Thomas Nagel: O Absurdo

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  • Опубліковано 29 сер 2024
  • De acordo com o filósofo americano Thomas Nagel, a sensação de absurdo em nossas vidas não precisa ser um motivo de tormento, nem revolta ou heroísmo. No artigo comentado neste vídeo, Nagel critica os principais argumentos que defendem que a vida é absurda e faz uma defesa da ironia como uma resposta mais assertiva para a sensação do absurdo - que só é possível por nossa extraordinária perspicácia e o estatuto tão singular do ser humano no universo.
    Artigo na íntegra e em português:
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    #filosofia #thomasnagel #oabsurdo

КОМЕНТАРІ • 20

  • @Ricardo.Gomes.S.
    @Ricardo.Gomes.S. 4 місяці тому +1

    Obrigado. Buscando informações sobre este filósofo

  • @alexandre9832
    @alexandre9832 3 роки тому +4

    Receio que em face do absurdo nada do que se diga verdadeiramente importará. A revolta e a comédia não são mais do que pontos de partida para a construção de sentidos que, como vasos rachados, não tardarão a vazar, porque a realidade é inapreensível. Qualquer construção estruturada a partir do pensamento, apoiado na linguagem autorreflexiva, não passará de um sucedâneo da vida orientado a significar o passado mediante a supressão das experiências que substituirá por narrativas que, por seu turno, não tardarão a gerenciador as vivências futuras, construindo afetos que se afigurem úteis ao nosso romance em cadeia. Quiçá o esvaziamento conceitual e a "supressão" da fala/linguagem nos permitam alguma vivência. Não proponho um ato (ou salto) de fé, mas simples quietude e presença.

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  3 роки тому +3

      Interessante perspectiva, semelhante à resignação estoica. Creio, porém, que quietude não seja o melhor dos caminhos numa existência tão estranhamente rica em potencialidades. Sou suspeito de um certo cansaço da vida travestido quando se fala em quietude. Obrigado pelo comentário

    • @alexandre9832
      @alexandre9832 3 роки тому +1

      @@MatheusBenites Se algo de estóico há em minha fala, significa que me expressei mal, pois não vejo o mundo como algo ordenado e regido por uma lei, senão como caos. Ademais, quietude não é resignação, mas ausência de conturbação mental, algo que nos permite a presença sem o recurso abusivo da mente discriminativa (vijnana). Não se trata de um cansaço ao modo niilista (negativo) nietzschiano, de recusa à realidade e ao devir, mas de uma abordagem que se manteve além da compreensão de Nietzsche, sobre a qual Antoine Panaioti, em "Nietzsche e o Pensamento Busdista", pôde lançar "alguma" luz.

  • @maikedrum
    @maikedrum Місяць тому +1

    Excelente

  • @isabelalonso7
    @isabelalonso7 3 роки тому +3

    Muito bom. Obrigada por compartilhar.

  • @jpparisio
    @jpparisio 5 місяців тому +1

    não deixa de ser uma jornada do herói

  • @cassionascimento6142
    @cassionascimento6142 2 роки тому +4

    Thomas Nagel traz uma reflexão do absurdo. O absurdo é absurdidade, porque é um estado próprio da vida humana. A vida humana se mostra específica pela condição de ser pensada. Pensar em demasia pode ocasionar na renúncia da vida. Thomas Nagel se compromete com a vida reconhecendo a pequenez e produz um reconhecimento para alargar o que é visto como sofrimento em prazer. A renúncia do desejo, como filosofia, é vista em sistemas indianos de pensamento. Thomas Nagel, em seu ateísmo, traz um pensamento religioso, uma peculiaridade do pensamento budista.

    • @cassionascimento6142
      @cassionascimento6142 2 роки тому +1

      No texto: "como é ser um morcego?" Thomas Nagel adota que um ponto de vista subjetivo que não seja o do morcego e, ainda, tentar objetivar, afasta muito mais a questão de "ser um morcego". Nesse texto, Thomas Nagel, para mim, conseguiu um pensamento mais bem acabado acerca do pensamento filosófico. Ele produziu uma reflexão a respeito da epistemologia - como é a história, filosofia e crítica do conhecimento que podemos ter do outro. E, estabelece uma dúvida radical "pode a objetividade expressar a consciência?". Thomas Nagel apequena, ainda mais, o que pensamos conhecer.

    • @alexvenancio5654
      @alexvenancio5654 Рік тому

      Achei sua visão particularmente interessante sobre o assunto, Cássio.

  • @Ricardo.Gomes.S.
    @Ricardo.Gomes.S. 4 місяці тому +1

    Essa perspectiva da vida sobre a ótica da ironia me pareceu bem semelhante a de Kierkegard. Ele faz alguma referência a este filósofo?

  • @alamg.paulymorosinni9385
    @alamg.paulymorosinni9385 3 роки тому +5

    Muito bom. Tenho que, seja Sísifo ou um sujeito itinerante, ao final da vida, tudo o que foram tornar-se-á insignificante, posto que os corpos de ambos, para além de restarem incapazes de se afetarem com vivências pretéritas, igualmente o serão em relação a possibilidade de manterem ainda que minimamente, qualquer "revivamento" imanente desses afetos, sejam eles bons ou ruins, que não tão somente, deveras na memória, como nostalgia. Talvez haveria uma diferença em relação à "teoria das couraças" (não recordo o nome do autor), como consequência dessas vivências. Mas de qualquer modo creio que é preciso imaginar, Sísifo não entediado. Obrigado. Abçs.

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  3 роки тому +1

      Eu que agradeço pelo comentário. Muito bom! Abraço

  • @rodcover
    @rodcover 3 роки тому

    muito bom.

  • @mateusmascarenhas3016
    @mateusmascarenhas3016 3 роки тому

    A vertente filosófica é idealismo?

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  3 роки тому

      Em que sentido?

    • @mateusmascarenhas3016
      @mateusmascarenhas3016 3 роки тому

      @@MatheusBenites no geral,pode ser considerada como idealismo?

    • @MatheusBenites
      @MatheusBenites  3 роки тому

      @@mateusmascarenhas3016 Essa pergunta é muito mais difícil do que parece. Uma parte dela, mais utópica, sistemática ou metafísica, acredito que sim. Toda ela, acredito que não.

    • @mateusmascarenhas3016
      @mateusmascarenhas3016 3 роки тому

      Massa,obrigado,é que caiu um texto dele no enem.

  • @bartolomeuassissouza9890
    @bartolomeuassissouza9890 Рік тому

    A verdade é que somos insignificantes...