Dia da Terra alerta para a questão da segurança alimentar em 2024

Você sabia que 70,3 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar - quando não se têm acesso regular a alimentos na qualidade e quantidade ideais para suprir suas necessidades nutricionais diárias? É o que mostra um relatório publicado em 2023 pela ONU.
E o movimento ambiental global Dia da Terra, comemorado desde os anos 1970 em todo dia 22 de abril, vem justamente alertar as pessoas para essa questão da segurança alimentar na campanha deste ano.
Com o tema “Cuide do alimento, que ele cuida de você”, o movimento alerta para a importância de se garantir que todas as pessoas tenham meios de conseguir alimentos de qualidade nutricional e na quantidade certa regularmente.
O Dia da Terra Brasil aponta como possíveis caminhos para lidar com essa situação da insegurança alimentar a propagação das hortas urbanas, como forma de garantir para as comunidades locais alimentos ricos nutricionalmente e uma fonte de renda.
Além disso, alerta para a importância do desenvolvimento da permacultura, um sistema de agricultura sustentável e permanente que engloba noções de ecologia e do uso equilibrado e consciente dos recursos naturais.
No Brasil, o Dia da Terra é uma organização não-governamental (ONG) que fomenta esse movimento ambiental global com a missão de ajudar as pessoas e empresas a reduzirem seu impacto negativo no meio-ambiente e na sociedade, por meio de ações que promovam mudanças regenerativas.
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[@lsp4177]

Não adianta focar os efeitos do problema, a causa deles é que é o problema. No campo econômico, não resolve apenas fazer redistribuição de migalhas, é preciso abrir a economia, gerar riquezas e, aí sim, um povo rico não se preocupa com o suprimento de comida, mas com outros estágios evolutivos, novas etapas do progresso humano.
Garantir que todas as pessoas tenham meios de conseguir alimentos de qualidade nutricional e na quantidade certa regularmente é resultado direto de boas políticas públicas, onde a função do Estado é cuidar da Educação, Saúde, Saneamento e Segurança Pública. O resto tem de deixar nas mãos do setor privado, mais eficiente a geração de riquezas. A função do Estado é fiscalizar o setor privado, mas sem engessar a atividade produtiva com oceanos de regras regulatórias. E frear a corrupção e a ineficiência do Estado é condição indispensável, "sine qua non". O resto é enxugar gelo.