02:55 "A redenção da situação dela é ela no cartório" Longe disso, os familiares das vítimas da ditadura ficaram muitos anos para conseguir o reconhecimento dos mortos e desaparecidos por parte do Estado. O documento não era meramente declaratório, também possuía finalidade para o direito civil já que a família do Rubens Paiva só teve direito a pensão, seguro com esse documento, para citar apenas alguns exemplos. Ademais, o projeto de lei passou depois de uma reportagem do Marcelo (filho do Rubens) para Veja que critiva o FHC. E na aprovação da lei Eunice estava presente. O apresentador parece não conhecer essas informações, fazendo uma leitura um tanto rasa.
@isaquesccp4783 A questão é que não dá para fazer uma análise dessa cena (e do filme) sem entender direito o contexto, ainda mais se tratando de um filme que retrata a história.
@@petitnicollas na minha opinião dá porque mesmo sendo baseado em uma história real, ainda é uma obra cinematográfica, a forma como os acontecimentos ocorrem podem não ter agradado o Fiore
@@isaquesccp4783 Seria uma coisa questionar a forma como foi retratado. Porém, o caso parece falta de informações tanto dele quanto do outro rapaz (a exemplo do comentário aos 14:50). Uma análise de um filme histórico sem entender a própria história tá fadado a uma leitura simplista.
@@petitnicollas isso mesmo. Dessa forma vc mergulha nas outras camadas do filme. Fazer uma crítica com base só no que vê na tela é ingenuidade e demonstra falta de conhecimento.
O fiori tá fazendo cosplay do rogerinho do inga da classe média. Que comentários horríveis no começo do vídeo. Vi o vídeo do Jones sobre o filme e a discussão é de outro nível.
Kkkk Nossa, pensei o mesmo, a redenção no cartório FOI EXATAMENTE O QUE ACONTECEU NA REALIDADE, o cara queria a Eunice com metralhadora correndo atrás dos militares?
14:50 A frase do militar não foi inventada, o militar realmente disse para a Eunice que ele não concordava, o próprio Marcelo Rubens Paiva disse isso em entrevista
Uma coisa q me pega em cinéfilo é que tem algumas críticas q faz só pra ser diferentão. "Não consegui ver a Eunice, só vi a Fernanda Montenegro" foi uma das piores frases q eu ouvi nos últimos tempos kkkkkkkkkk
Eu entendo total isso porque pra nós brasileiros acho que a atriz as vezes pode ficar maior que o papel, mas pros gringos deve ter sido muito impactante, eles devem ter visto muito mais a Eunice, tanto que alguns acharam que tinham envelhecido a Fernanda Torres com ia ou maquiagem kk mt legal
18:06 Vi bastante gente na internet comentando sobre o filme nessa direção de "deveria ter acabado na cena em que a família se muda e a casa está vazia". Entendo o ponto, de fato seria encerrar no momento mais alto e bem desenvolvido do filme, mas acho que no caso de "Ainda estou aqui" a redundância é fator fundamental da narrativa: a cena do cartório é sensível em conseguir mostrar a alegria triste que existe na compensação burocrática de um Estado conivente com seu passado, mas ao mesmo tempo é uma pequena vitória de uma vida inteira de sofrimento. Só que o atestado está longe de ser uma resolução, seja coletiva, seja individual. O luto da Eunice nunca acabou e a cena final, em que se repete de novo a data da morte de Rubens, é o ciclo todo de novo. Acho que nesse sentido, o filme dramatiza a ideia de que a memória da ditadura é a memória de um luto multiplo e comum nunca concluído e coloca em jogo a persistência de um rosto diante da dificuldade do esquecimento, quase como um desejo ou uma necessidade de repetir para daí produzir alguma diferença. Por isso, para mim, colocar a Fernanda Montenegro para fechar o filme está longe de ser um fan service. De fato, nós, brasileiros, vemos a grande atriz ali no final e sabemos que ela é mãe da Fernanda Torres e que há um diálogo com a repetição dessas "atrizes-musas" da filmografia do Salles, mas o aproveitamento disso não parece vazio ou casual, mas sim um modo de inscrever para o filme um sentido de herança cultural e simbólica: da filha, herdeira da mãe, partilhar seu espaço no filme com sua própria herança, dar à mãe sobrevida, fazer com que ela continue aqui, e junto com ela, todos antes e depois dela.
é sobretudo, um filme sobre como uma mulher pode ser forte, proteger seus filhos, se adaptar às circunstâncias e criá-los sozinha da melhor forma possível;
@@evypinheiro4241 Para quem leu os livros do Rubens, é bizarro pensar que ela ainda teve que lidar com o acidente que deixou o filho paralisado e tendo que passar por uma longa jornada de recuperação e adaptação. O quão incrível seria se ela tivesse escrito a própria biografia.
Na verdade a interpretação é: o guerrilheiro nao merecia, assim como a 'pessoa de bem" tb nao merecia, desmistificando a frase que eu ouvi tanto: "so foi torurado quem era arruaceiro". Ou seja, ngm merecia e todo mundo se fudeu.
Até pq o Paiva ajudava com as cartas , essas cartas eram tbm de guerrilheiros e da família deles. É tanto queno Baby fala p Eunice quando ela pergunta se el3 tava envolvido com a luta armada , ele fala que n tava , mas que el3 ajudava com as cartas, pq cada um ajudava com o que podia. Ali me deu a sensação que ele estava falando q a luta armada tbm era legítima. N sei se pirei na minha interpretação 😅
@@Mikaballet toda luta foi legitima. eles foram dizimados, os militares que se opunham tb foram perseguidos e mortos (aproximadamente, 5 mil). Mas ngm fala sobre isso... foi a cultura do silencio e do medo, depois da anistia... e esse filme fala mt sobre isso, a angustia de nao poder falar. de ter que entubar.
