Ana Moura *2016 Aveiro* Agora é que é

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  • Опубліковано 24 вер 2024
  • 9 jan 2016 @ Festas de S. Gonçalinho, Aveiro
    vídeo: B Carvalho
    Ângelo Freire - guitarra de fado
    Pedro Soares - viola acústica
    André Moreira - baixo
    João Gomes - teclados
    Mário Costa - bateria
    Letra e Música: Pedro Abrunhosa
    Faltam palavras
    P'ra loucura do momento,
    Alguém mentiu no juramento,
    Alguém nos trouxe este pesar.
    Salvem as pratas
    Pela porta do jumento,
    Já não temos muito tempo
    E ainda havemos de dançar.
    Não houve balas,
    Nem vontade de atirá-las,
    Não faltam bate-palas
    A quem nos traz tanto penar.
    Houve promessas
    E agora faltam peças,
    Levam louças e sanefas,
    Cuidado, querem voltar!
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ou fazemos malas
    Ou fazemos marcha à ré.
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ide lá buscá-las
    E quem caiu ponha-se em pé!
    Houve canasta
    E uma gente muito casta,
    Um ar sisudo é quanto basta
    (P’ra) Cair nas graças da vizinha.
    Vinham de fato
    Engomado na gravata,
    À mesa com quatro facas
    E uns alarves na cozinha.
    E houve festa
    De gente que se detesta,
    Eu não tenho um T na testa,
    Que bem os via na vidinha.
    Foi-se a saúde
    Com os galãs de Hollywood,
    Maracas e alaúde,
    E agora toca a dançar!
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ou fazemos malas
    Ou fazemos marcha à ré.
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ide lá buscá-las
    E quem caiu ponha-se em pé!
    Já não me lembro,
    Se foi num dia de Setembro,
    Já nem sei se era membro,
    Ou se lá estava por azar!.
    Abram as comportas,
    Que frio vem dessa porta,
    Tanta gente a dar a volta
    E o Baile vai começar!
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ou fazemos malas
    Ou fazemos marcha à ré.
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ide lá buscá-las
    E quem caiu ponha-se em pé!
    Veio a Justiça,
    Chegou à cavalariça
    Ao cavalo ninguém atiça,
    Não vá o chão empinar.
    Fizeram frete
    De apreender o canivete,
    Com o sabre ninguém se mete,
    Há tanta história p'ra contar.
    Chegou a fome
    De tirar a quem não come,
    De vender até o nome
    Por tuta e meia e um jantar.
    Virar faisões,
    Comprar porta-aviões,
    Vou ali contar tostões,
    Ai que vontade de mandar!
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ou fazemos malas
    Ou fazemos marcha à ré.
    Agora é que é,
    Agora é que é!
    Ide lá buscá-las
    E quem caiu ponha-se em pé!

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