Chico António de Magude para o mundo

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  • Опубліковано 6 вер 2024
  • Chico António de Magude para o mundo
    Quanta ousadia! Invadir os aposentos de um homem que nasceu e fugiu de Magude aos seis anos, já viveu na rua, esteve detido ainda menor de idade e com adopções e fugas no seu currículo. Hoje cidadão do mundo, com quarenta anos de carreira como músico e muito respeito, amor e carinho granjeados nos quatro cantos deste planeta.
    Ao descer do elevador no piso que é o nosso destino, até a mais teimosa dúvida de que se está, de facto, no andar do “Sô Chico”, como é carinhosamente tratado na portaria, verga. Notas musicais suaves, que acasalam com a brisa do mar e o verde do Jardim da Liberdade, do qual se tem uma vista privilegiada e que também não se deixa acanhar em meio a tantas andanças e buzinas da cidade de Maputo, nos dão as boas-vindas.
    Quando se entra em casa de Chico António, que nos recebeu de óculos de sol, calções de ganga, camisa colorida, chinelos de couro, dos quais ainda aguardo referências do fabricante, e de flauta na mão, não se tem dúvida de que Chico vive de e para a arte. Na sua residência, no 12.° andar, tem uma vista digna de um artista, segundo o próprio músico, para a baía de Maputo, ponte Maputo-KaTembe e ilha de Xefina. Cada móvel, cada parede colorida e quadro ali pendurado têm personalidade própria.
    A breve conversa começou com um improviso de flauta, assim como quem toca sem querer e atinge a alma de quem escuta de maneira carinhosa. Eram notas capazes de encantar até mesmo quem não é dado a aquele estilo musical. Até os pássaros seriam capazes de invejar aquele rouxinol.
    Chico conserva os seus cabelos grisalhos e dreads que se tornaram a sua “marca registada” nos últimos 10 anos. Visivelmente bem-disposto e com um à-vontade de quem, de facto, bem cumpre a sua missão na terra e não tem feito nada para além disso. Convidou-nos a ocupar um lugar naquele sofá forrado de capulana e, de flauta na mão e guitarra ao lado, abriu-nos o seu livro da vida.
    A fuga de Magude
    Nascido em Magude, em 1958, Chico não se lembra do seu nome completo de registo, porque, justifica: “fugi da casa dos meus pais aos seis anos de idade deixando para trás os meus progenitores e uma irmã de três anos de idade”.
    Fugiu porque, certo dia, adormeceu na pastagem e perdeu quase metade do gado do pai e sabia o quanto isso lhe custaria naqueles tempos em que tau-tau dos progenitores de forma alguma estava associado aos direitos humanos ou da criança, hoje em voga...
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    Texto: Stélvio Martins
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