Eu acho que se torna um filme "necessario" no sentido disso q o fiori falou, é pra quem não viu outros filmes sobre ditadura, pra quem é mt jovem e tá vivendo em uma época que os caras queriam distorcer a narrativa falando em voltar com ditadura, que tinha sido uma época melhor e etc. Nesse sentido bater novamente nessa tecla é importante hj em dia
Reclamar da cena da certidão de óbito é de uma desumanidade que eu não esperava. Aquilo é a redenção, aquilo é encontrar beleza na morte, encontrar alívio depois de 25 ANOS
14:52 O que segundo o Marcelo Rubens Paiva de fato ocorreu. O livro dá uma ênfase ainda maior ao caso: "Mas apenas nos primeiros dias a chamavam. Depois se esqueceram dela. Deixaram-na para trás, para o fundão, para o isolamento sem sol, sem visitas, sem notícias, sem sentido. Aguentou firme. Não reclamou. Aguentou quieta. Aguentou. *O mesmo soldado de antes, num dia, de surpresa, deixou um chocolate no beiral da cela. Não disse nada. Deixou e saiu às pressas. Este, ela comeu com gosto. Num outro dia, também de surpresa, ela acordou e lá estava ele, o soldado, encostado na cela. Parecia atordoado. Infeliz. Como se quisesse dizer algo. Como se fosse explodir. Assustado. Olhava indignado para a minha mãe. Então ele disse as únicas palavras que faziam algum sentido:* *-Olha, queria que a senhora soubesse que eu não concordo. Só estou cumprindo ordens. Eu não concordo com isso. Isso vai acabar. Um dia, vai acabar. O que estão fazendo aqui não está certo. E quando acabar, e nos reencontrarmos um dia, em outras condições, espero que a senhora conte a todos que eu não concordava, que só cumpria ordens e que torcia para isso acabar logo.* O desabafo trouxe um alívio instantâneo. Como se um raio do sol atingisse seu rosto, por uma fresta milagrosa da masmorra. O soldado fez um bem incrível a ela. Mostrou que o mundo não estava do avesso para sempre. Que o que ela vivia, sim, não fazia o menor sentido. Que existiam pessoas de dentro que não concordavam. Que nem toda a estrutura estava a serviço da loucura. Tinha humanidade naquele terror. Havia aliados da sanidade. E ela nunca mais se esqueceu dessa testemunha anônima do caos. Repetia para nós sempre a mesma história, em detalhes, com as mesmas palavras. Foi das poucas coisas que fez questão que sua memória registrasse naquele fim de janeiro de 1971. Do resto, se esqueceu de muito, ou não quis falar, ou não quis relembrar."
Em 2012 fui a uma cerimônia da Comissão da Anistia no dia internacional da mulher, naquela sessão foram anistiada diversas mulheres presas políticas durante a ditadura, quando elas deram seus relatos todas falaram sobre essa figura do "carcereiro do turno da noite", geralmente um militar novato, de baixa patente, que ficava sozinho ali no turno da madrugada e não tinha função de interrogar ninguém e todas diziam que eram eles que eram os milicos mais amigáveis. Uma delas foi presa grávida disse que o carcereiro da noite sempre levava marmita cozinhada pela mãe dela pra ela comer a noite. Achei interessante ele retratar isso no filme, mas honestamente se teve espaço pra mostrar isso poderia ter dado uma pincelada maior na história da Eunice ativista da causa indigena, poderia ser uma cena dela conversando com o Airton Krenak, com quem teve grande amizade.
@@MrCaiovilla Concordo em relação a segunda parte do filme. Praticamente todo a história dela pós ditadura foi cortada. Acho que outro problema é que o filme foi "didático" até demais mas mesmo indo por esse caminho ainda vai ter gente que não vai entender (ou não vai querer entender), o que dificulta um pouco a finalidade do filme. Também achei estranho o anúncio de uma minissérie.
Obrigado por ter trazido o trecho do livro, vi uma entrevista do Marcelo na TVT e ele falou sobre a frase do militar, o Salles apenas retratou o que de fato aconteceu, condensou o texto pois é cinema, não foi uma passada de pano nos militares. Achei beeeeem fraca a crítica dos caras
@@Fillipe94 Se não me falha a memória, no filme a presença foi até mais curta. Tive a impressão que os dois não só não leram o livro como nem ao menos fizeram nem uma breve pesquisa.
2:13 - essa cena o cinema inteiro desabou de chorar... "cara de bunda?" nao cara, ela nao fez cara de bunda, ela tava atuando magnificamente apenas com o olhar.
Quando parte dizendo que não gosta do diretor já fica claro que não vai ter crítica e apenas ranço mesmo, evidenciando isso dizendo que a cena de "redenção" é escrotra.
Sim, e ele crítica só por criticar, sem nem entender a importância das cenas para o filme e para as pessoas que vivenciaram aquilo. Para mim, é uma crítica que beira o desrespeito
09:00 Salto lógico absurdo 21:30 Se repete aqui (I) "Ele não era guerrilheiro, não era nada disso só ajudava as pessoas (...) Mostra assim: era uma pessoa boa não merecia isso tudo. Tá mas o guerrilheiro merecia então?" Que conclusão bizarra, pqp.
Não é uma conclusão bizarra, ele só não formou uma opinião profunda sobre o filme. A perspectiva narrativa do filme é toda baseada no “ele era apenas um homem bom, que nunca fez mal a ninguém” e essa perspectiva pode tranquilamente soar como régua moral
@lucas7127 Não tem a ver com profundidade, a premissa não sustenta a conclusão. "e essa perspectiva pode soar como régua moral", aqui se repete o mesmo erro, essa forçação de barra diz mais sobre o intérprete do que sobre o filme ou quem produziu. Sem nem entrar no mérito de que "régua moral" é um conceito vago.
@@petitnicollas Tu sabe que a visão de quem produziu é irrelevante no impacto social de qualquer obra né? Só pegar tropa de elite de exemplo. Assim que uma obra é colocada no mundo, ela passa a pertencer ao mundo, o criador não tem poder sobre, então a crítica do Leão e de qualquer pessoa séria não se importa com a visão do direitor, mas em como a obra em si soa para o indivíduo.
Nossa.. quando aparece a Fernanda Montenegro, é catártico. Faz todo sentido. Não se limita a uma homenagem à atriz. Faz todo o sentido no micro e no macrocosmo sobre a ditadura e o recorte dessa familia.
Profundidade de uma poça d'àgua. Não sobre o filme, mas à crítica. Faz parte não gostar de algo, mas quando a grande maioria diz algo, e você dá um ponto contrário, é importante ter ótimos argumentos, pois é difícil alterar a percepção do outro sem embasamento sólido, isso aprendi como advogado.
Quase todo corte deles eu vejo você comentando e sempre você tá criticando um dos dois, haja dedicação pra assistir tudo que eles postam só pra falar que não concorda kkkkkkkkk
@@Jupiter_Quiabo as pessoas são contra o racismo e também defendem que a terra é esférica, há momentos que sim, dá pra confiar em todos cegamente. como eu disse, ele não é OBRIGADO A GOSTAR, mas PRECISA TRAZER ARGUMENTOS PLAUSÍVEIS, E OS ARGUMENTOS FORAM RUINS.
