidado!
Bom demais! Tem alguns pontos fracos, mas os pontos positivos são mais fortes no meu ponto de vista.
Maravilha, gostei muito de sua análise. Para mim o filme foi altamente positivo. Grato.
Esse filme é um soco de mão aberta.
Eu amo esse filme e a música do Bruce Springsteen!!!
Esse filme é maravilhoso
Amo❤