@@eoxandas eu gosto do canal e deixo minha opinião em alguns vídeos, isso é bom pra eles, engaja. eu não sempre critico, mas normalmente apenas comento quando não concordo com algo.
Não sei pq as risadas, @juanpereira9415 tá certíssimo. Entre a crítica especializada é consenso que é um filme muito bom, diferente de gostar ou não por gosto pessoal. Vocês querem ser diferentões igual o Fiore.
@@evandrofontinele8062 Qual o problema do Belotti? Só pq o cara fez cagada um tempo atrás? Continua sendo crítico assim como vário outros inclusive os dois aí do vídeo...
Cinema brasileiro tem sua própria identidade. Percebo isso quando vejo filmes de países europeus que parecem filmes de holiwood, mas quando vejo um filme Br... Não tem como dizer que parecem filmes Hollywoodianos. Até os filmes ruins do Leandro Hassum tem essa identidade.
O fato do Rubens não ser um “guerrilheiro” é uma escolha narrativa oriunda da…Realidade. É o personagem que se escolheu retratar. O militar que diz não concordar com o regime é um elemento retirado do livro Não é algo que foi concebido pra dar um ar de isenção ao filme, não
Concordo com a visão do Fiore (mais com o texto formal do que como foi comunicado no vídeo). Eu ensaiei choro em duas oportunidades, mas logo vieram cortes e não fluiu - igual a cena dela saindo e o militar dizendo que não concordava com o que estava ocorrendo. Um fator atenuante para a imagem deles numa situação de angústia das vítimas. O filme, pra mim, terminou quando foram embora do Rio, o resto foi filler.
Eu perdi minha esposa ano passado. A sensação da casa perdendo o brilho e ficando cada vez mais vazia é exatamente como vocês descreveram. É tudo muito estranho.
Eu interpretei muito diferente a cena em que os amigos da família (classe média) se diferencia dos “guerrilheiros”. Eu não achei que o filme quer trazer uma isenção, eu achei que o filme traz o tempo todo a crítica à classe média frente à ditadura, no conforto do seu lar fazendo o mínimo possível, pra não dizer nada, e ainda tendo a pachorra de se dizer melhor que a galera guerrilheira. Pra mim fica evidente nessa conversa, fica evidente no fato da primeira fase a Eunice viver a ilusão da vida tranquila e família feliz pensando na construção da casa nova, em como os amigos tratam o sumiço do Rubens em certa cena até convidando a Eunice para jantar na casa deles para se distrair ou até na cena que ele vai contar da morte do Rubens a Eunice e falam que acham melhor continuar pedindo pela liberdade dele, fingindo que não sabem que ele foi assassinato.
Por que bicho de sete cabecas é um filme americanizado? Consigo perceber em Cidade de Deus e Central do Brasil, mas nao percebi tao claramente em bicho de sete cabeças.
Eu não vejo essa interpretação quando falam do guerrilheiro. Vejo muito mais como um apelo desesperado da família que está com seu pai/marido desaparecido. Nem tudo é sobre nós, camaradas.
Eles Não Usam Black Tie / A Greve / Que Horas Ela Volta? / Pureza / 7 Prisioneiro e Central do Brasil, são filmes que retratam bem o que se passa com a "classe menos favorecida" em nosso país. Recomendo que você assista. E sobre Ainda Estou Aqui, trata-se de um filme com forte apelo emocional porque conta a história da felicidade, brutamente, interrompida de uma família. Não tem como não se emocionar com isso.
Po, não gostar e trazer pontos para a crítica é extremamente necessário, mas argumentar mal assim mostra uma deficiência muito grande como críticos kkkkkk
O que mais me pegou na cena da Fernanda Montenegro foi que o Alzheimer afeta a memória, e quando se fala da ditadura, se fala em memória. Em não esquecer o que aconteceu, pra que não se repita. E especificamente a Eunice, que tanto lutou pela memória do marido, por obter aquela declaração do estado, terminar a vida com a memória afetada, principalmente enquanto tanto malditos militares torturadores e golpistas morreram de velhos, felizes em suas casas... é cruel. Por isso eu chorei tanto nessa cena. E no filme todo, quando chorei, foi mais por pensar nas implicações daquilo do que pela cena em si.
pra mim foi um filme que se segurou nas memorias ruins da ditadura, que é um tema de clamor popular e nas atuações gerais (MUITO BOAS) pq nao aprofunda mto na vida do paiva, nem da eunice, nem no trabalho dela, nem na historia das crianças, parece que sempre que ta construindo algo eh cortado por umas coisas meio obvias tambem...sei la, filme bom de assistir mas nao entendi falarem que eh o melhor nacional
@@nicoa8401 seguindo essa lógica então vcs tem que responder as criticas dele com embasamento também ao invés de ficar só falando que ele quer pagar de diferente pq falou mal
Essa crítica do Matheus Fiore não pé nem cabeça... Com mais de duas horas de projeção sobre a vida daquela mulher e ele justifica uma frustração de que o filme deveria abraçar a causa revolucionária já existe um “ato final” que corrobora com essa ideia? A história é sobre aquela mulher, burguesa, vítima de uma perda irreparável, mas que supera e segue em frente. Não tem nada haver sobre causa revolucionária. Não tem “fan-service”. Sim, é um filme feito para ser identificado com o público da classe média e é por isso que foi feito assim.
Nao acredito que, pelo fato do diretor ser rico, ele não é capaz de abordar a história pela ótica do pobre. Quantos diretores de Hollywood não fazem isso? E chocam, conseguem te envolver no filme e mostrar as piores misérias existentes.
"O maior defeito de 'Ainda estou Aqui"' na verdade é o seu maior trunfo. Por ser um filme palpável para todos. Ser um filme "passa pano". Por mostrar uma família corriqueira sofrendo nas mãos da ditadura. Em comparação com outros filmes de ditadura, pode-se dizer que o protagonista é mais bonzinho. Entendo as criticas e os poréns, mas esse filme é uma baita realização.
Mano, eu n entendo pq as pessoas vêm aqui só pra reclamar dos vídeos. Se um crítico tem uma posição diferente da sua... ÓTIMO, pq aprofunda e fortalece sua opinião e experiência. Mas se ouvir uma opiniao diferente ou que vc considera mal embasada é tão incômodo, pq vir aqui assistir?
Um dia haverá uma película sobre os patriotas...afinal "eles estão aqui".. são personagens reais, ainda vivos, presos,calados, perseguidos, exilados,censurados,mortos....sem "perdão e anistia"...
@ricardo.nobrega Prezado, são as vítimas da perfídia e ignomínia de instituições... são pais, mães, avós, crianças, autistas,ambulantes, moradores de rua, aposentados, jovens e idosos idealistas presos de forma abrupta sem chance de defesas. São "criminosos" desarmados de armas que na narrativa desejavam dar um golpe... Sem armas??? Quem acredita nisso? .. Não os conhece nem ouviu falar? Acredito que não seja um dos iguais.....
O fanboy se ofendeu kkkk eu tenho bastante aprofundamento no assunto, senti as mesmas coisas, e concordo com boa parte do que eles falam. Tu amou o filme e quer chorar, só isso
tem uma raça de cinéfilo (esse aí de camisa verde, especificamente), que se perde nos adjetivos pomposos e esquece de aproveitar o que é realmente o cinema, triste demais. crítica egoica da porra.
@@Daniel-co6xg Depende, a parte da certidão de óbito acho que já daria para entender com o que foi colocado no filme. A meu ver o filme já fez um esforço grande para ser "didático" e mesmo assim algumas pessoas não entenderam.
Mano, fui para o Rio algumas vezes. O bagulho lé é insano, vi um grupo de crianças dançando e roubando na praia, fui extorquido por policiais por estar com maconha, vi barreiras políciais nas avenidas que mais pareciam uma barreira de guerra, além disso a única área que é mais bonitinha é a zona sul e ainda é um inferno de ego e exibicionismo. Sei lá hein se é tudo isso que dizem. Tenho medo real de voltar lá
Tem duas semanas que assisti esse filme, mas só de escutar o Phillip falar dele eu me emocionei novamente. É um filme muito tocante 😢
Fiori se vestiu de Cebolinha pra plantar a discórdia, amei
Dicóldia😂
02:55 "A redenção da situação dela é ela no cartório"
Longe disso, os familiares das vítimas da ditadura ficaram muitos anos para conseguir o reconhecimento dos mortos e desaparecidos por parte do Estado. O documento não era meramente declaratório, também possuía finalidade para o direito civil já que a família do Rubens Paiva só teve direito a pensão, seguro com esse documento, para citar apenas alguns exemplos.
Ademais, o projeto de lei passou depois de uma reportagem do Marcelo (filho do Rubens) para Veja que critiva o FHC. E na aprovação da lei Eunice estava presente.
O apresentador parece não conhecer essas informações, fazendo uma leitura um tanto rasa.
Mas ele tá falando da construção da cena dentro do filme, e não questionando o que aconteceu na vida real
@isaquesccp4783 A questão é que não dá para fazer uma análise dessa cena (e do filme) sem entender direito o contexto, ainda mais se tratando de um filme que retrata a história.
@@petitnicollas na minha opinião dá porque mesmo sendo baseado em uma história real, ainda é uma obra cinematográfica, a forma como os acontecimentos ocorrem podem não ter agradado o Fiore
@@isaquesccp4783 Seria uma coisa questionar a forma como foi retratado. Porém, o caso parece falta de informações tanto dele quanto do outro rapaz (a exemplo do comentário aos 14:50). Uma análise de um filme histórico sem entender a própria história tá fadado a uma leitura simplista.
@@petitnicollas isso mesmo. Dessa forma vc mergulha nas outras camadas do filme. Fazer uma crítica com base só no que vê na tela é ingenuidade e demonstra falta de conhecimento.
O fiori tá fazendo cosplay do rogerinho do inga da classe média. Que comentários horríveis no começo do vídeo.
Vi o vídeo do Jones sobre o filme e a discussão é de outro nível.
"a redenção é uma cena no cartório". Que é como aconteceu na realidade. Deviam ter enfiado uma perseguição de moto. Pelo amor.
Kkkk Nossa, pensei o mesmo, a redenção no cartório FOI EXATAMENTE O QUE ACONTECEU NA REALIDADE, o cara queria a Eunice com metralhadora correndo atrás dos militares?
14:50 A frase do militar não foi inventada, o militar realmente disse para a Eunice que ele não concordava, o próprio Marcelo Rubens Paiva disse isso em entrevista
O maniqueísmo dessa galera é assim. Não é de esquerda o suficiente, é malvado.
@@joaopaulomelo8521 Nossa, vdd. Isso que me irrita um pouco nas críticas. Parece um constante "como assim esse filme não é tão de esquerda quanto eu?"
@@munizfatel depois se perguntam pq comunismo não é aderente. Depois que o movimento se enfiou na academia, acabou. Virou briga de ego.
Uma coisa q me pega em cinéfilo é que tem algumas críticas q faz só pra ser diferentão. "Não consegui ver a Eunice, só vi a Fernanda Montenegro" foi uma das piores frases q eu ouvi nos últimos tempos kkkkkkkkkk
Exatamente!Fraquinho esse cara.
Simplesmente proibido ter opinião
@@lucasalmeida9651 Opinião merda é proibido mesmo.
Eu entendo total isso porque pra nós brasileiros acho que a atriz as vezes pode ficar maior que o papel, mas pros gringos deve ter sido muito impactante, eles devem ter visto muito mais a Eunice, tanto que alguns acharam que tinham envelhecido a Fernanda Torres com ia ou maquiagem kk mt legal
Sim, achei críticas vazias
A atuação da Fernanda Montenegro é absurda! Em tão pouco tempo e sem nenhuma palavra fala tanta coisa. Emocionante. É bem o que o Philippe Leão disse.
18:06 Vi bastante gente na internet comentando sobre o filme nessa direção de "deveria ter acabado na cena em que a família se muda e a casa está vazia". Entendo o ponto, de fato seria encerrar no momento mais alto e bem desenvolvido do filme, mas acho que no caso de "Ainda estou aqui" a redundância é fator fundamental da narrativa: a cena do cartório é sensível em conseguir mostrar a alegria triste que existe na compensação burocrática de um Estado conivente com seu passado, mas ao mesmo tempo é uma pequena vitória de uma vida inteira de sofrimento. Só que o atestado está longe de ser uma resolução, seja coletiva, seja individual. O luto da Eunice nunca acabou e a cena final, em que se repete de novo a data da morte de Rubens, é o ciclo todo de novo. Acho que nesse sentido, o filme dramatiza a ideia de que a memória da ditadura é a memória de um luto multiplo e comum nunca concluído e coloca em jogo a persistência de um rosto diante da dificuldade do esquecimento, quase como um desejo ou uma necessidade de repetir para daí produzir alguma diferença. Por isso, para mim, colocar a Fernanda Montenegro para fechar o filme está longe de ser um fan service. De fato, nós, brasileiros, vemos a grande atriz ali no final e sabemos que ela é mãe da Fernanda Torres e que há um diálogo com a repetição dessas "atrizes-musas" da filmografia do Salles, mas o aproveitamento disso não parece vazio ou casual, mas sim um modo de inscrever para o filme um sentido de herança cultural e simbólica: da filha, herdeira da mãe, partilhar seu espaço no filme com sua própria herança, dar à mãe sobrevida, fazer com que ela continue aqui, e junto com ela, todos antes e depois dela.
é sobretudo, um filme sobre como uma mulher pode ser forte, proteger seus filhos, se adaptar às circunstâncias e criá-los sozinha da melhor forma possível;
@@evypinheiro4241 Para quem leu os livros do Rubens, é bizarro pensar que ela ainda teve que lidar com o acidente que deixou o filho paralisado e tendo que passar por uma longa jornada de recuperação e adaptação.
O quão incrível seria se ela tivesse escrito a própria biografia.
@@petitnicollas mulher maravilhosa que silenciosamente, deixou um exemplo lindo de resiliência.
Hoje a vibe da Santa Cecília connection
Ou Santa Teresa Connection
Flow da Praça São Salvador
Na verdade a interpretação é: o guerrilheiro nao merecia, assim como a 'pessoa de bem" tb nao merecia, desmistificando a frase que eu ouvi tanto: "so foi torurado quem era arruaceiro". Ou seja, ngm merecia e todo mundo se fudeu.
Tbm achei isso. É muito doida a subjetividade da interpretação, né. Cada um interpreta de um jeito e julga o filme a partir disso.
@munizfatel tenho acompanhado eles desde q entrevistaram trasheira violenta. um é bom, o outro é fraco e tem vibe de esquerdomacho (um saco)
@@elainercosta nossa, demais essa vibe. Kkkk
Até pq o Paiva ajudava com as cartas , essas cartas eram tbm de guerrilheiros e da família deles. É tanto queno Baby fala p Eunice quando ela pergunta se el3 tava envolvido com a luta armada , ele fala que n tava , mas que el3 ajudava com as cartas, pq cada um ajudava com o que podia. Ali me deu a sensação que ele estava falando q a luta armada tbm era legítima. N sei se pirei na minha interpretação 😅
@@Mikaballet toda luta foi legitima. eles foram dizimados, os militares que se opunham tb foram perseguidos e mortos (aproximadamente, 5 mil). Mas ngm fala sobre isso... foi a cultura do silencio e do medo, depois da anistia... e esse filme fala mt sobre isso, a angustia de nao poder falar. de ter que entubar.
Eu acho que se torna um filme "necessario" no sentido disso q o fiori falou, é pra quem não viu outros filmes sobre ditadura, pra quem é mt jovem e tá vivendo em uma época que os caras queriam distorcer a narrativa falando em voltar com ditadura, que tinha sido uma época melhor e etc. Nesse sentido bater novamente nessa tecla é importante hj em dia
Reclamar da cena da certidão de óbito é de uma desumanidade que eu não esperava. Aquilo é a redenção, aquilo é encontrar beleza na morte, encontrar alívio depois de 25 ANOS
desumanidade kkkk meu filho é um filme
@@evandrofontinele8062.. Clezao morreu na prisão ano passado. Preso, doente e inocente. Não teve "perdão nem anistia"...
EXATAMENTE! É finalmente o Estado admitindo o dolo sobre a morte do Rubens. O ciclo só se fechou ali, para a Eunice
@@evandrofontinele8062 não, pois é história. Não viu as fotos do fim?
Esse fiore é um fanfarrão, comédia brabo
nunca vi ele falar algo que alguém concorde. consegue desagradar todo mundo. acho que o objetivo dele é esse até
@ o pior tipo de crítico aquele que faz força pra ser o diferentao falando merda aleatória achando pelo em ovo kkkk
Reclamar da cena que a eunice consegue ter algum fechamento da situação demonstra uma falta de conexão com a realidade. Bizarro esse comentário
Esse cidadão de óculos ta viajando legal kkkk filmaço lindo, merece o Oscar🎉
vem ca matheus fiore, o que você GOSTA? pq todo mundo já sabe que você odeia tudo…
Demorou 25 anos e o máximo que ela recebeu foi um papel. Muito triste aquela cena
Eu era mais feliz antes de assistir a esse vídeo
Só cineasta pesado dizendo como o filme devia ser.
14:52 O que segundo o Marcelo Rubens Paiva de fato ocorreu. O livro dá uma ênfase ainda maior ao caso:
"Mas apenas nos primeiros dias a chamavam. Depois se esqueceram dela. Deixaram-na para trás, para o fundão, para o isolamento sem sol, sem visitas, sem notícias, sem sentido. Aguentou firme. Não reclamou. Aguentou quieta. Aguentou. *O mesmo soldado de antes, num dia, de surpresa, deixou um chocolate no beiral da cela. Não disse nada. Deixou e saiu às pressas. Este, ela comeu com gosto. Num outro dia, também de surpresa, ela acordou e lá estava ele, o soldado, encostado na cela. Parecia atordoado. Infeliz. Como se quisesse dizer algo. Como se fosse explodir. Assustado. Olhava indignado para a minha mãe. Então ele disse as únicas palavras que faziam algum sentido:*
*-Olha, queria que a senhora soubesse que eu não concordo. Só estou cumprindo ordens. Eu não concordo com isso. Isso vai acabar. Um dia, vai acabar. O que estão fazendo aqui não está certo. E quando acabar, e nos reencontrarmos um dia, em outras condições, espero que a senhora conte a todos que eu não concordava, que só cumpria ordens e que torcia para isso acabar logo.*
O desabafo trouxe um alívio instantâneo. Como se um raio do sol atingisse seu rosto, por uma fresta milagrosa da masmorra. O soldado fez um bem incrível a ela. Mostrou que o mundo não estava do avesso para sempre. Que o que ela vivia, sim, não fazia o menor sentido. Que existiam pessoas de dentro que não concordavam. Que nem toda a estrutura estava a serviço da loucura. Tinha humanidade naquele terror. Havia aliados da sanidade. E ela nunca mais se esqueceu dessa testemunha anônima do caos. Repetia para nós sempre a mesma história, em detalhes, com as mesmas palavras. Foi das poucas coisas que fez questão que sua memória registrasse naquele fim de janeiro de 1971. Do resto, se esqueceu de muito, ou não quis falar, ou não quis relembrar."
Em 2012 fui a uma cerimônia da Comissão da Anistia no dia internacional da mulher, naquela sessão foram anistiada diversas mulheres presas políticas durante a ditadura, quando elas deram seus relatos todas falaram sobre essa figura do "carcereiro do turno da noite", geralmente um militar novato, de baixa patente, que ficava sozinho ali no turno da madrugada e não tinha função de interrogar ninguém e todas diziam que eram eles que eram os milicos mais amigáveis. Uma delas foi presa grávida disse que o carcereiro da noite sempre levava marmita cozinhada pela mãe dela pra ela comer a noite.
Achei interessante ele retratar isso no filme, mas honestamente se teve espaço pra mostrar isso poderia ter dado uma pincelada maior na história da Eunice ativista da causa indigena, poderia ser uma cena dela conversando com o Airton Krenak, com quem teve grande amizade.
@@MrCaiovilla Concordo em relação a segunda parte do filme. Praticamente todo a história dela pós ditadura foi cortada.
Acho que outro problema é que o filme foi "didático" até demais mas mesmo indo por esse caminho ainda vai ter gente que não vai entender (ou não vai querer entender), o que dificulta um pouco a finalidade do filme.
Também achei estranho o anúncio de uma minissérie.
Obrigado por ter trazido o trecho do livro, vi uma entrevista do Marcelo na TVT e ele falou sobre a frase do militar, o Salles apenas retratou o que de fato aconteceu, condensou o texto pois é cinema, não foi uma passada de pano nos militares. Achei beeeeem fraca a crítica dos caras
@@Fillipe94 Se não me falha a memória, no filme a presença foi até mais curta.
Tive a impressão que os dois não só não leram o livro como nem ao menos fizeram nem uma breve pesquisa.
Isso não muda um pingo das críticas possíveis
2:13 - essa cena o cinema inteiro desabou de chorar... "cara de bunda?" nao cara, ela nao fez cara de bunda, ela tava atuando magnificamente apenas com o olhar.
Esse cara tem muito ódio no coração, pelo amor de Deus!
É aquele tipo de pessoa que quer ser o diferentão, que gosta de criticar tudo
Quando parte dizendo que não gosta do diretor já fica claro que não vai ter crítica e apenas ranço mesmo, evidenciando isso dizendo que a cena de "redenção" é escrotra.
Sim, e ele crítica só por criticar, sem nem entender a importância das cenas para o filme e para as pessoas que vivenciaram aquilo. Para mim, é uma crítica que beira o desrespeito
09:00 Salto lógico absurdo
21:30 Se repete aqui
(I) "Ele não era guerrilheiro, não era nada disso só ajudava as pessoas (...)
Mostra assim: era uma pessoa boa não merecia isso tudo. Tá mas o guerrilheiro merecia então?"
Que conclusão bizarra, pqp.
Não é uma conclusão bizarra, ele só não formou uma opinião profunda sobre o filme. A perspectiva narrativa do filme é toda baseada no “ele era apenas um homem bom, que nunca fez mal a ninguém” e essa perspectiva pode tranquilamente soar como régua moral
@lucas7127 Não tem a ver com profundidade, a premissa não sustenta a conclusão.
"e essa perspectiva pode soar como régua moral", aqui se repete o mesmo erro, essa forçação de barra diz mais sobre o intérprete do que sobre o filme ou quem produziu.
Sem nem entrar no mérito de que "régua moral" é um conceito vago.
@@petitnicollas Tu sabe que a visão de quem produziu é irrelevante no impacto social de qualquer obra né? Só pegar tropa de elite de exemplo. Assim que uma obra é colocada no mundo, ela passa a pertencer ao mundo, o criador não tem poder sobre, então a crítica do Leão e de qualquer pessoa séria não se importa com a visão do direitor, mas em como a obra em si soa para o indivíduo.
@@lucas7127 Tudo que você falou nesse comentário tangencia o cerne do que foi dito antes e no primeiro comentário.
@@petitnicollas não é matemática amigão, escolhas narrativas provocam sentimentos diversos
Nossa.. quando aparece a Fernanda Montenegro, é catártico. Faz todo sentido. Não se limita a uma homenagem à atriz. Faz todo o sentido no micro e no macrocosmo sobre a ditadura e o recorte dessa familia.
É fato que o Rubens não era guerrilheiro, vai fazer o que, uai. Falar que a escolha por reafirmar isso é um ponto fraco do filme é bastante enviesado.
Muitos fatos não estão no filme, tudo é escolha.
Apresente os fatos na próxima vez então
Profundidade de uma poça d'àgua. Não sobre o filme, mas à crítica. Faz parte não gostar de algo, mas quando a grande maioria diz algo, e você dá um ponto contrário, é importante ter ótimos argumentos, pois é difícil alterar a percepção do outro sem embasamento sólido, isso aprendi como advogado.
Quase todo corte deles eu vejo você comentando e sempre você tá criticando um dos dois, haja dedicação pra assistir tudo que eles postam só pra falar que não concorda kkkkkkkkk
Tem um advogado, um crossfiteiro e um vegano em uma sala, como identificar quem é quem? Não precisa, eles falam quem são.
As pessoas gostam de Coldplay e apoiraram H1tler, não dá pra confiar na maioria cegamente
@@Jupiter_Quiabo as pessoas são contra o racismo e também defendem que a terra é esférica, há momentos que sim, dá pra confiar em todos cegamente. como eu disse, ele não é OBRIGADO A GOSTAR, mas PRECISA TRAZER ARGUMENTOS PLAUSÍVEIS, E OS ARGUMENTOS FORAM RUINS.
@@eoxandas eu gosto do canal e deixo minha opinião em alguns vídeos, isso é bom pra eles, engaja. eu não sempre critico, mas normalmente apenas comento quando não concordo com algo.
Calma gente, o Fiore faz parte de uma geração de críticos brasileiros que chamam atenção por ser do contra
Fato. Só ver a crítica do Dalenogare, Pablo Villaça, Tiago Belotti... filmaço, é consenso.
@@juanpereira9415 Belotti kkkkk, "consenso"
@@juanpereira9415 coe KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Não sei pq as risadas, @juanpereira9415 tá certíssimo. Entre a crítica especializada é consenso que é um filme muito bom, diferente de gostar ou não por gosto pessoal. Vocês querem ser diferentões igual o Fiore.
@@evandrofontinele8062 Qual o problema do Belotti? Só pq o cara fez cagada um tempo atrás? Continua sendo crítico assim como vário outros inclusive os dois aí do vídeo...
Cinema brasileiro tem sua própria identidade. Percebo isso quando vejo filmes de países europeus que parecem filmes de holiwood, mas quando vejo um filme Br... Não tem como dizer que parecem filmes Hollywoodianos. Até os filmes ruins do Leandro Hassum tem essa identidade.
O fato do Rubens não ser um “guerrilheiro” é uma escolha narrativa oriunda da…Realidade. É o personagem que se escolheu retratar.
O militar que diz não concordar com o regime é um elemento retirado do livro
Não é algo que foi concebido pra dar um ar de isenção ao filme, não
O sonho do professor foi realizado. Agora ele tem um hater para cada dia do ano.
Estou muito feliz pela conquista
Concordo com a visão do Fiore (mais com o texto formal do que como foi comunicado no vídeo). Eu ensaiei choro em duas oportunidades, mas logo vieram cortes e não fluiu - igual a cena dela saindo e o militar dizendo que não concordava com o que estava ocorrendo. Um fator atenuante para a imagem deles numa situação de angústia das vítimas. O filme, pra mim, terminou quando foram embora do Rio, o resto foi filler.
o fiore é uma metralhadora de hot take cara, odeio usar essa expressão, mas ele sempre quer "lacrar" a todo custo, não sei como o philippe aguenta
E sem fundamento! Só que ser “diferentão”, mas e bobo, pretensioso e presunçoso. Furem a bolha e estudem, pesquisem antes de falarem tanta bobagem
Criticar a cena do cartório é de uma desumanidade tão grande. É um importante momento para Eunice
Eu perdi minha esposa ano passado. A sensação da casa perdendo o brilho e ficando cada vez mais vazia é exatamente como vocês descreveram. É tudo muito estranho.
Eu interpretei muito diferente a cena em que os amigos da família (classe média) se diferencia dos “guerrilheiros”. Eu não achei que o filme quer trazer uma isenção, eu achei que o filme traz o tempo todo a crítica à classe média frente à ditadura, no conforto do seu lar fazendo o mínimo possível, pra não dizer nada, e ainda tendo a pachorra de se dizer melhor que a galera guerrilheira. Pra mim fica evidente nessa conversa, fica evidente no fato da primeira fase a Eunice viver a ilusão da vida tranquila e família feliz pensando na construção da casa nova, em como os amigos tratam o sumiço do Rubens em certa cena até convidando a Eunice para jantar na casa deles para se distrair ou até na cena que ele vai contar da morte do Rubens a Eunice e falam que acham melhor continuar pedindo pela liberdade dele, fingindo que não sabem que ele foi assassinato.
Por que bicho de sete cabecas é um filme americanizado? Consigo perceber em Cidade de Deus e Central do Brasil, mas nao percebi tao claramente em bicho de sete cabeças.
Ele quis ser chato e conseguiu
Eu não vejo essa interpretação quando falam do guerrilheiro. Vejo muito mais como um apelo desesperado da família que está com seu pai/marido desaparecido. Nem tudo é sobre nós, camaradas.
Sim
Eles Não Usam Black Tie / A Greve / Que Horas Ela Volta? / Pureza / 7 Prisioneiro e Central do Brasil, são filmes que retratam bem o que se passa com a "classe menos favorecida" em nosso país. Recomendo que você assista. E sobre Ainda Estou Aqui, trata-se de um filme com forte apelo emocional porque conta a história da felicidade, brutamente, interrompida de uma família. Não tem como não se emocionar com isso.
Selton Mello tem carisma infinito, ficou bem demais gordinho kkk
Po, não gostar e trazer pontos para a crítica é extremamente necessário, mas argumentar mal assim mostra uma deficiência muito grande como críticos kkkkkk
Mas o P. Leão gostou ! Ahah
O que mais me pegou na cena da Fernanda Montenegro foi que o Alzheimer afeta a memória, e quando se fala da ditadura, se fala em memória. Em não esquecer o que aconteceu, pra que não se repita. E especificamente a Eunice, que tanto lutou pela memória do marido, por obter aquela declaração do estado, terminar a vida com a memória afetada, principalmente enquanto tanto malditos militares torturadores e golpistas morreram de velhos, felizes em suas casas... é cruel. Por isso eu chorei tanto nessa cena. E no filme todo, quando chorei, foi mais por pensar nas implicações daquilo do que pela cena em si.
Esse vídeo ganhou o selo Critica social foda.
pra mim foi um filme que se segurou nas memorias ruins da ditadura, que é um tema de clamor popular e nas atuações gerais (MUITO BOAS) pq nao aprofunda mto na vida do paiva, nem da eunice, nem no trabalho dela, nem na historia das crianças, parece que sempre que ta construindo algo eh cortado por umas coisas meio obvias tambem...sei la, filme bom de assistir mas nao entendi falarem que eh o melhor nacional
cara e real essa parada que parecia um americano filmando, matou o filme memo
o público do proibido desgostar do filme que eu gosto (ainda mais sendo brasileiro) chegou no desencontros 😭
O problema não é divergência de opinião, é análise rasa e sem pesquisa.
@@nicoa8401isso, com certeza o Philippe não entende nada nem de cinema e nem de ditadura empresarial-militar brasileira.
@@nicoa8401 seguindo essa lógica então vcs tem que responder as criticas dele com embasamento também ao invés de ficar só falando que ele quer pagar de diferente pq falou mal
@@gabrielneiva7 ? o philippe literalmente falando bem do filme o video todo
@@ldalosto Opa, fiz vários comentários com embasamento tanto em fatos históricos e no livro.
Essa crítica do Matheus Fiore não pé nem cabeça... Com mais de duas horas de projeção sobre a vida daquela mulher e ele justifica uma frustração de que o filme deveria abraçar a causa revolucionária já existe um “ato final” que corrobora com essa ideia? A história é sobre aquela mulher, burguesa, vítima de uma perda irreparável, mas que supera e segue em frente. Não tem nada haver sobre causa revolucionária. Não tem “fan-service”. Sim, é um filme feito para ser identificado com o público da classe média e é por isso que foi feito assim.
Nao acredito que, pelo fato do diretor ser rico, ele não é capaz de abordar a história pela ótica do pobre. Quantos diretores de Hollywood não fazem isso? E chocam, conseguem te envolver no filme e mostrar as piores misérias existentes.
Gostei do filme, dito isso estarei nas trincheiras por meu mano Matheus Fiore, parece que é proibido falar mal desse filme na internet
Pode falar mal a vontade, os argumentos dele é que são ruins
A questão é o como né kkkkkk só falou merda
PODE CRITICAR, MAS NÃO PODE NEGAR QUE HOUVE DITADURA MILITAR NO BRASIL DE 1964 ATE 1985!
O problema não é falar mal e sim como ele argumenta. São argumentos vazios! Parece crítica pela crítica e para ser o "diferentão"
"O maior defeito de 'Ainda estou Aqui"' na verdade é o seu maior trunfo. Por ser um filme palpável para todos. Ser um filme "passa pano". Por mostrar uma família corriqueira sofrendo nas mãos da ditadura. Em comparação com outros filmes de ditadura, pode-se dizer que o protagonista é mais bonzinho. Entendo as criticas e os poréns, mas esse filme é uma baita realização.
QUE PENA ! A INDÚSTRIA DE FILMES AMERICANA ,NÃO NOS FAVORECE 🥲FILME ATUALÍSSIMO ! QUASE QUE O BRASIL SOFRE OUTRO GOLPE MILITAR 😭
Que análise rasa e clichê… aff!
"a redenção é uma cena no cartório" meu amigo você é ruim em tudo que fala kkk ele queria uma luta igual os vingadores.
Mano, eu n entendo pq as pessoas vêm aqui só pra reclamar dos vídeos. Se um crítico tem uma posição diferente da sua... ÓTIMO, pq aprofunda e fortalece sua opinião e experiência. Mas se ouvir uma opiniao diferente ou que vc considera mal embasada é tão incômodo, pq vir aqui assistir?
Uai, mas se a pessoa não assistir como ela vai saber que a opinião é mal embasada?
É muito infantil não conseguir lidar com opiniões dissidentes e achar que as pessoas tem que ficar em silêncio.
o governador de São Paulo é flamenguista
virou crime critico criticar
Eu estou aqui!
Erro crasso do superchat, a parte mais triste do filme acontece ainda no RJ. Mas a obsessão do carioca em falar de SP é maior.
Pai vivo = RJ
Pai morto = SP
@@vacilao1828 Pai assassinado no RJ
falaram que não tem praia em sp, uma grande mentira.
sabia que iam querer falar mal pq sei lá... o diretor russo Yuikirandiaon Yiuasdokjwu de 1488 sabe dirigir melhor
Que?
Eu entendi kkkk
O mau do jovem crítico é não se permitir gostar de nada que seja popular/popularizado
Eles literalmente disseram que é um filme mto bom
Um dia haverá uma película sobre os patriotas...afinal "eles estão aqui".. são personagens reais, ainda vivos, presos,calados, perseguidos, exilados,censurados,mortos....sem "perdão e anistia"...
quem são esses?
@ricardo.nobrega Prezado, são as vítimas da perfídia e ignomínia de instituições... são pais, mães, avós, crianças, autistas,ambulantes, moradores de rua, aposentados, jovens e idosos idealistas presos de forma abrupta sem chance de defesas. São "criminosos" desarmados de armas que na narrativa desejavam dar um golpe... Sem armas??? Quem acredita nisso? .. Não os conhece nem ouviu falar? Acredito que não seja um dos iguais.....
@ricardo.nobrega eu te respondi...mas sumiram com a resposta.. censores em alerta
Percebe-se que falta aprofundamento e domínio de contexto para falar sobre um filme dessa envergadura.
Ahaahhahahahahaha
O fanboy se ofendeu kkkk eu tenho bastante aprofundamento no assunto, senti as mesmas coisas, e concordo com boa parte do que eles falam. Tu amou o filme e quer chorar, só isso
@@Recífilistu literalmente chorou mais que o cara....calma mano, os cinéfilos não vão te comer
Sim
tem uma raça de cinéfilo (esse aí de camisa verde, especificamente), que se perde nos adjetivos pomposos e esquece de aproveitar o que é realmente o cinema, triste demais. crítica egoica da porra.
Furem a bolha de vocês. Qta pretensão e presunção ! Chatos, querendo aparecer
Isso tem cara de estudade de cinema da estacio.
Odeio concordar com o Leão
Fiore:
"Um filme que é cinema"
Nota no letterboxd: 2.5 😂
*Apenas zoeira, calma fiore
me perdeu no "não fui assistir porque não gosto de nada do walter salles"
Ele nem disse isso véi
Ele disse foi assistir sem expectativas, não que não foi assistir
vamo ve o video de novo amigao
te perdeu na sua imaginação pq ninguém falou isso
Eu olhando as pernas o vídeo todo....
COMO ELES CRITICAM SENDO QUE NÃO LERAM O LIVRO? Boa parte das criticas deles é explicado exatamente no livro!
Pq eles tão falando do filme, não do livro. Não importa o que o livro falou, importa o que o filme mostrou e representou
ter no livro virou desculpa pra não ter no filme carai?
@@Daniel-co6xg Depende, a parte da certidão de óbito acho que já daria para entender com o que foi colocado no filme.
A meu ver o filme já fez um esforço grande para ser "didático" e mesmo assim algumas pessoas não entenderam.
@@petitnicollas aí tu tá falando ota coisa.
@@carlosnascimento4783mas se o filme é baseado no livro, isso tem que ser levado em consideração também
Mano, fui para o Rio algumas vezes. O bagulho lé é insano, vi um grupo de crianças dançando e roubando na praia, fui extorquido por policiais por estar com maconha, vi barreiras políciais nas avenidas que mais pareciam uma barreira de guerra, além disso a única área que é mais bonitinha é a zona sul e ainda é um inferno de ego e exibicionismo. Sei lá hein se é tudo isso que dizem. Tenho medo real de voltar lá